1 / 102

Manual de Socorrismo Infantil

Manual de Socorrismo Infantil. Sistema Integrado de Emergência Médica. O Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), baseia-se num conjunto de meios e ações que se desenrolam desde que ocorre a situação de emergência até que a vitima receba o tratamento adequado a situação. Fases do SIEM.

mirari
Download Presentation

Manual de Socorrismo Infantil

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Manual de Socorrismo Infantil

  2. Sistema Integrado de Emergência Médica O Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), baseia-se num conjunto de meios e ações que se desenrolam desde que ocorre a situação de emergência até que a vitima receba o tratamento adequado a situação.

  3. Fases do SIEM As fases do SIEM, têm como símbolo, a Estrela da Vida e cada um dos cantos corresponde a uma fase.

  4. Intervenientes do SIEM • Existem vários intervenientes do SIEM como: • Operadores da central do 112; • Agentes da autoridade; • Bombeiros; • Médicos e Enfermeiros; • Pessoal técnico hospitalar.

  5. Organização do SIEM O Instituto Nacional de Emergência Médica tem a responsabilidade de organizar programas específicos de atuação. O INEM existe desde 1981, e desde essa data tem vindo a aumentar a sua rede de atuação, através de Sub-Sistemas.

  6. Os Sub-Sistemas • Centro de Informação Antivenenos (CIAV): • Consiste num centro médico que funciona 24 horas, atendendo técnicos de saúde e público, referente a intoxicações.

  7. Centro de Orientação de Doentes Urgentes(CODU): • Consiste em prestar orientação e apoio médico em situações de emergência como: • Aconselhamento médico sobre a atitude que se têm de tomar perante a vitima; • Garantir uma equipa médica no local da ocorrência, caso seja necessário.

  8. Centro de Orientação de Doentes Urgentes Mar (CODU MAR): • Ajuda na orientação médica e no encaminhamento dos pedidos de socorro que venham de navios.

  9. Transporte de Recém-nascidos de Alto Risco: • Resume-se ao transporte de recém-nascido, com equipas especializas (constituídas por um medico e um enfermeiro especializados em Neonatologia) para hospitais centrais como: • Hospital Dona Estefânia; • Hospital Pediátrico de Coimbra.

  10. Serviço de Helicópteros de Emergência Médica: • Este serviço é direcionado mais ao nível dos cuidados intensivos, com o objetivo de executar manobras de Suporte Avançado de Vida (SAV), o que permite: • Levar a equipa a intervir rapidamente ao local; • Manter um nível de cuidados intensivos durante a deslocação da vitima.

  11. Alertar • É a fase em que se contacta os meios de socorro. • Numero Europeu de Socorro 112. • A comunicação deve conter: • Identificação da pessoa que liga; • Local da ocorrência; • O que aconteceu; • Sexo e idade da criança; • Sintomas da criança.

  12. Exame Primário a Vitima Baseia-se em detetar situações de risco imediato como por exemplo uma paragem cardiopulmonar. O exame primário consiste :

  13. Avaliar o estado de consciência • É a verificação da capacidade da vitima reagir a estímulos. • Bebé: • Estimule a vitima mexendo-lhe os pés e nas mãos , falando com ela de forma direta. • Criança: • Ajoelhe-se junto á vitima, toque-lhe nos ombros e fale diretamente com ela.

  14. Avaliar se respira • Em primeiro lugar deve-se verificar se as vias aéreas estão abertas. • Vitima inconsciente: • Extensão da Cabeça com elevação do Maxilar inferior.

  15. Avaliar a Existência de Sinais de Circulação • Estes sinais podem ser: • Respiração; • Tosse; • Pulso (o pulso consiste numa onda de sangue , que passa nas artérias, sempre que o coração se contraí).

  16. O pulso, pode ser avaliado em várias artérias no adulto, mas nas crianças é avaliado em artérias especificas, consoante a idade, durante 10 segundos. • Bebé: • Pulso braquial, localizado na parte interna do braço. • Criança: • Pulso carotídeo, localizado no pescoço, entre a traqueia e o músculo.

