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ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS

ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Profª Dra. Lia Lusitana Cardozo de Castro lusytana@uol.com.br. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS - E.U.M. Conceito

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ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS

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Presentation Transcript


  1. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS Profª Dra. Lia Lusitana Cardozo de Castro lusytana@uol.com.br

  2. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS - E.U.M • Conceito Estudos que compreendem a mercadotecnia, distribuição, prescrição e uso de medicamentos em uma sociedade com especial ênfase em suas conseqüências sanitárias, sociais e econômicas. (OMS. Informe técnico n.615. 1977)

  3. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS • HISTÓRICO • 1897 – MARTINDALE - Inglaterra Analisou 25.000 prescrições na Inglaterra e colônias. Essa informação foi usada para estabelecer a Farmacopéia. • 1962 – SPEIERS – Escócia Analisando milhares de prescrições feitas a mães de filhos com focomelia demonstrou que a maioria dessas mulheres havia ingerido talidomida • 1962 – E.U.M – Irlanda do Norte Demonstrou que o cloranfenicol estava sendo usado em excesso no tratamento da coqueluche.

  4. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS • HISTÓRICO • 1966 – Apesar de já conhecer os riscos das discrasias sangüíneas produzidas pelo cloranfenicol, a prescrição prosseguiu. O.C.S.P., publica uma advertência aos prescritores. • 1967 – ENGELS E SIDERIUS. OMS. Trabalho muticêntrico em 6 países europeus cujos resultados dão origem a um simpósio sobre o Consumo de Medicamentos em Oslo. • 1969 – DRUG UTILIZATRION RESEARCH GROUP • 1975 – D.D.D • 1979 – Studies in Drug Utilization OMS/EURO

  5. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E.U.M TIPOS DE ESTUDOS

  6. Estudos de Utilização de Medicamentos • ESTUDOS SOBRE A OFERTA: • Quantitativa • Qualitativa • Propaganda

  7. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E. U.M • ESTUDOS SOBRE A PRESCRIÇÃO • Como se realiza • Fatores que influem • Qualidade

  8. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E.U.M TIPOS DE ESTUDOS • ESTUDOS SOBRE O CUMPRIMENTO DA PRESCRIÇÃO • (Compliance = Adesão)

  9. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E. U. M • ESTUDOS QUANTITATIVOS Oferta • ESTUDOS QUALITATIVOS • Valor Terapêutico

  10. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E. U. M • ESTUDOS QUANTITATIVOS • EXEMPLOS: • ESTUDOS SOBRE A OFERTA: • Quantitativa

  11. PRODUTOS FARMACÊUTICOS COMERCIALIZADOS EM TRÊS PAÍSES NÓRDICOS E DOIS PAÍSES DO SUL DA EUROPA CAPELLA, D. In DRUG UTILIZATION STUDIES METHODS AND USES. WHO REGIONAL PUBLICATIONS EUROPEAN SERIES N.45

  12. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E. U. M • ESTUDOS QUANTITATIVOS • EXEMPLOS: • CONSUMO DE MEDICAMENTOS

  13. Consumo brasileiro de drogas anoréticas. Valores referentes a farmácias de manipulação e indústrias farmacêuticas. Dieitilpropiona Mazidol Fenfluramina Fonte: Carlini 1995

  14. Consumo brasileiro de drogas anoréticas. • Ano Farm. Ind. Total • 1988 4130 3650 7780 • 1989 4500 6080 10040 • 1990 5643 7723 13336 • 1991 14118 3995 18113 1992 - - 23648

  15. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E. U. M • ESTUDOS SOBRE A OFERTA • PROPAGANDA • Exemplo

  16. Estudos Utilização de Medicamentos • Análise das propagandas de medicamentos veiculadas em jornais do Sul do Brasil. • Machado,RK & Heineck, I. • Revisa 2005,1(3) 168-173

  17. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E. U. M • ESTUDOS QUALITATIVOS • Valor Terapêutico

  18. PARÂMETROS DE MEDIDA DA QUALIDADE DOS MEDICAMENTOS • Número de princípios ativos que um produto contém. Quanto maior o número menos concludente o ensaio clínico, maior a chance de reações adversas por associação. • Se o medicamento está incluído em determinadas recompilações (lista de medicamentos da OMS, Formulários nacionais, etc.) • Valor intrínseco ou terapêutico – Determinado por grupos de especialistas que se apóiam na sua experiência, dados de literatura, e aceitação da comunidade científica internacional.

