1 / 26

Os direitos do paciente

Bioética. Os direitos do paciente. Dr Carlos A S M de Barros Médico Psiquiatra www.carlosbarros.com.br. Código de Ética Médica Constituição Brasileira. Direitos Humanos. Bioética. Médico. Código de Defesa do Consumidor Código Penal Código Civil Código de Processo Civil.

Mia_John
Download Presentation

Os direitos do paciente

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Bioética Os direitos do paciente Dr Carlos A S M de Barros Médico Psiquiatra www.carlosbarros.com.br

  2. Código de Ética Médica Constituição Brasileira Direitos Humanos Bioética Médico Código de Defesa do Consumidor Código Penal Código Civil Código de Processo Civil

  3. Ética é um conjunto de normas e preceitos de ordem valorativa e moral do comportamento humano que devem estar presentes na prestação de serviços envolvendo pessoas. Bioética “..é um espaço de reflexão sobre a eticidade das condutas relacionadas com os problemas da vida e da morte, das pessoas, das espécies, do planeta e do universo” Dr. Luiz Salvador de Miranda Sá – CRM-MS Médico: profissional pessoalmente apto, tecnicamente capacitado e legalmente habilitado. profissão técnica e humana

  4. Índice de confiança Pesquisa IBOPE, 2005 É o reconhecimento da população ao trabalho do médico abnegado, dedicado na busca de salvar vidas, minorar o sofrimento e levar avante sua profissão com dignidade e respeito ao ser humano.

  5. OS QUATRO PRINCÍPIOS ÉTICOSBENEFICÊNCIA – o ato de fazer o bem NÃO MALEFICÊNCIA - primeiro, não fazer mal (não matar, não causar dor, não incapacitar e não privar daquilo que é bom) AUTONOMIA – dever do médico respeitar o direito do paciente JUSTIÇA - igualdade básica de todos os seres humanos). (BEAUCHAMP & CHILDRESS)

  6. autonomia, independência, conhecimento, cultura Aprendemos Questionamos Levantamos decisão Informação ao paciente julgamento hipóteses e possibilidades Avaliação como um todo e não somente como portador de doenças. A C E R T O S ponderação E R R O S

  7. Os direitos do paciente “A saúde do meu paciente será minha primeira consideração” Declaração de Genebra – Associação Médica Mundial

  8. O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso e respeitoso, por parte de todos os profissionais de saúde. Tem direito a um local digno e adequado para seu atendimento.  • 2. O paciente tem direito a ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do agravo à saúde, ou ainda de forma genérica ou quaisquer outras formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas. • 3. O paciente tem direito a receber do funcionário adequado presente no local, auxílio imediato e oportuno para a melhoria de seu conforto e bem-estar. • 4. O paciente tem direito a identificar o profissional por crachá preenchido com o nome completo, função e cargo. • 5. O paciente tem direito a consultas marcadas, antecipadamente, de forma que o tempo de espera não ultrapasse a 30 (trinta) minutos.

  9. 6. O paciente tem direito de exigir que todo o material utilizado seja rigorosamente esterilizado, ou descartável e manipulado segundo normas de higiene e prevenção. 7. O paciente tem direito de receber explicações claras sobre o exame a que vai ser submetido e para qual finalidade irá ser coletado o material para exame de laboratório. 8. O paciente tem direito a informações claras, simples e compreensivas, adaptadas à sua condição cultural, sobre as ações diagnósticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas, a duração do tratamento, a localização, a patologia, se existe necessidade de anestesia, qual o instrumental a ser utilizado e quais regiões do corpo serão afetadas pelos procedimentos.  9. O paciente tem direito a ser esclarecido se o tratamento ou o diagnóstico é experimental ou faz parte de pesquisa, e se os benefícios a serem obtidos são proporcionais aos riscos e se existe probabilidade de alteração das condições de dor, sofrimento e desenvolvimento da sua patologia. 10. O paciente tem direito de consentir ou se recusar a ser submetido à experimentação ou pesquisas. No caso de impossibilidade de expressar sua vontade, o consentimento deve ser dado por escrito por seus familiares ou responsáveis. 

