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Concreto :

Concreto :. Controle de qualidade das estruturas. Armazenamento de materiais. Cimento ensacado: O cimento deverá ser armazenado separadamente, de acordo com a sua marca, tipo e classe.

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Presentation Transcript


  1. Concreto: Controle de qualidade das estruturas

  2. Armazenamento de materiais • Cimento ensacado: • O cimento deverá ser armazenado separadamente, de acordo com a sua marca, tipo e classe. • O cimento ensacado deve ser armazenado em local fechado, seco e protegido da chuva, sobre estrado ou "pallet" de madeira para evitar contato com o piso. • Os sacos devem ser estocados e identificados para permitir o seu uso pela ordem de chegada. • Os sacos devem ser empilhados em altura de, no máximo, 15 unidades (para estoque inferior a 15 dias ou em altura de, no máximo, 10 unidades (para empilhamento por período superior). • Ideal que a estocagem máxima seja de até 15 dias, podendo ser prolongada para 30 dias em climas secos e baixa umidade ou reduzido para 10 dias em climas úmidos e umidade > 70%.

  3. Armazenamento de materiais • Cimento à granel: • O cimento recebido a granel deve ser estocado em silo estanque à água ou ao pó. • Da mesma forma que o cimento em saco, não é permitido o armazenamento de cimento a granel com marca, tipo e classe diferente em um mesmo silo. • Com relação à temperatura do cimento, em saco ou granel, a mesma não deve superar a 55°C no momento de sua utilização. • Cimentos estocados em silos metálicos estanques à água e em boas condições de conservação, podem ser armazenados por períodos prolongados, sem risco de hidratação. Ex.: em alguns casos por períodos superiores a 6 meses sem comprometimento de suas características. É recomendável a análise laboratorial para definir sobre a conveniência ou não de seu uso.

  4. Armazenamento de materiais • Agregados • Armazenados separadamente, em função do tipo (calcário, basalto, granito etc.) e graduação do agregado miúdo e graúdo. • Não deve haver contato físico direto entre as diferentes graduações e o local de estocagem deve ser ligeiramente inclinado de modo a permitir o escoamento da água livre. • Os depósitos devem ser protegidos de enxurradas de águas pluviais. • Não existindo silo ou muro de separação a distância mínima entre os montes deve ser de 1,5 metros. • O local de armazenagem deve ser o mais próximo possível da central de concreto ou betoneira.

  5. Armazenamento de materiais • Agregados • A altura máxima das pilhas deve ser de 2,5 metros. • Devem-se tomar cuidados para que não ocorra contaminação do agregado por óleo, graxas e materiais terrosos nas operações de carga e descarga. • A temperatura dos agregados no instante de sua utilização não deve superar 45°C.

  6. Armazenamento de materiais • Água • A água destinada ao amassamento do concreto deve ser guardada em caixas estanques e tampadas para evitar a contaminação por substâncias estranhas. • A princípio considera-se que toda água potável é apropriada para uso em concreto. Águas não potáveis que atendam aos requisitos da NBR 6118 também podem ser empregadas como água de amassamento e cura.

  7. Armazenamento de materiais • Água • Deve-se evitar o contato direto dos operários com a água, não permitindo a contaminação com óleos, graxas, sabões, detergentes, etc. • Em caso de dúvida, colete amostras e submeta a ensaios comparativos, tipo: resistência à compressão; início e fim de pega. • Admite-se uma redução máxima de 10% entre o resultado obtido com argamassa preparada com água de qualidade comprovada e o resultado obtido com argamassa preparada com a água "suspeita". • No ensaio de início e fim de pega admite-se variações nos tempos de pega de, no máximo, 30 min. • A temperatura da água no instante de sua utilização não deve superar 35ºC.

  8. Armazenamento de materiais • Aditivos • Devem ser mantidos na embalagem original e em local abrigado. • O aditivo, líquido ou pó, deve ser armazenado em ordem cronológica de entrada e de tal modo que a sua identificação seja facilitada. • Aditivos com idade superior a 6 meses de fabricação devem ser ensaiados para verificação de sua eficiência. • Aditivos com idade superior a data de validade deverão ser rejeitados e retirados da obra. • O aditivo líquido, utilizado em sua embalagem original, deve ser homogeneizado energicamente antes de seu uso. Deve também ser mantido em depósito estanque, não sujeito a corrosão, protegido contra contaminantes ambientais e provido de agitador. 

