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LINGUÍSTICA II

LINGUÍSTICA II. PROFª. Rose Cléa Universidade Castelo branco. SOCIOLINGUÍSTICA. Estuda a língua em seu uso real, levando em conta as relações entre a estrutura linguística e os aspectos sociais e culturais da produção linguística.

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LINGUÍSTICA II

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Presentation Transcript


  1. LINGUÍSTICA II PROFª. Rose Cléa Universidade Castelo branco

  2. SOCIOLINGUÍSTICA • Estuda a língua em seu uso real, levando em conta as relações entre a estrutura linguística e os aspectos sociais e culturais da produção linguística. • Para sociolinguística a variação e mudança são inerentes às línguas, por isso devem sempre ser levadas em conta na análise linguística.

  3. SOCIOLINGUÍSTICA • O sociolinguista: • INTERESSA-SE por todas as manifestações verbais nas diferentes variedades de uma língua; • OBJETIVA • a) entender quais são os principais fatores que motivam a variação linguística; • b) Qual a importância de cada um desses fatores na configuração do quadro que se apresenta variável. • TAREFA • Descrever o comportamento linguístico do falante nas diferentes situações em que há covariação entre o linguístico e o social.

  4. SOCIOLINGUÍTICA • O estudo busca verificar o grau de estabilidade de um fenômeno, ou seja: • Se está em seu início ou • Se completou um trajetória que aponta para mudança. • A variação é vista como um fenômeno cultural • motivado por dois fatores: • Linguísticos (fonológico, morfológico etc); • Extralinguísticos (sexo, idade, status social)

  5. SOCIOLINGUÍSTICA Variante: é a forma que é usada ao lado de outra na língua sem que se verifique mudança no significado básico. Ex.: ‘Nós falamos’ e ‘a gente fala’ são variantes do presente do indicativo. Co-variação: como fatores sistemáticos do contexto social interferem na estrutura lingüística motivando as variações do sistema linguístico. Ex.: o falante só pronuncia ‘os pessoal’ quando está com a família. Em contato social de trabalho, pronuncia ‘as pessoas’.

  6. Variabilidade da língua Variação diafásica: fenômenos ligados a grau de formalidade no uso da língua (formal x informal). Variação diacrônica: fenômenos ligados a espaço temporal, épocas diferentes. Variação diatópica: fenômenos ligados a aspectos geográficos, regionais. (variação geográfica) Variação diastrática: fenômenos ligados a aspectos socioeconômicos, grau de escolaridade. (variação social)

  7. OS PRONOMES ‘TU’ E ‘VOCÊ’: UM ESTUDO SOBRE O FENÔMENO DA CO-VARIAÇÃO NA FALA DE RIO-GRANDENSES Neste estudo descrevemos e comparamos o uso das variáveis ‘tu’ e ‘você’ por parte de um grupo de falantes rio-grandenses vivendo no interior de São Paulo, em dois contextos de fala diferentes: na interação informal com parentes e/ou conterrâneos (o que caracterizamos como fala privada, de acordo com Fishman, 1968), e na interação com não-conterrâneos em ambiente de trabalho (fala pública, de acordo com o mesmo autor).. Com os resultados finais do estudo, concluímos que a hipótese foi confirmada, ocorrendo um uso maior do ‘tu’ em contextos privados de fala, sendo que nos contextos públicos a ocorrência do ‘você’ foi superior.

  8. Conflito de interesses Língua escrita com largo Língua escrita próxima poder de comunicação ou da fala espontânea intercâmbio entre falantes mais fácil de aprender pelos rompendo as fronteiras, alfabetizandos as fronteiras locais, e fronteiras nacionais. Portugal e Brasil fizeram a primeira opção para a ortografia.

  9. O conservadorismo da língua escrita • É o que mais dificulta a vida do aprendiz. • Ficam as perguntas: • 1- Por que temos formas diversas para representar o mesmo som? • 2- Por que o ‘x’ representa vários sons diferentes? • Há dois porquês: • O linguístico, pois há unidades de som que algumas letras representavam em épocas passadas diferentes das atuais; • O social, pois seria impossível mudar a convenção ortográfica cada vez que mudanças de pronúncia fossem ocorrendo na língua falada.

  10. O social e o linguísticoo prestígio e a norma culta nacional • Há formas linguísticas que são valorizadas positiva ou negativamente; • Ex.: nós fala, os pessoal, a gente fomos (-) • A forma prestigiada se impõe através do falante; • Ex.: A variante das pessoas mais cultas (socialmente prestigiadas) • A norma culta nacional é representada por formas aceitas socialmente em todo território nacional; • Ex.: O Jornal Nacional impõe o registro mais próximo do carioca.

  11. Variações e interferências As variações não ocorrem autonomamente, elas normalmente interagem: Uma inovação linguística começa numa determinada região (regional), mas é própria de um determinado grupo socioeconômico (social), e passa a ser usada por grupo socialmente mais favorecido em momentos informais (registro). Ex.: ‘tu’ x ‘você’ com verbo na 3ª pessoa do singular (tu fez / tu quer) No Rio de Janeiro usa-se tanto ‘você’ quanto o ‘tu’ (regional); aponta-se que os jovens preferem o uso do ‘tu’ (social); além disso associou-se o uso aos menos escolarizados (social) e quanto a variável de registro, verificou-se tal uso em momentos mais informais.

  12. As variáveis e a estrutura da língua A variação pode ocorrer em vários níveis da língua: Lexical: jerimum (BA) e abóbora (RJ); guri (RS) e menino (RJ) Fonético-fonológico: o ‘r’ em final de sílaba pronunciado pelos cariocas e paulistas. Morfológico: ‘elas brincam’ x ‘elas brinca’; os pais x os pai Sintático: Olha, eu não vou sair agora. Olha, eu não vou sair agora, não.

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