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Doen a de Paget, Neurofibromatose e Albright

Doen

Antony
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Doen a de Paget, Neurofibromatose e Albright

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Presentation Transcript


    1. Doença de Paget, Neurofibromatose e Albright

    2. Doença de Paget

    3. Aspectos Gerais Sir James Paget em 1877. É um distúrbio crônico do esqueleto, no qual áreas de ossos apresentam um crescimento anormal, aumentam de tamanho e tornam-se mais frágeis. O distúrbio pode afetar qualquer osso. No entanto, os ossos mais comumente atingidos são: os ossos da pelve, o fêmur, os ossos do crânio, a tíbia, os ossos da coluna vertebral (vértebras), as clavículas e o úmero.

    4. Epidemiologia EUA cerca de 1% dos indivíduos com mais de 40 anos apresentam esse distúrbio. Atinge preferencialmente a população caucasiana, sendo mais comum na Europa, nos Estados Unidos, na Austrália e na Nova Zelândia, e rara na Ásia e África. Os homens apresentam uma probabilidade 50% maior. É particularmente comum na Inglaterra.

    5. Etiopatogenia O número de osteoclastos está muito aumentado nos sítios ósseos acometidos e contêm um número elevado de núcleos, revelando a intensa atividade reabsortiva. Após esta fase, em razão do processo de acoplamento entre formação e reabsorção, observa-se intenso recrutamento de osteoblastos e neo-formação óssea.

    6. Etiopatogenia  O tecido ósseo formado é desorganizado, o colágeno é depositado de forma não linear (woven bone), ocorre infiltração medular por tecido conectivo fibroso e aumento da vascularização. Com a evolução do processo, a hipercelularidade pode diminuir e o osso tornar-se esclerótico.

    7. Etiologia Há um significativo componente genético, pois até 40% dos pacientes apresentam antecedentes familiares, sugerindo um padrão de herança autossômico dominante. Outros estudos associam a Doença de Paget ao sistema HLA (human leukocyte antigen), mas os dados ainda são inconclusivos. Recentemente, surgiram evidências que um gen do cromossomo 18 poderia ser o responsável pela susceptibilidade ao Paget em algumas famílias acometidas pela doença.

    8. Etiologia  Infecção viral, em razão da presença de inclusões nucleares e citoplasmáticas que assemelham-se a cápsulas virais, exclusivamente nos osteoclastos dos locais afetados. Vários estudos relacionam os membros da família dos paramyxovírus com a Doença de Paget, como os vírus do sarampo, raiva canina, sincicial respiratório ou uma mutação de um ou mais desses vírus.

    9. Etiologia No entanto, as pesquisas utilizando extração de RNA viral e PCR são conflitantes, ora identificando a presença do vírus ora mostrando resultados negativos. Em 1996, Reddy e cols detectaram RNA viral em células da medula hematopoiética precursoras de osteclastos e numa variedade de células sangüíneas periféricas de pacientes pagéticos, reforçando as primeiras hipóteses sobre a etiologia da Doença de Paget, que postulavam uma infecção viral em um indivíduo geneticamente susceptível e contradizendo a idéia de que a doença é um processo localizado.

    10. Etiopatogenia Inicia por um aumento na reabsorção óssea mediada pelos osteoclastos, produzindo hipertrofia de alguns ossos, continuando normais as peças esqueléticas vizinhas. Esta alteração na atividade osteoclástica conduz a um evidente aumento da reabsorção óssea, o que pode ser detectado pelo aumento na excreção urinária da hidroxiprolina. Há um aumento compensatório na taxa de osso neoformado e isso é algumas vezes refletido por um aumento na taxa sanguínea de fosfatase alcalina.

    11. Etiopatogenia Tanto os osteoclastos quanto osteoblastos tornam-se hiperativos em algumas áreas dos ossos e a velocidade do turnover (renovação) dessas áreas aumenta de modo significativo. As áreas hiperativas aumentam de tamanho. No entanto, elas apresentam uma estrutura anormal e, por essa razão, são mais frágeis que as áreas normais.

    12. Aspectos clínicos Geralmente é assintomática. Sintomas, como a rigidez articular e a fadiga, eles comumente apresentam um desenvolvimento lento e sutil. O paciente pode apresentar dor, aumento de tamanho e deformidades ósseas. As dores ósseas podem ser profundas, algumas vezes intensas, e pioram à noite. Algumas vezes acarreta o desenvolvimento de uma osteoartrite dolorosa nas articulações adjacentes. Os sintomas variam, dependendo de quais os ossos afetados.

