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Tabagismo é uma Doença Crônica uma Dependência Química

Tabagismo é uma Doença Crônica uma Dependência Química . “Precisamos entender que o fumante não é um sujo, um viciado, um fraco de vontade, um mal educado.... Mas alguém que contraiu uma doença, uma dependência e que precisa de apoio e compreensão.

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Tabagismo é uma Doença Crônica uma Dependência Química

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Presentation Transcript


  1. Tabagismo é uma Doença Crônica uma Dependência Química “Precisamos entender que o fumante não é um sujo, um viciado, um fraco de vontade, um mal educado.... Mas alguém que contraiu uma doença, uma dependência e que precisa de apoio e compreensão. É preciso ter uma postura de empatia e acolhimento”. FONTE: Dicionário da Língua Portuguesa - Aurélio Buarque de Holanda

  2. É preciso reconhecer que: • ...o fumante não é um vilão, mas uma vítima de um contexto social que fez com que ele começasse a fumar, sem ter noção da realidade dos riscos; • ...o tabagismo é uma dependência e que o fumante muitas vezes precisa da nicotina para inibir os sintomas da síndrome de abstinência e para lidar com situações de estresse e ansiedade; • ... o fumante precisa ser estimulado e apoiado na sua decisão de parar de fumar; • ...a restrição do consumo de derivados do tabaco no meio ambiente facilita a cessação de fumar.

  3. O Programa deve ter uma postura de conciliação: • estimulando os fumantes a respeitarem as restrições para seu próprio bem estar e das pessoas com quem convivem; • orientando os não fumantes a abordar os fumantes com respeito e sem agressividade.

  4. Filosofia de Atuação • O programa não tem como objetivo perseguir fumantes, e sim apoiá-los no processo de cessação de fumar, e consequentemente na preservação da saúde desses; • O programa deve procurar envolver fumantes nas suas atividades, ter atitudes agregadoras, não conflitantes, onde predominem o bom-senso e a preocupação com o bem estar comum.

  5. Aspirado Inalado Mascado Nicotiana tabacum Cigarro Cigarro de Bali Charuto Cachimbo Fumo-de-rolo Rapé Folha do tabaco

  6. Tabagismo no mundo atual a partir de 2020 países desenvolvidos 2 milhões 3 milhões países em desenvolvimento 2 milhões 7 milhões total 4 milhões 10 milhões Estimativa de morte anuais relacionadas ao tabagismo OMS,1999

  7. Quem fuma no mundo? 1,1 bilhão de pessoas são fumantes: • 800 milhões nos países em desenvolvimento • 300 milhões nos países desenvolvidos Qual a proporção de fumantes por sexo? No mundo: • 47% sexo masculino • 12% sexo feminino • Nos países em desenvolvimento: • 48% sexo masculino • 7% sexo feminino Nos países desenvolvidos: • 42% sexo masculino • 24% sexo feminino Fonte: OMS/1998

  8. Diferenças entre os derivados do tabaco Charutos e cachimbos: • Possuem as mesmas substâncias tóxicas da fumaça do cigarro. • O alcatrão e o monóxido de carbono são encontrados em concentrações maiores que na fumaça do cigarro. • O risco de desenvolver câncer de pulmão, doenças coronarianas e pulmonares é maior em fumantes de charuto/cachimbo do que em não- fumantes. • Comparado com o fumante de cigarro, o fumante de cachimbo/charuto tem o risco menor de desenvolver câncer de pulmão e o risco maior para câncer de boca.

  9. FASE GASOSA • Monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína FASE PARTICULADA • Alcatrão: • Arsênio, polônio 210, carbono 14, agrotóxicos, níquel, chumbo • Benzopireno, cádmio,dibenzoacridina • e outras substâncias • Nicotina

  10. Substâncias dos derivados do tabaco Nicotina: • Diminui o calibre dos vasos sangüíneos • Aumenta o ritmo cardíaco • Aumenta a pressão arterial • Aumenta a adesividade plaquetária • Aumenta o depósito de colesterol • Aumenta a força das contrações cardíacas • Aterosclerose ( CO e Nicotina)

  11. Substâncias dos derivados do tabaco Cotinina: • Principal metabólito da nicotina • Tem meia vida de 18-36 horas • Específico do tabaco • Pode ser detectada na urina, sangue e saliva • 2 ou 3 dias após a exposição à nicotina • Níveis em não-fumantes que convivem com fumantes é de mais de 40 cigarros por dia, sendo idêntico ao de fumantes de 3 cigarros por dia.

  12. Doença coronariana (25%) • Angina e infarto do miocárdio D.P.O.C. (85%) • Bronquite e enfisema Câncer (30%) • Pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero, estômago e fígado Doença cerebrovascular (25%) • Derrame cerebral (AVC) Outras doenças associadas ao tabagismo • Aterosclerose, tromboangeíte obliterante, hipertensão arterial, infecções respiratórias, leucemia, catarata, menopausa precoce, disfunção erétil, úlcera péptica.

