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SAGARANA

SAGARANA. João Guimarães Rosa. Índice: Introdução Personagens Autor Críticas Temas abordados Questões de vestibular O Livro Conclusão. Introdução:

benjamin
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SAGARANA

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Presentation Transcript


  1. SAGARANA João Guimarães Rosa

  2. Índice: IntroduçãoPersonagens AutorCríticas Temas abordadosQuestões de vestibular O LivroConclusão

  3. Introdução: O trabalho a ser desenvolvido a seguir se refere a uma das mais importantes obras de João Guimarães Rosa, escritor da terceira faze do modernismo, altamente regionalista. Sagarana, um livro constituído por nove contos foi escrito em 1937, porém sua publicação só ocorreu em 1946. O título Sagarana significa “À maneira de fábulas”, onde “saga” é um radical de origem germânica que significa “canto heróico; lenda” e “rana” palavra de origem indígena que significa “à maneira de; à espécie de”. Iremos apresentar a biografia do autor, os temas abordados, resumo do livro, críticas, questões de vestibular e a nossa conclusão sobre a obra, isso para o maior entendimento de Sagarana. Índice

  4. Biografia: João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo (MG) em 27/06/1908. Formado em Medicina, exerceu a profissão até 1934, quando ingressou na carreira diplomática, tendo servido na Alemanha, Colômbia e França. Sua primeira obra foi Magma, um livro de poemas, com o qual obteve um prêmio da Academia. O livro ficaria inédito. Estreou para o público, de fato, em 1946 com um livro de contos que se tornaria um marco em nossa literatura: Sagarana. Mas sua consagração definitiva viria dez anos depois, com o romance Grande sertão: veredas. Eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1963, só tomaria posse em 1967, morrendo três dias depois, no dia 19/11/1967. No seu discurso de posse, em algumas passagens o escritor parece antecipar o fato. Os últimos parágrafos de seu discurso têm como assunto a morte. "A gente morre é para provar que viveu. As pessoas não morrem, ficam encantadas." Mas a palavra derradeira desse discurso foi o nome de sua cidade natal: Cordisburgo. Índice

  5. - Tropeirismo - Epidemia, febre da Malária - Traição - Vingança Índice Temas abordados

  6. O livro: O livro é constituido por nove contos, são eles: O BURRINHO PEDRÊS A VOLTA DO MARIDO PRÓDIGO SARAPALHA DUELO MINHA GENTE SÃO MARCOS CORPO FECHADO CONVERSA DE BOIS A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA Índice

  7. Personagens: Burrinho Pedrês: Sete de Ouros Major Saulo João Manico Francolim Raymundão Zé Grande Silvino Duelo: Turíbio Todo Dona Silivana Cassiano Gomes Vinte-e-Um Corpo Fechado: Narrador Manuel Fulô Beija-Flor Das Dor Targino Antônio das Pedras-Águas Conversa de bois: Tiãozinho Agenor Soronho Januário

  8. A volta do marido pródigo: Seu Waldemar  Sarapalha: Primo Argemiro  Seu Marra Primo Ribeiro Lalino  Laio Prima Luísa Maria Rita Ceição Major Anacleto Jiló Oscar Minha gente: Doutor São Marcos: Sá Nhá Rita Santana José  José Malvino João Mangolô Tio Emílio Maria Irma Bento Porfírio A hora e a vez de Augusto Matraga: Nhô Augusto, Matraga e Augusto Esteves Joãzinho Bem-Bem Índice

  9. 01. (CEFET-PR) Sobre os contos de Sagarana é INCORRETO afirmar:A) A volta do marido pródigo demonstra, no comportamento do protagonista, o poder criador da palavra, dimensão da linguagem tão apreciada por Guimarães Rosa.B) Tanto em Corpo fechado quanto em Minha gente o espaço é variado, deslocando-se a ação de um lugar para outro.C) Em Duelo e Sarapalha figuram personagens femininas cujos traços não aparecem nas mulheres de outros contos.D) O burrinho pedrês, Conversa de bois e São Marcos trabalham com a mudança de narradores.E) A hora e a vez de Augusto Matraga não apresenta a inserção de casos ou narrativas secundárias.02. (UPF) Nos contos de Sagarana, Guimarães Rosa resgata, principalmente, o imaginário e a cultura:A) da elite nacionalB) dos proletários urbanosC) dos povos indígenasD) dos malandros de subúrbioE) da gente rústica do interior Questões:

