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O Mundo do Trabalho

O Mundo do Trabalho. www.nilson.pro.br. O aluno deverá ser capaz de: Descrever a construção histórica do conceito de trabalho. Identificar as principais mudanças no mundo do trabalho. Discutir e levantar hipóteses explicando tais mudanças.

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  1. O Mundo do Trabalho www.nilson.pro.br www.nilson.pro.br

  2. O aluno deverá ser capaz de: Descrever a construção histórica do conceito de trabalho. Identificar as principais mudanças no mundo do trabalho. Discutir e levantar hipóteses explicando tais mudanças. Identificar as grandes tendências e desafios do mundo do trabalho. Ideologia do trabalho A construção da sociedade do bem estar O esgotamento do modelo taylorista-fordista e as novas concepções do trabalho Objetivos & Conteúdo www.nilson.pro.br

  3. O que é o Trabalho? DOIS GRANDES EIXOS DE SIGNIFICADO • SACRIFÍCIO, ALGO ESGOTANTE, CARGA, FARDO. LUTA, LIDE • PUNIÇÃO (origem latina: TRIPALIUM) • EMPENHO, ESFORÇO PARA ATINGIR ALGO • APLICAR CAPACIDADES • Propicia o domínio da natureza, hominização Estrutura cognitiva (schema) “Um sistema avaliativo de representações internas mapas cognitivos IMPACTO NAS PERCEPÇÕES, ATRIBUIÇÕES E COMPORTAMENTO NO TRABALHO www.nilson.pro.br

  4. O Homem e o Trabalho • É uma ação que permite estabelecer a relação entre o homem e a natureza e a sociedade. Deriva das necessidades naturais, como fome, sede, etc. • Marx: no trabalho humano, no fim do processo obtém-se um resultado que desde o início existiu na imaginação do trabalhador. O planejar diferenciando o trabalho humano daquele executado pelos outros animais. www.nilson.pro.br

  5. Simbólica Concreta Gerencial Ideológica Socioeconômica O que é o Trabalho? Dimensões do Trabalho www.nilson.pro.br

  6. Perspectiva Histórica Filosofia Clássica: Platão e Aristóteles Trabalho como algo degradante, inferior e desgastante – exaltação do ócio. No Império Romano, Grécia e Oriente, o trabalho é visto sob diferentes perspectivas. • Noções de trabalho: • oposto do prazer • ligado ao sagrado www.nilson.pro.br

  7. As revoluções industriais • A 1a. Revolução industrial • Inglaterra – séc XVIII até últimas décadas sec XIX. • A 2a. Revolução industrial • Final sec XIX até início anos 70 (sec XX). • A 3a. Revolução industrial • A partir do final do sec. XX www.nilson.pro.br

  8. A 1a. Revolução industrial • Parâmetro de identificação: envolve a substituição da energia animal e hidráulica pelo carvão e a máquina a vapor. • A indústria têxtil e, depois, a siderúrgica são impulsionadoras das demais atividades econômicas produtivas www.nilson.pro.br

  9. A 2a. Revolução industrial • Espaço: Os Estados Unidos (não a Europa) • Parâmetro de identificação: advento do motor a explosão interna, utilização do petróleo e da eletricidade. • Promove a indústria petroquímica, as máquinas de automação rígida, novos meios de transporte, novas técnicas e meios de comunicação (telégrafo, rádio, tel, cinema) • Gestão da Produção: Corresponde ao modelo taylorista-fordista www.nilson.pro.br

  10. A 3a. Revolução industrial • Rompe o paradigma anterior: uso da energia atômica, progresso científico e técnico nos campos da química e biologia e pelo crescimento da tecnologia da informação (TI). • TI: interação entre microeletrônica, informatização e telecomunicação • Máquinas ferramentas de controle numérico, computadores, robôs, CAD, CAM, CIM, CIE, MRP, windows, redes locais, telefonia automática, fibra ótica, fax, telefonia celular, internet • Gestão da produção: busca de modelos mais flexíveis. www.nilson.pro.br

