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Documento de Aparecida Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe. Estrutura do Texto Três partes e 10 capítulos Parte I – Capítulos 1 e 2 – VER – A vida de nossos povos
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Documento de Aparecida Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe
Estrutura do Texto • Três partes e 10 capítulos • Parte I – Capítulos 1 e 2 – VER – A vida de nossos povos • Parte II – Capítulos 3 a 6 – JULGAR – A vida de Jesus Cristo nos discípulos missionários • Parte III – Capítulos 7 a 10 – AGIR – A vida de Jesus Cristo para nossos povos
Introdução • Razão de ser da V Conferência • Fizemos isso como pastores - estimular a ação evangelizadora da Igreja • Em comunhão com todas as Igrejas locais • Maria – presença permanente – Santos Latino-americanos • Presença de Bento XVI • Oração do povo – peregrinos do Santuário
Visão geral • Evangelho - dramático e desigual encontro de povos e culturas • Igreja – luzes e sombras - por perseguições como pelas debilidades, compromissos mundanos e incoerências, em outras palavras, pelo pecado de seus filhos • Riquezas de nossos povos: a fé no Deus de amor e a tradição católica na vida e na cultura. Manifesta-se: • na fé madura de muitos batizados e na piedade popular • na caridade • na consciência da dignidade da pessoa,
na paixão pela justiça, • na esperança contra toda esperança • na alegria de viver que move o coração de nosso povo • na sabedoria diante da vida, • Tradição católica = cimento fundamental de identidade, originalidade e unidade da América latina e do Caribe
A V Conferência • Dá continuidade e recapitula o caminho de fidelidade, renovação e evangelização da Igreja latino-americana • tarefa de conservar e alimentar a fé do povo de Deus • A Igreja é chamada a repensar e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais • Isso não depende de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos
Não resistiria aos embates do tempo uma fé católica reduzida a conhecimento, a um elenco de algumasnormas e de proibições, a práticas de devoção fragmentadas, a adesões seletivas e parciais das verdades da fé, a uma participação ocasional em alguns sacramentos, à repetição de princípios doutrinais, a moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados • Desafio: revitalizar nosso modo de ser católico e nossas opções pessoais pelo Senhor • Evangelização muito mais missionária • Não ter medo • V Conferência – continuidade às anteriores • Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher.
I Parte – A vida de nossos povos • Ver-Julgar-Agir – retomado – pedido das bases • Capítulo 1 – Os Discípulos missionários • Mudanças – afligem, mas não confundem as grandes mudanças que experimentamos; • Peregrinos (Santuário) = seguidores de Jesus – Encontro pessoa com Jesus
1.1. Ação de graças • Amor de Deus • Chamados a ser instrumentos de seu Reino • Dom da palavra – é amigo – dá-se a nós: eucaristia – perdão – Maria • Sofrimento, a injustiça e a cruz = desafio = viver como Igreja Samaritana • Pela fé transmitida pelas avós e avôs, as mães e pais, os catequistas, os rezadores • O mundo criado é belo
1.2. A alegria de ser discípulos e missionários de Jesus Cristo • Ser cristão não é uma carga, mas um dom (28) • A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e agoniado pela violência e pelo ódio (29) • 1.3. A missão da Igreja é evangelizar • Os cristãos são portadores de boas novas para a humanidade, não profetas de desventuras (30) • No Evangelho aprendemos a sublime lição de ser pobres seguindo a Jesus pobre (31) • No rosto de Jesus Cristo, podemos ver o rosto humilhado de tantos homens e mulheres de nossos povos e sua vocação à liberdade, à plena realização de sua dignidade pessoal e à fraternidade entre todos (32)
Capítulo II Olhar dos discípulos missionários sobre a realidade
2.1. A realidade que nos desafia como discípulos e missionários • Mudanças afetam a vida dos latino-americanos e caribenhos – Daí o desafio: discernir os sinais dos tempos (33) • Características das mudanças * Alcance global * Afetam o mundo inteiro * Globalização • Contribuem para as mudanças - a ciência e a tecnologia...
