510 likes | 589 Views
Recomendações para vacinação em pessoas infectadas pelo HIV Ministério da Saúde - Brasil Prof. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA.
E N D
Recomendações para vacinação em pessoas infectadas pelo HIV • Ministério da Saúde - Brasil • Prof. Ms. Maria dos Remédios F. C. Branco UFMA
Adolescentes e adultos HIV positivos, sem alterações imunológicas e sem sinais ou sintomas clínicos indicativos de imunodeficiência podem receber todas as vacinas do calendário nacional, o mais precoce possível. • À medida que aumenta a imunodepressão, aumenta o risco da aplicação de vacinas de agentes vivos, bem como a possibilidade de resposta imunológica insuficiente ou inadequada.
Recomendações gerais para imunização com agentes biológicos ou atenuados • Evitar o uso de vacinas com agentes biológicos ou atenuados, particularmente em pacientes com imunodeficiência clínica e/ou laboratorial grave. • Nesses casos, avaliar o uso de vacinas inativadas, imunização passiva e/ou outras medidas profiláticas.
Recomendações gerais para imunização com agentes biológicos ou atenuados • Se houver forte indicação para imunização, deve-se postergar, sempre que possível, a administração da vacina em pacientes sintomáticos ou com imunodeficiência laboratorial grave, até que um grau satisfatório de reconstrução imune seja obtido com o uso de HAART, no intuito de melhorar o nível de resposta e reduzir o risco de complicações pós-vacinais.
Parâmetros imunológicos para tomada de decisão em imunizações com vacinas de bactérias ou vírus vivos em pacientes HIV+ com 13 anos ou mais de idade
Esquema de imunização de rotina de crianças HIV positivas sem evidência clínica e laboratorial de imunodeficiência
Categoria imunológica da classificação da infecção pelo HIV em menores de 13 anos de idade
Classificação da infecção pelo HIV em menores de 13 anos de idade
Ao nascer • BCG • Hepatite B - 1ª dose
1 mês de idade • Hepatite B - 2ª dose
2 meses de idade – 1ª dose de • Difteria – Tétano – Pertussis (DTP) • Haemophilusinfluenzae tipo b • Poliomielite • Pneumocócica conjugada 10-valente • Rotavírus oral
3 meses de idade – 1ª dose de • Vacina conjugada contra Neisseriameningitidis sorogrupo C
4 meses de idade – 2ª dose de • Difteria – Tétano – Pertussis (DTP) • Haemophilusinfluenzae tipo b • Poliomielite • Pneumocócica conjugada 10-valente • Rotavírus oral
5 meses de idade – 1ª dose de • Vacina conjugada contra Neisseriameningitidis sorogrupo C
6 meses de idade • 3ª dose de • Difteria – Tétano – Pertussis (DTP) • Haemophilusinfluenzae tipo b • Poliomielite • Pneumocócica conjugada 10-valente • Hepatite B • 1ª dose de • Influenza
7 meses de idade • 2ª dose de • Influenza
12 meses de idade • 1ª dose de • Varicela • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) • 4ª dose de • Hepatite B
15 meses de idade • Difteria – Tétano – Pertussis (DTP) • Haemophilusinfluenzae tipo b • Poliomielite • Pneumocócica conjugada 10-valente • Vacina conjugada contra Neisseriameningitidis sorogrupo C • Varicela
24 meses de idade • Pneumocócica polissacáride (PPSV) – 1ª dose
48 meses de idade • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) – 2ª dose
60 meses de idade • Pneumocócica polissacáride (PPSV) – 2ª dose
BCG • Só deve ser aplicada em crianças assintomáticas e sem imunodepressão • Não se indica revacinação de rotina
Hepatite B • Esquema: 0, 1, 6, 12-18 meses de idade • Crianças com evidência clínica ou laboratorial de imunodeficiência: • Esquema: 0, 1, 2, 6-12 meses de idade • Dobro da dose recomendada na rotina
Rotavírus oral • 1ª dose: 2 ou 3 meses de idade (1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias) • 2ª dose: 4 ou 5 meses de idade (3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias) • Intervalo recomendado entre as doses: 8 semanas • Intervalo mínimo entre as doses: 4 semanas
Rotavírus oral • Idade máxima para 2ª dose: 5 meses e 15 dias (24 semanas). Não vacinar após esta idade. • Não aplicar a 2ª dose em crianças que não apresentem comprovante da 1ª dose. • Toda dose administrada será considerada dose válida para criança. • Nenhuma dose aplicada fora dos prazos recomendados deve ser repetida.
