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Estudo e Prática da Mediunidade

Estudo e Prática da Mediunidade. Módulo IV. Os Espíritos Comunicantes. Roteiro 2. Manifestação Mediúnica dos bons Espíritos. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus. Mateus, 5:16).

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Presentation Transcript


  1. Estudo e Prática da Mediunidade Módulo IV Os Espíritos Comunicantes Roteiro 2 Manifestação Mediúnica dos bons Espíritos

  2. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus. Mateus, 5:16)

  3. Os benfeitores espirituais estão classificados na Escala Espírita, existente em O Livro dos Espíritos, como “Bons Espíritos”. As comunicações destes orientadores da Vida Maior ocorrem, em geral, no inicio ou no final da reunião. Alguns tipos de mediunidade são, preferencialmente, utilizadas nas suas comunicações com o plano físico, como a psicofonia, a psicografia e a vidência. O que não quer dizer que os demais médiuns não lhes captam a presença e as elevadas vibrações que irradiam.

  4. “O bom Espírito [...] não é somente aquele que faz bem, mas, acima de tudo, o que te ensina a fazer bem aos outros para que sejas igualmente um Espírito bom”. (20) Dentro deste raciocínio, em perfeita sintonia com a passagem evangélica acima citada, esses Espíritos se assemelham a professores dedicados, atentos aos processos de melhoria dos seus discípulos.

  5. “Suas qualidades e poderes para o bem estão em relação com o grau de adiantamento que hajam alcançado; uns tem a ciência, outros a sabedoria e a bondade. [...] Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, conforme a categoria que ocupem, os traços da existência corporal, assim na forma da linguagem, como nos hábitos [...]” (1) Pode-se também afirmar que “a aproximação dos bons, [...] é tão agradável como a brisa suave e fresca de uma tarde primaveril. A influencia deles se torna tão sutil que o médium se sente transportado, enlevado, persuadido de que não está sendo influenciado [...]”. (17)

  6. Os bons Espíritos mais adiantados reúnem o saber às qualidades morais. São Espíritos que desenvolveram a capacidade de resplandecer a própria luz, sobretudo pelas exemplificações que oferecem. Tendo Jesus como referencia, seus conselhos, ações e ponderações nos mostram o caminho seguro da redenção espiritual.

  7. “Brilhe vossa luz” - disse-nos o Mestre -, e muitas vezes julgamo-nos unicamente no dever de buscar as alturas mentais. [...] É indiscutível que não podemos menosprezar a educacao da inteligencia, mesmo porque a escola, em todos os planos, é obra sublime com que nos cabe honrar o Senhor, mas Jesus, com a referencia, convidava-nos ao exercício constante das boas obras, seja onde for, pois somente o coracao tem o poder de tocar o coracao, e, somente aperfeicoando os nossos sentimentos, conseguiremos nutir a chama espiritual em nós [...]”.

  8. As reuniões sérias são conduzidas e orientadas pelos bons Espíritos, que trazem bons conselhos e orientações seguras ao grupo mediúnico. É importante ressaltar que eles respeitam a condução dos trabalhos feita pelos encarnados, orientando-os com discrição sempre que detectam alguma impropriedade.

  9. 1. Caracteres dos Bons Espíritos comunican-tes na reunião mediúnica. Nisso todos conhecendo que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. Jesus (João, 13:35) Os caracteres dos bons Espíritos, expressos na questão 107 de O Livro dos Espíritos, são claramente identificados nas manifestações que esses Espíritos produzem no grupo mediúnico. Tais comunicações revelam, igualmente, as suas diferentes posições evolutivas que, vistas de forma global, fazem relação com o registro do apóstolo João.

  10. Considerando que na prática mediúnica é essencial saber distinguir se uma mensagem provém, efetivamente, de um benfeitor espiritual, tendo em vista as mistificações produzidas por Espíritos não comprometidos com a verdade, destacamos, em seguida, alguns caracteres dos Orientadores Espirituais.

