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Exame do estado mental

Funções psíquicas e suas alterações Fernando Furieri, médico crm es 4297 especialista em psiquiatria, acupuntura e medicina do trabalho. Mestre em ciencias fisiológicas –PPGCFUFES 2005. Exame do estado mental.

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Exame do estado mental

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Presentation Transcript


  1. Funções psíquicas e suas alteraçõesFernando Furieri, médico crm es 4297 especialista em psiquiatria, acupuntura e medicina do trabalho.Mestre em ciencias fisiológicas –PPGCFUFES 2005

  2. Exame do estado mental • Observação, aparência, consciência, orientação, comportamento psicomotor, conversação, atenção, fala e pensamento, memória, afeto, humor, percepção, inteligência, insight e juízo crítico. • Othmer&Othmer,A entrevista clínica utilizando o DSM-IV-TR, Editora artmed

  3. Qualidade de vida “Qualidade de vida é o momento de vida atual próximo do ideal.”

  4. Aonde está sua Atenção agora?

  5. No início o paraíso... • A pureza e inocência de uma criança...

  6. À medida em que crescemos... • Desejos, emoções, lembranças,..., condicionamentos • Forma-se a instância do Superego.

  7. Em seguida nos identificamos com a nossa persona... • Ações, planejamentos, preocupações com o futuro,..., identificações, personalidade • Forma-se a instância do Ego.

  8. Estas instâncias são úteis para o nosso crescimento... • Quando não estão em excesso são companheiras necessárias de caminhada. • É o que nos diferencia em indivíduos...

  9. Causas do desequilíbrio... • Os excessos prejudicam nossa Pura Atenção. • Os excessos podem gerar desequilíbrios funcionais. • Os desequilíbrios funcionais podem gerar doenças ou mesmo estarem presentes juntos com as doenças.

  10. O equilíbrio está no meio... • Não se trata de onipotência ou impotência, mas o resgate do verdadeiro potencial de busca, de evolução e crescimento, que caracteriza uma pessoa equilibrada.

  11. Definição de transtorno mental • Sofrimento • Descontrole • Desvantagem • Incapacitação • Inflexibilidade • Irracionalidade • Padrão de síndrome • Etiologia • Desvio estatístico

  12. A classificação de transtorno mental não classifica pessoas... • A classificação classifica os transtornos que as pessoas apresentam. • Ex: “ Um indivíduo com dependência de álcool” e não “um alcoólatra”.

  13. Transtornos mentais • A CID 10 nos fornece descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. • O diagnóstico é sindrômico.

  14. Exame do estado mental Tem relação com três disciplinas • Psiquiatria • Psicologia • Neurologia

  15. Ponto de vista da neurologia • Lidam em sua maioria, com pacientes que sofrem de lesões estruturais no cérebro, macroscópicas, predominantemente focais, como AVC, tumores e traumatismos. Assim o exame do estado mental se concentra em áreas particulares como apraxia do lobo frontal, afasias e agnosias dos lobos parietal, occipital e temporal

  16. Psiquiatria e psicologia • Lidam predominantemente, com pacientes que sofrem de deterioração das funções cerebrais não-estruturais, como no transtorno esquizofrênico, dissociativo, de humor, de ansiedade, de personalidade, etc

  17. Podemos fazer • Uma avaliação padronizada da resposta afetiva, da obsessividade, da passibilidade de ser sugestionado, dos mecanismos de defesa e dos padrões de transferência observados durante a entrevista,que podem ser incluídos na avaliação do estado mental de rotina, se assim indicado.