  9. Escoramento • O escoramento deverá impedir que, sob a ação de seu peso próprio, da estrutura e das cargas acidentais, ocorram deformações prejudiciais à forma arquitetônica da estrutura ou esforços no concreto, na fase de endurecimento. • Em condições normais de concretagem, onde não se emprega cimento ARI ou concreto de alta resistência:

  10. Escoramento • Atualmente a responsabilidade pela definição de prazos e procedimentos para a retirada do escoramento é da NBR 14931 – Execução de estruturas de concreto armado. O texto normativo especifica: “A retirada das formas e escoramentos só pode ser feita quando o concreto estiver suficientemente endurecido para resistir às ações que sobre ele atuarem e não conduzir a deformações inaceitáveis, tendo em vista o baixo valor do módulo de elasticidade do concreto e a maior probabilidade diferida no tempo quando o concreto é solicitado com pouca idade. Para o atendimento dessas condições, o responsável pelo projeto da estrutura deve informar ao responsável pela execução da obra os valores mínimos de resistência e módulo que devem ser obedecidos para a retirada das fôrmas e do escoramento, bem como a necessidade de um plano particular de retirada do escoramento”.

  11. Formas • Antes do lançamento do concreto deverão ser conferidas as medidas e o posicionamento das formas para garantir que a geometria da estrutura corresponda ao projeto. • O interior das formas deve ser limpo e as juntas vedadas, para evitar fuga de nata. Nas formas altas (paredes, pilares e vigas estreitas e altas), devem-se deixar aberturas, próximas ao fundo, para limpeza. • Deve-se molhar a superfície das formas imediatamente antes do lançamento do concreto para evitar a absorção da água de amassamento da interface do concreto com a madeira seca e altamente absorvente.  • Quando as formas forem tratadas com produtos antiaderentes, com o objetivo de facilitar a desmoldagem, esse tratamento deverá ser feito antes da colocação da armadura. Os produtos empregados não deverão deixar na superfície do concreto resíduos que possam dificultar a aderência. 

  12. Medidas de materiais Umidade dos agregados é medida durante a dosagem e volume corrigido Umidade dos agregados é conhecida e volume corrigido

  13. Mistura • Betoneira estacionária • Determinar a umidade da areia no início da concretagem e a cada três horas de trabalho, ou sempre que ocorrer alterações significativas no abatimento do concreto; • Verificar as dimensões e o estado das padiolas de areia e brita. • Durante a operação de enchimento das padiolas orientar os operários no sentido de encher plenamente os mesmos, evitando sobra ou falta de material. • No caso do cimento rasgar o saco e colocar cuidadosamente na betoneira, evitando perdas na operação. • No caso da água utilizar, preferencialmente, baldes plásticos transparentes e graduados.

  14. Ordem de colocação na betoneira Mistura Pedra (brita) • Betoneira estacionária A água complementar deve ser colocada aos poucos para não ultrapassar o abatimento pretendido Metade da água Areia / Cimento O tempo recomendável de mistura, após a colocação de todos os materiais, é de 40 seg. para cada 0,5 m3 de concreto produzido Cimento / Areia Resto da água (e aditivos se usados) Após cada descarga não deverão ficar retidos no interior da betoneira mais de 5% do volume produzido

  15. Mistura • Caminhão betoneira • Antes do descarregamento, deve-se verificar no documento de entrega todas as características especificadas no pedido, tais como: volume, resistência, tipo de agregado graúdo, faixa de abatimento (slump-test), etc. Não receber o caminhão se houver alguma discordância. • Verificar se o concreto está com a consistência desejada ou se o mesmo ultrapassou o abatimento limite especificado no documento de entrega. Somente após a determinação do abatimento o caminhão estará liberado para a descarga. • Regras da NBR 7212: • A reposição de água só é permitida para distâncias de transporte superior a 15 min. • O abatimento deve ser igual ou superior a 10 mm; • O abatimento só pode ser corrigido em até 25 mm; • O abatimento, após adição da água complementar, não pode ultrapassar o limite máximo especificado no documento de entrega.

  16. Mistura • Caminhão betoneira A adição de água, acima do limite, solicitada pela obra, exime a concreteira da responsabilidade quanto às características do concreto

  17. Acesso ao local de concretagem • Prepare o acesso de tal forma que toda a operação de concretagem possa ser realizada sem impedimentos e com um caminho livre e seguro até o local da aplicação, seja ela realizada por meio de empresas prestadoras de serviço de concretagem ou concreto dosado na obra.