Ciência e tecnologia com sua capacidade de manipular geneticamente a própria vida dos seres vivos, e com sua capacidade de criar uma rede de comunicações de alcance mundial, tanto pública como privada (34) • Conseqüências - Impactando a cultura, a economia, a política, as ciências, a educação, o esporte, as artes e a religião • Objetivo dos bispos: saber como este fenômeno afeta a vida dos povos e o sentido religioso e ético (35) • Realidade
Maior e mais complexa que as simplificações com que costumávamos vê-la em um passado ainda não muito distante – Sentimento de impotência (36) • Traz uma crise de sentido (37) • Sentido religioso – tradições culturais e religiosidade popular (37) • Também esses sentidos começam a diluir-se – causa: MCS (38) • Os meios de comunicação invadiram todos os espaços e todas as conversas, introduzindo-se também na intimidade do lar (39)
Ideologia de gênero = cada um escolhe sua orientação sexual – enfraquecimento da vida familiar (40) • Diante disso: Cristo é a referência para o cristão (41) • As pessoas não se assustam com a diversidade. O que de fato as assusta é não conseguir reunir o conjunto de todos estes significados da realidade em uma compreensão unitária que lhes permita exercer sua liberdade com discernimento e responsabilidade (42)
2.1.1. – Situação sócio-cultural • Vivemos uma mudança de época cujo nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus (44) • Sobrevalorização da subjetividade individual • Abandono ao bem comum, busca da realização imediata dos desejos individuais (45) • Ciência e técnica colaboram (45) • Nova colonização cultural (46) • Afirmação dos direitos individuais e subjetivos (47) • Realidade das mulheres – múltiplas violências (48)
Cultura do consumo – maiores vítimas: novas gerações – perdem sentido do passado e do futuro e a referência aos valores e instâncias religiosas (51) • Diante disso: o testemunho é componente chave na vivência da fé (55) • Diversidade cultura da AL – riqueza: indígenas – afro-descendentes - cultura camponesa – cultura mestiça • Estas culturas coexistem em condições desiguais com a chamada cultura globalizada. Elas exigem reconhecimento e oferecem valores que constituem uma resposta aos anti-valores da cultura e que se impõem através dos meios de comunicação de massas: comunitarismo, valorização da família, abertura à transcendência e solidariedade. Estas culturas são dinâmicas e estão em interação permanente entre si e com as diferentes propostas culturais
Cultura urbana: • híbrida, dinâmica e mutável • fruto das migrações • problemas de pertença e identidade (58) • Assumir a diversidade cultural, que é um imperativo do momento (59) 2.1.2 – Situação econômica • Fenômeno da globalização – conquista da família humana (60) • Fenômeno complexo com muitas dimensões – voltada para o mercado, produz iniqüidades e injustiça (61), concentração de poder e riqueza (62) – responsabilidade dos empresários: criar fontes de trabalho (62)
Necessidade: globalização diferente (63) • Contemplar o rosto dos excluídos a partir desta nova globalização (64) - Uma globalização sem solidariedade afeta negativamente os setores mais pobres • Instituições financeiras e transnacionais – subordinam as economias locais (66) • Agrocombustíveis – cuidado com a sobrevivência das pessoas (66) • Os Tratados de Livre Comércio – nem sempre combate a fome (67) • Dívidas interna e externa (68)
Sistema financeiro – concentração de riqueza e de renda (69) • Corrupção – setor público e privado • Desemprego • Latifúndios X Reforma Agrária • Mobilidade humana – migração e itinerância – dentro e fora do país 2.1.3. Dimensão sócio-política • Constatação: certo progresso democrático • Preocupação: regressão autoritária (74)
Enfraquecimento do Estado: não pode existir democracia verdadeira e estável sem justiça social, sem divisão real de poderes e sem a vigência do Estado de direito (76) • Corrupção – legislativos e executivos – judiciário tendencioso (77) • Violência – Causas: a idolatria elo dinheiro, o avanço de uma ideologia individualista e utilitarista, a falta de respeito pela dignidade de cada pessoa, a deterioração do tecido social, a corrupção inclusive nas forças de ordem e a falta de políticas públicas de equidade social (78) • Violação de Direitos Humanos