  11. OS PRIMÓRDIOS A 1ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL UMA VISÃO MARXISTA DO SURGIMENTO DO CAPITALISMO www.nilson.pro.br

  12. Como o Capitalismo Influenciou a Maneira de Perceber o Trabalho • Visão Marxista : o ponto de partida da produção capitalista – manufatura - envolve a “cooperação”: 1) A ocupação pelo mesmo capital individual de um grande número de operários; 2) A eliminação das diferenças individuais, passando o capitalista a lidar com o operário médio ou abstrato. www.nilson.pro.br

  13. Primeiras Conseqüências • Capitalista • detém os meios de produção portanto, o produto é dele • Trabalhador • detém a força de trabalho • é a única mercadoria que possui • É diante deste contexto que se funda a noção de contrato de trabalho: emprego assalariado www.nilson.pro.br

  14. MAIS-VALIA Absoluta Relativa E como lucra o capitalista? • Amais-valiaé a forma de lucrar com a força de trabalho. Resulta de um excedente quantitativo de trabalho na duração prolongada do processo de trabalho www.nilson.pro.br

  15. Divisão do trabalho + Introdução da máquina = ampliação da mais-valia A Produtividade no Campo Teórico • O aumento da produtividade (mais-valia) era preocupação central de Adam Smith deveria ocorrer através da especialização do trabalhador em uma única tarefa www.nilson.pro.br

  16. Trabalho Produtivo x Improdutivo Marx: O trabalho é produtivo quando gera diretamente mais-valia, ou seja, quando valoriza o capital. Com a transformação do trabalho em mercadoria surgia uma concepção de instrumentalidade econômica do trabalho: valia tanto mais quanto era capaz de aumentar os rendimentos do capitalista www.nilson.pro.br

  17. A ética protestante do trabalho • Demanda de uma ideologia que valorizasse o trabalho em oposição ao ócio. Weber:mostra que o protestantismo veio resolver este problema Efeito da Reforma Protestante: aumenta a ênfase moral e o prêmio religioso para o trabalho. www.nilson.pro.br

  18. A ´glorificação do trabalho´ • A ideologia do protestantismo defendia que o trabalho deveria ser exercido de forma planejada, padronizada e disciplinada Conseqüência esperada:abundância geral e sucesso individual Séc. XVIII: as reformulações econômicas de Adam Smith + protestantismo = exploração radical da classe trabalhadora www.nilson.pro.br

  19. ModeloCapitalista A Exploração do Sistema Capitalista • O modo de produção capitalista da cooperação exige um parcelamento progressivo do trabalho em suas operações Contudo, não são apenas os trabalhos que são repartidos, mas o próprio indivíduo Monotonia Excessiva simplificação Eliminação da necessidade de qualificação www.nilson.pro.br

  20. A análise marxista • O TRABALHO SOB O CAPITALISMO (e sua busca incessante de mais-valia) é: • ALIENANTE • EXPLORADOR • HUMILHANTE • MONÓTONO • DISCRIMINANTE • EMBRUTECEDOR • SUBMISSO www.nilson.pro.br

  21. Como Reagiram os Trabalhadores(século XIX) • O próprio sistema de cooperação do capitalismo dá início a: • conscientização dos trabalhadores • resistência dentro da fábrica • conflito entre capital e trabalho www.nilson.pro.br

  22. A 2ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A EMERGÊNCIA DO TAYLORISMO-FORDISMO www.nilson.pro.br

  23. extinção dos tempos mortos Princípios da Administração Científica Contexto: reação dos trabalhadores, concentração financeira e mudança tecnológica do início do século XX • Ideal de conciliação entre trabalho e capital • Para Taylor: • não havia relação entre lucro e exploração do trabalhador • o administrador seria um “ignorante” A redução dos custos da produção seria alcançada através da eliminação da “cera” www.nilson.pro.br