    13. Aspectos clínicos Clinicamente, o paciente toma aspecto que lembra o do macaco, com as pernas arqueadas, cifose dorsal e achatamento lateral da caixa torácica. Trata-se portanto de uma Osteíte deformante com manifestações neurológicas polimorfas. As deformidades esqueléticas ocorrem no crânio e nos longos ossos das pernas.

    14. Aspectos clínicos Relatam os autores uma possível perda auditiva devido às deformidades ósseas, variando entre o tipo condutivo e neurossensorial, conforme o local lesionado. Pode apresentar comprometimento do VIII nervo craniano, o que acarretaria numa surdez progressiva neurossensorial com compressão do nervo e alterações da própria cóclea, com o possível aparecimento de zumbidos e vertigem.

    15. Aspectos clínicos O crânio pode aumentar de tamanho fazendo com que as sobrancelhas e a fronte apresentem um aspecto mais proeminente. O indivíduo pode perceber esse aumento de tamanho ao ter que utilizar um chapéu de tamanho maior. Esse aumento dos ossos do crânio pode acarretar perda auditiva devido à lesão do ouvido interno, cefaléia devida à compressão de nervos e dilatação de veias do couro cabeludo devida ao aumento do fluxo sangüíneo ao crânio.

    16. Aspectos clínicos As vértebras apresentam aumento de tamanho, enfraquecimento e deformações, acarretando diminuição da estatura. As vértebras lesadas podem pinçar os nervos da medula espinhal, causando insensibilidade, formigamento, fraqueza ou até paralisia de membros inferiores.

    18. Aspectos clínicos Quando os ossos dos quadris ou dos membros inferiores são afetados, o indivíduo pode apresentar arqueamento dos membros e os seus passos tornam- se curtos e titubeantes. O osso anormal apresenta uma maior probabilidade de fratura. Raramente, ocorre o desenvolvimento de insuficiência cardíaca devido ao aumento do fluxo sangüíneo através do osso anormal, o qual acarreta um maior esforço cardíaco. Em menos de 1% dos indivíduos com doença de Paget, o osso anormal torna-se canceroso.

    19. Diagnóstico Dosagem da fosfatase alcalina. Cintilografia óssea é o método mais sensível para identificar atividade da doença. Entretanto, o exame pode ser positivo em áreas afetadas por processos osteodegenerativos ou mesmo metastáticos. Deste modo, realizar radiografias simples das regiões indicadas pela cintilografia é o procedimento com maior especificidade. Radiologia: aumento do volume ósseo, espessamento da cortical, trabeculado grosseiro e lesões líticas e escleróticas características.

    21. Diagnóstico O aumento da atividade osteoblástica é refletido nos níveis elevados da fosfatase alcalina (FA) total sérica ou de sua isoenzima óssea. O grau de elevação destes marcadores pode indicar a extensão da doença (monostótica ou poliostótica, envolvimento ou não do crânio) ou a severidade do acometimento ósseo. Valores de FA 10 vezes acima do normal indicam comprometimento do crânio ou doença poliostótica extensa, enquanto que valores inferiores a três vezes o limite superior podem indicar comprometimento monostótico ou a forma esclerótica da doença.

    22. Diagnóstico Os marcadores de reabsorção óssea, que são fragmentos do colágeno tipo I liberados em circulação, estão aumentados. A dosagem dos telopeptídeos séricos ou urinários (NTX ou CTX) é a que apresenta maior sensibilidade para avaliar a atividade da doença, além de não apresentar variações com a dieta. Estes índices, tanto a FA como NTX ou CTX, podem ser usados no acompanhamento pós- tratamento com bisfosfonatos e a remissão da doença se acompanha de normalização dos marcadores.

    23. Diagnóstico  O cálcio sérico é normal, mas pode elevar-se em duas condições: se o paciente com doença ativa e extensa for imobilizado ou se houver a concomitância de um hiperparatiroidismo primário. Cintilografia óssea.

    24. Tratamento Geralmente, a aspirina, outras drogas antiinflamatórias não-esteróides e analgésicos comuns reduzem as dores ósseas. Uso de saltos corretores podem tornar a marcha mais fácil. Cirurgia é necessária para aliviar o pinçamento de nervos ou para substituir uma articulação afetada pela artrite. Bisfosfonatos – etidronato, pamidronato ou alendronato – ou a calcitonina podem ser utilizados para retardar a evolução. Essas drogas são administradas antes da cirurgia, para evitar ou reduzir o sangramento durante a intervenção.