Esperança: integração regional (82): À origem comum unem-se a cultura, a língua e a religião que podem contribuir para que a integração não seja só de mercados, mas de instituições civis e de pessoas. Também é positiva a globalização da justiça, no campo dos direitos humanos e dos crimes contra a humanidade • 2.1.4. Biodiversidade, ecologia, Amazônia, Antártida • Maior biodiversidade está aqui • Apropriação intelectual ilícita dessa riqueza – patenteamento pelas indústrias farmacêuticas e de biogenética (83) • População local excluída das decisões
Agressão ao meio-ambiente – pretexto para a internacionalização da Amazônia - A sociedade panamazônica é pluriétnica, pluricultural e plurireligiosa. As populações tradicionais da região querem que seus territórios sejam reconhecidos e legalizados. (86) • Antártida – degelo Ártico – atinge fauna e flora - aquecimento global 2.1.5. Presença dos povos indígenas e afro-americanos na Igreja • Indígenas e Afro-americanos – duas raízes da população – depois os migrantes da Europa – Daí – mestiçagem = base social e cultura dos povos latino-americanos e caribenho (88)
Indígenas e afro - exigem respeito e reconhecimento - emergem agora na sociedade e na Igreja. Este é um novo tempo para aprofundar o encontro da Igreja com estes setores humanos que reivindicam o reconhecimento pleno de seus direitos individuais e coletivos, serem levados em consideração na catolicidade com sua cosmovisão, seus valores e suas identidades particulares, para viver um novo Pentecostes eclesial (90) • Como Igreja que assume a causa dos pobres, estimulamos a participação dos indígenas e afro-americanos na vida eclesial Vemos com esperança o processo de inculturação discernido à luz do magistério. É prioritário fazer traduções católicas da Bíblia e dos textos litúrgicos nos idiomas desses povos. Necessita-se, igualmente, promover mais as vocações e os ministérios ordenados procedentes destas culturas (94) • É preciso descolonizar as mentes (96)
2.2. Situação de nossa Igreja nesta hora histórica de desafios • Igreja – deficiências e ambigüidades – testemunha Cristo – tem confiança e credibilidade (98) • Frutos da ação da Igreja • Conhecimento da Palavra • Renovação litúrgica – Mistério Pascal – religiosidade popular – piedade eucarística – devoção Mariana – inculturação da liturgia nos indígenas e afro • Estima pelos presbíteros – diaconato permanente – ministérios leigos ...
Missionários ad gentes • Renovação pastoral nas paróquias – florescimento das CEBs – movimentos e novas comunidades • Doutrina Social da Igreja – riqueza sem preço – pastoral social – Caritas – Pascom • Pastoral orgânica – diálogo ecumênico • Sombras • crescimento percentual da Igreja não segue o mesmo ritmo que o crescimento populacional. Na média, o aumento do clero, e sobretudo, das religiosas, distancia-se cada vez mais do crescimento populacional em nossa região • Eclesiologia e espiritualidade contrárias às do Vaticano II – opção pelos pobres débil...
Escasso acompanhamento aos leigos que atuam em estruturas de ordem temporal – ênfase no ritualismo – espiritualidade individualista – mentalidade relativista • Linguagem pouco significativas – presença da Igreja nas universidades e nos mcs; • Poucos padres e mal distribuídos – comunidades sem eucaristia dominical – clero sem espírito missionário – falta de recursos para manter as pastorais • Perda do sentido transcendental – católicos que abandonam a Igreja • Pluralismo religioso – dificuldade no diálogo ecumênico • Católicos que se afastam do evangelho
II Parte – A vida de Jesus Cristo nos discípulos missionários Capítulo III – A alegria de ser discípulos missionários para anunciar o evangelho de Jesus Cristo
Como saber o caminho? • Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida • Palavra de Deus feita carne – verdadeiro Deus/Homem • Jesus – primeiro evangelizador = evangelho de Deus (103) • 3.1. A boa nova da dignidade humana • Bendizemos a Deus: • Dignidade da pessoa humana • Dom da fé • Por ser filhos(as) de Deus • Louvor – pelos que trabalham na defesa da dignidade humana
3.2. A boa nova da vida • Louvamos: • Dom da vida • Pelo perdão • Bendizemos • Pelo dom de Jesus Cristo • Abertura da pessoa à verdade e ao bem comum (108)
Proposta de Jesus diante: • Vida sem sentido – vida íntima de Deus (109) • Desespero/morte – ressurreição/vida eterna • Idolatria – vida em Deus • Subjetivismo – entrega da vida • Individualismo – caminhar juntos • Exclusão – direito dos fracos • Estruturas de morte – vida plena • Natureza ameaçada – cuidado da terra
