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Pe. Luiz Eduardo P. Baronto

ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO Formação Litúrgica - 2012. 50 anos da Sacrosanctum Concilum. Pe. Luiz Eduardo P. Baronto. O PERCURSO. dezembro de1961 João XXIII anuncia a realização do Concílio outubro de 1962 aberta a primeira sessão dezembro de 1963 Paulo VI promulga a

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Presentation Transcript


  1. ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO Formação Litúrgica - 2012 50anos da SacrosanctumConcilum Pe. Luiz Eduardo P. Baronto

  2. O PERCURSO

  3. dezembro de1961 João XXIII anuncia a realização do Concílio outubro de 1962 aberta a primeira sessão dezembro de 1963 Paulo VI promulga a Sacrosanctum Concilium 2.147 votos a favor 19 votos contra

  4. Capítulo 1 OS PRINCÍPIOS GERAIS PARA A REFORMA E O INCREMENTO DA LITURGIA Capítulo 2 O MISTÉRIO DA EUCARISTIA Capítulo 3 OS DEMAIS SACRAMENTOS E SACRAMENTAIS Capítulo 4 O OFÍCIO DIVINO Capítulo 5 O ANO LITÚRGICO Capítulo 6 A MÚSICA SACRA Capítulo 7 A ARTE SACRA E AS ALFAIAS

  5. “Exulta o nosso espírito com este resultado. Vemos que se respeitou a escala dos valores e dos deveres: Deus em primeiro lugar; a oração, a nossa obrigação primeira; a Liturgia, fonte primeira da vida divina que nos é comunicada, primeira escola de nossa vida espiritual, primeiro dom que podemos oferecer ao povo cristão que junto a nós crê e ora; o primeiro convite dirigido ao mundo para que solte a sua língua muda em oração feliz e autêntica e sinta a inefável força regeneradora, ao cantar conosco os divinos louvores e as esperanças humanas, por Cristo, Senhor nosso e no Espírito Santo”. Paulo VI

  6. os precursores: O MOVIMENTO LITÚRGICO e O MAGISTÉRIO DO PAPA PIO X (Tra le sollecitudini, 1903) EM BUSCA DE UMA RESTAURAÇÃO DA LITURGIA

  7. 1947, Mediator Dei • - Capta as intuições do Movimento Litúrgico...é a primeira iniciativa na direção do espírito da reforma. • 1950, inicia o processo de reforma: • - Reforma da Semana Santa • Missa Vespertina • Atenuação do jejum Eucarístico

  8. A EXPRESSÃO DA REFORMA LIT[URGICA

  9. A RECUPERAÇÃO DA CENTRALIDADE DO MISTÉRIO PASCAL

  10. “A Liturgia da Igreja vai além da própria reforma conciliar, cujo objetivo, de fato, não era principalmente o de mudar os ritos e os gestos, mas sim renovar as mentalidades e colocar no centro da vida cristã e da pastoral a celebração do mistério pascal de Cristo.”

  11. Sacrosanctum Concilium 5 “ [...] “Esta obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus da qual foram prelúdio as maravilhas divinas operadas no povo do Antigo Testamento, completou-a Cristo Senhor, principalmente pelo mistério pascal de sua sagrada paixão, ressurreição dos mortos e glorioso ascensão. Por este mistério, Cristo ‘morrendo na cruz, destruiu a nossa morte e ressuscitando recuperou a nossa vida’ (Missal romano, prefácio da páscoa)”.

  12. LITURGIA CELEBRAÇÃOLITÚRGICA CELEBRAÇÃOLITÚRGICACRISTÃ LIT = laós URGIA = ergon CELEBRAR = . Tornar célebre festivo inesquecível memorável solene FAZER AÇÃO TRABALHO SERVIÇO OBRA POVO

  13. CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA - 1078 1078. Abençoar é uma ação divina que dá a vida e da qual o Pai é a fonte. A sua bênção é, ao mesmo tempo, palavra e dom («bene-dictio», «eu-logia»). Aplicada ao homem, tal palavra significará a adoração e a entrega ao seu Criador, em ação de graças.