  18. Podemos também fazer o Exame do estado mental neuropsicológico • Inclui diversos testes padronizados de consultório que podem ser usados para avaliar sistematicamente o surgimento sutil de transtornos cognitivos nos pacientes • Demências • Transtornos relacionados a uso de drogas • Problemas médicos que levam a delirium, HIV, TCE, doenças degenerativas, etc

  19. Observação • A observação de um paciente pode fornecer muitos insights sobre ele.

  20. Observação • “Raquel, estava deitada na cama, de barriga para baixo, com o rosto enterrado no travesseiro. Não respondia às perguntas nem às ordens. Quando lhe avisei que o médico logo chegaria, ela não pareceu notar. Depois que eu saí, espiei pela janelinha da porta. Ela saiu da cama, foi até o banheiro contíguo e voltou maquiada e com o cabelo penteado, e então retomou sua posição na cama, com o rosto virado para baixo.”

  21. Aparência • Você pode observar aspectos associados à presença ou ao início de certas psicopatologias • Sexo e idade • Raça e origem etnica • Estado nutricional • Higiene e modo de vestir • Contato visual

  22. Nível de consciência A consciência se refere a capacidade de reconhecer e responder a estímulos. • Alerta • Graduado em alerta • Letárgico • Obnubilado • Estuporoso ou comatoso

  23. Orientação: confusão • Peça ao paciente para declarar seu nome, hora do dia, dia da semana, data, ano, localização atual, endereço e número do telefone. • A desorientação quanto ao tempo e ao espaço é um indicador menos grave de deterioração cognitiva do que a desorientação quanto à pessoa.

  24. Comportamento psicomotor • O comportamento psicomotor oferece vários indícios sobre o estado de alerta, afeto, nível de energia, agitação e pertubações dos movimentos em uma ampla variedade de transtornos neurológicos e psiquiátricos

  25. Comportamento psicomotor • Postura • Movimentos psicomotores (dirigidos a um objeto, gestos expressivos ou ilustrativos, gestos simbólicos) • Movimentos que exprimem afeto (observáveis durante conversação) • Movimentos complexos anormais (estupor, excitação, ações impulsivas, neurológicos,etc)

  26. Conversação • Na conversa casual, o paciente costuma manter-se muito menos guarda. Os seus pontos de tensão ainda não foram atingidos, e você pode avaliar mais facilmente e de maneira disfarçada uma série de aspectos, incluindo atenção, concentração, fala, pensamento e afeto.

  27. Atenção • É a capacidade de focalizar de um modo estável um estímulo ou uma atividade particular. Uma perturbação da atenção pode ser manifestada por fácil distração ou dificuldade em terminar tarefas ou concentrar-se no trabalho.

  28. Perseverança e falta de persistência • Perseverança é a capacidade de sustentar um comportamento no decorrer de um longo período de tempo; é uma outra medida de concentração

  29. Fala e pensamento • A fala é o pensamento codificado; decodificá-la é compreender o que o paciente está pensando • A fala e o pensamento podem ser separados para que se possa avaliar o paciente de maneira eficaz

  30. Linguagem • Sempre que o paciente está perplexo, tem dificuldade em se comunicar com você ou está indeciso nas suas ações com objetivo definido, como caminhar até a sua cadeira ou pendurar o casaco, examine a possibilidade de compreensão e expressão da linguagem

  31. Linguagem • Afasia – dificuldade de compreender expressar a linguagem • Agnosia – dificuldade de reconhecer as sensações complexas • Apraxia – dificuldades de executar atos de rotina

  32. O Pensamento • O pensamento é transmitido por meio da fala. É importante distinguir transtorno da fala e do pensamento. E também é necessário excluir transtorno de compreensão antes de diagnosticar um transtorno de pensamento

  33. Pensamento • Abstrato: Capacidade de usar símbolos, como “cachorro”, e generalizar para uma classe de símbolos, como “ um cachorro é um animal de quatro patas e que late. • Bloqueio do pensamento: Cessação involuntária e súbita na corrente de pensamento • Concreto: Incapacidade de abstrair

  34. O pensamento • Critérios para avaliação do pensamento • Conceito de palavras • pensamento concreto Ex: o carro, minha mãe em resposta a pergunta o que te traz aqui • expressões excessivamente inclusivas Ex: O oeste, tudo vem do oeste, em reposta a pergunta qual é o seu problema.

