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Colégio. 2010. Profº Flávio Caetano. História. Montagem e Edição : ProfºMoisés Miranda / Flávio Caetano. 1ª Guerra. Mundial. 1914 - 1918. Mapa 01 Mapa 02 Mapa03 Origens do conflito O imperialismo Conflitos Políticos Destaques Franco -germânico Anglo-germânico Russo germânico

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Presentation Transcript


  1. Colégio 2010

  2. Profº Flávio Caetano História Montagem e Edição : ProfºMoisés Miranda / Flávio Caetano

  3. 1ª Guerra Mundial 1914 - 1918

  4. Mapa 01 Mapa 02 Mapa03 Origens do conflito O imperialismo Conflitos Políticos Destaques Franco -germânico Anglo-germânico Russo germânico Russo-austro Sérvio-austro Nacionalismos exacerbados Blocos políticos Militares A paz armada A guerra O início A guerra de movimento A guerra de trincheiras Ano crítico A nova guerra de movimento Tratados de Paz Conseqüências Índice

  5. Antecedente EconômicoO imperialismo

  6. Antecedente EconômicoO Imperialismo

  7. O Imperialismo na África

  8. O Imperialismo na Ásia

  9. Franco-Germânico Anglo-Germânico Russo-Germânico Russo-Austro Sérvio-Austro Índice Pausa

  10. Conflitos Políticos • a) Franco - Germânico • b) Anglo - Germânico • c) Russo - Germânico • d) Russo - Austro • e) Sérvio - Austro Ver Mapa Pausa Índice

  11. Destaques Franco - Germânico • A questão da Alsácia - Lorena • A questão Marroquina Ver Mapa Índice

  12. A França se opôs ao processo de unificação política da Alemanha, processo que contribuiu para a Alemanha se tornar uma grande potência industrial. Este oposição resultou na Guerra Franco-Prussiana, vencida pela Alemanha, o que obrigou a França a pagar à Alemanha uma vultuosa indenização de guerra e ceder o território da Alsácia-Lorena, rica em minério, o que a França nunca se conformou, criando um clima de rivalidade entre as duas nações. A Questão da Alsácia - Lorena

  13. A disputa do território do Marrocos entre a Alemanha e a França, vencida pela França, aumentou a animosidade entre os dois países. Antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial os dois países quase entraram em conflito militar direto. A Questão Marroquina

  14. ANGLO-GERMÂNICO • Disputa imperialista • Corrida Naval • Estrada de Ferro • Berlim -Bagdá Ver Mapa Índice

  15. A produção industrial alemã começava a superar a produção inglesa. Mercados tradicionais ingleses passam a sofrer a concorrência de mercadorias alemãs. Surge na Inglaterra a crença de que se Alemanha fosse destruída, todo inglês se tornaria um pouco mais rico. A disputa imperialista

  16. Se para a Inglaterra a indústria naval era uma necessidade (devido a Inglaterra ser uma ilha), para a Alemanha era um mecanismo de expansão imperialista. A indústria naval alemã começa a superar em eficiência à inglesa, aumentando o clima de rivalidade entre os dois países, A Corrida Naval

  17. A construção da estrada de ferro Berlim-Bagdá, pela Alemanha, poderia cortar o elo de ligação entre a Inglaterra e suas colônias na Ásia. Para a Inglaterra seria inaceitável a Alemanha ter acesso e um possível controle das reservas petrolíferas do Oriente Médio, região sobre a dominação imperialista da França e da Inglaterra. O Expresso do Oriente

  18. RUSSO-GERMÂNICO • Estreito de Bósforo e Dardanelas • Estrada de ferro Berlim - Bagdá Ver Mapa Índice

  19. Ponto de passagem obrigatória entre o ocidente e o oriente, o controle do estreito de Bósforo e Dardanelos era um ponto estratégico para a expansão imperialista. Para a Alemanha era a rota de passagem da estrada de ferro Berlim-Bagdá. Para a Rússia um ponto de passagem fundamental para a sua expansão econômica sobre a Península Balcânica. Pertencente ao decadente Império Turco, o seu controle era cobiçado também pela Inglaterra Estreito de Bósforo e Dardanelos

