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Brasil - Modernismo

Brasil - Modernismo. Antecedentes da Semana de Arte Moderna 1911 – “O Pirralho” Semanário humorístico; 1912 – Oswald de Andrade volta da Europa trazendo as novidades futuristas; 1913 – Exposição de Lasar Segall;

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Presentation Transcript


  1. Brasil - Modernismo • Antecedentes da Semana de Arte Moderna • 1911 – “O Pirralho” Semanário humorístico; • 1912 – Oswald de Andrade volta da Europa trazendo as novidades futuristas; • 1913 – Exposição de Lasar Segall; • 1917 – Exposição de Anita Malfatti – Artigo de Monteiro Lobato: “Paranóia ou Mistificação”; • 1920 – Encontro com Victor Brecheret (escultor – Monumento às Bandeiras); • 1921 – lançamento de poemas e exposições de pintura.

  2. Semana de Arte Moderna – 13/15/17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal, em São Paulo

  3. Desdobramentos da Semana de Arte Moderna Revistas e Manifestos:

  4. Primeira Geração (1922/1930) • espírito revolucionário • antiacademicismo • inovações lingüísticas: verso livre, aproximação entre - poesia e prosa, linguagem coloquial; • - humor, ironia, o “poema-piada”, paródia; • - incorporação do cotidiano. Oswald de Andrade Mário de Andrade Manuel Bandeira Antônio Alcântara Machado Menotti del Picchia Ronald de Carvalho...

  5. Oswald de Andrade (1890-1954) • Poesia: Pau-Brasil • Prosa: Memórias Sentimentais de João Miramar Serafim Ponte Grande • Teatro: O Rei da Vela

  6. Mário de Andrade (1893-1945) • Poesia: 1ª fase: Paulicéia Desvairada e Losango Cáqui 2ª fase: Clã do Jabuti 3ª fase: Remate dos Males e Lira Paulistana • Prosa: Contos Novos Amar, verbo intransitivo Macunaíma

  7. Manuel Bandeira (1886-1968) - criação variada e abrangente do Parnasianismo ao Concretismo; Obras: A Cinza das Horas / Carnaval / Libertinagem / O Ritmo Dissoluto / Estrela da Manhã / Lira dos Cinqüent’Anos / Estrela da Tarde / Estrela da Vida Inteira

  8. Antônio Alcântara Machado (1901-1935) • cotidiano dos bairros italianos pobres de São Paulo. Obra: Brás, Bexiga e Barra Funda (Novelas Paulistanas)

  9. Menotti del Picchia (1892-1988) • Juca Mulato Provavelmente uma reação ao Jeca-Tatu de Monteiro Lobato, como aponta Paulo Rónai, é um poemeto sertanista de comunicabilidade fácil e vigorosa, o que justifica sua popularidade de permanência. Juca Mulato era o caboclo feliz até o dia em que deitou o olhar na filha da patroa. 

  10. Ronald de Carvalho Herança simbolista e modernista Obras: Poemas e sonetos (1919), Pequena história da literatura brasileira (1919), Epigramas irônicos e sentimentais (1922), Toda a América (1926), considerado sua obra mais representativa da fase poética, Espelho de Ariel (1923) e Estudos brasileiros (três séries: 1924-1931).

  11. CASSIANO RICARDO (1895-1975) criação variada e abrangente do Parnasianismo ao Concretismo Obras: Dentro da noite A flauta de pá Vamos caçar papagaios Martin Cererê ou o Brasil dos meninos, dos poetas e dos herois

  12. Segunda Geração(1930/1945) Contexto histórico • 1929 – crise na Bolsa de valores de Nova Iorque; • 1930 – Revolução – Getúlio Vargas assume o poder; • 1932 – Revolução Constitucionalista; • 1935 – Intentona Comunista; • 1939/1945 – 2ª Guerra Mundial.