  14. CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA - 1078 BÊNÇÃO Fonte: Pai Efeito: Vida ABENÇOAR bene + dictio BENDIZER Deus nos abençoa Nós “abençoamos” a Deus dizer bem

  15. LITURGIA CELEBRAÇÃOLITÚRGICA CELEBRAÇÃOLITÚRGICACRISTÃ LIT = laós URGIA = ergon CELEBRAR = . Tornar célebre festivo inesquecível memorável solene FAZER AÇÃO TRABALHO SERVIÇO OBRA POVO MISTÉRIO PASCAL

  16. (Presidente): Na noite em que ia ser entregue, Jesus tomou o pão... e disse... Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice... e disse.... Fazei isto em MEMÓRIA de mim. Eis o mistério da fé! (Povo:) Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição, Vinde, Senhor Jesus! (ou:) Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos vossa vinda! (Presidente): Celebrando, pois, a MEMÓRIA da morte e ressurreição de vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, ... e vos agradecemos... e vos suplicamos...

  17. RECUPERAÇÃO DA LITURGIA COMOFONTE e CUMEda vida eclesial

  18. Sacrosanctum Concilium 10 A Liturgia é simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde emana toda a sua força.

  19. RECUPERAÇÃO DA LITURGIA COMOFONTE PRIMEIRAde espiritualidade

  20. Sacrosanctum Concilium 14 e 10 A Liturgia é a primeira e necessária fonte da qual os fiéis haurem o espírito verdadeiramente cristão.

  21. TRÊS FONTES DA ESPIRITUALIDADE CRSTÃ A LITURGIA A ORAÇÃO PESSOAL A DEVOÇÃO

  22. Sacrosanctum Concilium 12 Todavia,a vida espiritual não se limita unicamente à participação da sagrada Liturgia. O cristão, chamado para a oração comunitária, deve tambémentrar no seu quarto para rezar ao Pai(Mt 6,6); e até, segundo ensina o Apóstolo, deve rezar sem cessar. O mesmo Apóstolo nos ensina também a trazer sempre no nosso corpo os sofrimentos da morte de Jesus, para que a sua vida se revele em nossa carne mortal (cf 2Cor 4,10-11). É por esse motivo que no sacrifício da missa suplicamos ao Senhor que aceitando a oferta do sacrifício espiritual faça “de nós uma perfeita oferenda eterna”.

  23. Sacrosanctum Concilium 12 Os atos de piedade do povo cristão, conquanto conformes às leis e normas da Igreja, são muito de se recomendar, principalmente, quando se fazem por ordem da Sé Apostólica. Gozam também de especial dignidade os atos de piedade das igrejas particulares, que se realizam por disposição dos bispos, e segundo os costumes ou os livros legitimamente aprovados. Importa, porém, ordenar esses atos de piedade, levando em conta os tempos litúrgicos, de modo que se harmonizem com a sagrada Liturgia, nela se inspirem, e a ela, por sua própria natureza muito superior, conduzam o povo cristão.

  24. A LIGAÇÃO ENTRELITURGIA e VIDA

  25. Sacrosanctum Concilium 2 A Liturgia, pela qual, especialmente no sacrifício eucarístico, «se opera o fruto da nossa Redenção», contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultaneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na ação e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela é humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos.

  26. DA ASSISTÊNCIA MUDA E PASSIVA ÀPARTICIPAÇÃO ATIVAde todo Povo de Deus

  27. Sacrosanctum Concilium 14 “É desejo ardente na mãe Igreja que todos os fiéis cheguem àquela plena, consciente e ativa participação nas celebrações litúrgicas que a própria natureza da Liturgia exige e que é, por força do Batismo, um direito e um dever do povo cristão, ‘raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido’ (1 Ped. 2,9; cfr. 2, 4-5). Na reforma e incremento da sagrada Liturgia, deve dar-se a maior atenção a esta plena e ativa participação de todo o povo”.

  28. o grande objetivo da reforma litúrgica: A PARTICIPAÇÃO ATIVA PLENA CONSCIENTE INTERIOR FRUTUOSA DIREITO e DEVER do cristão batizado

  29. Sacrosanctum Concilium 26 “as celebrações pertencem a todo corpo da igreja, influem sobre ele e o manifestam; mas atingem a cada um de seus membros de modo diferente, conforme a diversidade de ordens, ofícios e da participação atual efetiva”.

  30. Sacrosanctum Concilium 28 “Em todas as celebrações litúrgicas, ministro e fiéis, no desempenho de sua função, façam somente aquilo e tudo aquilo que convém à natureza da ação, de acordo com as normas litúrgicas”.

