1 / 76

HIV/AIDS

HIV/AIDS. Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM. HISTÓRICO. - Junho 1981 – pneumonia por P.carinii em gays - Outros casos de imunodeficiência em homossexuais - Neste ano, homo/bissexuais : 90% dos casos (GRID) - 1982 - Centenas de casos semelhantes, mas também em:

denzel
Download Presentation

HIV/AIDS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. HIV/AIDS Eduardo Furtado Flores DMVP-CCR-UFSM

  2. HISTÓRICO - Junho 1981 – pneumonia por P.carinii em gays - Outros casos de imunodeficiência em homossexuais - Neste ano, homo/bissexuais: 90% dos casos (GRID) - 1982 - Centenas de casos semelhantes, mas também em: - Usuários de drogas injetáveis - Hemofílicos - Pacientes de transfusão - Heterossexuais caribenhos/africanos - Filhos de mães +, parceiros de bissexuais

  3. - 1982 - grande incidência do sarcoma de Kaposi - Epidemiologia indicava um agente infeccioso - Patologia > agente linfotrópico (TCD4) - Agente relacionado ao HTLV-I (LAV) – DrGallo (França) - Agente semelhante isolado nos EUA (HIV) – DrMontagner - Logo - LAV e HIV eram o mesmo vírus - 1983 - HIV associado aos casos de AIDS

  4. VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (HIV) • - Vírus RNA, envelope • - Retroviridae • - Infecta linfócitos TCD4+ • - (-) Macrófagos, DCs • Integra o genoma/persistência • - Variabilidade antigênica • - Imunossupressão - Depleção de linfócitos TCD4+

  5. - ORIGEM: SIV (chimpanzés) – ZAIRE (1910) • Difusão inicial no interior da África • Décadas de 70 – 80 – disseminação mundial • Casos de imunodeficiência – relatos antes de 1970 • Situação mundial: 40 - 50 milhões de infectados • - Incidência estável (aumentando leve/) • Mortalidade se reduzindo (terapia) – desde 1987 (AZT) • HAART: redução significativa da mortalidade.

  6. Percentual de adultos portadores do HIV por país (2008) ██ >15% ██ 5-15% ██ 2-5% ██ 1-2% ██ 0,5-1,0% ██ 0,1-0,5% ██ <0,1% ██ sem informação

  7. Estimativa de pessoas vivendo com o HIV/AIDS por país

  8. HIV- AIDS

  9. BRASIL (2011) • até 2011: 608.230 casos (65,4% homens/34,5% mulheres) • Incidência estável/leve redução • - Norte/nordeste: leve crescimento, Sul/sudeste: leve declínio • - Cinco anos depois do diagnóstico: 80-90% ainda estão vivos. • - Morrem no primeiro ano: 13 a 20% • - Homem 1:1,7 mulher (antes era 26:1) • Óbitos: 1980-2011 (> 200.000)

  10. Grupos de maior risco - 2011 • Usuários de drogas ilícitas – 5,9% • - Homossexuais masculinos – 10,5% • - Prostitutas – 4,9%

  11. TRANSMISSÃO

  12. Transmissão- Troca de fluídos/sangue contaminado • Fluídos que contém o HIV: • Sangue • Sêmen • Fluído vaginal • Leite • Outros fluídos que contenham sangue • Outros fluídos: Cérebro-espinhal, sinovial, amniótico

  13. Formas mais comuns de infecção • Relação sexual (anal, vaginal ou oral) >90% • Compartilhamento de agulhas, seringas • Vertical - da mãe para o feto/recém nascido • Transfusão de sangue

  14. TRANSMISSÃO • - Sexual • Mulher para homem (1 em 700) • Homem para mulher (1 em 200) • Homem para homem (mulher) (1 em 10) • Sexo oral (até 6%) • Parenteral • Transfusão sangüinea (95 em 100) • Compartilhar agulhas/seringas (1 em 150) • Acidente com agulha (1 em 200) • - Vertical (mãe – filho) – sem AZT (25 – 30%) • - Com tratamento (2-3%)

  15. PATOGENIA • “Imunodeficiência causada por depleção acentuada • de linfócitos T CD4+ (helper)” • Também: manifestações clínicas devidas diretamente • à infecção de determinados órgãos/sistemas. • Três Fases: • Infecção primária ou aguda • Infecção crônica (assintomática) – “latência clínica” • AIDS (doença avançada)

  16. PATOGENIA

  17. INFECÇÃO PRIMÁRIA • - Clínica em 50 - 70% dos casos • - Incubação: 2-3 semanas • Febre, faringite, eritemas, linfadenopatia, • Mialgias, diarréia, náuseas, vômitos, cefaléia • Perda de peso • Linfopenia e redução de TCD4+ • - Duração média: 3 – 4 semanas • - Regride com a resposta imunológica • - Valores de TCD4 - voltam quase ao normal

  18. INFECÇÃO CRÔNICA • Longo período de “latência clínica” • Fadiga, linfadenopatia podem ocorrer • <1% desenvolvem AIDS em 1 a 2 anos • 50% em 10 anos • Contagem de CD4+ pode permanecer constante • Candidíase, herpes zoster e outras condições dermatológicas • podem indicar o início da doença