  20. RUSSO-AUSTRO Península Balcânica Ver Mapa Índice

  21. O Império Austro-Húngaro era um mosaico de povos, de origem eslava, dominados de forma autocrática. A política austro-húngara era de se expandir na região e reprimir todo movimento de caráter separatista e nacionalista. A Rússia, interessada na expansão sobre a Península Balcânica, apoiava esses movimentos nacionalistas, objetivando enfraquecer o Império Austro-Húngaro e dominar economicamente a região. A Questão dos Nacionalismos

  22. SÉRVIO-AUSTRO • Anexação da Bósnia - Herzegovina • Independência da Albânia • X • A Grande Sérvia Ver Mapa Índice

  23. A Sérvia acalantava o desejo de formar uma grande nação na região (futura Iugoslávia), estabelecendo sobre esse território vários povos eslavos dominados pelo Império Austro-Húngaro. Apoiada pela Rússia, fomentava revoltas nacionalistas na região O Império Austro-Húngaro acaba frustrando o sonho da Sérvia ao provocar a independência da Albânia, cortando a ligação da Sérvia com o mar e anexando ao seu território a região da Bósnia-Herzegovina. A Grande Sérvia

  24. NACIONALISMOS EXARCEBADOS A)Revanchismo Francês: conseqüência da questão da Alsácia - Lorena b)Pan- germanismo: A Alemanha justificava seu expansionismo na Europa através da necessidade de proteger os povos germânicos da Europa. c)Pan- eslavismo: A Rússia justificava seu expansionismo através da necessidade de proteger seus irmãos eslavos da península balcânica. Índice Pausa

  25. BLOCOS POLÍTICOS MILITARES Tríplice Aliança ou Potências Centrais A) Franco - Germânico b) Anglo - Germânico c) Russo - Germânico d) Russo - Austro e) Sérvio - Austro Tríplice Entente ou Aliados +Itália Ver Mapa Índice Pausa

  26. A PAZ ARMADA • LIVRO: A COLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E DA ÁSIA • As raças superiores têm um direito perante as raças inferiores. Há para elas um direito porque há um dever para elas. As raças superiores têm o dever de civilizar as inferiores [...] Vós podeis negar, qualquer um pode negar que há mais justiça, mais ordem material e moral, mais eqüidade, mais virtudes sociais na África do Norte desde que a França a conquistou? (28 de julho de 1885). • (Apud M. Dubois & A. Terrier, As colônias francesas, 1902. Challamel.) Ao mesmo tempo, Chamberlain, político inglês, congratulava-se com as conquistas dos ingleses: O orgulho – Sim, eu creio nesta raça, a maior das raças governantes que o mundo jamais conheceu, orgulhosa, tenaz, confiante em si, resoluta, que nenhum clima, nenhuma mudança pode degenerar e que, infalivelmente, será a força predominante da história futura e da civilização. Eu creio no futuro deste império, grande como o mundo, do qual um inglês não pode falar sem um arrepio de entusiasmo. (Londres, 11 de novembro de 1895). (Jean Defrasne et alii, op. cit., p. 271.) Pausa Índice

  27. Exemplo do tratamento dispensado aos povos colonizados: Mulheres africanas acorrentadas no Congo Belga de Leopoldo II. (james Joll, org. História do século XX, vol 1, p. 31.) Outro exemplo do Congo Belga: Coletores de borracha com mãos e narizes cortados como castigo pelo não-cumprimento das cotas determinadas. (James Joll, org., op. cit., p. 313.) Índice

  28. A GUERRA O Início : Atentado em Sarajevo Índice

  29. O motorista parou o carro ao lado de uma calçada repleta de gente, em Serajevo. Alguém tirou um revólver. Um policial que estava a ponto de agarrá-lo recebeu um golpe no rosto de um homem da multidão. Vários tiros ecoaram. E o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, caiu morto, assassinado por um sérvio. Era o sinal que a Áustria esperava (...). O assassinato de Serajevo foi um incidente que, em outras circunstâncias internacionais, talvez não tivesse provocado tantas repercussões históricas. Mas, no começo do verão de 1914, as relações entre as grandes potências européias estavam tão tensas que o assassinato de um arquiduque por um estudante (chamado Gavrilo Princip) provocou a eclosão da Primeira Guerra Mundial, através de uma série de etapas rápidas e irreversíveis: o ultimato da Áustria à Sérvia, no dia 23 de julho; a declaração de guerra, no dia 28 do mesmo mês; a mobilização russa; a declaração alemã de guerra à Rússia, no dia 1º, e à França, no dia 3 de agosto; e a declaração inglesa de guerra contra a Alemanha, no dia 4 do mesmo mês. O atentado de Serajevo foi um dos assassinatos mais amadoristas realizados nos tempos modernos. Os assassinos eram estudantes, a maior parte deles com menos de vinte anos,” (DEDIJER, Vladimir. Seravejo. In: Século XX. São Paulo, Abril, 1968. p. 449.) O início: o atentado de Sarajevo