  13. fase de amadurecimento; consolidação das conquistas da 1ª geração; recuo em relação aos posicionamentos mais radicais da 1ª geração; ampliação da temática para o universal – preocupação existencial. Poesia: preocupações sociais, espirituais e filosóficas; influência do Surrealismo. Prosa: neo-realismo regionalista e social; visão crítica das relações sociais nas áreas rurais e urbanas; romance psicológico (problemas do homem urbano conflitos íntimos) 1928 – A bagaceira de José Américo de Almeida

  14. Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) • o “gauche”: • poesia social: poesia reflexiva, metafísica: • poesia objetual: metalinguagem. • o passado e a memória Obras: Alguma Poesia / Sentimento do Mundo / A Rosa do Povo / Claro Enigma....

  15. Cecília Meireles (1901-1964) • sentimento de transitoriedade da vida; • associações sensoriais; • sentimento de ausência e do nada. • Obras: Viagem / Vaga Música / Mar Absoluto / Romanceiro da Inconfidência...

  16. Murilo Mendes (1901-1975) • espiritualismo; • influência do Surrealismo; • pesquisa experimental – concretismo. • Obras: Tempo e Eternidade (Jorge de Lima) / O Visionário...

  17. Jorge de Lima(1895-1953) • poesia nordestina de cunho memorialista; • espiritualista; • poesia negra, mística. • Obras: A Túnica Inconsútil / Essa Nega Fulô...

  18. Vinícius de Moraes(1913-1980) • primeira fase: - espiritualista; • segunda fase erótica: – figura da mulher sensual. • Obras: Sonetos, Baladas, participação na Música popular brasileira.

  19. Graciliano Ramos (1892-1953) • personagens problemáticos, não aceitam o mundo, as outras pessoas, nem a si mesmos; • - predomínio do psicologismo; • - estilo enxuto, conciso, linguagem trabalhada. • Obras: Caetés / São Bernardo / Angústia / Vidas Secas; Infância e Memórias do Cárcere ( memórias)

  20. José Lins do Rego (1901-1957) • transição do engenho para a usina na região canavieira da Paraíba; • decadência do universo patriarcalista e autoritário • Ciclo da cana-de-açúcar: Menino de Engenho / Doidinho / Bangüe / O Moleque Ricardo / Usina / Fogo Morto • Outras Obras: Pedra Bonita / Cangaceiros / Riacho Doce...

  21. Rachel de Queiroz (1910- • prosa enxuta, linguagem direta, límpida. • O Quinze / João Miguel: preocupação social – seca, coronelismo, destino do nordestino, fatalismo; • Caminho de Pedras / As Três Marias: agitações políticas, emancipação feminina;

  22. Jorge Amado (1912- • “excelente contador de histórias”; • Obra variada: • 1ª fase: engajamento político-social – denúncia da miséria, do abandono das classes menos favorecidas: Cacau / Terras do Sem Fim / Mar Morto / Capitães da areia; • 2ª fase: crônicas amaneiradas de costumes baianos: Gabriela, cravo e canela / Dona Flor e seus dois maridos, etc...

  23. Érico Veríssimo (1905-1975) • Romances urbanos: • intimista, questionamento das crises espirituais do homem moderno; • registro da vida cotidiana, seus fatos e reflexos no mundo interior das pessoas: Olhai os lírios do campo / Clarissa / Um lugar ao sol... • Romance histórico: O Tempo e o Vento - abordagem criteriosa dos acontecimentos históricos que marcaram o Rio Grande do Sul, desde sua formação, em meados do séc. XVIII até 1945; • Romance político: Incidente em Antares; • Memórias: Solo de Clarineta.

  24. Dyonélio Machado (1895-1985) • Os ratos – narrativa das 24 horas de um dia na vida de um modesto funcionário público; mostra a angústia profunda da escravidão pela falta de dinheiro numa sociedade em que ele é tudo.

  25. Terceira Geração / Geração de 45 (1945/1960) Contexto histórico • 1945 – fim da 2ª Guerra Mundial; • Bomba Atômica; • Declaração dos Direitos Universais do homem; • Criação da ONU; • Guerra Fria; Brasil: • fim do Estado Novo; • redemocratização: partidos legalizados, ares de democracia.