  19. AIDS (doença avançada) imunossupressão • Fatores determinantes desconhecidos • Contagem de CD4 + carga viral são indicadores • - Estágio inicial (CD4 <500/mm3) • - candidíase, listeriose, zoster, rodococcus, EBV • - Estágio avançado (AIDS)(CD4 <200/mm3) • - Imunodeficiência severa • - Infecções oportunistas • - Pneumocistiscarinii, M.Avium, M.Tuberculosis • - Reativações de HSV, VZV • - HBV, toxoplasma, FLU,

  20. SINAIS SUGESTIVOS: • Perda de peso • Tosse seca • Febre recorrente/suores noturnos • Fadiga profunda/inexplicada • Linfonodos infartados • Diarréia prolongada • Manchas brancas na língua, boca, garganta, • PneumoniaS • Manchas vermelhas ou rosadas na pele. • Perda de memória, demência.

  21. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL • Ensaio Imunoenzimático (ELISA p/anticorpos) • Janela imunológica – 6 a 12 semanas (máximo 6 meses) • Western blot (confirmatório) + ELISA= 100% • Antes da soroconversão: PCR ou ELISA p/ p24 • Em neonatos filhos de mães soropositivas ? • Dois testes negativos c/ 30 dias de intervalo • Anticorpos passivos duram 12 – 15 meses • RT-PCR pode ser usado • SIGNIFICADO DE SOROLOGIA POSITIVA

  22. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Acompanhamento laboratorial - Carga viral (RNA viral no plasma) - Contagem de linfócitos TCD4+ Determina o PROGNÓSTICO

  23. TERAPIA ANTIVIRAL (HAART)

  24. Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa - Zidovudina, Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina e Tenofovir. Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa - Efavirenz, Nevirapina e Etravirina. Inibidores de Protease –Amprenavir, Atazanavir, Darunavir, Indinavir, Lopinavir/r, Nelfinavir, Ritonavir e Saquinavir. Inibidores de fusão - Enfuvirtida. Inibidores da Integrase– Raltegravir.

  25. Ações: • Suprimem níveis de replicação viral e viremia • Reduzem a excreção viral • Preservam contagem e função de CD4+ • - Principais causas da redução de morbilidade/mortalidade • Porém - Não conseguem erradicar o vírus • Quando iniciar o tratamento? • Maior sucesso se iniciado até 6 meses após a infecção • Monitorar contagem de CD4+ > iniciar HAART • - Pacientes com AIDS ou sinais sugestivos – SIM!

  26. EFEITOS ADVERSOS • - Variam com as diferentes drogas • - Náuseas, diarréia, vômito • - Aumento de colesterol, triglicerídeos • - Diabetes • Alteração do metabolismo de lipídios • Nefrotoxicidade (alguns) • Hepatotoxicidade (alguns) • - CNS sinais – Efavirenz (teratogênico?)

  27. FALHAS NA TERAPIA ANTIVIRAL • - Baixa adesão (complexidade + intolerância à droga) • - Interações farmacológicas/baixa adsorção/excreção rápida • - Fatores individuais (contagem de CD4 + MHC) • - Cepas resistentes adquiridas • Resultado: redução parcial da replicação > seleção de • mutantes resistentes. • - Variação das drogas usadas pode dar bons resultados

  28. PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE RISCO • Educação • Modificação de comportamento • Uso de preservativos • Redução de parceiros • Seringas descartáveis • Exame pré-natal

  29. PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE RISCO • HAART: instituída em 1997 • Redução da carga viral e imunossupressão • Diminui transmissão perinatal • Maior sobrevivência • 50% de não adesão – cepas resistentes

  30. VACINAS • A maior esperança de terminar a epidemia. • Várias em desenvolvimento e testes • - Necessidade de impedir a infecção (imunidade esterilizante) • - GPs são muito glicosiladas e altamente variáveis • Perspectivas – vacinas para bloquear a progressão da • doença (resposta por linfócitos T)

  31. O QUE VOCÊ QUERIA SABER, MAS...

  32. TINHA VERGONHA DE PERGUNTAR...

  33. Qual o significado de sorologia positiva para o HIV?

  34. Existe a possibilidade de uma pessoa ser soropositiva e não ter o vírus?

  35. Qual é a resistência do HIV no meio ambiente ?

  36. Pega pelo beijo? Porta de entrada?

  37. Porquê algumas pessoas são refratárias à doença?

  38. Qual a probabilidade de um homem ser infectado após transar com uma mulher soropositiva? E se houver sangramento?

  39. O HIV pode ser transmitido por insetos?

  40. Pode-se infectar durante a prática de esportes?

  41. Como pode se dar a transmissão oral do HIV?

  42. Como age o medicamento para impedir que o vírus passe da mãe ao feto?

  43. Quando duas pessoas feridas entram em contato (sangue-sangue ou secreções) qual a chance de pegar AIDS?

  44. O que determina se um indivíduo portador ficará ou não doente?

More Related