  30. A GUERRA DE MOVIMENTO ( 1914 ) Plano SCHLIEFFEN - Batalha de Marme Animação Índice Pausa

  31. Índice Pausa

  32. A GUERRA DE TRINCHEIRAS ( 1915 - 1918 ) • Entrada da Itália • Batalha de Verdum • Batalha de Somme • Batalha naval de Jutlândia • O dia-a-dia nas trincheiras • A vida nas trincheiras era horrível. Quando chovia, o que é comum na região, os túneis inundavam. E os soldados tinham de lutar, comer e dormir por semanas com os uniformes encharcados. Havia lama por todos os lados, às vezes atingindo até o peito dos homens. Eles não podiam se manter aquecidos, e as doenças se espalhavam, matando milhares de pessoas diariamente. Para completar, os vivos sofriam com os piolhos, enquanto os ratos se alimentavam dos cadáveres. • As trincheiras protegiam as tropas contra os tiros de rifles e metralhadoras, mas eram pouco eficazes contra projéteis de artilharia. Durante os ataques, os feridos ficavam no campo de batalha até a noite, quando as patrulhas de resgate podiam procurá-los com menos perigo. Para muitos, já era tarde demais. Índice

  33. 1917 - O ANO CRÍTICO • Saída da Rússia ( Tratado de BREST – LITOVSKY) • Entrada dos EUA Pausa Índice

  34. A participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial agravou ainda mais os graves problemas socioeconômicos vivenciados pelo país. Esta situação acelerou o processo da revolução socialista na Rússia. Atendendo aos anseios populares, o governo revolucionário retira a Rússia da guerra e é obrigada a aceitar a independência da Finlândia, Estônia, Lituânia, Letônia, Ucrânia, Polônia e de parte da Biolorússia. A Saída da Rússia

  35. Antes mesmo do início da entrada oficial na guerra, os Estados Unidos abasteciam os países aliados com mantimentos, roupas, armamentos, etc. e realizavam vultuosos empréstimos. A ameaça concretizada da Alemanha de afundar qualquer navio que comercializasse com a Inglaterra, isolando esse país, atingia diretamente os interesses econômicos norte-americanos. Uma possível vitória alemã poderia quebrar o equilíbrio europeu e a perda de mercado para os Estados Unidos, além de não garantir o recebimento dos empréstimos realizados aos aliados. Os EUA descobrem um plano secreto da Alemanha em incentivar o México a atacar os Estados Unidos em troca da recuperação dos territórios tomados pelos Estados Unidos, no século XIX (Texas, Colorado, Califórnia, Novo México, Utah, etc.) A Entrada dos Estados Unidos

  36. A nova Guerra de Movimento - ( 1918 ) Vitória aliada e rendição alemã, ainda em território francês Ver Mapa Índice Pausa

  37. Tratados de Paz - Os 14 pontos de Wilson • a devolução da Alsácia-Lorena à França; • reajustamento das fronteiras nacionais italianas, de acordo com linhas divisórias de nacionalidades bem perceptíveis; • autonomia dos povos da Áustria-Hungria, ou seja, plena aplicação do “princípio das nacionalidades”; • restauração da Romênia, do Montenegro e da Sérvia, assegurando-se acesso ao mar aos sérvios; • autonomia aos povos até então submetidos aos turcos. Além disso, os estreitos de Bósforo e Dardanelos passariam a estar permanentemente abertos; • criação de uma Polônia independente, habitada por uma população de origem indiscutivelmente polonesa e com pleno acesso ao mar; • criação de uma Sociedade ou Liga das Nações, com o objetivo de arbitrar as futuras pendências entre as nações, concretizando-se assim o tão sonhado Direito Internacional Público. • abolição da diplomacia secreta, isto é, todos os acordos internacionais deveriam ser negociados publicamente e não poderiam conter cláusulas ocultas; • plena liberdade de navegação; • eliminação das barreiras econômicas entre as nações, ou seja, liberdade de trocas; • limitação dos armamentos nacionais ao nível mínimo compatível com as necessidades de segurança; • ajuste imparcial das pretensões coloniais , levando-se em conta também os interesses dos povos colonizados; • a evacuação da Rússia, o que significava a anulação do Tratado de Brest-Litovsk; • a restauração da independência da Bélgica; Índice

