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E N D
1. Carlos Augusto de Lemos Chernicharo
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental
Escola de Engenharia da UFMG
2. QUALIDADE DAS ÁGUAS E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NA BACIA HIDROGRÁFICA
3. O CRESCIMENTO POPULACIONAL E A TRANSFORMAÇÃO DO MEIO URBANO Crescimento da população nas últimas décadas
Forma de crescimento das cidades, notadamente a partir da década de 60
Falta de políticas de planejamento (níveis Federal, Estadual e Municipal)
Falta de políticas de habitação
Falta de políticas de saneamento
4. ALGUNS RESULTADOS DO CRESCIMENTO DESORDENADO Formação de verdadeiras cidades informais (periferias, morros e fundos de vale)
Descompasso entre o crescimento populacional e implantação de serviços de infra-estrutura (transporte, energia, saneamento etc.)
Geração crescente e concentrada de esgotos domésticos e industriais
Impactos sobre a saúde
Impactos sobre o meio ambiente
Outros (Desemprego, fome, violência etc.)
5. O DESAFIO DO SANEAMENTO - I População brasileira
população total: ~170 milhões de habitantes
população urbana: ~77%
Ausência de Política Nacional de Saneamento
anos 70 e 80: PLANASA
anos 90: veto ao PLC 199 (1995)
ano 2001: envio ao Congresso de novo projeto de Lei que retira a titularidade dos municípios
ano 2003: em discussão (conferência das cidades)
6. Situação do saneamento no Brasil
O DESAFIO DO SANEAMENTO - II
7. Situação do abastecimento de água
35 milhões de brasileiros (24% da população) não contam com água canalizada
Na região Nordeste, 40% da população não têm água canalizada
A maior parte da população residente nos municípios com até 30 mil habitantes é abastecida com água não potável
O DESAFIO DO SANEAMENTO - II
8. Situação do esgotamento sanitário
70 milhões de brasileiros (48% da população) não dispõem de serviços adequados de esgotamento sanitário, sendo que em 85% dos casos os esgotos são lançados diretamente nos rios
Na região Nordeste, 77% da população não têm redes de esgotos nem fossas sépticas
Na região Norte, 93% dos municípios não possuem nem o serviço de coleta de esgotos
Apenas 20% dos municípios tratam os esgotos gerados
O DESAFIO DO SANEAMENTO - II
9. Abastecimento Doméstico USOS DA ÁGUA E GERAÇÃO DE ESGOTOS
10. Água (99,9%)
Sólidos (0,1%)
Sólidos Suspensos
Sólidos Dissolvidos
Matéria Orgânica
Nutrientes (N, P)
Organismos Patogênicos (vírus, bactérias, protozoários, helmintos)
PRINCIPAIS CONSTITUÍNTES DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS
11.
PRINCIPAIS RISCOS À SAÚDE PÚBLICA ASSOCIADOS AOS ESGOTOS “IN NATURA”
12. Taxa de mortalidade infantil: ~ 45/1000
30% das mortes de crianças com menos de 1 ano de idade são por diarréia
5,5 milhões de casos de esquistossomose
epidemia de cólera atingiu mais de 700 cidades e acometeu mais de 70.000 pessoas
13. investimento em saúde tem sido da ordem de US$60/hab (OMS recomenda US$500/hab)
65% internações hospitalares poderiam ser evitadas se o país dispusesse de estrutura adequada de saneamento
péssima distribuição de renda
para cada US$1,00 investido em saneamento poder-se-ia economizar US$4,00 em saúde
15.
PRINCIPAIS RISCOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS AOS ESGOTOS “IN NATURA”
16. EFEITO DO LANÇAMENTO DE MATÉRIA ORGÂNICA NOS CURSOS D’ÁGUA
17. EFEITO DO LANÇAMENTO DE NUTRIENTES (N e P) EM LAGOS E REPRESAS
18. EFEITO DO LANÇAMENTO DE SÓLIDOS EM CURSOS D’ÁGUA
19. Crescimento com planejamento
Instituição de política nacional de saneamento e investimentos no setor
Criação/fortalecimento dos consórcios e comitês de bacias hidrográficas
20. PROSAB - Programa de Pesquisa em Saneamento Básico
Valorização e aplicação das tecnologias de tratamento de esgotos desenvolvidas no Brasil
Reúso dos esgotos na agricultura e psicultura, após desinfecção
Reúso do lodo de esgotos na agricultura, após higienização
21. Sistemas não mecanizados
Sistemas de fácil operação e de baixo custo
Sistemas com baixa produção de lodo
23. Baixíssimos requisitos de área: 0,05 a 0,10 m2/hab.
Custos de implantação: 30,00 a 40,00 R$/hab.
Custos operacionais: 1,50 a 2,00 R$/hab x ano
Apesar das grandes vantagens, encontram dificuldades em produzir efluentes que se enquadrem aos padrões ambientais
Necessidade de pós-tratamento