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A UNIVERSALIDADE DO GOSTO

Folhas 19: p. 286-303 Conteúdo Estruturante : Estética Conteúdo Básico : Categorias Estéticas Conteúdo Específico : A Questão do Gosto. A UNIVERSALIDADE DO GOSTO. Luciano E. Kaminski. “De gustibus et coloribus non est disputandi” “Não se deve discutir sobre os gostos e as cores”.

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A UNIVERSALIDADE DO GOSTO

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Presentation Transcript


  1. Folhas 19: p. 286-303 Conteúdo Estruturante: Estética Conteúdo Básico: Categorias Estéticas Conteúdo Específico: A Questão do Gosto A UNIVERSALIDADE DO GOSTO Luciano E. Kaminski AULA SIMULADA

  2. “De gustibus et coloribus non est disputandi” “Não se deve discutir sobre os gostos e as cores” A UNIVERSALIDADE DO GOSTO AULA SIMULADA

  3. A UNIVERSALIDADE DO GOSTO Toulouse-Lautrec, Ivette Guilbert que saúda o Público, 1894, Museu Toulouse-Lautrec. Fragonard, O Balanço, 1766, Coleção Wallace, Londres. Afinal, gosto se discute? AULA SIMULADA

  4. A UNIVERSALIDADE DO GOSTO Como se dá o juízo de gosto na nossa mente? Será possível encontrar um ponto comum, uma concordância, que fosse universal em relação a tanta diferença de gostos? AULA SIMULADA

  5. OBJETOS ARTÍSTICOS ESTÃO MAIS PROPÍCIOS À AVALIAÇÃO DO GOSTO COMPREENSÃO DA DIVERSIDADE DE GOSTOS E DA POSSIBILIDADE DE FORMAÇÃO DE UM JUÍZO UNIVERSAL AGRAVANTE QUANTO A ESTAS QUESTÕES: OS INTERESSES COMERCIAIS O MERCADO DO GOSTO AULA SIMULADA

  6. COM O ADVENTO DA MÍDIA A ARTE PASSOU A SER ENCARADA DENTRO DE UMA PERSPECTIVA COMERCIAL A ARTE PASSOU A SER COMPREENDIDA AOS MOLDES DO MERCADO O MERCADO DO GOSTO AULA SIMULADA

  7. AULA SIMULADA O MERCADO DO GOSTO • O MERCADO DETERMINA O QUE É “BOM” OU “RUIM” EM MATÉRIA DE ARTE • MERCADO: FORMADOR DE GOSTO

  8. MERCADO TRÊS SITUAÇÕES DISTINTAS: 1. MERCADO QUE VISA O CONSUMO MAIS AMPLO, POPULAR, QUE DITA AS REGRAS DE CONSUMO E DE GOSTO PARA O CONSUMIDOR DE UM MODO GERAL UTILIZA A MÍDIA COMO VEÍCULO DE SEUS PADRÕES O MERCADO DO GOSTO AULA SIMULADA

  9. AULA SIMULADA

  10. 2. MERCADO ENQUANTO ESPAÇO DE COMERCIALIZAÇÃO DE OBRAS COM RECONHECIMENTO DE UMA COMUNIDADE ESPECIALIZADA EM ARTE GOSTO MAIS INTELECTUALIZADO RELAÇÃO ENTRE E VALOR DE UMA OBRA NÃO É BEM PRECISA O MERCADO DO GOSTO AULA SIMULADA

  11. AULA SIMULADA

  12. 3. MERCADO DAS ILEGALIDADES, DAS CÓPIAS, DAS FRAUDES, DA PIRATARIA E DA FALSIFICAÇÃO PARALELO COM AS OUTRAS FORMAS DE COMÉRCIO DELINEIA NO SUBTERRÂNEO MUNDO DAS NEGOCIAÇÕES O QUE É BOM OU NÃO DE SER COMERCIALIZADO E CONSUMIDO O MERCADO DO GOSTO AULA SIMULADA

  13. RESPONDA AS QUESTÕES 1. UMA FALSIFICAÇÃO FEITA COM QUALIDADE TAMBÉM PODE SER CONSIDERADA ARTE? O MERCADO DO GOSTO AULA SIMULADA