  19. PARÂMETROS DE MEDIDA DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS Valor terapêutico elevado – O valor terapêutico é óbvio(Insulina no coma diabético; Vitamina B12 na anemia perniciosa), ou o medicamento possui eficácia comprovada por ensaio clínico controlado. • Valor terapêutico relativo – Especialidades farmacêuticas que são irracionais do ponto de vista farmacológico e terapêutico porque além do princípio ativo de valor potencial elevado contém uma ou mais substâncias químicas com eficácia terapêutica duvidosa.

  20. PARÂMETROS DE MEDIDA DA QUALIDADE DOS MEDICAMENTOS • Valor intrínseco duvidoso ou nulo – Princípios ativos para os quais não há ensaio clínico controlado que demonstrem sua eficácia, mas tão pouco se tem referência às reações adversas. • Valor intrínseco inaceitável – Todo fármaco que em qualquer circunstância produzir mais reações adversas que benefício.

  21. PARÂMETROS DE MEDIDA DE QUALIDADE DE MEDICAMENTOS ÍNDICE DE BENEFÍCIO TERAPÊUTICO CARVAJAL, A.J.P. - 1993

  22. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E. U. M • . • EXEMPLO DE ESTUDO SOBRE A QUALIDADE DOS MEDICAMENTOS EM OFERTA EM UM PAÍS.

  23. ESTUDO DA QUALIDADE DO CONSUMO DE MEDICAMENTOSESPANHA - 1981 VALORES OBTIDOS CRUZANDO DADOS DE QUALIDADE DE PRESCRIÇÃO COM DADOS DE QUALIDADE DA OFERTA. CAPELLA, D. In. DRUG UTILIZATION STUDIES METHODS AND USES. WHO REGIONAL PUBLICATIONS EUROPEAN SERIES N. 45

  24. Elaborado a partir dos dez subgrupos mais consumidos. Base de dados ECOM. Evolução do índice benefício comprovado / duvidoso na Espanha

  25. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E. U. M ESTUDOS SOBRE A PRESCRIÇÃO INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA DEFINIR PADRÕES DE PRESCRIÇÃO.

  26. INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA DEFINIR PADRÕES DE PRESCRIÇÃO. • Sexo, idade e diagnóstico dos pacientes. • Relação entre a indicação e hipótese diagnóstica. • Doenças mais comumente tratadas. • Segurança das drogas de uso mais freqüente.

  27. ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS E. U. M • ESTUDOS SOBRE A PRESCRIÇÃO • EXEMPLO

  28. PRESCRIÇÕES INADEQUADAS PARA MENORES DE5 ANOS POR GRUPO TERPÊUTICO Grupo terapêutico No. De crianças % Antinfecciosos sist. 280 20,3 Droga de ação no ap. resp. 267 19,3 Analgésicos/Antitérmicos 194 14,0 Vitaminas 83 6,0 Medicamentos 73 5,3 Bricks & Leone,1996.

  29. GRUPOS DE CLASSIFICAÇÃO ANATÔMICA TERAPÊUTICA-QUÍMICA (ATC) A Aparelho digestivo e metabolismo B Sangue e órgãos hematopoiéticos C Aparelho cardiovascular D Dermatologia G Aparelho geniturinário e hormônios sexuais H Hormônios de uso sistêmico, exceto os sexuais J Antiinfecciosos por via sistêmica M Aparelho músculo-esquelético N Sistema nervoso central P Parasitologia R Aparelho respiratório S Órgãos dos sentidos V Vários

  30. ATC - Anathomic Therapeutic Chemical Classification index 13 grupos – 5 níveis Diazepan N – Sistema Nervoso Central N0.5 – Psicolépticos – grupo terapêutico principal N0.5 B – Tranqüilizantes – subgrupo terapêutico N0.5 BA – Benzodiazepinicos – subgrupo químico terapêutico N0.5 BA01 – Diazepan – substância química WHO – DRUG UTILIZATION RESEARCH GROUP

  31. UNIDADES DE MEDIDA • DDD – Dose diária definida • Dose diária definida de um fármaco na sua indicação principal estabelecida de maneira arbitrária segundo recomendações da literatura, da advertência fabricante e experiência acumulada por especialistas sobre o produto.

  32. APLICAÇÃO DO ESTUDO QUANTITATIVO DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS • Descrição do consumo de medicamentos numa área determinada. • Detecção de desvios no consumo. • Detecção de diferenças internacionais e intranacionais no consumo. • Avaliação de programas de intervenção (Ações reguladoras, ações informativas, etc.) • Denominador do consumo para o estabelecimento de análises benefício-risco.