  26. Prosa: - literatura participante denúncia da realidade social, busca caminhos para o entendimento e decifração do homem, atração pelo trans-real, sondagem do mundo interior do personagem; experimentalismo: quebra dos limites entre romance, conto e novela; ficção complexa e fragmentada; modificação dos elementos tradicionais da narrativa; desprezo pelo enredo; fragmentação do tempo; redescoberta da linguagem – pesquisa e reinvenção do código lingüístico. Poesia: poesia séria e equilibrada, “restabelecimento da forma artística e bela”, voltam aos modelos, negam a liberdade formal. Características

  27. João Guimarães Rosa (1908-1967) • revalorização da linguagem: recriação/invenção de palavras; • regionalismo – novo significado – universal; • paisagem, gado, cavalos, cavaleiros, crianças, cantadores – são seres que transitam entre a magia e a realidade – regionalismo universal; • “o sertão é o mundo”- recuperação do passado rústico do sertão de maneira transfigurada – mundo do sertão. • Contos: Sagarana / Primeiras histórias / Tutaméia.. • Novela: Corpo de Baile - três volumes: Manuelzão e Miguilim / No Urubuquaquá, no Pinhém / Noites do Sertão; • Romance: Grande Sertão, veredas.

  28. Clarice Lispector(1025-1977) quebra do enredo tradicional, ruptura com as técnicas tradicionais da narrativa – “fluxo de consciência”: reprodução do pensamento em ritmo próprio, sem limites; o momento de revelação – epifania – modifica a personagem que, embora continue a vida de antes, já não é mais a mesma. Obras: Perto do Coração Selvagem / Água viva / A Hora da Estrela... Contos: Laços de família... Crônicas: A Legião estrangeira...

  29. José Cândido de Carvalho(1914-1989) • recriação da linguagem, presença do realismo fantástico ou mágico; • luta do instinto contra a civilização, do primitivo contra o moderno, do mágico contra o racional; • retrato dos resíduos da sociedade patriarcal brasileira. • Obra: O Coronel e o Lobisomem.

  30. Mário Palmério (1916-1996) • regionalismo de feição nacional; • transposição da linguagem oral; • preocupações com o coronelismo – maquinações eleitoreiras do interior de Minas Gerais; • Obras: O Chapadão do Bugre / Vila dos Confins

  31. Dalton Trevisan (1925-...) • temática – linha de violência, de degradação; • relação homem-mulher – viga-mestra da narrativa; • ironia, crítica aos desregramentos burgueses; • concisão, caracterização instantânea; • Obras: Cemitério de Elefantes / O Vampiro de Curitiba... Dalton Trevisan

  32. João Cabral de Melo Neto(1920-1999) • continua as conquistas de 22; • objetivo na constatação da realidade, do cotidiano; • preocupação com a construção do texto, palavra por palavra; • “poeta de poucas palavras e poucos assuntos”; • esquematismo rigoroso, palavra concretas, com sentido denotativo, trabalho lúcido e racional; • Temáticas: a arte poética, as tradições e a gente do nordeste, as paisagens áridas; • Obras: Pedra do Sono / O Engenheiro / Morte e Vida Severina...

  33. Ferreira Gullar (1930-...) Concretismo; Fundou o neo-concretismo; Poesia engajada; Busca o sentido da poesia nas palavras, nos objetos, nas ruas, na noite, no sofrimento do povo, no cotidiano. Obras: Um pouco acima do chão / A luta corporal / Poemas / João Boa-Morte, cabra marcado pra morrer / Dentro da noite veloz / Poema sujo / Na vertigem do dia...

  34. Pós-Modernismo • Contexto histórico • Governo de Juscelino; • Brasília – Jânio e Jango; • Golpe de 64; • Repressão – AI 5 – Exílio; • Censura (impõe o silêncio, e para rompê-lo usa-se a metáfora); • a arte desse período mostra efemeridade, mistura de tendências, produções individuais.

  35. a arte desse período mostra efemeridade, mistura de tendências, produções individuais.

