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Engenharia da Qualidade I CURSO DE FÉRIAS Janeiro de 2010 Prof. Kléber Barros

Engenharia de Produção. Engenharia da Qualidade I CURSO DE FÉRIAS Janeiro de 2010 Prof. Kléber Barros. AULA 4. Recursos Humanos e TQM. TQM conjugação de métodos gerenciais + desenvolvimento de um clima que conduza à “emoção” pelo trabalho.

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Engenharia da Qualidade I CURSO DE FÉRIAS Janeiro de 2010 Prof. Kléber Barros

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  1. Engenharia de Produção Engenharia da Qualidade ICURSO DE FÉRIAS Janeiro de 2010 Prof. Kléber Barros AULA 4

  2. Recursos Humanos e TQM • TQM • conjugação de métodos gerenciais + desenvolvimento de um clima que conduza à “emoção” pelo trabalho. • baseado na educação e treinamento dos RH • Mudança de mentalidade: • Por exemplo: operador de máquina. “ Eu era um operador de máquina. Hoje gerencio a máquina.”

  3. Os Recursos Humanos e o TQM • No Gerenciamento total da qualidade é importante: • Aprimorar o recrutamento e seleção para ter um quadro mínimo mas ótimo. • Educar e treinar as pessoas de tal forma a transformá-las nos “melhores do mundo” naquilo que fazem. • Reter essas pessoas nos quadros da empresa. • Criar condições para que cada pessoa tenha orgulho de sua empresa e um forte desejo de lutar pelo seu futuro diante de quaisquer dificuldades.

  4. Os Recursos Humanos e o TQM • A educação e o treinamento são um meio para o crescimento do ser humano • Tem por objetivo: • Desenvolver o raciocínio das pessoas=> responder o “porque” das coisas • Desenvolver a sensibilidade e a tenacidade para mudanças => tudo no mundo pode ser mudado para melhor

  5. Motivação e Participação • Como motivar: • trazer à participação • Participação leva ao envolvimento e ao comprometimento • Como trazer a participação: • envolvendo as pessoas em atividades que permitam a expressão da: • flexibilidade • criatividade • capacidade de ver à frente.

  6. Princípios da participação • Programas bem sucedidos exigem envolvimento gerencial genuíno • As contribuições das pessoas deverão ser seriamente consideradas e colocadas em operação para que o programa tenha valor real • As idéias devem apresentar contribuições contínuas e no longo prazo para a organização

  7. Princípios da participação • A importância destes programas deve ser a mesma para pessoas do escritório e do chão-de-fábrica • O programa deve ser organizado de forma clara e simples

  8. Princípios da participação • As sessões de envolvimento devem ser objetivas, do ponto de vista dos participantes, para que possam ser efetivas • Cuidar para não ocorrerem sessões consideradas “perda de tempo” pelos participantes • Treinar sobre participação em grupo, análise e síntese de problemas

  9. Programas de sugestões • Objetivo: trazer para a participação todas as pessoas da organização. Questões importantes • Motivar a proposição de melhorias para as organizações • Possibilitar o envolvimento das pessoas em atividades criativas • Deixar claro que maioria das idéias envolve efeitos pequenos

  10. Programas de sugestões • Características • São difíceis de administrar • As idéias devem ser analisadas e classificadas em níveis de viabilidade e importância • Se viáveis e importantes podem ser encaminhadas para execução • Pode (e deve) haver reconhecimento e recompensa pelas idéias.

  11. VÍDEO MOTIVACIONAL

  12. Círculos de Controle de Qualidade - CCQ • Objetivo: motivação do ser humano • Os grupos desenvolvem atividades de identificar e resolver problemas, que é altamente motivante. • É um programa que pode ser utilizado para desenvolver a sensibilidade e a tenacidade para mudanças, promovendo o crescimento do ser humano.

  13. Histórico do CCQ • Em 1962 foi realizada a 1a Conferência sobre Controle da Qualidade, na JUSE (Japonese Union of Scientists and Engeneers) , a qual foi considerada o início do CCQ. • O movimento do CCQ chegou ao Brasil na década de 70. • Inicialmente teve um grande crescimento, seguido de uma estagnação nos anos 80. • Com a chegada da Qualidade Total, nos anos 90, o CCQ retornou ao seu crescimento, de forma mais definitiva, pois tem o apoio da direção das empresas.

  14. Histórico do CCQ • Cenário de surgimento dos CCQs • Os produtos japoneses eram tidos como de má qualidade • Não tinham boa aceitação no mercado interno e externo • Houve necessidade de conscientizar todas as pessoas para vencerem esta barreira

  15. Histórico do CCQ • origem no Japão em1962 • criada pelo Professor KaoruIshikawa • O primeiro círculo foi iniciado na Komatsu em 1963. Uma estatística divulgada em 1994 mostrava que 95% dos participantes de CCQ eram das áreas de vendas e serviços, com uma média de 4,2 idéias novas por ano por pessoa. • Estima-se que atualmente (2009) existam no Japão cerca de 390.000 grupos e 3.000.000 de circulistas. • No Brasil, o movimento foi iniciado em 1972 • Johnson & Johnson • Volkswagen

  16. CCQ no BRASIL • Através de visitas técnicas realizadas ao Japão por empresários e consultores, o C.C.Q. chegou ao Brasil em 1971, na Volkswagem do Brasil, em 1972 na Johnson & Johnson, em 1976 na Hering e em 1982 na WEG e Consul (Multibrás) • Há indicativos de que o C.C.Q. é atualmente praticado em mais de 40 países no mundo e continua crescendo na Ásia e África, incluindo-se a Índia, embora muitos não utilizem o nome C.C.Q.

