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Segurança Viária

Segurança Viária. Mestrado Acadêmico 2009 PPGEP / UFRGS Programa reativo Tratamento de pontos críticos Parte 1. O QUE É UM ACIDENTE DE TRÂNSITO ?. EVENTO RARO Em Termos da Localização Por Pessoa EVENTO ALEATÓRIO Cada acidente específico tem a mesma chance de ocorrer que outro

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Presentation Transcript


  1. Segurança Viária Mestrado Acadêmico 2009 PPGEP / UFRGS Programa reativo Tratamento de pontos críticos Parte 1

  2. O QUE É UM ACIDENTE DE TRÂNSITO ? • EVENTO RARO • Em Termos da Localização • Por Pessoa • EVENTO ALEATÓRIO • Cada acidente específico tem a mesma chance de ocorrer que outro • No Tempo • Na Localização Agrupamento Tempo Variação no intervalo de Tempo

  3. Ocorrência dos Acidentes • se o risco de acidentes fosse igual em todos os pontos de uma rede os acidentes ocorreriam em pontos aleatórios

  4. Ocorrência dos Acidentes • Quando ocorrem AGRUPAMENTOS verificar se algum fator atípico interferiu

  5. é necessário ocorrer uma quantidade significativa de acidentes medidas de melhoria na segurança sejam identificadas e colocadas em prática. Para que Programas Reativos • Características: • melhorias são resultado de reações aos problemas trazidos a tona pela ocorrência de acidentes; • utilização das informações constantes nos registros de acidentes. • Principal desvantagem: • Exemplo: • Tratamento de Pontos Críticos

  6. Como gerenciar Segurança Viária

  7. Tratamento de Pontos críticos • Pontos críticos são locais propensos a ocorrência de acidentes - LPOA (accident prone locations – APL) • 3 etapas dos programas de tratamento de pontos críticos: • identificação • diagnóstico • solução (remedy)

  8. Identificação de Pontos Críticos • É uma etapa fundamental para que não sejam desperdiçados tempo e recursos financeiros

  9. Identificação de Pontos Críticos • Que dados usar???? • Ocorrência de acidentes • Taxa de acidentes

  10. Identificação de Pontos Críticos • Opção 1: Freqüência de acidentes nos diferentes locais problema: não leva em consideração a exposição

  11. Identificação de Pontos Críticos • Opção 2: Taxa de Acidentes (no de acidentes /volume)

  12. Taxa de acidentes Unidades de Volume: • para interseções MVE – milhões de veículos entrantes • para seção MVK – milhões de veículos por quilômetro http://www.feneauto.org.br/videosAcTr.html

  13. Cálculo do MVE - milhões de veículos entrantes Onde: VDMA – volume diário médio anual t – tempo em anos • VDMA = soma de V1+V2 MVE=VMDA* t *365 10^6 V2 V1

  14. L(km) Cálculo do MVK - milhões de veículos quilometro Onde: VDMA – volume diário médio anual t – tempo em anos L – comprimento do segmento em km • VDMA = soma do trafego nas duas direções MVK=VDMA*t *L*365 10^6

  15. Taxa de Acidentes Ta = n. de acidentes MVE ou MVK • Problema 1: vias com baixo volume tendem a ter alta taxa de acidentes

  16. 1 500 999 500 Taxa de Acidentes Ta = n. de acidentes MVE ou MVK Problema 2: Taxa de acidente nas interseções abaixo é a mesma, mas a chance de ocorrer acidente é maior na 2ª opção

  17. Qual a solução? • Sugestão: usar as duas medidas combinadas • Descartar pontos com menos de 5 colisões por ano (freqüência absoluta) • Depois aplicar a taxa de colisão

  18. Taxa de Acidentes • Levar em consideração a severidade: • Com danos só materias (PDO – propertydamageonly) • Com feridos (injury) • Com mortos (fatality) • Converter todosacidentesparamesma “unidade” de severidade • Epdo – Equivalent property damage only • UPS – UnidadePadrão de Severidade

  19. Taxa de acidentes equivalentes • Canadá - BC Epdo= 100F+10I +Pdo • US: Epdo= 95F +35I +Pdo • Brasil UPS=13F +5I +Pdo • O custo associado aos diferentes tipos de severidade pode ser um bom quantitativo desses pesos.