    25. Paget mamário Esta terminologia também pode designar uma doença da glândula mamária, onde o mamilo forma um eczema e depois se transforma em tumor que invade progressivamente a glândula mamária.

    26. Neurofibromatose

    27. Aspectos Gerais É uma anomalia que afeta primariamente o crescimento das células dos tecidos neurais, determinando o aparecimento de tumores benignos que se instalam nos locais mais variados e que podem surgir em qualquer etapa da vida. Suas manifestações são em geral progressivas, mas a maioria dos afetados apresenta quadros clínicos compatíveis com o exercício de atividades praticamente normais.

    28. Histórico Em 1882 Von Recklinghausen descreveu a patologia de maneira correta e praticamente completa, confirmando então a origem nervosa dos tumores; constituem ainda marcos importantes na evolução nocional sobre o assunto o reconhecimento das manchas café com leite como sinal diagnóstico (1896) e a demonstração inequívoca do padrão de herança autossômico dominante (1918);

    30. Tipos NF 1 e 2. O gene NF1 está localizado no cromossomo 17 na posição 17q11.2, ele tem no mínimo 60 exons e é responsável pela síntese de uma proteína denominada neurofibromina, cujas funções ainda não são completamente conhecidas.

    31. NF 1 Três características importantes para o diagnóstico da anomalia são as manchas café com leite, os neurofibromas cutâneos e os nódulos de Lisch da íris.

    32. NF 1 Chance de 50% de ter um filho. Caracteriza-se por possuir uma expressividade extremamente variável, há pessoa que só apresentam manchas café com leite ao longo de sua vida já outras desenvolvem além das manchas inúmeros neurofibromas. Taxa relativamente elevada de casos atribuíveis a mutações novas, 50% dos casos são os únicos na família devido a alterações em sua formação.

    33. Aspectos genéticos Cromossomo 17 na posição 17q11.2, ele tem no mínimo 60 exons e é responsável pela síntese de uma proteína denominada neurofibromina, cujas funções ainda não são completamente conhecidas. Até o momento não se conseguiu estabelecer a existência de uma correlação clara entre um tipo específico de mutação e variantes fenotípicas da NF.

    34. Aspectos genéticos

    35. Aspectos clínicos da NF 1 Três características: manchas café com leite, os neurofibromas cutâneos e os nódulos de Lisch da íris.

    36. Aspectos clínicos da NF 1 Os nódulos de Lisch são esferas acastanhadas da íris importantes para o diagnóstico não trazendo nenhuma diminuição visual a seus portadores, e estão presentes em 25 dos afetados durante a infância e na maioria (mais de 90%) dos adultos. Outra manifestação da NF1 são os tumores de nervo óptico; apresentando-se sob a forma de gliomas detectados por exames de imagem estes tumores estão presentes durante os primeiros anos de vida. Apesar de normalmente serem benignos, seu crescimento desordenado costuma causar complicações visuais graves por lesão direta das vias ópticas ou puberdade precoce.

    37. Aspectos clínicos da NF 1 As alterações esqueléticas mais comuns são baixa estatura, presente em 27% dos portadores de NF1; a cifoescoliose, que afeta de 10 a 25% dos afetados, e se instala entre o final da infância e a adolescência; a pseudoartrose da tíbia ou do rádio, presente em 2-4% dos pacientes; e crescimentos localizados, responsáveis por assimetria e macrocefalia.

    38. Diagnóstico Para o diagnóstico de certeza da neurofibromatose, devem estar presentes pelo menos duas das seguintes manifestações cardinais listadas de a a f ou apenas uma, desde que exista um parente em primeiro grau de afetado encaixando-se perfeitamente no diagnóstico de certeza:

    39. Critérios para diagnóstico a) seis ou mais manchas café com leite com diâmetro maior que 1,5 cm em adolescentes ou adultos ou 0,5 cm em crianças; b) dois ou mais neurofibromas de qualquer tipo ou apenas um neurofibroma plexiforme; c) dois ou mais nódulos de Lisch; d) efélides nas axilas e em outras regiões de pregas; e) lesões ósseas características, como displasia do esfenóide ou adelgaçamento da camada cortical dos ossos longos, com ou sem pseudoartrose; f) gliomas do segundo par craniano (nervo óptico).