Rotavírus oral • Crianças filhas de mãe soropositiva para HIV podem ser vacinadas desde que não haja sinais clínicos ou laboratoriais de imunodeficiência. • Está contra-indicada para crianças com imunodeficiência primária ou secundária.
Poliomielite • Pólio oral (VOP) – esquema: 2, 4, 6, 15 meses de idade
Vacina inativada contra poliomielite (VIP) • Pode substituir a VOP • Indicada para crianças maiores HIV+ ou com sinais de imunodeficiência • Indicada para crianças que convivem com pessoa imunodeficiente
Vacina inativada contra poliomielite (VIP) • Esquema: 2, 4, 15 meses, 4-5 anos de idade
Haemophilus influenzae tipo b • Esquema: 2, 4, 6 e 15 meses de idade • Maiores de 12 meses e com menos de 19 anos de idade, nunca vacinados • Esquema: 0, 2 meses
Pneumocócica conjugada 10-valente • Esquema: 2, 4, 6, 15 meses de idade • Crianças de 12 a 23 meses de idade não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto no 1º ano de vida – esquema: 0, 2 meses
Vacina conjugada contra Neisseriameningitidis sorogrupo C • Todas as crianças menores de 12 meses de idade: • 2 doses - intervalo de 2 meses • Reforço – entre 12 e 18 meses de idade • Maiores de 12 meses de idade, adolescentes e adultos • Brasil - em 2010 – Crianças de 12 a 24 meses não vacinados • Dose única • Via intramuscular.
Influenza • A partir dos 6 meses de idade • Crianças menores de 9 anos de idade, ao receberem a vacina pela primeira vez, 2 doses com intervalo de 4 a 6 semanas • Revacinar anualmente
Varicela • Esquema: 12 e 15 meses de idade • Intervalo recomendado: 3 meses • Intervalo mínimo: 4 semanas • Crianças N1 e A1 • Segundo CDC: • Recomendação atual: crianças N, A ou B com CD4+≥15% • Recomendação anterior: crianças N e A com CD4+≥25%
Pneumocócica polissacáride (PPSV) • Crianças de 2 a 10 anos de idade – esquema: 2 doses com intervalo de 3 anos, mesmo que tenham feito PV7
Pneumocócica polissacáride (PPSV) • Crianças com mais de 10 anos de idade – esquema: 2 doses com intervalo de 5 anos ou mais • Não se deve aplicar mais de duas doses de vacina PPSV
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) • Não deve ser aplicada em crianças com imunodepressão grave
Hepatite A • Indicada para pacientes com hepatopatia crônica e que sejam suscetíveis à hepatite A • A partir de 2 anos de idade • Esquema: 0, 6 meses
Febre amarela • Eficácia e segurança para os pacientes portadores do HIV não estabelecidas • Avaliar risco x benefício (situação epidemiológica local x condição imunológica do paciente)
Recomendações para vacinação contra febre amarela em crianças HIV+ com menos de 13 anos de idade
Parâmetros imunológicos para tomada de decisão em imunizações com vacinas vivas em pessoas HIV+ com mais de 13 anos de idade e adultos
Febre amarela • Eficácia e segurança para os pacientes portadores do HIV não estabelecidas • Avaliar risco x benefício (situação epidemiológica local x condição imunológica do paciente)
Recomendações para vacinação contra febre amarela em adultos e crianças HIV+ com 13 anos ou mais de idade
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) • Não deve ser aplicada em pacientes com imunodepressão grave
Varicela • Não há dados que respaldem o seu uso de rotina em adolescentes ou adultos HIV positivos e suscetíveis à varicela • Avaliar risco x benefício
BCG • Pacientes sintomáticos ou assintomáticos com contagem de linfócitos CD4+ < 200/mm3 não devem ser vacinados • Adolescentes e adultos HIV+ assintomáticos com indicação de BCG fora do calendário vacinal devem ser avaliados do ponto de vista imunológico para a tomada de decisão
Vacina contra raiva • Se indicada, fazer profilaxia pré-exposição ou pós-exposição com a vacina de cultivo celular.
Imunização dos contatos domiciliares • Calendário básico e • Influenza • Varicela • Vacina inativada contra poliomielite (substituir vacina oral) • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), se não vacinados anteriormente.