3.3. A boa nova da família • Proclamamos o valor da família = escola de fé, palestra de valores humanos e cívicos (114) • Agradecemos – Cristo eleva família a Igreja Doméstica • Bendizemos – criação do homem e mulher - ainda que hoje se queira confundir esta verdade (116) • Deus ama nossas famílias, apesar de tantas feridas e divisões • 3.4. A boa nova da atividade humana • 3.4.1. O trabalho • Louvamos – trabalho = participação na tarefa criadora e serviço aos irmãos
Progresso terreno e a santificação da pessoa (121) • O desemprego, a injusta remuneração pelo trabalho e o viver sem querer trabalhar são contrários ao desígnio de Deus • O Domingo – dia de descanso • Empresas - A atividade empresarial é boa e necessária quando respeita a dignidade do trabalhador, o cuidado do meio-ambiente e se ordena o bem comum. Perverte-se ao visar só o lucro, atenta contra os direitos dos trabalhadores e a justiça (122) 3.4.2. A ciência e a tecnologia • São boas, prolongam a vida, mas não têm as respostas às grandes interrogações da vida humana
3.5. A boa nova do destino universal dos bens e da ecologia • Universo = espaço para a vida e a convivência • Discípulo e missionário – cuidar da criação (125) • Ecologia humana aberta à transcendência (126) – respeitar o desenvolvimento sustentável 3.6. O Continente da esperança e do amor • Agradecemos – maioria é batizada - Reconhecemos o dom da vitalidade da Igreja que peregrina na América Latina e no Caribe, sua opção pelos pobres, suas paróquias, suas comunidades, suas associações, seus movimentos eclesiais, novas comunidades e seus múltiplos serviços sociais e educativos. • Protagonismo - mulheres, indígenas, afro-americanas, os homens do campo e habitantes de áreas marginais das grandes cidades (128)
Capítulo IV A vocação dos discípulos missionários à santidade
4.1. Chamados ao seguimento de Jesus Cristo • Chamado de Jesus = grande novidade (131) – encontro com Ele que é fonte de vida • Vínculo com Jesus (Videira-ramos) = irmãos • Resposta – dinâmica do Bom Samaritano = imperativo de nos fazer próximos, especialmente com o que sofre, e gerar uma sociedade sem excluídos (135) 4.2. Parecidos com o Mestre • Espírito Santo identifica: Jesus Caminho-Verdade-Vida • Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor (138)
Prática das bem-aventuranças • Testemunho dos mártires (140) • Presença de Maria (141) • Encontro com Jesus na leitura orante da Palavra, sacramento do perdão e da eucaristia, na entrega aos irmãos. 4.3. Enviados a anunciar o Evangelho do Reino da vida • Missão de quem é chamado – anunciar o Reino • Cumprir esta missão não é uma tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã, porque é a difusão testemunhal da própria vocação (144)
Discipulado e missão são como os dois lados de uma mesma moeda • Esta é a tarefa essencial da evangelização, que inclui a opção preferencial pelos pobres, a promoção humana integral e a autêntica libertação cristã. (146) • o discípulo missionário há de ser um homem ou uma mulher que torna visível o amor misericordioso do Pai, especialmente aos pobres e pecadores (147) • a santidade não é uma fuga para o intimismo ou para o individualismo religioso, muito menos um abandono da realidade urgente dos grandes problemas econômicos, sociais e políticos da América Latina e do mundo e, muito menos, uma fuga da realidade para um mundo exclusivamente espiritual (148)
4.4. Animados pelo Espírito Santo • O Espírito na Igreja forja missionários decididos e valentes como Pedro (cf. At 4,13) e Paulo (cf. At 13,9), indica os lugares que devem ser evangelizados e escolhe aqueles que devem faze-lo (cf. At 13,2). • Igreja – continua essa obra
Capítulo V A comunhão dos discípulos missionários na Igreja
5.1. Chamados a viver em comunhão • Encontro com Jesus – indispensável para a vida comunitária e a atividade missionária • Comunhão dos fiéis e Igrejas locais – comunhão na Trindade • Diante da tentação de ser cristãos sem Igreja e das novas buscas espirituais individualistas, afirmamos que a fé em Jesus Cristo nos chegou através da comunidade eclesial. • A comunhão – Pão da Palavra e do Corpo de Cristo (158) • Igreja = casa e escola de comunhão • Igreja – cresce, não por proselitismo mas por atração (159) • Católicos – fé esporádica = piedade a Jesus, devoção a Maria e aos santos = convidados a aprofundar a fé e participar plenamente da Igreja • Igreja = comunhão de amor = servidora da humanidade