  14. 2. O MERCADO PIRATA NÃO É UMA FORMA DE AJUDAR A DIVULGAR O TRABALHO DO ARTISTA? O MERCADO DO GOSTO AULA SIMULADA

  15. 3. QUEM DE FATO GANHA COM A PIRATARIA E A FALSIFICAÇÃO? O MERCADO DO GOSTO AULA SIMULADA

  16. 4. MESMO COM TODA FORÇA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO QUE CONDICIONAM, ATUALMENTE, A PRODUÇÃO E O CONSUMO DE ARTE - ALÉM DE OUTROS BENS – DETERMINANDO, DE CERTA FORMA OS GOSTOS DA MAIORIA DAS PESSOAS. O MERCADO DO GOSTO AULA SIMULADA

  17. AULA SIMULADA O MERCADO DO GOSTO É POSSÍVEL ACHAR QUEM NÃO SE SINTA BEM EM CONSUMIR AQUILO QUE A MAIORIA CONSOME. ATÉ QUE PONTO TEMOS LIBERDADE DE ESCOLHA?

  18. FATOS SOCIAIS SÃO IMPOSIÇÕES QUE A SOCIEDADE FAZ AOS INDIVÍDUOS E QUE OS OBRIGAM A SEGUIR FORNECEM O OBJETO DE ESTUDO ESPECÍFICO DA SOCIOLOGIA E SÃO CARACRETIZADOS PELA: GENERALIDADE, EXTERIORIDADE E COERCITIVIDADE O GOSTO COMO UM FATO SOCIAL AULA SIMULADA

  19. O GOSTO É UM EXEMPLO DE FATO SOCIAL A CRIAÇÃO DO GOSTO OCORRE PARTIR DE HÁBITOS, DE VALORES E ATITUDES QUE SÃO COMUMENTE ACEITOS PASSAM A VIGORAR COMO CORRETOS E DEVEM SER SEGUIDOS POR TODOS O GOSTO COMO UM FATO SOCIAL AULA SIMULADA

  20. OS PADRÕES DE GOSTO SÃO CONSTRUÍDOS SOCIAL E CULTURALMENTE O GOSTO COMO UM FATO SOCIAL AULA SIMULADA

  21. O GOSTO MUDA CONFORME A ÉPOCA A MODA PODE VOLTAR DE TEMPOS EM TEMPOS DETERMINADOS PADRÕES DE UMA CULTURA PODEM SER RESGATADOS EM OUTRAS ÉPOCAS O GOSTO COMO UM FATO SOCIAL AULA SIMULADA

  22. AULA SIMULADA Mulheres - Girafa, Padong Hill Tribe , Tailandia. Carregam oito kilos no pescoço, fora as argolas nas pernas. Fonte: http://www.virginiacosta.com/blog/2008/11/exotic-trips.html

  23. RESPONDA AS QUESTÕES A SEGUIR. 1. O QUE DETERMINA AS MUDANÇAS DE GOSTO? 2. OS PADRÕES DE BELEZA, ALÉM DE ESTAREM RELACIONADOS AOS INTERESSES ECONÔMICOS, ESTÃO IGUALMENTE RELACIONADOS AOS INTERESSES POLÍTICOS? DE QUE FORMA? ATIVIDADE AULA SIMULADA

  24. ALGUNS FILÓSOFOS DISCUTIRAM A POSSIBILIDADE DA UNIVERSALIZAÇÃO DO GOSTO NÃO NO SENTIDO DE IMPOR UM PADRÃO DE GOSTO PARA AS SOCIEDADES DE QUE FAZIAM PARTE O JUÍZO DE GOSTO NA FILOSOFIA AULA SIMULADA

  25. ESTAVAM INTERESSADOS EM UMA REFLEXÃO SOBRE A BELEZA QUE SE PODE CONTEMPLAR NAS ARTES OU NA NATUREZA E DOS JUÍZOS DE GOSTO QUE DAÍ SE PODEM INFERIR O JUÍZO DE GOSTO NA FILOSOFIA AULA SIMULADA