  13. 200 150 100 Incidência de doença coronariana/1.000 hab. 50 0 Cigarro Cigarro Cigarro Nenhum +2 fatores +1 fator Fatores considerados

  14. Fumantes Não-fumantes 2,0 1,7 1,4 1,3 1,0 1,0 1,0 1,0 Prematuridade Aborto espontâneo Recém-nascido de baixo peso Morte perinatal

  15. Tabagismo Passivo Define-se como a inalação da fumaça de derivados do tabaco produtores de fumaça, por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados (OMS, 2001). • A poluição decorrente da fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados, é denominada de poluição tabagística ambiental (PTA). • É a maior responsável pela poluição em ambientes fechados (OMS). • Hoje estima-se que seja tabagismo passivo, a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool(OMS,2001).

  16. Efeitos a médio • e longo prazo • Redução da capacidade respiratória • Risco aumentado em até 50% para infecções respiratórias em crianças • Aumento do risco de aterosclerose • Risco aumentado em 24% para infarto do miocárdio que os não-fumantes não expostos à PTA; • Risco aumentado em 30% para câncer de pulmão que os não-fumantes não expostos à PTA. Efeitos a curto prazo • Irritação nos olhos • Manifestações nasais • Tosse e cefaléia • Aumento dos problemas alérgicos e cardíacos

  17. Domicílio 50 40 30 Infecções respiratórias (%) 20 10 0 Com 1 fumante Com 2 fumantes Com mais de 2 fumantes Sem fumantes

  18. Arrecadação de impostos • Falta ao trabalho • Gastos com doenças • Perda de produtividade • Aposentadorias precoces • Danos ao meio ambiente

  19. Agrotóxicos Depleção do solo Desmatamento Lenha Papel Cura da folha Incêndios Poluição ambiental Cigarro

  20. Zona urbana Zona rural 45 40 35 30 25 Distribuição proporcional (%) 20 15 10 5 0 l0 - l4 l0- l4 l5 - l9 l5 - l9 20 - 29 20 - 29 30 - 49 30 - 49 50 + 50 + Faixaetária

  21. (%) Fumantes na região Norte 40 % Nordeste 31 % Centro-Oeste 38 % Sudeste 41 % Sul 42 %

  22. Leis para conscientizar sobre os malefícios do tabagismo • Leis para regular a disponibilidade dos produtos do tabaco • Leis para garantir a proteção à saúde, direito e bem-estar dos não-fumantes

  23. Lei Federal n.º 9.294/1996, dispondo • sobre restrições ao uso e propaganda • de derivados de tabaco e Lei Federal • n.º 10.167/2000, que altera a anterior. • proibido fumar nas aeronaves e demais • veículos de transporte coletivo • propaganda proibida na mídia,eventos • esportivos e artísticos

  24. Lei Federal n.º 9.294/1996, dispondo • sobre restrições ao uso e propaganda • de derivados de tabaco e Lei Federal • n.º 10.167/2000, que altera a anterior. • a propaganda comercial dos produtos • fumígenos só poderá ser efetuada • através de pôsteres,painéis e cartazes • na parte interna dos locais de venda • não associar o uso do produto à prática • de atividades esportivas, olímpicas ou não • não incluir a participação de crianças • ou adolescentes • ao infrator desta lei aplicam-se multa • de R$ 5.000,00 a R$ 100.000,00

  25. ENTENDENDO O TABAGISMO COMO DEPENDÊNCIA Ministério da Saúde - MS Instituto Nacional de Câncer - INCA Coordenação de Prevenção e Vigilância - Conprev Divisão de Programas de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco de Câncer

  26. O que são drogas psicoativas? • São substâncias naturais ou sintetizadas que ao serem ingeridas produzem alterações no SNC, modificando, assim, estado emocional e comportamental; • Por serem psicoativas produzem prazer, o que pode induzir ao abuso e dependência.

  27. O que é dependência à uma droga? O uso e a necessidade, tanto física quanto psicológica, de uma substância psicoativa, apesar do conhecimento de seus efeitos prejudiciais à saúde. Existência de um padrão de auto-administração que, geralmente, resulta em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo para consumir a droga”. Fonte: OMS e Associação Americana de Psiquiatria

  28. Diagnóstico de dependência química 3 ou mais sintomas nos 12 meses • FORTE DESEJO OU COMPULSÃO PARA CONSUMIR; • DIFICULDADE DE CONTROLAR O USO EM TERMOS DE INÍCIO, TÉRMINO OU NÍVEL DE CONSUMO; • NA AUSÊNCIA OU DIMINUIÇÃO SURGEM REAÇÕES FÍSICAS COMO ANSIEDADE, DISTÚRBIO DO SONO, DEPRESSÃO E CONVULSÕES (ESTADO DE ABSTINÊNCIA FISIOLÓGICO); • NECESSIDADE DE DOSES MAIORES (TOLERÂNCIA); • ABANDONO PROGRESSIVO DE OUTROS PRAZERES E INTERESSES E AUMENTO DE TEMPO PARA USO E/OU SE RECUPERAR DOS EFEITOS; • PERSISTÊNCIA NO USO APESAR DAS CONSEQUÊNCIAS.