  11. Suas mensagens sempre suscitam bons pensamentos e inspiram bons sentimentos. (2) Guarda, porém, a conviccao de que todos eles são agentes do bem para todos e com todos, buscando agir através de todos em favor de todos”. (21)

  12. A linguagem que eles utilizam nas comunicações é “[...] digna, nobre, elevada, sem eiva de trivialidade; tudo dizem com simplicidade e modéstia, jamais se vangloriam, nem se jactam de seu saber, ou da posição que ocupam entre os outros”. Léon Denis nos relata, a propósito, que o grupo mediúnico do qual fazia parte achava-se sob a proteção de dois Espíritos, sendo que um deles foi designado pelos médiuns como “Espírito Azul”, por apresentar-se envolvido num véu azul todas as vezes que se manifestava no grupo. (14)

  13. Este Espírito lia [...] no recesso dos corações, escrutava-lhes [perscrutar, inquirir] os mais secretos refolhos e, com admirável tato, numa voz doce e penetrante, pelo médium sonambulizado, nos ensinava a melhor nos conhecermos e nos indicava os meios de nos aperfeiçoarmos. [...] Quando o “Espírito Azul”se incorporava, nós o reconhecíamos às primeiras frases proferidas, pelas suaves inflexões da voz; aguardávamos suas palavras e apreciações com verdadeira avidez. Ao retirar-se, deixava-nos sob uma impressão profunda, como se uma alma angélica tivesse pairado sobre nós[...]. (15)

  14. “Os Espíritos Superiores se exprimem com simplicidade, sem prolixidade. Tem o estilo conciso, sem exclusão da poesia das idéias e das expressões, claro, inteligível a todos, sem demandar esforço para ser compreendido. Tem a arte de dizer muitas coisas em poucas palavras[...]”. (4) • Os bons Espíritos jamais impõem as suas idéias, pois “[...] nunca ordenam, [...] aconselham e, se não são escutados, retiram-se”. (5) • Não há contradições nem lisonja em suas mensagens; “[...] aprovam o bem feito, mas sempre com reserva”. (6)

  15. Eles também não se prendem a detalhes. “Os Espíritos Superiores desprezam, em tudo, as puerilidades da forma. Só os Espíritos vulgares ligam importância a particularidades mesquinhas, incompatíveis com idéias verdadeiramente elevadas. Toda prescrição meticulosa é sinal certo de inferioridade e de fraude, da parte de um Espírito que tome um nome imponente”. (7)

  16. Os grandes instrutores da Espiritualidade utilizam-se dos médiuns para a transmissão de mensagens edificantes, enriquecendo o Mundo com novas revelações, conselhos e exortações que favorecem a definitiva integração a programas emancipadores. [...] Onde se congreguem criaturas animadas pelo desejo de “fazer o bem”, sem interesses inconfessáveis e sem idéia de recompensa, aí estarão, compassivos e generosos, os mensageiros do Senhor. (16)

  17. “Os bons Espíritos são muito escrupulosos no tocante às atitudes que hajam de aconselhar. Elas, qualquer que seja o caso, nunca deixam de objetivar um fim sério e eminentemente útil”.(8) Os bons Espíritos guardam também uma prudente reserva “[...] sobre todos os assuntos que podem trazer comprometimento. Repugna-lhes desvendar o mal, enquanto que os Espíritos levianos, ou malfazejos apraz pô-lo em evidencia. Ao passo que os bons procuram atenuar os erros e pregam a indulgência, os maus os exageram e sopram a cizânia, por meio de insinuações pérfidas”. (9)

  18. “Os bons Espíritos só prescrevem o bem. Máxima nenhuma, nenhum conselho, que se não conformem estritamente com a pura caridade evangélica, podem ser obra de bons Espíritos”. (10) Também jamais “[...] aconselham senão o que seja perfeitamente racional. Qualquer recomendação que se afaste da linha reta do bom-senso, ou das leis imutáveis da Natureza, denuncia um Espírito atrasado e, portanto, pouco merecedor de confiança”. (11)

  19. “Da parte dos Espíritos Superiores, gracejo é muitas vezes fino e vivo, nunca, porém, trivial”. (12) • Em síntese, esclarece Kardec, estudando-se “[...] cuidadosamente o caráter dos Espíritos que se apresentam, sobretudo do ponto de vista moral, reconhecem-se-lhes a natureza e o grau de confiança que devem merecer. O bom-senso não poderia enganar”. (13) Esta orientação faz eco com outra de André Luiz, que considera ser os benfeitores “vanguardeiros do progresso, sem serem infalíveis”.