  17. Detetar existência de hemorragias Consiste em observar se existe uma grande quantidade de sangue na vitima, ou não.

  18. Detetar Sintomas Evidentes de Choque O choque pode ser uma situação muito grave, pode levar á morte. É através de sintomas que podemos detetar um choque. Exemplo: Pele pálida e suores.

  19. Exame Secundário Após um exame primário, executamos o exame secundário, que consiste em detetar situações que não são de perigo imediato, mas necessitam de ser socorridos. Exemplo: Uma fratura.

  20. O exame secundário está dividido em duas partes: • Recolha de informação: • Fontes de informação - São recolhidas no local, através do público, de modo a poder identificar o que provocou a lesão e avaliar a gravidade da situação. • Abordagem à vitima - Para que se possa recolher o máximo de informação possível.

  21. Sinais de Vida • Temperatura: • A temperatura corporal normal das crianças é ligeiramente mais elevada do que a dos adultos (considerada normal até aos 37,5ºC, sem sintomas de doenças). • No caso de não existir termómetro, deve-se colocar as costas da mão sobre a testa da vítima.

  22. Se a temperatura for significativamente superior á do socorrista, podemos dizer que a vítima se apresenta com Hipertermia. • Se for significativamente inferior á do socorrista, apresenta-se com Hipotermia. • Quando a temperatura é considerada alta podem ocorrer convulsões.

  23. Ventilação: • Deve colocar-se uma mão aberta sobre a região do estômago durante 60 segundos, segundo: • Frequência-consiste no número de ciclos ventilatórios efetuados durante 1 minuto. • Amplitude: • É a forma como a caixa toráxica se expande: • Normal; • Profunda; • Superficial.

  24. Ritmo: • Indica se os ciclos ventilatóriosque se processam em intervalos: • Regular; • Irregular. • Pulso: • O pulso varia depende da idade da criança: • Bebé- pulso braquial; • Criança-pulso carotídeo.

  25. Em relação ao pulso também é necessário saber caraterizar ao fim de 1 minuto em relação á: • Frequência • Amplitude (a forma como se sente o pulso): • Forte; • Fraco. • Ritmo (se o pulso se processa em intervalos regulares): • Regular; • Irregular.

  26. Pressão Arterial: • Baseia-se na pressão que o sangue liberta contra as paredes das artérias. • Pressão Sistólica - Éa pressão que o sangue faz quando o coração se contrai. • Pressão Diastólica - Corresponde a pressão que o sangue faz quando o coração dilata.

  27. Respiração • O primeiro ponto é verificar se a criança respira • Se respira- mante-la na posição lateral de segurança; • Se não respira- efetua-se 2 insuflações (ventilação artificial), lentas e com uma duração de 1 a 1,5 segundos. Após cada insuflação afastar a boca, para permitir a expiração. • Bebé - A técnica de insuflação é boca-a-boca-nariz. • Criança - A técnica de insuflação é boca-a-boca.

  28. Bebé não respira Obstrução total: • Coloque a vitima na posição vertical e aplique 5 pancadas e 5 compressões toráxicas. • Abrir a boca, para verificar se o objeto saiu. • Tentar efetuar 2 insuflações no máximo 5 vezes.

  29. Criança respira • Obstrução Parcial: • A criança encontra-se numa situação onde respira e tosse o necessário é encorajá-la a tossir, se não resultar devemos: • Aplicar 5 pancadas; • Se continuar dão-se mais 5 pancadas e iniciar-se a Manobra de Heimlich (5 compressões abdominais).