  20. Identificação de Pontos Críticos Outra questão relevante • período de tempo dos dados • TEMPO • Colisão é um evento ramdômico por isso deve-se usar períodos de tempos suficientemente longos para minimizar o efeito do acaso • Porém, mudanças significativas em elementos que influenciem a ocorrência dos acidentes devem ser evitadas dentro do período de tempo dos dados selecionado • Utilizar dados de acidentes de períodos não inferiores a 1 ano e não superiores a 3 anos.

  21. Recapitulando.... • O que são Pontos Críticos? • são locais propensos à ocorrencia de acidentes: locais onde ocorre mais acidentes que o “normal” o que pode ser considerado normal?

  22. “normal é...” • A quantidade de acidentes que se espera que ocorra devido ao acaso

  23. espera-se que acidentes se distribuam aleatoriamente ao longo do tempo e do espaço acidentes são eventos randômicos Que locais podem ser considerados perigosos? • Locais onde ocorre um número de acidentes superior ao que pode ser atribuído ao ACASO. • Idéia básica: • identificar a quantidade limite de acidentes que pode ser atribuída ao acaso; • comparar esse valor com os registros de acidentes.

  24. Ocorrência dos Acidentes • se o risco de acidentes fosse igual em todos os pontos de uma rede os acidentes ocorreriam em pontos aleatórios

  25. sinteticamente... • Pontos Críticos são: Locais onde ocorre um número de acidentessuperior ao que pode ser atribuído aoACASO.

  26. Como identificar Pontos Críticos? • Basta comparar: • Sempre queOCORRIDO> ACASO é Ponto Crítico Número de acidentes esperados ao ACASO em um determinado local Número de acidentes OCORRIDOS nesse local X

  27. A questão é? Como calcular o que é esperado ao ACASO?

  28. colisões Quantidade de acidentes “esperada ao acaso” tempo Acidentes Esperados X Acidentes Observados • A quantidade de acidentes “devida ao acaso” (esperados) pode ser estimada através de métodos estatísticos com base em dados dos acidentes observados.

  29. Portanto Acidentes Esperados X Acidentes Observados node acidentes observados possuem forte componente randômico deve-se usar no acidentes esperados para identificar pontos críticos necessário métodos confiáveis para estimar no acidentes esperados

  30. Como identificar o número esperado de acidentes? • Métodos de Identificação de “Pontos Críticos”: • Método do Intervalo de Confiança • Método do Controle de Qualidade da Taxa • Critério da Medida Tripla • Método Empírico de Bayes

  31. Métodos de Identificação de “Pontos Críticos” • Método do Intervalo de Confiança • Método do controle de qualidade da taxa • Critério da medida tripla • Método empírico de Bayes

  32. Taxa Crítica=  + k  95% Método do Intervalo de Confiança • Pressuposto básico: • distribuição do número de acidentes pode ser bem representada por uma distribuição normal. Freqüência taxa acidentes

  33. Método do Intervalo de Confiança é considerado ponto crítico Quando: taxa de acidentes > taxa critica método não é muito usado pois a curva normal não é uma distribuição adequada ao fenômeno de ocorrência de acidentes

  34. Método do Intervalo de Confiança Exercício: dados no Excel

  35. Métodos de Identificação de “Pontos Críticos” • Método do Intervalo de Confiança • Método do controle de qualidade da taxa • Critério da medida tripla • Método empírico de Bayes

  36. Método do Controle de Qualidade da Taxa – CQT (THE RATE QUALITY CONTROL METHOD) • Pressuposto básico: • distribuição do número de acidentes pode ser bem representada por uma distribuição de Poisson • O modelo de Poisson é comumente chamado de “modelo de eventos raros” ou “modelo de eventos catastróficos” • freqüentemente para descrever falhas ou erros

