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UNIVERSIDAD DEL SALVADOR MAESTRÍA EM EDUCACÍON Alumnos : Katiuscia Santos y Paulo Santos

UNIVERSIDAD DEL SALVADOR MAESTRÍA EM EDUCACÍON Alumnos : Katiuscia Santos y Paulo Santos Profesor : Pablo de Marinis Ciências sociais , violência epistêmica e o problema da “ invenção do outro ” Santiago Castro-Gómez.

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UNIVERSIDAD DEL SALVADOR MAESTRÍA EM EDUCACÍON Alumnos : Katiuscia Santos y Paulo Santos

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Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDAD DEL SALVADOR MAESTRÍA EM EDUCACÍON Alumnos: Katiuscia Santos y Paulo Santos Profesor : Pablo de Marinis Ciênciassociais, violênciaepistêmicae o problema da “invenção do outro”Santiago Castro-Gómez

  2. NAS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS DO SÉCULO XX, A FILOSOFIA PÓS-MODERNA E OS ESTUDOS CULTURAIS CONSTITUÍRAM-SE EM IMPORTANTES CORRENTES TEÓRICAS QUE, DENTRO E FORA DOS RECINTOS ACADÊMICOS, IMPULSIONARAM UMA FORTE CRÍTICA ÀS PATOLOGIAS DA OCIDENTALIZAÇÃO.

  3. Apesar das diferenças, as duascorrentescoincidememapontar que taispatologias se devemaocaráter dualista e excludente que assumem as relações modernas de poder. A modernidadeemnome da razão e do humanismo, exclui de seuimaginárioa multiplicidade, a ambigüidade e a contingência das formas de vida concretas.

  4. “o fimda modernidade” É a crise de uma configuração histórica do poder no sistema –mundo capitalista em tempos de globalização, novas configurações de poder. Que se apóia na produção diferenças

  5. Sua estratégia • Interrogar o signicado de “projeto de modernidade” de haberman. • buscando mostrar a gênese dos fenômenos sociais estreitamente relacionados: • a formação dos estados nacionais • a consolidação do colonialismo. • Enfase ao papel do conhecimetos cientificos da ciencias socias. • “O fim da modernidade” como uma nova configuração das relações mundiais de poder “produção das diferenças” • Reflexão sobre o papel da teoria crítica da sociaedade na globalização.

  6. 1- O projeto da governamentabilidade • O que queremos dizerquandofalamos do “projeto da modernidade”? Referese à tentativa fáustica de submeter a vida inteiraao controle absoluto do homemsob a direção segura do conhecimento. • conceitualmente, elevar o homemaonível de princípio ordenador de todas as coisas. Jánão é a vontade de Deus. • O homemcaminhacom a idéia do domínio sobre a naturezaatravés da ciência e da técnica.

  7. falamos da modernidade como “projeto”, estamos referindo-nos também, e principalmente, à existência de umainstância central a partir da qualsão dispensados e coordenados os mecanismos de controle sobre o mundo natural e social. Essainstância central é o Estado, que garante organização racional da vida humana

  8. Estado é entendido • Cria metas coletivas, validas para todos. • Criterios racionais para canalizar os desejos humanos, interesses e emoções dos cidadão em metas. • Adquire e utiliza monópolio da violência.

  9. Para Immanuel Wallerstein • As ciências sociais é peça fundamental para a organização e controle da vida humana. • Conhecer como funcionava “a realidade social”, não sendo criadas apenas um sistema abstrato regras ciências, mas consequências na legitação das políticas reguladoras do estado.

  10. A matriz prática que dará origemaosurgimento das ciênciassociais é a necessidade de “ajustar” a vida dos homensao sistema de produção. Todas as políticas e as instituiçõesestatais (a escola, as constituições, o direito, os hospitais, as prisões, etc.) serão definidas pelo imperativo jurídico da “modernização”, ouseja, pela necessidade de disciplinar as paixões e orientá-las aobenefício da coletividadeatravés do trabalho. As ciênciassociaisensinamquaissão as “leis” que governam a economia, a sociedade, a política e a história. O Estado, por sua vez, define suas políticas governamentais a partir destanormatividadecientificamente legitimada.

  11. As ciênciassociaisensinamquaissão as “leis” que governam a economia, a sociedade, a política e a história. O Estado, por sua vez, define suas políticas governamentais a partir destanormatividadecientificamente legitimada.

  12. A invenção do outro Três praticas disciplinares que forjaram o cidadão latino-americano. • As constituições; • Os manuais de urbanidade ; • As gramáticas do idioma.

  13. As tecnologias de subjetivação possuem um denominador comum sua legitimidade repousam na escrita • A palavra escrita constrói leis e identidades nacionais; • Programas modernizadores; • Organiza a compreensão do mundo; • Assim o projeto fundamental da nação se implementa através de instituições legitimadas pela letra ( escolas, hospitais oficinas e prisões) que regulam a conduta dos atores sociais.