  35. O pensamento • Critérios para avaliação do pensamento • Conceito de palavras • Firmeza das associações e integridade dos objetivos ( como conecta palavras e objetivos) • Perseverança, verbigeração, palilalia, associação por ressonância, bloqueio e descarrilamento, fuga de idéias, non sequitur, fragmentação, divagação, fala sem sentido e salada de palavras

  36. Memória • Imediata • De curto e longo prazo • Recente • Remota • Operacional

  37. Memória imediata • Memória imediata exige o recebimento, o registro, a aquisição e a reprodução, envolvendo o sistema de ativação da formação reticular, o lobo frontal, o sistema límbico e a área central da fala

  38. Memória de curto prazo • É a capacidade para relembrar a informação depois de passados 5 a 10 minutos, habitualmente testada depois da distração entre a apresentação e a recuperação da memória

  39. Memória de longo prazo • São testadas com lembranças entre 30 minutos ou 30 dias

  40. Memória recente • Depende do registro (no córtex), da consolidação (no hipocampo), da armazenagem (na convexidade do córtex do lobo temporal) e da recuperação (no hipocampo e nos núcleos dorsais mediais e pulvinares do tálamo)

  41. Distúrbios da memória recente • Amnésia anterógrada (incapacidade de aprender matérias novas) • Confabulação (disposição a preencher as lacunas com histórias inventadas

  42. Memória remota • Regulada pelo córtex de associação • Para testá-la podemos pedir ao paciente que fale sobre acontecimentos históricos, ou acontecimentos pessoais verificáveis

  43. Memória operacional • Memória de trabalho • Working memory • Utilizadas para a execução de tarefas do dia a dia e envolve a memória imediata, de curto e médio prazo e outras funções cognitivas

  44. Afeto • O afeto é a manifestação visível e audível da resposta emocional do paciente aos acontecimentos externos e internos, isto é, pensamentos, idéias, memórias evocadas e reflexões • Expressa-se em respostas autonômicas, postura, movimentos faciais e reativos, movimentos relativos à aparência e no tom da voz, vocalizações e seleção de palavras.

  45. Nove movimentos expressivos básicos inatos • Repugnância • Surpresa • Alegria • Raiva • Medo • Tristeza • Interesse • Vergonha • satisfação

  46. Humor • O humor é o estado afetivo a longo prazo por meio do qual todas as experiências são filtradas • Às vezes uma discrepância entre humor e afeto. Ex: o paciente controla seu afeto utilizando uma máscara social, mas descreve o humor deprimido

  47. Humor • Qualidade. Ex : deprimido, para cima • Estável ou variável • Sem reatividade ex: melancólico • Intensidade(leve rasa) Ex:experiência de pânico ou de excitação por drogas • Duração (confere ao humor o seu valor diagnóstico)

  48. Percepção • A percepção normal origina-se da estimulação de receptores sensoriais específicos. Está perturbada nos pacientes psicóticos que tem percepções, imagens e impressões auditivas e olfativas na ausência de estímulos verificáveis.

  49. Conteúdo do pensamento • Tendências suicídas e homicidas • Delírios • Idéias supervalorizadas • Fobias • Obsessões • Compulsões • Sintomas somáticos sem explicação médica • Conversão • Dissociação

  50. Ataques paroxismicos • Desmaios (sincopes); Ataques narcolépticos; Convulsões tipo grande mal ; Pseudoconvulsões ; Convulsão parcial complexa ou do lobo temporal ; Ataques de pânico ; Ataques de amnésia ; Amnésia dissociativa ; Despersonalização ; Desrealização ; Fuga dissociativa ; Mudança dissociativa ; Ataque hipoglicêmico ; Amnésia global Transitória ; Ataque isquemico transitório • etc

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