  33. VANTAGENS DO EMPREGO DA DOSE DIÁRIA DEFINIDA (DDD) EM ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS • Permite fazer comparações entre um período e outro dentro de um mesmo país sem que os resultados sejam afetados por mudanças de preço ou de apresentações. • Permite fazer comparações internacionais sem que os resultados sejam afetados pelas diferenças de preço ou de apresentações. • Dá uma idéia sobre a proporção de população tratada.

  34. LIMITAÇÕES DA DOSE DIÁRIA DEFINIDA (DDD) • Freqüentemente existe uma ampla variabilidade interindividual na dose prescrita e/ou tomada. • Às vezes um mesmo fármaco tem mais de uma indicação, com doses diferentes em cada uma. • Nem todos os fármacos vendidos são consumidos (essa limitação só se aplica quando os dados são de vendas, e não de consumo). • Não equivale necessariamente à dose média prescrita. • Não equivale necessariamente à dose média ingerida. • Às vezes o denominador não é necessariamente toda a população.

  35. LIMITAÇÕES DA DOSE DIÁRIA DEFINIDA (DDD) • Em comparações internacionais é preciso considerar a estrutura da população dos países comparados. • Em geral, salvo exceções (fármacos utilizados de maneira contínua, como por exemplo, contraceptivos; insulina, etc.), só indicam o número médio de pacientes tratados em um dia. • É pouco útil para expressar o consumo de medicamentos quando as combinações em doses fixas de dois ou mais princípios ativos constituem uma parte importante do mercado. PDD – A dose média diária prescrita obtida através de um número significativo de prescrições.

  36. Conferência de Nairobi • OMS / Conferência de Nairobi – Uso Racional de Medicamentos (1985)

  37. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS • Uso racional de medicamentos: É o uso do medicamento, na dose correta pelo período necessário para assegurar sua eficácia, implica em conhecimentos específicos e atualizados por parte dos profissionais e compreensão do paciente sobre a importância do tratamento. (Dukes, M.N.G. Who/Regional Office For Europe 1990)

  38. PRESCRIÇÃO RACIONAL • Prescrição de medicamentos indispensáveis nas quantidades necessárias para alcançar os resultados desejados no tratamento dos sintomas e das enfermidades dos pacientes. VERNENGO, M. Programa de medicamentos essenciales y Tecnologia para la Atencion de la Salud. Division de Sistemas y Servícios de Salud. OPAS/OMS (1993).

  39. COMO INVESTIGAR O USO DE MEDICAMENTOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDEIndicadores selecionados do uso de medicamentosMetodologia – WHO/DAP

  40. UTILIDADE DOS INDICADORES DO USO DE MEDICAMENTOS • Origem • OMS / Conferência de Nairobi – Uso Racional de Medicamentos (1985) • Parâmetros objetivos que: • Permitem conhecer uma determinada situação numa determinada época em determinada instituição de saúde. • Avaliar resultados de intervenções. • Método de supervisão para detectar possíveis problemas.

  41. OBJETIVOS DOS ESTUDOS SOBRE O USO DOS MEDICAMENTOS • Descobrir as práticas terapêuticas em vigor. São inquéritos transversais nos quais se quantificam especificamente as práticas terapêuticas de grupos, serviços e pacientes cuidadosamente selecionados. • Comparar o funcionamento de determinados serviços ou prescritores, além de caracterizar os grupos isoladamente. Visa comparar as práticas de referidos grupos entre si. • Acompanhar e supervisionar as práticas de uso de determinados medicamentos. Uma vez que estabelecidas as linhas gerais do uso dos medicamentos, os indicadores apontam os serviços ou prescritores cujo desempenho não alcance um determinado nível de qualidade, com vistas a centrar neste uma supervisão mais intensa. • Avaliar os efeitos de uma intervenção. Utilizam-se indicadores específicos para avaliar a eficácia de uma determinada intervenção, destinada a modificar práticas de prescrição, que permitem quantificar fielmente essas práticas antes e depois da intervenção, tanto com o grupo objeto desta, como no grupo controle.