  26. HUME: QUESTIONAMENTO DA POSSIBILIDADE DA UNIVERSALIDADE DO GOSTO TEXTO: DO PADRÃO DO GOSTO SEGUNDO HUME GOSTO NÃO SE DISCUTE HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  27. O CONHECIMENTO NÃO SE ORIGINA PURA E SIMPLESMENTE NA MENTE HUMANA ADQUIRIMOS O SABER NA EXPERIÊNCIA A PARTIR DA EXPERIÊNCIA É QUE COLHEMOS NOSSAS IMPRESSÕES SOBRE A REALIDADE HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  28. O CONHECIMENTO ADVÉM DOS FATOS EXPERIENCIADOS A PARTIR DAS IMPRESSÕES E DAS IDÉIAS QUE ASSOCIAMOS EM NOSSA MENTE HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  29. HUME É CONTRA QUALQUER IDÉIA ARBITRARIAMENTE IMPOSTA SEM UM CONSENSO A PARTIR DA EXPERIÊNCIA NÃO SÃO POSSÍVEIS NORMAS MORAIS ABSOLUTAS, METAFÍSICAS FUNDAMENTADAS PURAMENTE NA RAZÃO HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  30. APENAS UMA CONCORDÂNCIA ENTRE OS CIDADÃOS SOBRE AS QUALIDADES MORAIS, BASEADAS NA UTILIDADE E NO PRAZER QUE PROPORCIONAM, É QUE GARANTE A VALIDADE DAS REGRAS ESTE JULGAMENTO É LEVADO AOS JUÍZOS DE GOSTO HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  31. JUÍZOS DE GOSTO – IDÉIA DE CONSENSO EXISTEM MUITAS DIFICULDADES DE SE CHEGAR A UMA IDÉIA COMUM E PRECARIEDADE EM CONCLUIR ALGUMA IDÉIA DEFINITIVA E ABSOLUTA SOBRE O BELO HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  32. EXISTE UMA GRANDE VARIEDADE E DIFERENÇA DE GOSTOS E OPINIÕES, MESMO ENTRE INDIVÍDUOS DA MESMA CULTURA E QUE TIVERAM A MESMA EDUCAÇÃO NÃO SE PODE CONSIDERAR BELO APENAS AS PREFERÊNCIAS DE DETERMINADAS PESSOAS OU CULTURAS HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  33. A DIVERSIDADE DE GOSTOS É MAIS EVIDENTE NO PLANO INDIVIDUAL E PARTICULAR DO QUE NO PLANO DAS APARÊNCIAS, DOS DISCURSOS SOBRE ASSUNTOS MAIS AMPLOS NO CAMPO DA MORAL DIFICILMENTE ALGUÉM DISCORDARIA QUE A JUSTIÇA NÃO FOSSE DIGNA DE APLAUSO HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  34. ESSA UNANIMIDADE SERIA FRUTO DA RAZÃO, QUE FUNDAMENTA A MORAL, OU DOS SENTIMENTOS QUE MOVEM AS AÇÕES HUMANAS? ESSE ACORDO É FRUTO DA LINGUAGEM OS TERMOS SÃO USADOS DE MANEIRAS DIFERENTES, EM IDIOMAS DIFERENTES HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  35. NO JUÍZO DE GOSTO ALGUMAS OBRAS DE ARTE SÃO RECONHECIDAS COMO BELAS APENAS POR UMA QUESTÃO DE COSTUME, DE VALOR CULTURALMENTE ATRIBUÍDOS, MAS QUE NÃO GARANTEM A SUA REAL BELEZA, UMA UNANIMIDADE DE JUÍZOS ESTÉTICOS HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  36. NATURAL A PROCURA POR UM PADRÃO, “[...] UMA REGRA CAPAZ DE CONCILIAR AS DIVERSAS OPINIÕES DOS HOMENS [...]” ESTE PADRÃO NÃO É POSSÍVEL PARA HUME HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  37. O PADRÃO DE BELEZA NÃO É POSSÍVEL PELO FATO DE QUE O SENTIMENTO QUE TEMOS EM RELAÇÃO A UMA OBRA É DIFERENTE DO JULGAMENTO QUE PROFERIMOS DELA O SENTIMENTO É SEMPRE DO INDIVÍDUO, NÃO TEM REFERÊNCIA A NADA DIFERENTE DELE HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  38. QUANDO DIGO QUE GOSTO DISSO OU DAQUILO, O GOSTO É MEU, NÃO POSSO TOMAR COMO REFERÊNCIA O SENTIMENTO OU A IDÉIA DE OUTRA PESSOA PARA DEMONSTRÁ-LO HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  39. O ENTENDIMENTO, AO CONTRÁRIO, SEMPRE PRECISA DE UMA REFERÊNCIA, DE ALGO PARTICULAR, CONCRETO, A QUE ELE SE DESTINE PODEMOS TER OPINIÕES DIFERENTES SOBRE UM MESMO OBJETO, MAS UMA APENAS SERÁ A VERDADEIRA HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  40. O SENTIMENTO ASSINALA APENAS UMA CONFORMIDADE ENTRE O OBJETO E AS FACULDADES DO ESPÍRITO, E ESSAS ESTÃO NO INDIVÍDUO A BELEZA “[...] NÃO É UMA QUALIDADE DAS PRÓPRIAS COISAS, EXISTE APENAS NO ESPÍRITO QUE AS CONTEMPLA, E CADA ESPÍRITO PERCEBE UMA BELEZA DIFERENTE” HUME: GOSTO É COISA DA SUA CABEÇA AULA SIMULADA

