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Secretaria de Vigilância em Saúde. Fórum Saúde da Mulher no Século XXI Avanços e Desafios. Plano Intersetorial de Enfrentamento a Feminizacao das DST HIV Aids. Julho de 2011. HIV: informações gerais*. Estimativa de infectados pelo HIV: 630.000 Prevalência da infecção pelo HIV:
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Secretaria de Vigilância em Saúde Fórum Saúde da Mulher no Século XXI Avanços e Desafios Plano Intersetorial de Enfrentamento a Feminizacao das DST HIV Aids Julho de 2011
HIV: informações gerais* • Estimativa de infectados pelo HIV: 630.000 • Prevalência da infecção pelo HIV: • 0,61% (população 15 a 49 anos) • feminino 0,41% - masculino 0,82% Baseado nos estudos Sentinela Parturiente – SVS Ministério da Saúde 2010
Aids: informações gerais • Casos acumulados de aids (até 06/2010):592.914 • 2008 – 37.465 2009 – 38.538 Epidemia estabilizada. • Nº óbitos acumulados (1980-2009): 229.222 • 2008 – 11.839 2009 – 11.815 FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (1) Casos notificados no SINAN e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2010 e declarados no SIM de 2000 a 2009 Dados preliminares
Taxa de incidência de casos de aids(1) (por 100 mil hab.) em municípios com 500 mil hab. ou mais, segundo região de residência e ano de diagnóstico. Brasil, 1999 e 2009. FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais NOTA: (1) Casos notificados no Sinan e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2010 e declarados no SIM de 2000 a 2009 Dados preliminares para 2009 POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS em <www.datasus.gov.br no menu Informações em saúde > Demográfica e socioeconômicas, acessado em 09/11/2010
Taxa de incidência de aids(1) (por 100 mil hab.), segundo região de residência por ano de diagnóstico. Brasil, 1997 a 2009 FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais (1) Casos notificados no SINAN e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2010 e declarados no SIM de 2000 a 2009 Dados preliminares
Aids em mulheres: informações gerais • Casos acumulados em mulheres • (1980 até 06/2008): 164.293 • Média de casos novos diagnosticados por ano (2000 a 2007): cerca de 13.000
Aids em mulheres (13+): informações gerais Em 1983 a razão era: 15 homens para cada 1 mulher a partir de 2003, estabilizou-se. Para cada 15 casos de homens, 10 casos de mulheres. Em mulheres jovens de 13 a 19 anos: há uma inversão na razão de sexo: para cada 10 em meninas , há 8 casos em meninos. *Casos notificados no SINAN e registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2008 e no SIM de 2000 a 2007. Dados preliminares
PCAP (2008) jovens estão mais atentos em relação ao uso de preservativo, mas nas relações estáveis (dos últimos 12 meses). enquanto 40,2% dos homens jovens usaram preservativo 29,7 das mulhereso fizeram. Pesquisa de Comportamentos Atitudes e Práticas realizada pelo Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde (PCAP 2008)*
Número de casos de aids(1) e razão de sexos, segundo ano de diagnóstico. Brasil, 1987 a 2009“Estabilização” FONTE: MS/SVS/Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais POPULAÇÃO: MS/SE/DATASUS, em <www.datasus.gov.br/informações em saúde> acessado em 09/11/2010 (1) Casos notificados no SINAN, registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2010 e declarados no SIM de 2000 a 2009 Dados preliminares para os últimos 5 anos
Em mulheres, o predomínio da forma de transmissão é sexual - heterossexual em toda a série histórica. Em 1997, era responsável por 88,7% dos casos. Em 2007, esse percentual alcançou 96,9%. Em 2007, a taxa de incidência de aids em mulheres acima de 50 anos praticamente dobrou em relação a 1997 (5,2 por 100 mil habitantes para 9,9). Nos homens, passou de 12 casos por 100 mil habitantes para 18, no mesmo período. Mulheres acima de 50 anos.