  42. ETAPAS DE UM ESTUDO SOBRE O USO DE MEDICAMENTOS • Especificar claramente os objetivos. • O tamanho da amostra, o processo de amostragem e a complexidade da análise dos dados dependem estreitamente doa objetivos definidos. • Abordaremos: • Metodologia de estudo básico para a descrição de práticas terapêuticas por meio de indicadores • A maneira de modificá-los para comparar regiões ou serviços • Sucintamente como utilizá-los em supervisão

  43. ETAPAS PARA REALIZAR UM ESTUDO TRANVERSAL BÁSICO DOS INDICADORES DE USO DE MEDICAMENTOS • Especificar os objetivos do estudo • Elaborar métodos para determinar os indicadores • Selecionar uma amostra de serviços de saúde • Decidir se os dados relativos a prescrição serão prospectivos ou retrospectivos • Contratar e treinar os coletores de dados • Testar os métodos no campo de estudo • Executar o trabalho de campo • Codificar e registrar os dados empregados para calcular os indicadores • Consolidar os dados (gráficos, tabelas e quadros) • Apresentar os resultados • Realizar atividades complementares

  44. TAREFAS NECESSÁRIAS A COLETA DOS DADOS PARA CALCULAR OS INDICADORES 1. Estabelecer um procedimento para coleta dos dados propostos • Tempo de consultas • Tempo de dispensação • Mínimo de 30 (trinta) observações (Teorema de Tendência Central) 2. Selecionar fontes adequadas para conferir os medicamentos prescritos e os despachados 3. Definir critérios para estabelecer se a informação recebida está sendo assimilada pelos pacientes, permitindo o uso adequado dos medicamentos. • Quando existe informação escrita • Quando não existe informação escrita

  45. TIPOS DE INDICADORES • Indicadores Básicos • São parâmetros altamente normatizados, os quais não são necessários adaptar ao país em que se vai utilizar. Não abordam todos aspectos de uso de medicamentos merecedores de uma análise mais delicada. • Indicadores Complementares • Estes menos normatizados, são menos quantificáveis, dependem de variáveis locais que é preciso definir antes de empregá-los. Observação: Todos os dados para determinar os indicadores básicos se obtêm nos registros das unidades básicas de saúde, ou procedem de observações diretas feitas neste serviço.

  46. OBJETIVO DOS INDICADORES(Atenção Primária) QUANTIFICAR O FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS EM TRÊS ÂMBITOS GERAIS, RELACIONADAS COM O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS EM ATENÇÃO PRIMÁRIA. Âmbitos: • Práticas de prescrição farmacológicas dos prestadores de atenção primária • Elementos chaves da assistência ao paciente, consulta e prescrição farmacológica • Disponibilidade de fatores específicos dos serviços propiciadores do uso racional de medicamentos como, medicamentos essenciais chave e um mínimo de informação farmacológica

  47. INDICADORES BÁSICOS DO USO DE MEDICAMENTOS Grupo 1 – Indicadores de prescrição • Número de medicamentos por consulta • Porcentagem de medicamentos presentes por nomes genéricos • Porcentagem de consultas em que se prescreve um antibiótico • Porcentagem de consultas em que se prescreve um medicamento injetável • Porcentagem de medicamentos que figuram na lista de medicamentos essenciais

  48. INDICADORES BÁSICOS DO USO DE MEDICAMENTOS Grupo 2 – Indicadores de assistência ao paciente • Tempo médio de consulta • Tempo de dispensação • Porcentagem de medicamentos realmente dispensados • Porcentagem de medicamentos corretamente etiquetados • Conhecimento da dose correta por parte dos pacientes Grupo 3 – Indicadores sobre o serviço • Disponibilidade de cópias de lista de medicamentos essenciais • Disponibilidade de medicamentos essenciais chave

  49. INDICADORES BÁSICOS DO USO DE MEDICAMENTOS Grupo 1 – Indicadores de prescrição Estes indicadores estão baseados nas práticas observadas numa amostra de consultas efetuadas em serviços ambulatoriais de saúde (Prospectivos ou Retrospectivos). • Número médio de medicamentos por consulta Objetivo: Determinar o grau de polimedicação. Requisitos: As combinações medicamentosas consideram-se um medicamento só. Estabelecer regras para contabilizar prescrições ambíguas. Cálculo: Média obtida dividindo o nº de medicamentos prescritos por o nº de consultas de amostras.

  50. INDICADORES BÁSICOS DO USO DE MEDICAMENTOS • Porcentagem de medicamentos que são prescritos por nome genérico Objetivo: Determinar a tendência de prescrever medicamentos por nome genérico. Requisitos: Os investigadores devem comprovar os nomes efetivamente empregados nas receitas e não ter unicamente acesso aos nomes dos produtos dispensados que podem ser diferentes. Deve-se ter à mão uma lista de produtos específicos que podem contabilizar-se como genéricos. Cálculo: Obtêm-se as porcentagens dividindo o nº de medicamentos prescritos por seu nome genérico pelo nº total de medicamentos multiplicado por 100. • Porcentagem de consultas em que se prescreve um antibiótico

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