  17. Círculos de Controle de Qualidade • O CCQ é: • Um grupo pequeno – 6 a 10 pessoas • Que conduz de forma voluntária atividades de controle da qualidade • Características: • Continuidade • Promove auto-desenvolvimento e mútuo-desenvolvimento • Foco na rotina e melhorias • Utilizando técnicas de controle da qualidade • Conta com a participação de todos os membros

  18. Círculos de Controle de Qualidade • A idéia básica por trás das atividades de CCQ é: • Contribuir para a melhoria e desenvolvimento da empresa, • Respeitar a natureza humana • construir um local de trabalho alegre e brilhante no qual vale a pena viver • Fornecer às pessoas uma oportunidade de participar criativamente em assuntos relacionados com suas próprias atividades

  19. Objetivos do CCQ • De forma geral • Localizar, examinar, analisar e solucionar problemas não só relacionados com a qualidade como também referentes à produtividade, segurança, relações no trabalho, custo, arrumação, limpeza da organização.... • Melhorar a comunicação entre todos os níveis da organização

  20. Objetivos em relação à empresa • Melhorar : • Produtos e serviços • Condições de trabalho • Segurança • Comunicação/ relacionamentos • Imagem da empresa • Produtividade • Aproveitamento dos recursos

  21. Objetivos em relação ao círculo • Promover a integração do grupo • Valorizar o sentimento de equipe • Facilitar a comunicação • Desenvolver o sentimento de responsabilidade pela qualidade

  22. Fundamentos do CCQ 1 Autodesenvolvimento; 2 Desenvolvimento mútuo; 3 Atividades voluntárias; 4 Atividades em grupo; 5 Participação de todos; 6 Uso de métodos e técnicas; 7 Criação de raízes; 8 Ativação e perpetuação das atividades; 9 Criatividade; 10 Consciência da qualidade, de problemas e de melhoramentos;

  23. Quem pode participar dos CCQs todos os colaboradores!!! inclusive os estagiários e temporários Exceção: componentes do Comitê Gestor da Qualidade

  24. Integrantes do CCQ • Líder • Registra constituição do grupo • Orienta o grupo • Encaminha sugestões • Secretário • Anota tudo • Convoca membros • Substituir líder • Membros • Participa com idéias • Divulga o CCQ

  25. Princípio básico do CCQ • “A responsabilidade pela qualidade de uma empresa é de todas as pessoas que nela trabalham, independentemente do posto que ocupam, do local onde estejam, ou do serviço que prestam”. Kaoru Ishikawa

  26. filosofia da prática dos CCQs • todos são responsáveis pela qualidade • cada trabalhador tem muito a contribuir • O trabalho de cada um completa o todo e produz o resultado final • O cumprimento doa prazos é fundamental;

  27. As “idéias” do CCQ • É muito importante que os funcionários contribuam com idéias • O QUE É UMA IDÉIA? • A IDÉIA é a matéria-prima da MELHORIA CONTÍNUA • A IDÉIA vem da criatividade e da liberdade de pensar e falar

  28. Características do CCQ Voluntariado; Sem compromisso com resultados; Escolha interna dos líderes e secretários; Todos sempre opinam. É contínuo, não se dissolve após a resolução do problema. Decisões por consenso. MAS AS VEZES A TEORIA DIFERE DA PRÁTICA ...

  29. Voluntariado em dois níveis • Organizacional • Teoria: Os gerentes devem apoiar e prestigiar o CCQ. • Prática: Nem sempre os gerentes estão dispostos a apoiar o CCQ em sua área. • Individual • Teoria: Ninguém deve ser compelido a participar dos grupos • Prática: Funcionários mais capacitados tendem a serem escolhidos pela empresa para participar dos grupos

  30. Compromisso com Resultados Teoria: Prática Muitas vezes são forçados a atingir a meta estabelecida Grupos são instituídos só para solucionar problemas ou melhorar práticas da organização • Não tem compromisso com resultados • Ênfase na criação de hábito de utilização das ferramentas • Utilizar o aprendizado do uso das ferramentas no dia-a-dia da organização

  31. Escolha do líder e secretário Teoria: Prática O líder é imposto pela empresa Normalmente são os participantes de maior nível hierárquico • Os cargos de líder e secretário do grupo devem ser escolhidos entre os participantes do CCQ.

  32. Consenso Teoria: Prática Diferenças de personalidade Integrantes querendo aparecer mais que os outros Integrantes desinteressados no trabalho do grupo. Integrantes com diferença de opinião e de percepção • Todas as decisões do grupo devem ser tomadas por consenso. • Todos devem chegar a um acordo com a decisão tomada

  33. Nome dos grupos de CCQs • Os grupos normalmente são batizados com uma nome, para sua identificação • São exemplos de nomes: • Motivação • Boa idéia • Duro na queda • Vai que é mole • "Nóis resorve" • Fiel

  34. VÍDEO CCQ – SEFAZ MA

  35. Questão 4 1- Anteriormente o foco da qualidade estava apenas nos produtos. Atualmente observa-se que o “homem” também foi inserido como foco dos programas de qualidade. Na sua opinião, porque isto aconteceu?

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