  38. Tratado de Versalhes - (28 DE JUNHO DE 1919) “Art. 45 – Em compensação da destruição das minas de carvão no norte da França... (a Alemanha) cede à França a propriedade inteira e absoluta das minas de carvão situadas na bacia do Sarre... Art. 49 – A Alemanha renuncia a favor da Sociedade das Nações... ao governo do território (do Sarre). Ao fim dum prazo de 15 anos, a contar da entrada em vigor do presente tratado, a população do dito território será chamada a fazer conhecer a soberania sob que desejaria ver-se colocada... (Efetuado o respectivo plebiscito, a população escolheu a soberania alemã, e o Sarre foi entregue à Alemanha)... Art. 51 – Os territórios cedidos à Alemanha em virtude dos preliminares de paz assinados em Versalhes a 26 de fevereiro de 1871 e do Tratado de Frankfurt de 10 de maio de 1871 (Alsácia e Lorena) são reintegrados na soberania francesa a datar do armistício de 11 de novembro de 1918... Art. 80 – A Alemanha reconhece e respeitará estritamente a independência da Áustria... Art. 81 – A Alemanha reconhece a completa independência do Estado tchecoslovaco... Art. 87 – A Alemanha reconhece a completa independência da Polônia... Art. 102 – A Cidade de Dantzig com o seu território, é constituída cidade livre e colocada sob a proteção da Sociedade das Nações... Art. 119 – A Alemanha renuncia, a favor das principais Potências aliadas e associadas (Estados Unidos, Império Britânico, França, Itália e Japão), a todos os seus direitos e títulos sobre as suas possessões de além-mar... Art. 160 – O exército alemão não deverá compreender mais de 7 divisões de infantaria e três divisões de cavalaria... Art. 168 – O fabrico de armas, munições e material de guerra... não poderá ser efetuado senão em fabricas... sob aprovação dos governos das principais potências aliadas e associadas... Art. 198 – As forças militares da Alemanha não deverão compreender nenhuma aviação militar ou naval... Art. 231 – Os governos aliados e associados declaram e a Alemanha reconhece que a Alemanha e os seus aliados são responsáveis, por tê-los causado, por todas as perdas e danos, sofridos pelos governos aliados e associados e seus naturais, em conseqüência da guerra...” (VOILLIARD, O. e outros. Documentos de História. In: FREITAS, Gustavo de. 900 Textos e Documentos de História. Lisboa, Ptátano Editora, a/d. v. III, p. 273.) Ver Mapa Índice

  39. Cláusulas Territoriais: perda das colônias, redução de seu território, divisão do território com a criação do Corredor Polonês, devolução da Alsácia-Lorena e concessão da região do Sarre (rica em minérios) para a França Cláusulas Econômicas: navios mercantes (a partir de 1600 toneladas), locomotivas, vagões, gados seriam cedidos à Inglaterra e a França. Cláusulas Financeiras: pagamento de uma vultuosa indenização de guerra Cláusulas Militares: redução do exército a 100 mil homens e proibições de produzir armamentos. Desmilitarização da região da Renânia (fronteira com a França) Tratado de Versalhes

  40. CONSEQUÊNCIAS • A Desilusão com a Belle Époque • Novo Mapa Europeu • A Revolução Socialista Russa • A Liga das Nações • O Nazi-fascismo e a II Guerra Mundial • A Hegemonia Norte - Americana Índice