  10. 11. O paciente tem direito a consentir ou recusar procedimentos, diagnósticos ou terapêuticas a serem nele realizados. Deve consentir de forma livre, voluntária, esclarecida com adequada informação. Quando ocorrerem alterações significantes no estado de saúde inicial ou da causa pela qual o consentimento foi dado, este deverá ser renovado. 12. O paciente tem direito de revogar o consentimento anterior, a qualquer instante, por decisão livre, consciente e esclarecida, sem que lhe sejam imputadas sanções morais ou legais. 13. O paciente tem o direito de ter seu prontuário médico elaborado de forma legível e de consultá-lo a qualquer momento. Este prontuário deve conter o conjunto de documentos padronizados do histórico do paciente, princípio e evolução da doença, raciocínio clínico, exames, conduta terapêutica e demais relatórios e anotações clínicas.  14. O paciente tem direito a ter seu diagnóstico e tratamento por escrito, identificado com o nome do profissional de saúde e seu registro no respectivo Conselho Profissional, de forma clara e legível. 15. O paciente tem direito de receber medicamentos básicos, e também medicamentos e equipamentos de alto custo, que mantenham a vida e a saúde. 

  11. 16. O paciente tem o direito de receber os medicamentos acompanhados de bula impressa de forma compreensível e clara e com data de fabricação e prazo de validade. 17. O paciente tem o direito de receber as receitas com o nome genérico do medicamento (Lei do Genérico) e não em código, datilografadas ou em letras de forma, ou com caligrafia perfeitamente legível, e com assinatura e carimbo contendo o número do registro do respectivo Conselho Profissional.  18. O paciente tem direito de conhecer a procedência e verificar antes de receber sangue ou hemoderivados para a transfusão, se o mesmo contém carimbo nas bolsas de sangue atestando as sorologias efetuadas e sua validade. 19. O paciente tem direito, no caso de estar inconsciente, de ter anotado em seu prontuário, medicação, sangue ou hemoderivados, com dados sobre a origem, tipo e prazo de validade. 20. O paciente tem direito de saber com segurança e antecipadamente, através de testes ou exames, que não é diabético, portador de algum tipo de anemia, ou alérgico a determinados medicamentos (anestésicos, penicilina, sulfas, soro antitetânico, etc.) antes de lhe serem administrados. 21. O paciente tem direito à sua segurança e integridade física nos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados.

  12. 22. O paciente tem direito de ter acesso às contas detalhadas referentes às despesas de seu tratamento, exames, medicação, internação e outros procedimentos médicos. 23. O paciente tem direito de não sofrer discriminação nos serviços de saúde por ser portador de qualquer tipo de patologia, principalmente no caso de ser portador de HIV / AIDS ou doenças infecto-contagiosas.  24. O paciente tem direito de ser resguardado de seus segredos, através da manutenção do sigilo profissional, desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública. Os segredos do paciente correspondem a tudo aquilo que, mesmo desconhecido pelo próprio cliente, possa o profissional de saúde ter acesso e compreender através das informações obtidas no histórico do paciente, exames laboratoriais e radiológicos.  25. O paciente tem direito a manter sua privacidade para satisfazer suas necessidades fisiológicas - inclusive alimentação adequada - e higiênicas, quer quando atendido no leito, ou no ambiente onde está internado ou aguardando atendimento.  26. O paciente tem direito a acompanhante, se desejar, tanto nas consultas, como nas internações. As visitas de parentes e amigos devem ser disciplinadas em horários compatíveis, desde que não comprometam as atividades médicas/ sanitárias. Em caso de parto, a parturiente poderá solicitar a presença do pai. 

  13. 27. O paciente tem direito de exigir que a  maternidade, além dos profissionais comumente necessários, mantenha a presença de um neonatologista, por ocasião do parto. 28. O paciente tem direito de exigir que a maternidade realize o "teste do pézinho" para detectar a fenilcetonúria nos recém-nascidos. 29. O paciente tem direito à indenização pecuniária no caso de qualquer complicação em suas condições de saúde motivadas por imprudência, negligência ou imperícia dos profissionais de saúde. 30. O paciente tem direito à assistência adequada, mesmo em períodos festivos, feriados ou durante greves profissionais. 31. O paciente tem direito de receber ou recusar assistência moral, psicológica, social e religiosa. 

  14. PRIVACIDADE • Direito do paciente. • Limitação do acesso às informações de uma dada pessoa, do acesso à própria pessoa, à sua intimidade, anonimato, sigilo, afastamento ou solidão. • Direito que o paciente tem de não ser observado sem sua autorização. QUEBRA DE PRIVACIDADE:Consiste em observar ou usar informações do paciente sem a sua devida autorização.

  15. CONFIDENCIALIDADE • Dever do médico. • Garantia do resguardo das informações dadas em confiança. • Proteção contra a sua revelação não autorizada. QUEBRA DECONFIDENCIALIDADE: Consiste em revelar ou deixar revelar informações fornecidas em confiança.