Municípios com pelo menos um caso de aids em mulheres com 13 anos e mais. Brasil, 1980 a 2008* Até 1990 Até 2000 FONTE: MS/SVS/D-DST/AIDS *Casos notificados no SINAN, registrados no SISCEL/SICLOM até 30/06/2008 e SIM de 2000 a 2007. Dados preliminares para os últimos 5 anos. Até 06/2008
Aids entre mulheres Mais indivíduos do sexo masculino no total de casos de Aids são notificados no Brasil mas a velocidade de crescimento da epidemia é maior entre as mulheres; Redução mais expressiva da mortalidade por aids entre os Homens do que entre as Mulheres A chance de transmissão homem-mulher é maior do que a transmissão mulher homem (fator biológico) Cad. Saúde Pública: contextos de vulnerabilidade para o HIV entre mulheres brasileiras. Naila, S. Barbosa R.. Villela W. 2009. Estudo tentou traçar o perfil epidemiologico das mulheres vivencdo com HIV Aids no Brasil
Mulheres vivendo com HIV/AIDS Entre as mulheres vivendo com HIV/AIDS com parceiro fixo na época da infecção, 70% relataram que foi este parceiro que as infectou e 22% não sabiam se haviam sido infectadas pelo parceiro ou não. Há maior proporção de histórico de DST e de violência sexual entre as mulheres vivendo com HIV/AIDS Cad. Saúde Pública: contextos de vulnerabilidade para o HIV entre mulheres brasileiras. Naila, S. Barbosa R.. Villela W. 2009. Estudo tentou traçar o perfil epidemiologico das mulheres vivencdo com HIV Aids no Brasil
PESQUISA RDS“Projeto corrente da saúde” conhecimento, atitudes e práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis no grupo das mulheres profissionais do sexo • Tamanho da amostra: 2500 mulheres distribuídas • proporcionalmente nos 10 municípios selecionados; Pesquisa realizada por Célia Landmann Szwarcwald celials@cict.fiocruz.br 2009
Taxa de Prevalência do HIV encontrada: • A taxa de prevalência de HIV de 4,9% é um resultado bastante plausível. Sendo de 0,4% para a mulher em geral. • A taxa de 0,4% e os principais fatores associados à infecção pelo HIV corroboram com achados de outros estudos entre profissionais do sexo (nacionais e internacionais). • Fonte: Ministério da Saúde 2009.
Plano Intersetorial de Enfrentamento a Feminizacao das DST HIV Aids WWW.AIDS.GOV.BR/FEMINIZACAO
Objetivo Geral Enfrentar a feminização da epidemia de Aids e outras DST por meio de ações integradas nas esferas federal, estadual e municipal, envolvendo instituições governamentais, não governamentais e movimentos sociais. 27 Unidades Federativas com Plano em desenvolvimento. Maior parte das atividades voltadas para saúde materno infantil
Diretrizes do Plano • As ações devem ser pensadas na perspectiva da integralidade da saúde da mulher na perspectiva dos Direitos Humanos (DSDR); • Ações alicerçadas no acesso à informação, aos insumos e ao diagnostico e tratamento. • Estabelecimento de parcerias com OSC, associações comunitárias e de classe, setor empresarial e outros agentes sociais.
AGENDAS AFIRMATIVAS Mulheres vivendo com HIV/Aids Mulheres transexuais Prostitutas Mulheres lésbicas Observando: raça; etnia; faixa; etária; outros contextos. Secretaria de Vigilância em Saúde
HIV/Aids e as Relações de Gênero A estruturação das relações de gênero propicia e naturaliza as desigualdades de poder nas relações afetivas, conjugais e/ou intimas, dificultando a abordagem de questões relativas à sexualidade, fidelidade e proteção. De igual modo naturalizam a violência, sobretudo a sexual, contra as mulheres, cujos corpos passam a ser tomados como objetos do desejo masculino. (Villela 2009)
Obrigada! Ministério da Saúde Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais www.aids.gov.br Juny.kr@aids.gov.br Secretaria de Vigilância em Saúde