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A Velha organização escolar

O USO DA MÍDIA COMO NOVA FORMA DE LETRAMENTO Karen Cavalcanti,Glória Miranda e João Wandemberg G Maciel Curso de Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba -UEPB gehaete.uepb.edu.br / e-mail: gehaete.uepb@gmail.com. UEPB. TIC – Detentora de um caráter transformador

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  1. O USO DA MÍDIA COMO NOVA FORMA DE LETRAMENTO Karen Cavalcanti,Glória Miranda e João Wandemberg G Maciel Curso de Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba -UEPB gehaete.uepb.edu.br / e-mail: gehaete.uepb@gmail.com UEPB TIC – Detentora de um caráter transformador As tecnologias da informação e comunicação (TICs), cada vez mais presentes no mundo atual, dão aos professores a garantia de transformação da escola atual por disponibilizar melhores condições de ensino, pois detêm um caráter transformador. Com o advento da tecnologia, foi vista, nas TICs, uma grande oportunidade de inovações no meio educacional e um sistema de ajuda para os professores melhorarem seus trabalhos. Isso vai proporcionar uma interatividade entre os professores e alunos, tornando o ambiente escolar mais agradável e propício a uma evolução gradativa. Ensino a distância A educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, em que professores e alunos não estão juntos, fisicamente, mas estão interligados por telemáticas, como a Internet, a televisão, o vídeo, entre outras tecnologias. Esse processo pode ser feito nos mesmos níveis de uma educação regular, porém, sendo mais adequada para a educação de adultos, por já deterem uma experiência de aprendizagem e pesquisa. De agora em diante, as práticas educativas vão continuar a combinar cursos presenciais com virtuais, alguns deles sem a presença do professor, mas com a orientação virtual de um tutor. Esse será o grande enfoque da educação dos próximos tempos. A televisão como suporte de ensino Utilizando-se tanto do imagético quanto do verbal para transmitir informações, a televisão, em muitos lugares do mundo, já se tornou um padrão comum de cultura. Os indivíduos da contemporaneidade adquirem inúmeras informações sobre variados assuntos através desse meio de comunicação. Por essa razão, passa a ser um complemento do espaço escolar, pois transmite programas educacionais, e o professor passa a ser um ator de principal importância, cabendo-lhe a tarefa de mediador da cultura audiovisual. A teleaula visa atingir populações de áreas carentes, com o objetivo de suprir as carências educativas da região. Assim, a televisão contribui para o processo de letramento via cultura midiática, através da qual as informações são disseminadas em imagem e som. Considerações Finais Como pudemos observar, a educação por meios midiáticos está cada vez mais presente na nossa sociedade e será fundamental para o ensino daqueles que estão à margem do letramento tradicional. Portanto, a televisão é uma grande arma nesse combate à exclusão, porque pode superar barreiras geográficas, sendo indispensável que os educadores a utilizem como complemento para uma boa preparação do alunado, não devendo ser vista como uma ferramenta que lhe tomará o lugar. A inclusão através da tecnologia ainda não está como se almeja, mas esforços não faltam para uma maior e melhor educação e a evolução da nossa sociedade. Isso é inclusão. Palavras-chave: Letramento. Mídia. Televisão. Ensino. Professor. Aluno. A Velha organização escolar Criado em meados do Século XVIII pelo professor escocês James Pillams, o quadro-negro foi tido como o primeiro salto da educação (Isto É, 2007). O fundamento psicopedagógico do modelo tradicional de ensino é de que: aprender é adquirir conhecimentos do exterior para o interior, um processo por meio do qual o professor deve dominar a matéria e passá-la com clareza, pois o papel do aluno é baseado em uma atitude passiva. O computador é, então,considerado o segundo grande salto dado pela educação, e a cada minuto novas descobertas são reveladas, não sendo mais o professor dono do saber total. Portanto, para a sobrevivência da educação, será necessário o enfrentamento das mudanças no âmbito da formação de pessoas conscientes, críticas e ativamente participantes da esfera social, capazes de priorizar suas necessidades utilizando-se do excesso de informação para o desenvolvimento do senso analítico. A modernidade chegando às escolas A educação a distância começou a dar seus primeiros passos em meados do Século XVIII e o seu pontapé inicial foi a criação do primeiro curso por correspondência, por Sir Isaac Pitman,do Correspondente Colleges,no Reino Unido. O principal objetivo desse método de ensino é facilitar o acesso à educação do maior número de pessoas possível, proporcionando uma formação do tipo profissional para as que estavam afastadas dos centros de formação profissional. Daí surgiu a Telescola, que utilizava sistematicamente os recursos da mídia para a formação dos indivíduos. Essa nova metodologia de ensino ainda é muito recente no Brasil, mas a expectativa é muito positiva, uma vez que foi criado o Plano de Desenvolvimento da Educação do Governo Federal, para viabilizar os recursos necessários ao crescimento dessa nova técnica de ensino/aprendizagem. Videoconferência: uma arma para o ensino a distância A videoconferência é uma discussão em grupo ou pessoa-a-pessoa, na qual os participantes estão em locais diferentes, mas podem ver e ouvir uns aos outros como se estivessem reunidos em um único local, possibilitando a comunicação em tempo real.A maioria das videoconferências atuais envolve o uso de uma sala em cada localidade geográfica, dotada de uma vídeo-câmera especial e facilidades para apresentação de documentos, como se todos estivessem ao redor da mesma mesa de reunião. As videoconferências não são utilizadas apenas em reuniões, mas também como formas de ensino. Referências: ALONSO, Myrtes. A gestão/administração educacional no contexto da atualidade. São Paulo: AVERCAMP, 2003. CARNEIRO, Maria Lúcia Fernandes. Videoconferência: ambiente para educação à distância, 1999. Disponível em: http://penta.ufrgs.br/pgie/workshop/mara.htm. Acesso em: 30 de mar. 2008. CARNEIRO, Vânia Lúcia Quintão. Formação a distância em audiovisual. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2002/tedh/tedhtxt1b.htm . Acesso em 30 de mar. 2008. MORAN, José Manuel. O que é educação a distância, 2002. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm . Acesso em: 30 de mar. 2008. SANCHO, Joana Maria. HERNÁNDEZ, Fernando. et al. Tecnologias para transformar a educação. Tradução de Valério Campos. Porto Alegre: Artmed, 2006. VIDAL, Elisabete. Ensino a distância VS Ensino tradicional, 2002. Disponível em: http://www2.ufp.pt/~lmbg/monografias/evidal_mono.pdf. Acesso em: 22 de mar. 2008. Encontro Nacional de Letramento - UFPB/UnB - 22 a 24 de maio de 2008

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