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PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS

PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS. Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Disciplina: Tópicos Especiais em Psicologia II (Psicoterapia Cognitivista) Prof ª Esp. Carla Eloá Ferraz. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS Conceito e Características:. são breves, telegráficos;

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PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS

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Presentation Transcript


  1. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Disciplina: Tópicos Especiais em Psicologia II (Psicoterapia Cognitivista) Prof ª Esp. Carla Eloá Ferraz

  2. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOSConceito e Características: • são breves, telegráficos; • A interpretação de uma situação ocorre sob a forma de pensamentos automáticos; • não são peculiares somente a pessoas com transtornos (é uma experiência comum a todos nós); • aceitos geralmente como verdadeiros, sem reflexão ou avaliação

  3. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOSConceito e Características: • são espontâneos; • não são baseados na reflexão; • passam geralmente desapercebidos; • pode-se aprender a identificar e checar sua validade e utilidade; • são pensamentos mais manifestos.

  4. PAI Joana Situação: pede a Joana que coma de boca fechada. Não é obedecido. Sou um pai inadequado. PA: Joana está me desrespeitando. Conduta: Protesta gritando. Emoção: raiva Emoção: tristeza/raiva Sou uma criança má PA: Meu pai não gosta de mim. Conduta: coloca-a de castigo.

  5. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOSCaracterísticas: • O paciente, com freqüência, está mais ciente da emoção do que do pensamento em si. • Na sessão, o paciente pode estar ciente de se sentir ansioso, triste, porém, inconsciente dos PA’s, até que o terapeuta o questione. • A emoção está conectada ao conteúdo do PA.

  6. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOSDISFUNCIONAIS O terapeuta cognitivo procura identificar os pensamentos automáticos que são disfuncionais: • Distorcem a realidade; • São emocionalmente aflitivos; • Interferem com a habilidade do paciente de atingir suas metas; • Geram comportamentos mal-adaptados.

  7. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOSDISFUNCIONAIS • São quase sempre negativos, a menos que o paciente seja maníaco, tenha um transtorno de personalidade narcisista ou possua dependência à substâncias.

  8. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS “Eu sou burra! Eu sou burra! Eu não entendo de verdade o que Tristeza ele está dizendo“. “Ele está olhando para o relógio. Levemente Sou desinteressante”. raivosa “E se eu não conseguir chegar a Ansiosa tempo!? O que eu farei?”

  9. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOSFORMA ABREVIADA • “Poxa!" - Pode ser traduzido como: “Ela sempre faz isso, ela gosta de me provocar.” • "Droga!" - Pode expressar a seguinte idéia: “Ele vai me deixar” Eu não consigo ser uma mulher atraente!!!"

  10. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOSFORMA VISUAL • Os PA’s podem estar em uma forma verbal, visual (imagens) ou em ambas. • Além do PA verbal ("Oh, não!"), Sally teve uma imagem de si mesma sozinha, chorando após o terapeuta se recusar a atendê-la pelo seu atraso. • Ex: Paciente com Transtorno Narcisista

  11. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOSVALIDADE E UTILIDADE • Os PA’s podem ser avaliados de acordo com sua validade e utilidade. Exemplo: Preocupações produtivas e improdutivas. • O PA pode ser correto, porém, a conclusão que o paciente extrai é distorcida. Exemplo: "Não fiz o que prometi à minha colega de quarto“, é válido. A conclusão: "Portanto, sou má pessoa“.

  12. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOSVALIDADE E UTILIDADE • Outro exemplo de PA correto, porém, disfuncional: Sally, estudando para um exame, pensa: "Vou levar horas para terminar isso. Ficarei acordada até as três da manhã.” Aumento da ansiedade e redução da concentração e motivação.

  13. PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS • As pessoas com freqüência aceitam seus pensamentos automáticos como verdadeiros, sem reflexão ou avaliação. Exemplo: “Não consigo fazer nada direito” (Depressão Maior) • Identificar, avaliar e responder a pensamentos automáticos (de uma forma mais adaptativa) usualmente produz uma mudança positiva no afeto.

  14. COMO E X PLICAR PENSAMENTOSAUTOMÁTICOS AOS PACIENTES • É desejável utilizar os PA´s dos próprios pacientes. • Adequar a explicação à idade e grau de escolaridade do paciente.

  15. IDENTIFICAÇÃO DE PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS Pergunta básica: O que estava passando pela sua cabeça naquele momento?

  16. COMO OBTER PENSAMENTOSAUTOMÁTICOS • Identificar pensamentos automáticos na própria sessão. • “Cognições quentes”; • Perceber mudança ou aumento de emoção: Indícios não-verbais: • Mudanças na expressão facial; • Enrijecimento de músculos; • Mudanças de postura ou gestos de mão. Indícios verbais: • Mudanças no tom, altura, volume ou ritmo da voz.

  17. COMO OBTER PENSAMENTOSAUTOMÁTICOS 2. Fazer o paciente descrever uma situação problemática e, no momento que houver mudança de humor, fazer a pergunta básica. Ex. choro dos pacientes 3. Fazer o paciente imaginar uma situação especial, como se ela estivesse acontecendo, e questioná-lo. 4. Dramatizar com o paciente determinada situação e perguntar, quando houver mobilização de afeto, o que o paciente pensou naquele momento.