  36. Poesia Concreta(São Paulo - 1956) • poema objeto, uso dos espaços de forma geométrica (influência do Cubismo); • fim da poesia intimista; • desaparecimento do eu-lírico; • poesia urbana, mostrando a realidade. • Décio Pignatari / Haroldo de Campos / Augusto de Campos

  37. falaprata cala ouro cara prata coroa ouro fala cala paraprata ourocala fala clara(Haroldo de Campos)

  38. com can som temcon tem tamtém são bem tom sem bem som(Augusto de Campos)

  39. caviar o prazer prazer o porvir porvir o torpor contemporalizar (Décio Pignatari)

  40. valoriza a palavra dentro de um contexto extralingüístico, pela repetição de palavras (palavra que gera outras palavras), retomada do conteúdo. Mário Chamie e Cassiano Ricardo Agiotagem um dois três o juro: o prazo o pôr/o cento/ o mês/o ágio porcentagio. dez cem mil o lucro: o dízimo o ágio / a moral / a monta em péssimo empréstimo. muito nada tudo a quebra: a sobra a monta / o pé / o cento / a quota haja nota agiota. Poesia Práxis(Rio de Janeiro)

  41. Poema-processo Radicalizou o Concretismo, utilizando signos visuais. Wlademir Dias-Pino

  42. Retorno ao verso; Emprego de uma linguagem mais simples; Temática voltada para a realidade social da época. Ferreira Gullar / Thiago de Mello / Affonso Romano de Sant’Anna Poema obsceno Façam a festa cantem dancem que eu faço o poema duro o poema-murro sujo como a miséria brasileira... (F.G.) Poesia Social

  43. defesa de uma arte de renovação, caracterizada por um nacionalismo crítico; recuperação da técnica cinematográfica, fragmentada; denúncia e ironia das contradições do país que acreditava em milagres econômicos (ditadura); mistura o erudito e o popular. Caetano Veloso / Gilberto Gil / Tom Zé / Os Mutantes Tropicália Sobre a cabeça os aviões sob os meus pés os caminhões aponta contra os chapadões meu nariz. Eu organizo o movimento eu oriento o carnaval eu inauguro o monumento no planalto central do país (...) Caetano Veloso Tropicalismo

  44. uso de uma linguagem simbólica para burlar a censura; poesia de resistência, preocupação ideológica; panfletos distribuídos na rua; clima de desorganização. Paulo Leminski / Ricardo Ramos / Cacaso/ Chico Alvim /Chacal... Papo de índio Veio os ômi di saia preta cheiu di caixinha e pó branco Qui eles disseram qui chamava açucri Aí eles falarum e nós fechamu a cara depois eles arrepitirum e nós fechamu o corpo Aí eles insistiram e nós comemu eles. (Chacal) Na corda bamba Poesia eu não te escrevo eu te vivo e viva nós (Cacaso) Poesia “Marginal”(1970)

  45. Não discuto com o destino o que pintar eu assino (Paulo Leminski) Cogito Eu sou como eu sou Pronome Pessoal intransferível Do homem que iniciei Na medida do impossível Eu sou como eu sou agora Sem grandes segredos dantes Sem novos secretos dentes Nesta hora (...) (Torquato Neto) VisitaNão bateram na portaArrombaram(Chico Alvim)

  46. Outros poetas • apurada reflexão sobre a realidade e a busca de novas formas de expressão; • definição de uma poesia “de identidade latino-americana”. • Mário Quintana / Adélia Prado / Cora Coralina..

  47. Tendência regionalista: Antônio Callado, Mário Palmério e José Cândido de Carvalho. Tendência psicológica/intimista: Autran Dourado, Lygia Fagundes Telles e Fernando Sabino. Tendência urbano-social: luta de classes - José Condé, Carlos Heitor Cony Tendência do realismo fantástico, denúncia, policial: João Ubaldo Ribeiro, Raduan Nassar, José Louzeiro, Jô Soares, Rubem Fonseca, Marcelo Rubens Paiva... Tendência histórico e/ou biográfico: Ana Miranda, Fernando Morais.. Outros autores que possuem várias tendências: José Louzeiro, Ignácio de Loyola Brandão e João Ubaldo Ribeiro. Prosa

  48. Arnaldo Antunes Manoel de Barros “Tendências” a diluição é a regra

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