  41. A 5 de setembro de 1917, a Srta. Barbara Adam, estudante de vinte anos de idade da Universidade de Cambridge, se casava com o Capitão Jack Wootton, de 26 anos. Nenhum dos dois estava preparado para o casamento, de acordo com as convenções de sua época e de sua classe; o consentimento das famílias se deveu exclusivamente à guerra. • Tiveram uma lua-de-mel de 24 horas no campo e uma noite no Rubens Hotel, em Londres, antes da partida do Capitão Wootton, da estação de Victoria, para se reunir ao seu regimento na frente de batalha. Cinco semanas depois, ele falecia devido aos ferimentos, sem que sua esposa o tivesse visto outra vez. O Exército enviou sua mochila ensangüentada à Sra. Wootton e ela retornou os estudos em Cambridge. Na seqüência de uma notável carreira pública, tornou-se uma das primeiras mulheres a ingressar na Câmara dos Lordes. Casou-se novamente. Contudo ao descrever seu primeiro e breve casamento em sua autobiografia, escrita meio século mais tarde, ela confessava ainda evitar todas as oportunidades de entrar no Rubens Hotel. • Em tempos normais, tal história pareceria especialmente trágica. Mas era rotineira durante a Primeira Guerra Mundial. Eventos semelhantes aconteceram a dezenas de milhares de casais. O resultado mais direto e mais devastador da guerra foi a matança em massa de homens jovens. A Grã Bretanha perdeu 680 mil, a França, 1,3 milhão e a Alemanha, 1,7 milhão... Tantas viúvas e tantos pais enlutados deram ensejo a que se formasse um movimento para proclamar o branco a cor do luto, para que as ruas não ficassem tão sombrias. A idéia não se popularizou, mas os antigos rituais de luto se resumiram a uma simples braçadeira ou foram simplesmente abolidos...” • (CROSS, Colin. O significado da guerra total. In: Século XX. São Paulo, Abril. p. 667.) Índice

  42. Índice

  43. O Oriente Médio depois da I Guerra Mundial

  44. Cotidiano na história • Batalha do alimento • Na Alemanha, a luta do povo para sobreviver à fome • “Durante A Primeira Guerra Mundial, a fome foi um dos maiores problemas esfrentados pelas populações das cidades alemãs. Leite, manteiga, batatas tornaram-se produtos de luxo. Só eram encontrados no ‘mercado negro’ e comprados apenas pelos ricos. • Quando havia alimentos à venda, havia também racionamento. Cada pessoa só podia comprar um ovo, 2,5 kg de batatas, 20 g de manteiga e até 190 g de carne por semana. • A população pobre era a que mais sofria. Quase 200 mil pessoas entravam diariamente em longas filas para conseguir comer um prato de sopa distribuído pelo Exército. • Como conseqüência da miséria, o roubo era inevitável. Roubavam-se desde roupas até cães para matar a fome. Muitas crianças sobreviviam apenas com ralas sopas de batata ou com as frutas que apanhavam nos quintais das casas. • Com tanta fome, as mortes não ocorriam apenas nos campos de batalha. A desnutrição tornava as pessoas vulneráveis às doenças. A tuberculose, o tifo, a cólera e as epidemias de gripe também mataram milhares de pessoas na Alemanha, durante a guerra.” • (LIONEL RICHARD. A República de Weimar (1919-1933). São Paulo, Companhia das Letras, 1988. p. 13-7.) Índice

  45. Dias de glória: os Estados Unidos embalados pelo jazz “Foi durante a Primeira Guerra Mundial que floresceu e se divulgou com maior intensidade a música negra nos Estados Unidos: o jazz e o blues. Por essa época, esses gêneros entraram para o repertório da música popular americana. Os Estados Unidos viviam seus dias de glória. A dança agitava os salões, principalmente aquelas que tivessem características menos convencionais, como a valsa que predominou no século XIX. Houve uma verdadeira busca de ritmos e sons diferentes, emocionantes, como os africanos e latino-americanos. Virou moda ouvir músicos negros, solos de bateria e cantores de blues. Surgiram inúmeras bandas, que viajaram por todo o país tocando seus saxofones. O interessante dessa moda é que, desde o início, ela gerou muita polêmica. Foi defendida entusiasticamente pelos intelectuais, que viam nela a música do futuro. E foi combatida pelos moralistas e religiosos, que a atacavam como sendo produto do submundo ou das classes inferiores. Mas o jazz e o blues conseguiram espaço e se espalharam por todo o mundo com muita rapidez, auxiliados pelo gramofone e pela prosperidade dos ‘anos felizes’ do capitalismo americano.” (ERIC J. HOBSBAWN. História social do jazz. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1990. p. 63-74. Texto adaptado.) Índice

  46. FIM

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