  30. Manobra de Heimlich

  31. Emergências Médicas • Asma: • Consiste numa infeção do aparelho respiratório manifestando-se por crises de dificuldade respiratória (sobretudo quando a vitima expira). • É uma doença que afeta principalmente os brônquios, é considerada uma emergência médica devido a comprometer órgãos importantes como o coração, o cérebro e os pulmões. • Os fatores que mais contribuem para estas crises são: • O pó; • Pólen das flores; • Alguns alimentos.

  32. Cuidados Acalmar a criança; Remover a vitima do local, se desconfiar que existem motivos para tal; Proporcionar á vitima uma posição cómoda e confortável de modo a facilitar a respiração; Enviar para o hospital.

  33. Sintomas • Respiração difícil e acompanhada de som; • Tosse (as vezes); • Observação do comportamento e posicionamento da criança: • Crises ligeiras - Prefere estar sentada; • Crises graves - Encontra-se exausta, pode ficar confusa e agitada.

  34. Bronquite É uma inflamação dos brônquios pode tornar-se crónica, quando a situação se agrava é considerada uma emergência. Esta doença pode surgir nas crianças por complicações das constipações infantis.

  35. Sintomas Tosse persistente com expetoração; Asma; Cianose (pele azul-arroxada), nas situações mais graves.

  36. Cuidados Acalmar a vitima; Colocar a vitima sentada ou semi-sentada; Levar a vitima a um hospital.

  37. Hipertermia (febre) Uma criança com febre necessita sempre de cuidados de emergência, pois podem levar a convulsões. A subida de temperatura é um sintoma de luta contra uma infeção.

  38. Cuidados Arrefecer a vitima- Retirar a roupa, molhar toalhas com água tépida e colocá-las em cima da vitima (caso a criança esteja em casa o arrefecimento deve ser feito através de um banho com água morna). Dar água a vitima, para não desidratar; Se após 48 horas continuar com hipertermia levar a criança para o hospital.

  39. Convulsões A convulsão consiste numa contração involuntária de alguns músculos causados por um aumento de atividade elétrica, numa região do cérebro. A convulsão pode ser de origem febril (resulta de uma hipertermia súbita)ou de doença (epilepsia).

  40. Na Epilepsia existem 2 tipos de crises: • Pequenos Mal – Caracteriza se por ausências breves; • Grande Mal – Manifesta-se pelas convulsões. • No entanto se a vitima já conhecer os sintomas pode existir um pré –aviso através de: • Náuseas; • Ranger dos dentes; • Morder a língua.

  41. As convulsões febris são mais frequentes em crianças entre os 2 e 5 anos. Cerca de 10% das crianças têm uma convulsão nos primeiros anos. Qualquer infeção (respiratória ou urinaria, por exemplo), que a criança possa ter, pode provocar hipertermia.

  42. Sintomas Ausência ou perda de consciência; Olhar vago, fixo e/ou revirar os olhos; Músculos contraem-se; Espumar pela boca (situação de epilepsia- grave).

  43. Cuidados Afastar todos os objetos; Afastar o público; Desapertar a roupa; Verificar a duração das convulsões; Colocar após a convulsão em posição lateral de segurança; Deslocar-se para o hospital.

  44. Diarreia A diarreia é a forma como os intestinos demostram a sua irritação perante uma situação desconfortável. A sua principal irritação são as infeções criadas por vírus ou bactérias, mas pode ser derivado de um alimento em más condições, nervosismo e emoções fortes.

  45. Consiste em evacuar fezes líquidas frequentemente. A causa mais comum é a infeção gastrointestinal, que pode ser provocada por deficientes condições de higiene. Esta situação pode ser considerada muito grave, levando á morte, caso a criança fique desidratada (devido á perda exagerada de líquidos).

  46. Sintomas • Detetar existência de sinais de desidratação: • Pele seca; • Apatia (falta de motivação); • Sede; • Perda de apetite; • Hipertermia; • Vómito.

  47. Cuidados Avaliar os sinais vitais como a temperatura, respiração e o pulso. Ingerir muitos líquidos em pequenas quantidades; Remeter para o hospital.

More Related