  18. Descarga • Para concreto pré-misturado o fluxo dos caminhões deve ser organizado para que o caminhão seguinte não impeça a saída do caminhão vazio. • O lugar da descarga deve ser definido para que a operação demande o menor tempo possível, sem necessidade de manobras difíceis e perigosas.  • A descarga deve ser efetuada o mais rápido possível para garantir a plasticidade original do concreto e impedir contínuas adições de água. • O tempo total de descarga (preparo, transporte e lançamento) não pode ser superior ao tempo de início de pega. • O tempo máximo de transporte e descarga do concreto não pode ultrapassar os limites definidos no contrato de prestação de serviços. • Deve-se, também, conferir o número do lacre (garantia de recebimento do volume solicitado). Após a descarga deixar o balão girar durante 30 seg. para certeza de que foi totalmente descarregado.

  19. Lançamento • O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final. • A altura de lançamento irá depender da característica do concreto utilizado (abatimento, dimensão da pedra, teor de argamassa, etc.). • Como regra geral: • em peças delgadas e densamente armadas, recomenda-se não ultrapassar a altura de 2 metros; • em peças maiores e com baixa concentração de armaduras a altura de lançamento pode atingir 3 metros – especialmente nos casos em que se utilizam concretos mais argamassados e com pedras de pequena dimensão (B0 e B1).

  20. Adensamento • O concreto deverá ser adensado por vibração, garantindo sua compacidade e o preenchimento de toda a área da forma, evitando a formação de bolsas de ar, brocas e ninho de pedra. • O vibrador deve trabalhar na posição vertical e as camadas não poderão ultrapassar a ¾ do comprimento da agulha. A imersão e retirada do vibrador devem ser feitas lentamente, para evitar bolsas de ar no interior do concreto. • O excesso de vibração desloca o agregado graúdo para a camada inferior prejudicando a homogeneidade do concreto. Deve-se evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência.

  21. Juntas de concretagem • Usadas quando o lançamento do concreto é interrompido. • Ao reiniciar o lançamento, deverão ser tomadas as precauções necessárias para garantir a suficiente ligação do concreto já endurecido com o do novo trecho. • O preparo da superfície pode ser feito deixando-se barras cravadas no concreto, retirando-se a nata superficial com água sob pressão, escarificando a superfície do concreto para melhorar a aderência, aplicando produtos adesivos na superfície do concreto endurecido, etc.  • As juntas devem ser localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento, preferencialmente em posição normal aos de compressão, salvo se demonstrado que a junta não diminuirá a resistência da peça. O concreto deverá ser perfeitamente adensado até a superfície da junta.

  22. Cura • O concreto deverá ser curado o mais rápido possível (assim que puder transitar sobre ele), protegendo-o contra a perda da água de amassamento. Não deixe, em hipótese alguma, para iniciar a cura no dia seguinte. • A cura poderá ser executada através da molhagem contínua com água, ou espalhando-se sacos umedecidos, serragem molhada ou areia molhada sobre a superfície do concreto durante 7 dias. • No período de cura o concreto deverá ficar protegido de agentes externos, tipo: mudança brusca de temperatura, vento, água torrencial, agentes químicos, choque e vibrações.

  23. Concretagem em climas quentes • Com a chegada do verão e consequente elevação da temperatura, especialmente no caso de concreto pré-misturado, é necessário redobrar os cuidados durante o processo de execução, transporte, descarga, vibração e cura do concreto, tais como: • Necessidade de adição complementar de água, antes da descarga, para compensar a evaporação ocorrida no transporte; • Problemas com o aumento na água de amassamento dos traços; • Perda acentuada de plasticidade durante o transporte e descarga; • Redução do tempo disponível para descarga em função de início de pega acelerado; • Ocorrência de fissuras na superfície do concreto, principalmente lajes, decorrentes de retração hidráulica e térmica.