  14. A formação do cidadão invenção da cidadania. A função jurídico-política das constituições é, criar um campo de identidades homogêneas que tornem viável o projeto moderno da governamentabilidade;

  15. Constituição Venezuelana de 1839 só podem ser cidadãos os homens casados, maiores de 25 anos, que saibam ler e escrever, que sejam proprietários de bens de raiz e que tenham uma profissão que gere rendas anuais não inferiores a 400 pesos (González Stephan, 1996: 31). A constituição define formalmente o tipo desejável e a pedagogia trata de materializá-lo.

  16. A urbanidade transforma-se na nova Bíblia Indica como deverá ser o comportamento do cidadão (que sabe como falar, comer com talheres, assoar o nariz ...) separando o fraque da ralé, a limpeza da sujeira, a capital das províncias, a república da colônia, a civilização da barbárie.

  17. Criar a identidade do cidadão moderno na América Latina implicava gerar uma contraluz a partir da qual essa identidade pudesse ser medida e afirmada como tal. Desta forma os mecanismos disciplinares buscavam criar o perfil do homo economicus na América Latina

  18. 2-Colonialidade do poder • Surgimanto dos Estados nacionais da Europa; • Consolidação do colonialismo europeu no alem-mar; • Racionalização: ação das qualidades inerentes ás sociedades ocidentais ( a “passagem da tradição’ à modernidade) • “ o colonialismo significou o começo do tortuoso caminho em direção ao desenvolvimnto e a modernidade.

  19. Teorias pos-coloniais • É incompleta e ideológica qualquer narrativa que não leve em conta o impacto da experiência colonial na formação das relações modernas de poder; • Já que, como afirmou Foucault, a partiir do colonialismo gerou o poder disciplinar que caracteriza a sociedade e as instituições modernas. • O Estado moderno deve ser visto como uma função no interior do sistema internacional de poder. (Mignolo, Dussel e Wallertein)

  20. Qual o dispositivo de poder que gera o sistema mundo moderno/colonial? Para Quijano, a espoliação colonial é legitimada por um imaginário que estabelece diferenças incomensuráveis entre colonizador e colonizado. Colonizador Colonizado o outro da razão. Civilizado Racional bom Bárbaro Irracianal Mau

  21. A modernidade Projeto de medida em que seus dispositivos disciplinares se vinculam a uma dupla guvernamentabilidade jurídica. Exercida para dentro pelos Estados Guvernamentabilidade exercida para fora pelas potencias hegemonias • Tentativa de criar identidades hegemônicas por meio de políticas de subjetivação • tentativa de assegurar o fluxo de matérias prismada periferia em relação ao centro

  22. A vivencias sociais não efetuam rupturas epistemológica; Os teóricos sociais opinam: a espécie humana sai pouco a pouco da ignorância e vai atravessando diferentes ‘estágios’ de aperfeiçoamento até obter a maioridade a que chegaram as sociedades modernas européias.

  23. 3- Do poder disciplinar ao poder libidinoso

  24. Modernidade • série de práticas orientadas ao controle racional da vida humana, entre as quais figuram a institucionalização das ciências sociais, a organização capitalista da economia, a expansão colonial da Europa e, acima de tudo, a configuração jurídico-territorial dos estados nacionais. • é um “projeto” porque esse controle racional sobre a vida humana é exercido para dentro e para fora partindo de uma instância central, que é o Estado-nação.

  25. O projeto “modernidade” chega ao fim • deixa de ser operativa como “projeto” na medida em que o social começa a ser configurado por instâncias que escapam ao controle do Estado nacional. • Ou seja quando o Estado nacional perde a capacidade de organizar a vida social e material das pessoas.

  26. Globalização O que hoje se chama “globalização” é um fenômeno sui generis, pois produz uma mudança qualitativa dos dispositivos mundiais de poder.

  27. Modernidade X Globalização desancora as relações sociais de seus contextos tradicionais e as reancora em âmbitos pós-tradicionais de ação coordenados pelo Estado. desancora as relações sociais de seus contextos nacionais e os reancora em âmbitos pós-modernos de ação que já não são coordenados por nenhuma instância em particular.

  28. Globalização não é um projeto porque a governamentabilidade não necessita já de um “ponto arquimediano”, ou seja, de uma instância central que regule os mecanismos de controle social

  29. A tarefa de uma teoria crítica da sociedade tornar visíveis os novos mecanismos de produção das diferenças em tempos de globalização. Para o caso latino-americano, o desafio maior reside numa “descolonização” das ciências sociais e da filosofia. E ainda que este não seja um programa novo entre nós, do que se trata agora é de livar-nos de toda uma série de categorias binárias com as quais trabalharam no passado: as teorias da dependência e as filosofias da libertação.

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