  41. 1. COMO EXPLICAR UM POSSÍVEL CONSENSO DE QUE CERTAS OBRAS DE ARTE COMO A PIETÁ, DE MICHELÂNGELO, SÃO BELAS? ATIVIDADE AULA SIMULADA

  42. AULA SIMULADA "La Pietà", de Michelangelo, que está na Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano. Fonte: http://karinassa.blogs.sapo.pt/arquivo/285821.html

  43. AULA SIMULADA ATIVIDADE 2. É POSSÍVEL ESTABELECER UMA RELAÇÃO ENTRE JUÍZOS MORAIS E JUÍZOS DE GOSTO? O BELO TEM A VER COM O BOM?

  44. HUME – POSSIBILIDADE DE ENCONTRAR UMA PADRONIZAÇÃO DO GOSTO NAS OBRAS DE ARTE PADRONIZAÇÃO NO SENTIDO DA POSSIBILIDADE DE JULGARMOS DA MESMA MANEIRA, A PARTIR DE EXPERIÊNCIAS INDIVIDUAIS O JUÍZO DE GOSTO NA ARTE AULA SIMULADA

  45. AULA SIMULADA O JUÍZO DE GOSTO NA ARTE • AS ARTES EM SUAS CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS E PRÓPRIAS APONTAM PARA SENTIMENTOS COMUNS DA NATUREZA HUMANA • EXISTEM OBRAS QUE AGRADAM QUASE UNIVERSALMENTE

  46. AULA SIMULADA O JUÍZO DE GOSTO NA ARTE • DETERMINADAS OBRAS SÃO CONSIDERADAS BELAS EM DIFERENTES NAÇÕES • AGRADO GERAL – FRUTO DE UM CONSENSO • O GOSTO POR DETERMINADA OBRA SE PRENDE AO AGRADO E À SATISFAÇÃO QUE PRODUZEM NO PÚBLICO

  47. AULA SIMULADA O JUÍZO DE GOSTO NA ARTE • OS GOSTOS PODEM SER APRIMORADOS, REFINADOS • O EXERCÍCIO DE COMPARAÇÃO ENTRE OS GRAUS DE EXCELÊNCIA DE UMA OBRA, O FIM DOS PRECONCEITOS E O BOM SENSO PODEM CONTRIBUIR NO APRIMORAMENTO DA PERCEPÇÃO DA BELEZA

  48. AULA SIMULADA O JUÍZO DE GOSTO NA ARTE • PORÉM AINDA QUE SE AJUSTEM OS DISCURSOS E GENERALIZAÇÕES SOBRE DETERMINADAS OBRAS ESTAREMOS SEMPRE DISTANTES DE QUALQUER PADRONIZAÇÃO DO GOSTO

  49. AULA SIMULADA O JUÍZO DE GOSTO NA ARTE • “PROCURAR ESTABELECER UMA BELEZA REAL, OU UMA DEFORMIDADE REAL, É UMA INVESTIGAÇÃO TÃO INFRUTÍFERA COMO PROCURAR DETERMINAR UMA DOÇURA REAL OU AMARGOR REAL” (HUME, 1997, p. 58)

  50. IDENTIFIQUE OS CONCEITOS QUE HUME USA PARA JUSTIFICAR SUA OPINIÃO SOBRE OS JUÍZOS DE GOSTO E COMPARE-OS AOS CONCEITOS DE BELEZA TRABALHADOS ANTERIORMENTE. PRODUZA UM TEXTO APRESENTANDO SUA CONCEPÇÃO PESSOAL DE BELEZA. ATÉ ONDE ELA PODERIA VALER PARA TODOS? ATIVIDADE AULA SIMULADA

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