  31. PERTENCEM A toda Igreja INFLUEM Sobre a Igreja AS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS MANIFESTAM A IGREJA ATINGEM A CADA UM CONFORME : - diversidade de ordens e ofícios - Participação efetiva

  32. DA CAUSALIDADE ÀSIGNIFICATIVIDADEdos sinais sensíveis

  33. Sacrosanctum Concilium 7 Com razão se considera a Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Cristo. Nela, os sinais sensíveis significam e, cada um à sua maneira, realizam a santificação dos homens; nela, o Corpo Místico de Jesus Cristo - cabeça e membros - presta a Deus o culto público integral.

  34. Sacrosanctum Concilium 11 Para chegar a essa eficácia plena, é necessário que os fiéis se acerquem da sagrada Liturgia com disposições dereta intenção, acompanhem com a mente as palavras, ecooperem com a graça divinapara não recebê-la em vão (cf. 2Cor 6,1). Por isso, é dever dos sagrados pastores vigiar para que, na ação litúrgica,não só se observem as leis para a válida e lícita celebração mas que os fiéis participem dela com conhecimento de causa, ativa e frutuosamente.

  35. SinalSensível RealidadeInvisível Sacramento

  36. gesto corporal FAZER (corporeidade)‏ AUTENTICIDADE atitude interior SENTIR (afetividade)‏ sentido teológico-litúrgico PENSAR (racionalidade)‏

  37. A SACRAMENTALIDADE DAPALAVRA DE DEUSPROCLAMADA NA LITURGIA

  38. Sacrosanctum Concilium 5 [...} Cristo está presente na sua Palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura [...].

  39. DO FIXISMO À ADAPTAÇÃO dos ritos

  40. Sacrosanctum Concilium 37 Não é desejo da Igreja impor, nem mesmo na Liturgia, a não ser quando está em causa a fé e o bem de toda a comunidade, uma forma única e rígida, mas respeitar e procurar desenvolver as qualidades e dotes de espírito das várias raças e povos. A Igreja considera com benevolência tudo o que nos seus costumes não está indissolu-velmente ligado a superstições e erros, e, quando é possível, mantém-no inalterável, por vezes chega a aceitá-lo na Liturgia, se se harmoniza com o verdadeiro e autêntico espírito litúrgico.

  41. O IMPERATIVO DAFORMAÇÃO LITÚRGICAdo clero e do Povo

  42. Sacrosanctum Concilium 14 e 19 Não há qualquer esperança de que tal aconteça, se antes os pastores de almas se não imbuírem plenamente. do espírito e da virtude da Liturgia e não se fizerem mestres nela, é absolutamente necessário que se providencie em primeiro lugar a formação litúrgica do clero. Procurem os pastores de almas fomentar com persistência e zelo a educação litúrgica e a participação ativa dos fiéis, tanto interna como externa, segundo a sua idade, condição, gênero de vida e grau de cultura religiosa, na convicção de que estão cumprindo um dos mais importantes múnus do dispensador fiel dos mistérios de Deus. Neste ponto guiem o rebanho não só com palavras mas também com o exemplo.

  43. ESTREITAMENTO DA RELAÇÃO ENTRECATEQUESE E LITURGIApara o bem da participação do Povo de Deus

  44. Sacrosanctum Concilium 35 Procure-se também inculcar por todos os modos uma catequese mais diretamente litúrgica.

  45. A REFORMA DO ANO LITÚRGICO

  46. Sacrosanctum Concilium 102 O mistério de Cristo se desdobra por todo o ciclo anual, desde a sua Encarnação e Nascimento até a Ascensão, Pentecostes e à expectativa da feliz esperança e da vinda do Senhor. Relembrando assim os mistérios da Redenção, a Igreja coloca os fiéis em contato com a riqueza das virtudes e méritos do seu Senhor, que se torna de certa maneira presente a todo os tempos, e lhes abre o acesso à plenitude da graça da salvação.

  47. UM NOVO ESTATUTO PARA MÚSICA RITUALna Liturgia

  48. Sacrosanctum Concilium 112 A tradição musical da Igreja é um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da Liturgia solene. Não cessam de a enaltecer, quer a Sagrada Escritura, quer os Santos Padres e os Romanos Pontífices, que ainda recentemente, a começar em S. Pio X, vincaram com mais insistência a função ministerial da música sacra no culto divino. A música sacra será, por isso, tanto mais santa quanto mais intimamente unida estiver à ação litúrgica, quer como expressão delicada da oração, quer como fator de comunhão, quer como elemento de maior solenidade nas funções sagradas. A Igreja aprova e aceita no culto divino todas as formas autênticas de arte, desde que dotadas das qualidades requeridas.

  49. NOVA TEOLOGIA PARA OESPAÇO SAGRADOna Liturgia

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