  37. Método do Controle de Qualidade da Taxa – CQT (THE RATE QUALITY CONTROL METHOD) • Características da distribuição de Poisson. • O número de eventos ocorrendo em um particular intervalo de tempo ou em uma específica região é independente do número de eventos que ocorre em outro intervalo de tempo ou região (o processo não tem memória) • A probabilidade que um único evento ocorra durante um intervalo muito curto de tempo ou em uma pequena região é proporcional ao comprimento do intervalo de tempo ou tamanho da região. (espera-se mais colisões em 1 ano do que em um mês) • A probabilidade de que mais que um evento ocorra durante um intervalo muito pequeno de tempo ou em uma pequena região é negligenciável.

  38. Método do Controle de Qualidade da Taxa – CQT (THE RATE QUALITY CONTROL METHOD) • propriedade do modelo de Poisson • média é igual a variância, sendo assim é necessário apena para descrever a distribuiçãos conhecer um dos parâmetros

  39. Método do Controle de Qualidade da Taxa – CQT (THE RATE QUALITY CONTROL METHOD) • A distribuição de freqüências é descrita por: P(x) = e- x x! onde: P(x) – a probabilidade do evento ocorrer x vezes  - média da distribuição e – base do logarítmoneperiano

  40. Método do Controle de Qualidade da Taxa - CQT • É necessário definir um limite superior para o qual a probabilidade de se superar esse valor seja baixa.  taxa crítica de Poisson • O limite superior da distribuição das taxas de acidentes é chamado taxa crítica de Poisson

  41. Método do Controle de Qualidade da Taxa - CQT Onde: k - constante que indica o nível de confiança adotado  - taxa média de acidentes m – VDMA

  42. Método do Controle de Qualidade da Taxa - CQT • Comparar a taxa de acidentes (Ta) de cada local com a taxa crítica (Tc) • Quando Ta > Tcé considerado local propenso a ocorrência de acidentes

  43. Taxa de acidentes Curva crítica m Método do Controle de Qualidade da Taxa - CQT • É possível calcular a TCR para diferentes volumes e assim obter uma Curva Crítica; • Pode-se plotar as Ta no gráfico abaixo o que estiver acima da curva é Ponto Crítico.

  44. Ranqueamento de Ptos Críticos • Qual é mais propenso à ocorrência de acidentes? • a) A localidade que tiver maior diferença em relação a taxa esperada ao acaso é a mais propensa a ocorrência de colisões • A  Ta – Tcr = 1,7 - 1,55 = 0,15 • B  Ta – Tcr = 1,82 - 1,61 = 0,21 é a mais propensa a ocorrência de colisões

  45. Ranqueamento de Ptos Críticos b) Calcular o Potencial de Redução de Acidentes de cada localidade PRA= (Ta - média de Ta) * m m- volume de tráfego • O que apresentar maior valor para PRA é o que tem maior potencial de redução de acidentes. **PRA é comparável ao potencial de perda de peso**

  46. Método do Controle de Qualidade da Taxa - CQT • Exercício: • Identificar os pontos críticos pelo método CQT; • obter a curva critica para os dados fornecidos. dados no Excel

  47. Métodos de Identificação de “Pontos Críticos” • Método do Intervalo de Confiança • Método do controle de qualidade da taxa • Critério da medida tripla • Métodoempírico de Bayes

  48. Critério da medida tripla ((Ta >TCR ou S>SCR) e F>FCR) Ta - taxa de acidentes TCR - taxa crítica de acidentes S - severidade SCR - severidade crítica F - freqüência FCR - Freqüência crítica

  49. Taxa crítica Severidade crítica Freqüência crítica = média + k desvio Critério da medida tripla

  50. Critério da medida tripla • Taxa crítica: • Volume expresso em MVE ou MVK

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