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APRENDIZAGEM X AQUISIÇÃO

APRENDIZAGEM X AQUISIÇÃO. APRENDIZAGEM desenvolvimento formal e consciente da língua, normalmente obtido através da explicitação de regras. AQUISIÇÃO desenvolvimento informal e espontâneo da segunda língua, obtido normalmente através de situações reais, sem esforço consciente.

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APRENDIZAGEM X AQUISIÇÃO

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Presentation Transcript


  1. APRENDIZAGEM X AQUISIÇÃO • APRENDIZAGEM desenvolvimento formal e consciente da língua, normalmente obtido através da explicitação de regras. • AQUISIÇÃO desenvolvimento informal e espontâneo da segunda língua, obtido normalmente através de situações reais, sem esforço consciente. Na aprendizagem, o enunciado tem origem na língua materna, podendo conscientemente passar para a segunda língua. Na aquisição, o enunciado já se origina diretamente na segunda língua.

  2. L2 X LE • SEGUNDA LÍNGUA (L2) – a língua estudada é usada fora da sala de aula da comunidade em que vive o aluno. • LÍNGUA ESTRANGEIRA (LE) – quando a comunidade não usa a língua estudada na sala de aula.

  3. A metodologia tradicional (MT) • A abordagem tradicional, também chamada de gramática-tradução, historicamente, a primeira e mais antiga metodologia servia para ensinar as línguas clássicas e vigorou até o século XX. • Objetivos - transmitir um conhecimento sobre a língua. • Acesso a textos literários e a um domínio da gramática normativa– ênfase: escrita • Base de compreensão da língua em estudo – Tradução / versão. • Instrumentos de trabalho: dicionárioe o livro de gramática

  4. Aprendizagem da LE – aprender e memorizar regras. Elaboração de listas exaustivas de vocabulário. • As atividades propostas tratavam de exercícios de aplicação das regras de gramática, ditados, tradução e versão. • A relação professor/aluno - vertical, pouca ou quase nenhuma interação • Controle da aprendizagem - rígido e não era permitido errar.

  5. A metodologia direta (MD) • Surgimento: sec XX • A transmissão dos significados dava-se por associação através de gestos, gravuras, fotos, simulação, enfim, tudo o que pudesse facilitar a compreensão, sem jamais recorrer à tradução (LM – excluída da sala de aula) • Princípio fundamental da MD – a aprendizagem da língua estrangeira deveria se dar em contato direto com a língua em estudo (comunicação na língua alvo)

  6. Ênfase – oralidade • Inicialmente, o aluno era exposto aos fatos da língua para, num segundo momento, chegar à sua sistematização. • O professor – detentor do conhecimento / modelo linguístico ao aprendiz. • Aluno – não há autonomia e praticamente nenhuma interação com os demais, exceção: conversas entre os alunos através de jogos de perguntas e respostas.

  7. A metodologia áudio-oral (MAO) ou audiolingual • Surgiu a partir das idéias geradas pela lingüística descritiva e pela psicologia behaviorista. Sua meta é tornar os alunos capazes de usar a língua alvo comunicativamente. Para isso, eles devem aprendê-la automaticamente sem parar para pensar, formando novos hábitos na língua alvo e superando os antigos hábitos de sua língua nativa. O conteúdo é sempre bastante estrutural, sendo apresentado em diálogos iniciais. Esses diálogos são aprendidos com memorização, imitação e repetição. A partir deles, são conduzidos exercícios para fixação dos conteúdos e vocabulário. Tais exercícios incluem geralmente muita repetição e jogos de pergunta-resposta.

  8. Princípios básicos: - deve-se aprender a língua e não sobre a língua, - as estruturas devem vir em uma sequência gramatical, - as estruturas devem ser praticadas até serem automatizadas, - as regras gramaticais devem ser aprendidas intuitivamente através de analogia. - os hábitos linguísticos são formados pela saturação da prática.

  9. - O professor continuava no centro do processo do ensino-aprendizagem. -Após alguns anos de entusiasmo por esse tipo de abordagem, veio a decepção: os exercícios estruturais aborreciam os alunos e, como conseqüência, a motivação decrescia rapidamente;

  10. Metodologia comunicativa (MC) • A meta é tornar os alunos comunicativamente competentes. Assim, a aprendizagem linguística é vista como um processo de comunicação no qual o simples conhecimento das formas da língua alvo, seu significado e funções, são insuficientes. É preciso ser capaz de usar a língua apropriadamente dentro de um contexto social. O falante tem de saber escolher entre diferentes estruturas a que melhor se aplica às circunstâncias da interação entre ele e o ouvinte ou, entre o escritor e leitor.

  11. Princípios fundamentais: análise do texto oral e escrito, bem como as circunstâncias em que o este era produzido e interpretado. • a língua deve ser entendida como discurso, ou seja, um sistema para expressar sentido. • deve-se ensinar a língua e não sobre a língua. • a função principal da língua é a interação com propósitos comunicativos. • os aprendizes devem ter contato com amostras de língua autêntica. • a fluência é tão importante quanto a precisão gramatical.

  12. a competência é construída pelo uso da língua. • deve-se incentivar a criatividade dos alunos. • o erro deve ser visto como testagem de hipóteses. • a reflexão sobre os processos de aprendizagem deve ser estimulada de forma a contribuir para a autonomia dos aprendizes.

  13. CONCEPÇÃO CONSTRUTIVISTA DA PRÁTICA PEDAGÓGICA • A prática pedagógica deve ser mediada por uma concepção construtivista a qual preze por uma interação social entre professor e aluno. A aprendizagem é gerada pela interação do indivíduo com o seu meio, mediada pela exploração e a manipulação ativa de conhecimento. objetos e ideias.

  14. O trabalho cooperativo • O trabalho cooperativo possibilita a construção do saber através do compartilhamento de informações e conhecimentos entre seus participantes, caracterizado pela troca e busca de um objetivo comum. A cooperação é um método característico da sociedade que se constrói pela reciprocidade dos trabalhadores. • Enquanto participantes ativos com o meio social, temos a possibilidade de aprender e repassar nossos conhecimentos, é a aprendizagem fomentada pela interação e intercâmbio de ideias. Para que o trabalho cooperativo seja efetivo é preciso estabelecer o objetivo comum do grupo e fazer com que todos os participantes estejam engajados em solucionar uma tarefa.

  15. AprendizadoSignificativo • Acontece quando uma informação nova é adquirida mediante um esforço deliberado por parte do aprendiz em ligá-la a conceitos ou proposições relevantes preexistentes na sua estrutura cognitiva. Os conhecimentos prévios dos alunos devem ser valorizados, para que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos.

  16. PCNEM - LEM • LEM –Funcionam como meios para se ter acesso ao conhecimento e, portanto, às diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conceber a realidade o que propicia ao indivíduo uma formação mais abrangente e sólida – É essencial, pois, entender-se a presença das LEM inseridas numa área, e não mais como uma disciplina isolada no currículo.

  17. Ensino de LEM – capacitar o aluno a compreender e a produzir enunciados corretos no novo idioma, propiciar ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência linguística capaz de permitir-lhe acesso a informações de vários tipos e contribuir para a sua formação geral enquanto cidadão. • O ensino de LEM não deve ter como objetivo apenas o conhecimento metalinguístico e o domínio consciente de regras gramaticais que permitem, quando muito, alcançar resultados medianos em exames escritos.

  18. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

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