  29. Ação das drogas no S.N.C. • DROGAS DEPRESSORAS - diminuem a atividade mental. Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais lenta. Essas drogas diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a capacidade intelectual. Ex. tranqüilizantes, álcool, cola, morfina, heroína. • DROGAS ESTIMULANTES - aumentam a atividade mental. Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais acelerada. Ex. nicotina, cafeína, anfetamina, cocaína, crack • DROGAS ALUCINÓGENAS - alteram a percepção, provocando distúrbios no funcionamento do cérebro, fazendo com que ele passe a trabalhar de forma desordenada, numa espécie de delírio. Ex. LSD, ecstasy, maconha.

  30. A nicotina como droga • Propriedades psicoativas • Padrão de auto administração • Compulsão • Tolerância farmacológica • Síndrome de abstinência Grupo de transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substância psicoativa da CID 10ª revisão, OMS 1997

  31. “Nicotina causa dependência. Portanto nosso negócio é vender nicotina, uma droga que causa dependência e é efetiva no alívio do estresse” Addison Yeaman, Brown & Williamson, 17 de julho de 1963

  32. O que faz as pessoas se tornarem fumantes? 90% dos Fumantes começaram a fumar até os 19 anos • Publicidade • Aceitação social • Fácil acesso • Modelos de comportamento • Suscetibilidade individual

  33. Por que as pessoas continuam a fumar? “Para relaxar, pelo sabor, para preencher o tempo, para fazer alguma coisa com as mãos. Mas na maioria dos casos, as pessoas fumam porque sentem que deixar de fumar é muito difícil” Phillip Morris:apresentação interna, 1984

  34. Distribuição e Metabolismo • Inalação pelos pulmões • Concentração diminui em 20 a 30 min. • Meia-vida de 30 a 120 min. • Após doses repetidas, se acumula por mais de 6 a 8 horas e durante a noite • 85-90% metabolizada no fígado • Metabólito- cotinina tem meia vida de 18-36 horas

  35. Estabelecendoa dependência física no médio de cigarros fumados por adolescen-tes ( 9 /dia) no médio de cigarros fumados por adultos (18 a 20/dia) Tolerância Necessidade crescente de nicotina para atingir o efeito desejado

  36. Busca e auto-administração de nicotina Estabelecendo os condicionamentos • Associações Automáticas: • após as refeições • atividades intelectuais • após cafezinho • ao beber • ao dirigir

  37. Manutenção do ato de fumar • Condicionamentos • Tentativa de evitar a síndrome de abstinência • Aceitação social • Dependência psicológica

  38. Gatilhos

  39. O QUE FAZER? • Não iniciar dietas alimentares Não são aconselháveis Podem ser contraproducentes • Alimentação balanceada • Faça 4 refeições diárias • Beba bastante água • Opções de baixa calorias para beliscar

  40. O QUE FAZER? Estimule a atividade física • Salte do ônibus ou trem um ou dois pontos antes e caminhe; • Use as escadas ao invés do elevador; • Estacione o carro um pouco mais longe e caminhe; • Aproveite a hora do almoço para dar uma caminhada; • Ande de bicicleta, nade, pule corda, dance.

  41. GANHO DE PESO: CONCLUSÃO • Ganho de peso pode impedir a cessação; • Fumar é mais perigoso para a saúde que alguns quilos a mais; • Concentrar na cessação do tabagismo; • Dieta só quando estabilizar; • Estimule a adoção de estilos saudáveis de vida.

  42. TODO PROFISSIONAL DE SAÚDE PRECISA SABER QUE: • Deixar de fumar é um processo. • Leva tempo. • A média de tentativa por fumantes é de 3 a 4 vezes antes de parar definitivamente. • O tabagismo está classificado pela OMS, no grupo dos transtornos mentais e de comportamento, decorrentes do uso de substâncias psicoativas (nicotina) - CID 10. • O profissional de saúde é modelo de comportamento.

  43. DEIXANDO DE FUMAR SEM MISTÉRIO

  44. Triagem 1)Quanto tempo após acordar você fuma o primeiro cigarro? Dentro de 5 minutos = 3 Entre 6-30 minutos = 2 Entre 31-60 minutos = 1 Após 60 minutos = 0 2)Você acha difícil não fumar em lugares proibidos como igrejas, cinemas, ônibus, etc? Sim = 1 Não = 0 TESTE DE FAGERSTRÖM

  45. Triagem TESTE DE FAGERSTRÖM 3)Qual o cigarro do dia que traz mais satisfação? O primeiro da manhã = 1 Outros = 0 4)Quantos cigarros você fuma por dia? Menos de 10 = 0 De 11 a 20 = 1 De 21 a 30 = 2 Mais de 31 = 3 5)Você fuma mais freqüentemente pela manhã? Sim = 1 Não = 0

  46. Triagem TESTE DE FAGERSTRÖM 6)Você fuma mesmo doente, quando precisa ficar de cama? Sim = 1 Não = 0 Grau de Dependência: 0 - 2 pontos = muito baixo 3 - 4 pontos = baixo 5 pontos = médio 6 - 7 pontos = elevado 8 - 10 pontos = muito elevado

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