  24. Concretagem em climas quentes • Alguns cuidados prescritos pela NBR 7212 sempre que a temperatura diária ultrapassar 32°C: • Evitar que o cimento utilizado (na concreteira) esteja com temperatura superior a 55°C. • Molhar constantemente os agregados graúdos com aspersores. • Manter a caixa d’água em local sombreado e a sua tubulação protegida e pintada de branco (para evitar aquecimento) • Outros cuidados especiais: • Nos dias de fortes pancadas de chuva, recomenda-se o tamponamento da abertura do funil do caminhão betoneira com lona plástica fixada com elástico. Este procedimento visa reduzir o risco do caminhão absorver uma grande quantidade de chuva. • Correto dimensionamento da equipe de concretagem (até 150 minutos) • Progamar entrega para períodos menos quentes (manhã ou final da tarde)

  25. Ensaios de controle do concreto

  26. Introdução a ensaios Calculista Definição da resistência mecânica e cuidados para garantir durabilidade Determinação dos parâmetros relacionados à correta execução do concreto (escolha dos materiais, consistência ideal, dimensão máxima, estudo de dosagem, parâmetros de controle, equipamentos de produção, etc. Eng. da obra Supervisão do controle tecnológico do concreto dando à obra todas as condições técnicas: pessoal, equipamento e materiais que garantam o atendimento das exigências definidas pelo projeto e pelas normas brasileiras. Responsável Técnico

  27. Introdução a ensaios • Maior risco com dosagem  adição excessiva de água, alterando abatimento e relação A/C, comprometendo a resistência do concreto. Exemplo: Concreto com slump 150 mm OK, se dosado para ter esse abatimento!!! Deve ser rejeitado se dosagem previa slump de 80 mm Concreto com slump 150 mm

  28. Introdução a ensaios • Ensaios principais são os de abatimento e resistência à compressão. • Abatimento  serve para decidir se o concreto será utilizado ou não. • Resistência  representa a resistência do concreto utilizado. Cuidado com a amostragem representativa!!! Por isso, para caminhões-betoneira, a norma estabelece que a amostra de concreto a ser ensaiada deve ser proveniente do terço médio do caminhão (ainda que na prática se faça no momento da descarga).

  29. NM 67 – Determinação da consistênciapeloabatimento do tronco de cone • Finalidade: Determinar a consistência do concreto através do abatimento, com auxílio do cone de Abrams. Quanto maior o abatimento maior a plasticidade. Esse ensaio somente poderá ser aplicado a concretos com, no mínimo, 10 mm de abatimento e dimensão máxima de 38 mm. • Amostra retirada com pá ou desviando a calha do caminhão • Concretos dosados com brita com Dmax. > 38 mm devem ser peneirados na malha 38 mm Sequência: 25 golpes por camada (distribuidos e sem atingir a camada subacente) Desmoldagem vertical com velocidade constante e uniforme, em um tempo entre 8 e 12 seg. Moldagem de 3 camadas

  30. NBR 5738 – Concreto – Moldagem e cura de corpos de prova (cilíndricos e prismáticos) • Finalidade: Essa norma prescreve o procedimento para moldagem, desforma, transporte, cura e capeamento de corpos de prova cilíndricos e prismáticos destinados a determinação da resistência à compressão axial, tração na flexão e compressão diametral. • Amostra retirada com pá ou desviando a calha do caminhão • Após a retirada e homogeneização da amostra os corpos de prova serão moldados utilizando-se processo de adensamento compatível com a consistência do concreto, definida através do ensaio de abatimento.

  31. NBR 5738 – Concreto – Moldagem e cura de corpos de prova (cilíndricos e prismáticos) • Moldes: • Cilíndricos: Molde metálico de formato cilíndrico, com 10, 15, 20, 25. 30 ou 45 cm de diâmetro e altura equivalente ao dobro do diâmetro (dimensões internas); • Prismáticos: Molde metálico de formato retangular, com seção quadrada de aresta (d) igual a 150 mm e comprimento de 500 mm (dimensões internas), espessura da chapa: parede = 12 mm; base = 12 mm. • Obs.: A dimensão básica do corpo de prova deve ser, no mínimo, quatro vezes maior que a dimensão nominal máxima do agregado graúdo.

  32. NBR 5738 – Concreto – Moldagem e cura de corpos de prova (cilíndricos e prismáticos) • O concreto deve ser colocado no molde em camadas de alturas aproximadamente iguais e adensado, conforme indicado na tabela a seguir:

  33. NBR 5738 – Concreto – Moldagem e cura de corpos de prova (cilíndricos e prismáticos) • Vibrador Interno: deve ter freqüência de, no mínimo, 100 hertz (6000 vibrações por minuto) e diâmetro da agulha de, no mínimo, 19 mm e, no máximo, 1/4 do diâmetro interno do molde cilíndrico e 1/3 da aresta interna do molde prismático. • Vibrador Externo: deve ter freqüência de, no mínimo, 50 hertz (3000 vibrações por minuto) e deverá ser dotado de dispositivo que permita a fixação do molde.