5.2. Lugares de comunhão • a) A diocese • Discipulado e missão supõem pertença a uma comunidade • Igreja – existe e se manifesta na Igreja Particular (165) que é totalmente Igreja, mas não é toda a Igreja (166) • Igreja Particular – se renove em sua vida e ardor missionário • Cada Diocese necessita fortalecer sua consciência missionária, saindo ao encontro dos que ainda não crêem em cristo no espaço de seu próprio território e responder adequadamente aos grandes problemas da sociedade na qual está inserida (168)
É chamada a sair em busca de todos os batizados que não participam na vida das comunidades cristãs • Necessidade de Pastoral Orgânica (169) • b) A paróquia, comunidade de comunidades • Paróquias = células vivas da Igreja – lugar privilegiada da experiência de Cristo e da comunhão • Desejo da Conferência – valente ação renovadora as paróquias (170) • Renovação = reformulação de suas estruturas • Número dos fiéis nas celebrações dominicais (173)
Renovação missonária exige imaginação e criatividade para atingir multidões (173) • Mundo urbano – urgente criação de novas estruturas pastorais • Leigos missionários – formação – seu campo específico de ação (174) • Os sacramentos e as paróquias • Flagelo da fome - Cada paróquia deve chegar a concretizar em sinais solidários seu compromisso social nos diversos meios em que ela se move, com toda “a imaginação da caridade”. Não pode ser alheia aos grandes sofrimentos que a maioria de nossa gente vive e que com muita freqüência são pobrezas escondidas (176) • Eucaristia e confissão – relativismo – perda do sentido do pecado – presbíteros = zelo pastoral e entranhas de misericórdia – tempo para as confissões (177)
c) Comunidades Eclesiais de Base e pequenas comunidades • CEBs – escolas que forma cristãos comprometidos com a fé • Célula inicial de estruturação eclesial • Foco de fé e evangelização • Compromisso evangelizador e missionário entre os simples e afastados • Expressão visível da opção preferencial pelos pobres • Fonte e semente de variados serviços e ministérios • Sinal de vitalidade na Igreja Particular • Em seu esforço de corresponder aos desafios dos tempos atuais, as comunidades eclesiais de base terão cuidado para não alterar o tesouro precioso da Tradição e do Magistério da Igreja • Outras formas válidas de pequenas comunidades – eucaristia como centro
d) As Conferências Episcopais • Espaço de discernimento solidário sobre os grandes problemas da sociedade e da Igreja • Estímulo para oferecer orientações pastorais • CELAM - organismo eclesial de fraterna ajuda episcopal, cuja preocupação fundamental é colaborar para a evangelização do Continente • 5.3. Discípulos missionários com vocações específicas • Discipulado – brota de Jesus Cristo pela fé e batismo – cresce na Igreja • Desafios apresentados à Igreja:
Êxodo para seitas • Correntes culturais contrárias a Cristo e à Igreja • Desmotivação de presbíteros • Escassez de sacerdotes • Mudança de paradigmas culturais • Globalização e secularização • Violência, pobreza e injustiça • Cultura de morte
a) Bispos • Junto e sob autoridade do papa • Vocação de servir o povo – Referência = Cristo Bom Pastor • Promover caridade e santidade dos fiéis • Mestres da fé • Fazer da Igreja casa e escolha de comunhão • Missão de acolher, discernir e animar carismas, ministérios e serviços na Igreja • Carinho com os bispos eméritos
b)Presbíteros • Identidade e missão • Maioria é modelo para os demais • Desafios: • Identidade teológica do ministério – Não é mero delegado ou apenas representante da comunidade, mas dom para ela. • O ministério na cultura atual – adequada formação • Aspectos vitais e afetivos, celibato e vida espiritual – ministério tem radical forma comunitária e só pode se desenvolver como tarefa coletiva (195) – valorizar o celibato como dom de Deus (196) • Estruturais = paróquias muito grandes – paróquias muito pobres – regiões de violência – má distribuição de presbíteros
Homem de misericórdia e compaixão • Presbíteros: discípulos – missionários – servidores • Pastoral Presbiteral • Formação Permanente • Fraternidade e colaboração dos que deixaram o ministério c)Párocos • Atitudes novas para renovar as paróquias • Pároco = autêntico discípulo de Cristo • Leigos = co-responsáveis na formação dos discípulos e na missão • Superar a burocracia – Conselho de Pastorais Paroquiais – Conselho de Assuntos Econômicos (203) • Cuidado especial com a família – chegar a todos e não só aos afastados