  16. Psicologia Médica relação médico-paciente Importância em conhecer a personalidade do paciente

  17. não maleficência “Um médico deve agir somente no interesse do paciente quando fornecer cuidados médicos que talvez possam prejudicar a condição física e mental do paciente”. Código de Ética Médica Internacional

  18. Constituição Brasileira 1988 • Art 5 “ todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:.....” • Art 196 “ A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”

  19. Código de Defesa do ConsumidorLei 8.078 de 11 set 1990 Consumidor: utiliza serviço como destinatário final. Fornecedor: é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem prestação de serviços. Art 14 ° O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos § 4 a responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. erro médico (negligência, imprudência e imperícia) Constitui crime contra as relações de consumo: Art. 72 - Impedir ou dificultar o acesso do consumidor às informações que sobre ele constem em cadastro, banco de dados, fichas e registros.

  20. Código de Ética Médica (resolução CFM 1.617/2001) • Art 1° A Medicina é uma profissão a serviço da saúde do ser humano e da coletividade e deve ser exercida sem discriminação de qualquer natureza. • É vedado ao médico: Art 56° Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente perigo de vida. • Art 57° Deixar de utilizar todos os meios disponíveis de diagnósticos e tratamentos a seu alcance em favor do paciente • Art 58 ° Deixar de atender paciente que procure seus cuidados profissionais em caso de urgência, quando não haja outro médico ou serviço médico em condições de fazê-lo. • Art 59 ° Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta ao mesmo possa provocar-lhe dano, devendo nesse caso, a comunicação ser feita ao seu responsável legal.

  21. Art 60 ° Exagerar a gravidade do diagnótico ou prognóstico, complicar a terapêutica, ou exceder-se no número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos médicos. • Art 61 ° Abandonar paciente sob seus cuidados § 1 ° Ocorrendo fatos que, a seu critério, prejudiquem o bom relacionamento com o paciente ou o pleno desempenho profissional, o médico tem o direito de renunciar ao atendimento, desde que comunique previamente ao paciente ou seu responsável legal, assegurando-se da continuidade dos cuidados e fornecendo todas as informações necessárias ao médico que lhe suceder. § 2 ° Salvo por justa causa, comunicada ao paciente ou a seus familiares, o médico não pode abandonar o paceinte por ser este portador de moléstia crônica ou incurável, mas deve continuar a assisti-lo ainda que apenas para mitigar o sofrimento físico ou psíquico. • Art 62° Prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente, salvo em casos de urgência e impossibilidade comprovada de realiza-lo, devendo, nesse caso, fazê-lo imediatamente cessado o impedimento. • Art 63° Desrespeitar o pudor de qualquer pessoa sob seus cuidados profissionais. • Art 64° Opor-se à realização de conferência médica solicitada pelo paciente ou seu responsável legal. • Art 65 Aproveitar-se de situações decorrentes da realação médico-paciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou política.

  22. Art 66° Utilizar, em qualquer caso, meios destinados a abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu responsável legal. • Art 67° Desrespeitar o direito do paceinet de decidir livremente sobre método contraceptivo, devendo o médico sempre esclarecer sobre a indicação, a segurança, a reversibilidade e o risco de cada método. • Art 68° Praticar fecundação artificial sem que os participantes estejam de inteiro acordo e devidamente esclarecidos sobre o procedimento. • Art 69 ° Deixar de elaborar prontuário médico para cada paciente. • Art 70 ° Negar ao paciente acesso a seu prontuário médico, ficha clínica ou similar, bem como deixar de dar explicações necessárias à sua compreensão, salvo quando ocasionar riscos para o paciente ou para terceiros. • Art71 ° Deixar de fornecer laudo médico ao paciente, quando do encaminhamento ou transferência para fins de continuidade do tratamento, ou na alta, se solicitado.

  23. Melhor proveito da consulta médica • Seja claro, objetivo, direto, não tenha medo de assumir o papel de paciente. A consulta é sigilosa, privativa, competente, respeitosa e afetiva. • Não hesite em perguntar ao médico • Faça anotações • Indaga sobre o tratamento proposto • Discuta em detalhes sobre o tratamento • Desejando solicite cópias das anotações • Querendo vá acompanhado o paciente está por obrigação e o médico por opção

  24. Quem são os pacientes de risco • Elogiam em excesso o profissional • Cínicos • Exageram nas queixas • Apresentam extrema aflição • Quase não falam dificuldades com membros da família • Maliciosos • Trocam freqüentemente de médicos (Richards, John)

  25. relação médico-paciente Exige do médico exercício da competência científica, das preocupações humanísticas e das aspirações éticas.

  26. A Medicina é a ciência das verdades transitórias, mas a Relação Médico-Paciente é perene. Tal relação tem sido apontada como um dos aspectos fundamentais do exercício da prática clínica sendo o seu aprendizado um dos mais difíceis do curso médico.

More Related