  34. NBR 5738 – Concreto – Moldagem e cura de corpos de prova (cilíndricos e prismáticos) • Cuidados no adensamento: • Se manual, o corpo de prova deverá ser moldado em camadas sucessivas com alturas aproximadamente iguais. Os golpes deverão ser distribuídos de modo uniforme. Se a haste de socamento criar vazios na massa do concreto, deve-se bater levemente na face externa do molde até o fechamento dos mesmos. • Se por vibração, cada camada será adensada pelo tempo suficiente para que o concreto apresente superfície lisa e brilhante. A ponta de vibrador de imersão não deve penetrar mais de 20 mm na camada anterior nem encostar nas laterais e fundo da forma. Terminado o adensamento o vibrador deve ser retirado lenta e cuidadosamente para não deixar vazios no concreto. Recomenda-se bater levemente na lateral da forma para eliminá-los. Qualquer que seja o processo de adensamento adotado a superfície do topo dos corpos de prova deve ser alisada com a colher de pedreiro.

  35. NBR 5738 – Concreto – Moldagem e cura de corpos de prova (cilíndricos e prismáticos) Sequência: Moldagem dos corpos de prova Identificação Capeamento (pasta de cimento, 6-15 h da moldagem) Transporte para o laboratório após 24 horas Desforma Capeamento (pasta de enxofre) / Retificação Cura (submersa) ou câmara úmida (95% umidade e 23±2°C) Rompimento

  36. NBR 5739 – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto • Finalidade: Esta norma prescreve o modo pelo qual devem ser ensaiados os corpos-de-prova cilíndricos. • Os corpos de prova curados em tanque ou câmara úmida devem ser testados logo após a retirada dos mesmos.  • Antes do rompimento é necessário verificar se o capeamento / retificação foi executado corretamente. • A superfície do prato e do corpo de prova devem ser limpas antes do ensaio. • O corpo de prova deve ser cuidadosamente centralizado.  • O carregamento deve ser contínuo, sem choques, com velocidade entre de 0.45±0.15 MPa por segundo. • Considera-se encerrado o ensaio somente quando o ponteiro recuar em torno de 10% da carga máxima, que será anotada como carga de ruptura do corpo de prova. Máquinas modernas registram o fim do ensaio quando a carga cai mais que 20% de um valor máximo.

  37. NBR 5739 – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto • Resultado: A resistência à compressão do concreto é definida através da relação entre a carga de ruptura e a área da seção transversal do corpo de prova, expressa com aproximação de 0,1 MPa.

  38. NBR – Determinação da resistênciaàtraçãoporcompressãodiametral • A determinação da resistência à tração é feita indiretamente, através do ensaio de compressão em um corpo de prova cilíndrico deitado. Este ensaio foi desenvolvido no Brasil pelo Engenheiro Fernando Lobo Carneiro e é mundialmente conhecido pelo nome de “Braziliantest”. • Se F é a carga em N, d e L são, respectivamente, o diâmetro e altura do corpo de prova em mm, respectivamente, a resistência à tração na flexão (MPa) é dada por:

  39. NBR 12142 – Determinação da resistência à tração na flexão do concreto • Finalidade: Essa norma estabelece os procedimentos de ensaio para determinação da resistência à tração na flexão do concreto (fctM), através de corpos de prova prismáticos. Procedimento: • . Apoiar e centrar uma das faces maiores do corpo de prova nos cutelos de suporte. Para corpos de prova prismáticos de 500 mm de comprimento a distância entre os cutelos de apoio é de 450 mm (L) • . Instalar os cutelos de aplicação de carga na face oposta, nas distâncias equivalentes a 1/3 e 2/3 da distância entre os cutelos de apoio. •  . Centralizar o dispositivo de carregamento da máquina de ensaio. •  . Aplicar carga sobre o corpo de prova com velocidade constante de 13 N/s (130 kgf/s), até ocorrer a ruptura. Anotar carga de ruptura (P).

  40. NBR 12142 – Determinação da resistência à tração na flexão do concreto • Resultados: • Ruptura no terçomédio da distância entre cutelos de apoio Seção transversal d b L

  41. NBR 12142 – Determinação da resistência à tração na flexão do concreto • Resultados: • Rupturafora do terçomédioéaceitável, no seguintecaso: • Calcula-se a distância “a”, dada como a medidaem mm entre a linha de rupturana face tracionada e o apoiomaispróximo. • Se a> 0,283 L, onde a é definida através de pelo menos 3 medidas, a resistência à tração na flexão é calculada pela expressão: L 0,33 L

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