  24. Radicalização da Divisão do Trabalho • Taylor propõe a substituição dos métodos tradicionais (experiência) pelos científicos Defende ainda: • Decomposição máxima de cada tarefa; • Cronometragem de cada movimento operário. O trabalhador deveria ser poupado de pensar para que pudesse repetir os movimentos ininterruptamente ganhando rapideze exatidão O administrador deveria pensar e planejar www.nilson.pro.br

  25. A Falsa Visão Integrativa • O Taylorismo acaba por intensificar o processo de exploração e alienação Taylor: planejamento da execução das tarefas Fayol: preocupação com as funções de gerenciamento Tanto o trabalho quanto o trabalhador passaram a ser tratados como um entre outros fatores de produção. www.nilson.pro.br

  26. Sobre Taylor e Fayol FORMALISTA Empresa – conjunto de cargos hierarquizados MECANICISTA Operário – acomodação à empresa NATURALISTA Organização do trabalho – parcelar é natural HEDONISTA Motivação – vinculada à ganhos materiais Hopenhayn, 2001 www.nilson.pro.br

  27. Tecnológicas – mecanização Inovações Econômicas – produção em massa O Movimento de Henry Ford • Introdução da esteira rolante na indústria automo-bilista, implicando em intensa mecanização • Coerente com os os princípios tayloristas Criação de departamento social que investigava a vida pessoal do trabalhador, na tentativa de sanar problemas organizacionais Conseqüências: fortalecimento do capitalismo e aumento da rejeição por parte do trabalhador www.nilson.pro.br

  28. Consumo Ciclo progressista Demanda de produtos Geração de Empregos As idéias Keynesianas Keynes considera o capitalismo não-regulado incompatível com a manutenção do pleno emprego Propõe um equilíbrio baseado na Proteção Social e distribuição de ganhos de produtividade www.nilson.pro.br

  29. O Modelo de Estado do Bem-Estar(décadas 40 e 50 do século XX) • Modelo de desenvolvimento apoiado no tripé: • Organização do trabalho taylorista-fordista • Regime de acumulação baseado no ciclo progressista • Regulação de conflitos com institucionalização do trabalho (imposição de limites, definição de direitos sindicais e de greve, distribuição de ganhos por produtividade) Propicia estreitamento entre consumo e produtividade (busca de felicidade via: consumo e redução da centralidade do trabalho) www.nilson.pro.br

  30. Questões para a Psicologia e a Administração • Como liderar e como motivar? • Como combater a rotatividade? • Como preparar gerentes? • Quais as habilidades gerenciais? • Como tornar as comunicações internas da organização mais eficientes? • Como atrair pessoal para a empresa? • Como selecionar tendo em vista um emprego de longo prazo? • Quais as condições ideais de trabalho? www.nilson.pro.br

  31. O Contexto Brasileiro • Semelhante ao que aconteceu em outros países subdesenvolvidos, nunca se efetivou no Brasil um Estado de Bem-Estar • A reação no Brasil veio através da regulamentação das relações trabalhistas, tal como a Consolidação das Leis Trabalhistas • Com a ditadura militar (após 1964), os trabalhadores sofrem forte repressão e, sem a resistência dessa massa, compromisso fordista perde sua bilateralidade www.nilson.pro.br

  32. A 3ª. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A CRISE DO PARADIGMA TAYLORISTA-FORDISTA Emergência de um paradigma flexivel? www.nilson.pro.br

  33. Esgotamento do Modelo Taylorista-Fordista (anos 60 e 70 do século XX) • Financiamento do capital e da força de trabalho, pelo setor público, se esgota. • Déficit comercial nos EUA e na Europa. • Gigantismo das empresas e perda de flexibilidade para acompanhar mudanças externas. • Perda da produtividade em decorrência da resistência organizada dos trabalhadores. • Crescente processo de internacionalização da economia, reduzindo hegemonia dos EUA e eficácia das economias nacionais www.nilson.pro.br