    40. Exames para acompanhamento Periodicamente (uma vez por ano) aos seguintes exames: Audiometria bilateral, exame oftalmológico (campos visuais), tomada de pressão arterial e exame da coluna vertebral. A maioria dos afetados leva uma vida praticamente normal e bem adaptada e esses exames previnem essas complicações, que felizmente não são muito comuns.

    41. NF 2 Foi descrita pela primeira vez por Wishart em 1822 (Worster-Drought e cols., 1937), sendo também conhecida como neurofibromatose central, neurinoma bilateral do nervo auditivo (acústico ou oitavo par craniano) ou schwannomatose familial. A incidência da variante ao nascimento foi estimada em 1/40.000.

    42. Epidemiologia Os portadores de NF2, apresentam uma idade média de manifestação dos primeiros sinais e sintomas em torno dos 22 anos de idade; nenhum paciente descrito manifestou os primeiros sinais após os 55 anos de idade. O gene NF2 está localizado no cromossomo 22 na posição 22q12.2, possui cerca de 17 exons responsáveis pela síntese de uma proteína que recebeu o nome de merlina ou schwannomina.

    43. Manifestações ortopédicas Escoliose, crescimento excessivo de membro, pseudartrose e achados radiográficos de leões. Crescimento excessivo de membros. Escoliose: não existe padrão típico. Deformidades vertebrais: identação do corpo vertebral posterior (alargamento do forame neural e pedículos defeituosos).

    44. Manifestações ortopédicas Corpos vertebrais completamente deslocados. Malformações da dura-máter. Pseudartroses: difícil consolidação. Malignização: 1 – 20% , mais comum em SNC. Neurofibroma – neurofibrossarcoma.

    45. Outras alterações Hipertensão (feocromocitoma): maior fator de risco de morte prematura. QI: em médica baixo.

    46. Síndrome de McCune-Albright

    47. Aspectos gerais Nomes alternativos: Síndrome de Albright; osteíte fibrosa cística; displasia fibrosa poliostótica. Definição: Doença de causa desconhecida que acomete os ossos e a pigmentação da pele, e provoca desenvolvimento sexual prematuro.

    48. Aspectos gerais A característica principal da síndrome de McCune-Albright é a puberdade prematura em meninas, que pode começar em idades variadas. O desenvolvimento sexual é desordenado. A menstruação pode ocorrer antes do desenvolvimento das glândulas mamárias e do surgimento de pêlos pubianos. O desenvolvimento sexual prematuro em meninos é mais raro do que em meninas.

    49. Aspectos clínicos Essas crianças apresentam displasia fibrosa (desenvolvimento fibroso anormal) em ossos, podendo resultar em fraturas ou deformidades ósseas. Pode haver deformidade dos ossos da face, provocando problemas cosméticos. Além disso, as crianças apresentam manchas cor de café com leite, que podem estar presentes desde a época do nascimento. As alterações ósseas que ocorrem no crânio podem provocar cegueira ou surdez.

    50. Aspectos clínicos Sintomas: manchas cor de café com leite pigmentação da pele em placas pigmentação sobre a coluna vertebral sangramento vaginal em crianças novas demais puberdade prematura desenvolvimento precoce das glândulas mamárias desenvolvimento precoce de pelos pubianos e axilares aumento da incidência de fraturas ósseas (ocasional)

    52. Sintomatologia hipertireoidismo (ocasional) anormalidades em adrenais (ocasional) acromegalia (ocasional)

    54. Aspectos clínicos

    55. Tratamento Não há tratamento específico para a síndrome de McCune-Albright. Drogas que inibem a produção de estrógeno, como a testolactona, foram utilizadas no tratamento da doença e demonstraram alguns resultados positivos. Anormalidades adrenais (como a síndrome de Cushing) podem ser tratadas cirurgicamente-- remoção das glândulas adrenais.

    56. Complicações episódios recorrentes de fraturas ósseas deformidades e problemas cosméticos resultantes de anormalidades ósseas cegueira surdez

    57. "O homem pode tornar-se culto a partir da cultura dos outros, mas somente se torna sábio pela própria experiência." Provérbio chinês

    58. “Estudem princípios em lugar dos métodos. Uma mente que aprende os princípios elaborará seus próprios métodos.” Gill 1948.

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