  18. COMO OBTER PENSAMENTOSAUTOMÁTICOS Identificando os Pensamentos Automáticos complementares: • Continuar questionando o paciente mesmo depois que ele relata um PA inicial. • Esse questionamento adicional pode trazer à luz outros pensamentos importantes.

  19. Como distingüir PA’s úteis de PA’smenos úteis • Até que o paciente aprenda a reconhecer os PA’s específicos que o afligem, ele pode relatar outros menos úteis. • PA’s relevantes são usualmente associados com aflição marcada. • O terapeuta tenta determinar qual pensamento será mais produtivo focalizar.

  20. Mudando a forma dos PA´s Telegráficos ou em forma de Pergunta • Os pacientes com freqüência relatam pensamentos que não são plenamente compreendidos. • O terapeuta orienta o paciente a expressar o pensamento o mais exato possível. • O PA expresso na forma de pergunta, torna difícil a sua avaliação. O terapeuta orienta o paciente para expressá-lo em uma forma de declaração antes de ajudá-lo a avaliar o PA.

  21. Como mudar a forma dos PA´sTelegráficos T: “O que passou pela sua cabeça quando o trabalho foi anunciado?” P: “Nossa", eu apenas pensei, “Nossa." T: “Você pode especificar este pensamento? “Nossa“ significa o quê? P: “Eu jamais conseguirei fazer o trabalho a tempo. Eu tenho muitas coisas para fazer.”

  22. Como mudar a forma dos PA´sem Forma de Pergunta Pergunta Será que serei capaz de fazer essa viagem? Será que eu vou conseguir fazer a prova? E se ele não gostar de mim? Declaração Não serei capaz de viajar. Não vou conseguir fazer a prova. Ele não vai gostar de mim.

  23. Registro de Pensamentos Disfuncionais

  24. Distorções Cognitivas

  25. Reestruturação Cognitiva

  26. Questionamento Socrático Exemplo: PA - “Eu não mereço coisas boas” Terapeuta: Quais as evidências que comprovam que o seu PA é verdadeiro? Paciente: Bem. Eu já perdi de ano 2 vezes. Minha mãe me abandonou quando eu era pequeno. Terapeuta: Quais as evidências que comprovam que o seu PA não é verdadeiro? Paciente: Ah sei lá...As vezes as pessoas falam que sou uma pessoa boa, prestativa, mas não acredito muito nelas...Eu também adotei uma criança, acho que pelo menos neste ponto eu consigo ser alguém que merece ser feliz.

  27. Questionamento Socrático Exemplo: PA - “Eu não mereço coisas boas” Terapeuta: Há uma explicação alternativa? Paciente: Na verdade, eu me coloco demais p/ baixo. Se tanta gente vive dizendo que sou uma pessoa boa é por que devo ser. Talvez eu mereça ser feliz. Terapeuta: Qual é o pior que poderia acontecer? Paciente: Ué... Eu ser uma pessoa infeliz. Terapeuta: Qual é o melhor que poderia acontecer? Paciente: eu ficar bem e feliz...

  28. Questionamento Socrático Terapeuta: Qual o resultado mais realista? Paciente: Eu não sou perfeito, mas também não sou a pior pessoa do mundo. Terapeuta: Qual é o efeito de você acreditar neste pensamento automático? Paciente: Quando eu acredito, eu fico muito triste e frustrado... Terapeuta: Qual poderia ser o efeito de mudar o seu pensamento? Paciente: eu me sentiria mais aliviado...

  29. Questionamento Socrático Terapeuta: Você poderia fazer algo com relação à isso? Paciente: eu poderia tentar pensar de uma forma diferente. Terapeuta: Se um amigo estivesse na mesma situação e tivesse esse pensamento o que você diria a ele? Paciente: eu diria à ele que muitas vezes é coisa da nossa cabeça e que não devemos ficar acreditando tanto nesses pensamentos ruins...

  30. Questionamento Socrático 1. Quais as evidências que comprovam que o seu pensamento automático é verdadeiro? Não verdadeiro? 2. Há uma explicação alternativa? 3. Qual é a pior coisa que poderia acontecer? Você poderia superar isso? Qual é a melhor coisa que poderia acontecer? Qual o resultado mais realista? 4. Qual é o efeito de acreditar nisso?Qual poderia ser o efeito de mudar o seu pensamento? 5. Você poderia fazer algo com relação à isso? 6. Se um amigo estivesse na mesma situação e tivesse esse pensamento o que você diria a ele?

  31. Registro de Pensamentos Disfuncionais Pensamento Alternativo (Qual o pensamento mais realista? Pensamento Automático (O que passou pela minha cabeça naquele momento?) Situação (Onde eu estava? O que aconteceu?) Emoção ( O que eu senti?) Comportamento (O que eu fiz?) “ Eles podem morar na rua e não serem marginais” Medo Ansie-dade 100% Eu andava pela rua quando dei de cara com dois pivetes. “Vou ser assaltado” 90% Comecei a correr e eles ficaram olhando p mim.

  32. Referências • Beck, J. (1997). Terapia Cognitiva – Teoria e Prática (S. Costa, trad.), Porto Alegre: Artmed, 1997.

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