  34. Muda a noção de espaço Múltiplas identidades Mudança de significados Alta circulação do capital financeiro. Maior competição Ampliação imprevisibilidade ´Globalização´ Intenso processo de reestruturação do mundo do trabalho Mundo do Trabalho www.nilson.pro.br

  35. Informática + Telecomunicações CENÁRIO EMERGENTE CARACTERÍSTICAS DO POSTO DE TRABALHO Crescente automação dos processos de trabalho AS CONDIÇÕES DE TRABALHO AS EXPERIÊNCIAS DE TRABALHO O CONCEITO DE TRABALHO www.nilson.pro.br

  36. É o fim do emprego? O trabalho necessita de pessoas mais qualificadas ? Novas Tecnologia: duas grandes questões IMPACTOS SOBRE O EMPREGO IMPACTOS SOBRE A QUALIFICAÇÃO www.nilson.pro.br

  37. O Trabalho e a Tecnologia • Com a adoção de novas tecnologias, o trabalho vai se tornando uma tarefa de controle e supervisão. • CCQ’s, Gestão Participativa e os Programas de Qualidade Total: • Flexibilização da produção e dos novos padrões de busca por produtividade. • Para uns, significam o fim dos trabalhos pesados e repetitivos. • Para outros, significam maior degradação e perda do emprego. www.nilson.pro.br

  38. Hoje: Terceira Revolução Industrial • Crescimento econômico mais lento, com quebra da certeza no futuro e no progresso • Desemprego estrutural e dissociação entre crescimento econômico e de oferta de emprego • Aumenta percepção de instabilidade do emprego • Intensificação das desigualdades sociais • Redução das incompatibilidades entre instrução formal e requisitos de postos de trabalho • Persistência da troca de trabalho pobre e pouco saudável por dinheiro, em muitos setores • Concepções opostas de centralidade do trabalho • Maior visibilidade da diferença entre emprego e trabalho • Aumento da exploração (crescimento da mais-valia) www.nilson.pro.br

  39. Forma A Forma B O trabalho deve ter baixa centralidade O trabalho continua sendo esfera importante estruturante da vida Seu conteúdo desinteressante deve ser compensado por atividades em outras esferas da vida (lazer, comunidade, religião, família) Prevenção das conseqüências de desgaste no trabalho, a partir da organização do trabalho e das políticas organizacionais O trabalho deve tornar-se leve por meio da adoção de pequenas jornadas Eliminação do trabalho repetitivo e sem interesse, pela tecnologia e pelo planejamento do trabalho Processo de extinção do trabalho O trabalho na forma de emprego diminui sua importância na sociedade Uma revolução complexa engendrando duas formas críticas de conceber o trabalho www.nilson.pro.br

  40. A Psicologia: questões postas • Qual o significado do trabalho? O que esperam dele? Que resultados desejam? • A relação com o trabalho tem afetado a família? Qual a centralidade do trabalho na vida das pessoas? • Como as pessoas vivenciam o desemprego? Quais as suas conseqüências para a saúde mental? Elas variam por categorias ocupacionais? Existem doenças mentais associadas ao trabalho? • O que fazer neste quadro? É possível ações preventivas?. www.nilson.pro.br

  41. Outra vez, os objetivos desta Unidade ... O aluno deve ser capaz de: • Descrever a construção histórica do conceito de trabalho. • Identificar as principais mudanças no mundo do trabalho. • Discutir e levantar hipóteses explicando tais mudanças. • Identificar as grandes tendências e desafios do mundo do trabalho. www.nilson.pro.br

  42. Tecnologia, condições materiais e/ou ambientais Modo pelo qual o trabalho é gerido (dividido, organizado, controlado) Vínculo com estruturas sociais econômicas e políticas (força de trabalho, ritmo de crescimento, etc) www.nilson.pro.br

  43. Discurso articulado e compartilhado coletivamente na sociedade Aspectos subjetivos que singularizam a relação de cada pessoa com o trabalho www.nilson.pro.br

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