  20. São altos expoentes de fraternidade e conhecimento superior, porém, guardam ainda consigo probabilidades naturais de desacerto. Primam pela boa-vontade, pela cultura e pelo próprio sacrifício no auxílio incessante aos companheiros reencarnados, mas podem ser vítimas de equívocos, que se apressam, contudo, a corrigir, sem a vaidade que, em muitas circunstancias, prejudica os doutos da Terra. (18)

  21. A mensagem de Emmanuel, inserida abaixo, é um exemplo ilustrativo de alguns caracteres comuns aos benfeitores espirituais que se comunicam na reunião mediúnica. Após o texto, inserimos um quadro com uma síntese onde destacamos características dos bons Espíritos estudadas neste Roteiro, o qual poderá ser utilizado como exercício.

  22. Obreiros * Emmanuel Procura apresentar-te a Deus aprovado como obreiro que não tem de que se envergonhar. Paulo (2Timóteo; 2:15) Desde tempos imemoriais, idealizam as criaturas mil modos de se apresentarem a Deus e aos seus mensageiros. Muita gente preocupa-se durante a existência inteira em como talhar as vestimentas para o concerto celestial, enquanto crentes inumeráveis anotam cuidadosamente as mágoas terrestres, no propósito de desfiá-las em rosário

  23. imenso de queixas, diante do Senhor, à busca de destaque no mundo futuro. A maioria dos devotos deseja iniciar a viagem, além da morte, com títulos de santos; todavia, não há maneira mais acertada de refletirmos em nossa posição, com verdade, além daquela em que nos enquadramos na condição de trabalhadores. O mundo é departamento da Casa Divina. Cátedras e enxadas não constituem elementos de divisão humilhante, e sim degraus hierárquicos para cooperadores diferentes. O caminho edificante desdobra-se para todos. Aqui, abrem-se covas na terra produtiva, ali, manuseiam-se livros

  24. para o sulco da inteligência, mas o espírito é o fundamento vivo do serviço manifestado. Classificam-se os trabalhadores em posições diferentes, contudo, o campo é um só. No centro das realidades, pois, não se preocupe ninguém com os títulos condecorativos, mesmo porque o trabalho é complexo, em todos os setores de ação dignificante, e o resultado é sempre fruto da cooperação bem vivida. Eis o motivo pelo qual julgamos com Paulo que a maior vitória do discípulo será a de apresentar-se, um dia, ao Senhor, como obreiro aprovado. Pão Nosso

  25. Estudo e Prática da Mediunidade Prática IV Orientações de apoio ao Médium Atividade 2 Manifestação dos Bons Espíritos

  26. Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos, questão 107 • ________, O Livro dos médiuns, Cap 24, item 267, 2a. Questão. • ________, 4a. Questão. • ________, 9a. Questão. • ________, 10a. Questão. • ________, 11a. Questão. • ________, 12a. Questão. • ________, 15a. Questão. • ________, 16a. Questão. • ________, 17a. Questão. • ________, 18a. Questão. • ________, 24a. Questão. • ________, 25a. Questão. • DENIS, Léon. No invisível. Cap 11, p, 126 • ________, p 126-127 • PERALVA, Martins. Estudando a mediunidade, Cap 29

  27. VALENTE, Aurélio A. Sessoes Práticas e doutrinárias do espiritismo. Cap 8 • XAVIER, Francisco Candido. Nos domínios da mediunidade. Cap 16 • ________, Palavras de vida eterna. Cap 13 • ________, Seara dos médiuns, item: Bons Espíritos • ________, item: Benfeitores desencarnados

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