  10. 04. (UEL) O trabalho com a linguagem por meio da recriação de palavras e a descrição minuciosa da natureza, em especial da fauna e da flora, são uma constante na obra de João Guimarães Rosa. Esses elementos são recursos estéticos importantes que contribuem para integrar as personagens aos ambientes onde vivem, estabelecendo relações entre natureza e cultura. Em Sarapalha, conto inserido no livro Sagarana, de 1946, referências do mundo natural são usadas para representar o estado febril de Primo Argemiro.Com base nessa afirmação, assinale a alternativa em que a descrição da natureza mostra o efeito da maleita sobre a personagem Argemiro:A) “É aqui, perto do vau da Sarapalha: tem uma fazenda, denegrida e desmantelada; uma cerca de pedra seca, do tempo de escravos; um rego murcho, um moinho parado; um cedro alto, na frente da casa; e, lá dentro uma negra, já velha, que capina e cozinha o feijão.”B) “Olha o rio, vendo a cerração se desmanchar. Do colmado dos juncos, se estira o vôo de uma garça, em direção à mata. Também, não pode olhar muito: ficam-lhe muitas garças pulando, diante dos olhos, que doem e choram, por si sós, longo tempo.”C) “É de-tardinha, quando as mutucas convidam as muriçocas de volta para casa, e quando o carapana mais o mossorongo cinzento se recolhem, que ele aparece, o pernilongo pampa, de pés de prata e asas de xadrez.”D) “Estava olhando assim esquecido, para os olhos... olhos grandes escuros e meio de-quina, como os de uma suaçuapara... para a boquinha vermelha, como flor de suinã....”E) “O cachorro está desatinado. Pára. Vai, volta, olha, desolha... Não entende. Mas sabe que está acontecendo alguma coisa. Latindo, choramingando, chorando, quase uivando.” Índice

  11. OS CRÍTICOS FALARAM DE SAGARANA Coube a Álvaro Lins (1946) a primeira avaliação:De repente, chega-nos o volume, e é uma grande obra que amplia o território cultural de uma literatura, que lhe acrescenta alguma coisa de novo e insubstituível, ao mesmo tempo que um nome de escritor, até ontem ignorado do público, penetra ruidosamente na vida literária para ocupar desde logo um dos seus primeiros lugares. O livro é Sagarana e o escritor é o sr. J. Guimarães Rosa.Ao ensaio do consagrado crítico, que não deixou de apontar em alguns momentos do livro uma certa fragilidade na ação novelística, seguiram-se, ao longo de 1946, resenhas, notas assinadas e outras da responsabilidade da redação, reportagens, novos ensaios; colunas dedicaram-se a falar do autor e da obra; jornais apressaram-se a pedir entrevistas ao autor e João Condé conseguiu um depoimento sobre a gênese da obra. Ofereceram-se ao leitor trechos do livro como “Um ‘trailler’(sic) de Sagarana” , independentemente das inúmeras citações feitas nos textos críticos estampados nos periódicos. Na coluna “Cara ou coroa”, Henrique Pongetti (1946) fez um balanço, bem pouco inocente, do que acontecia: Na nossa literatura os endeusamentos e as excomunhões se manifestam sob a forma de andaço. Em certo dia aparece no suplemento literário o artigo-vírus do baliza do grupo: todos os componentes passam a acusar em seus escritos-cobaias os efeitos do contágio. (...) Todos correm para botar incenso nos turíbulos ou pedras nas fundas. (...) O último andaço das nossas letras é o Sr. Guimarães Rosa, autor de Sagarana. Não nos é possível, nos limites deste trabalho, analisar os compromissos políticos, ideológicos e culturais da crítica literária militante, naturalmente direcionada pela linha editorial de cada periódico. Mas não podemos desprezar as observações de Pongetti, ainda que notando o tom de seu texto, que se refere a Álvaro Lins como o baliza do grupo e a seu ensaio como o artigo-vírus, embora sem a coragem de apontar claramente. Mas, na verdade, falou-se tanto do autor e do livro, que a impressão que se tem é a de que todos - escritores, críticos, jornalistas, intelectuais e periódicos - queriam marcar presença no debate. E o fenômeno ultrapassou os limites do eixo Rio - São Paulo, ainda em 1946. Críticas:

  12. O próprio Pongetti, no mesmo artigo, declarou: Não li ainda o livro porque ainda não escreveram sobre ele os vinte admiráveis espíritos que escreverão sobre ele nesses próximos sessenta dias, contagiados de um entusiasmo sem vacina, inevitável. Gosto de ler certos livros na segunda edição e de ver certos filmes na "reprise".O articulista não precisou esperar muito pela segunda edição de Sagarana, e logo havia muito mais do que vinte nomes (admiráveis espíritos ou não... tudo depende de quem julga...) assinando matérias sobre Sagarana. Mas, não só Pongetti falou do que não havia lido. José Lins do Rego (26 abr. 1946), no calor da hora, apressou-se a falar do livro:O crítico Álvaro Lins lançou um rodapé de absoluto elogio ao livro de um estreante.E por isso tenho ouvido os comentários mais opostos. Para uns o artigo do crítico se excedera, a consagrar o que não merecia tanta vela de libra. Para outros, e entre estes o poeta Augusto Frederico Schmidt, o elogio ainda assim não corresponde à realidade do livro.Estamos, portanto, diante de um caso literário. É de espantar, porém, que haja quem não dê fé na opinião do mestre Álvaro. O que me faz crer na nossa fraca capacidade para admirar.Para, logo em seguida, confessar:Eu ainda não li o tal livro de contos , mas pelo que dele me falam homens como Pedro Dantas e Graciliano Ramos, homens que não são de fácil elogio, trata-se de coisa muito séria.(...) vou eu à procura do livro de contos, com disposição para pisar em terra nova!Tendo lido Sagarana, Lins do Rego (10 maio 1946), voltando a mencionar Álvaro Lins e aludindo às críticas em circulação, revelou a sua opinião:Li todos os contos do novo escritor mineiro e cheguei ao fim de sua última página com a impressão de que há qualquer coisa de realmente grande na sua ficção. O que não me convence é a afirmação de que a forma literária do Sr. Rosa seja uma terra nova, um mundo à vista, como nunca existira. O que menos vale no conjunto de contos é a intervenção do autor, quando se propõe a brilhar e a tomar conta dos acontecimentos.

  13. Depois de falar da erudição botânica, dos conhecimentos de zoologia e de uma quase pedante exibição de detalhes que nos enfada, o consagrado autor de Fogo morto admitiu que o livro do estreantese não chega a ser a obra-prima da exaltação do poeta Augusto Frederico Schmidt, é um magnífico livro de contos, como já nos deram o Sr. Monteiro Lobato ou o Sr. Luiz Jardim.E que nos obriga a acreditar na sinceridade de seus críticos.Para não nos alongarmos em citações, tomemos um trecho de Gracioso Filho (1946), que bem resumiu a polêmica de imediatamente após o lançamento de abril:O último exemplo que presenciamos, trazendo outra vez à baila o desencontro da crítica, foi motivado pelo discutido livro Sagarana de J. Guimarães Rosa. Álvaro Lins começou os comentários, antecipando-se aos seus colegas, e não teve dúvidas em aplaudir a obra, intitulando-a como "uma estréia auspiciosa", porém não sem fazer referência às partes defeituosas que atraíram a sua atenção. Depois, Genolino Amado também teve idêntica opinião, se bem que não tivesse agido como um crítico, mas, sim, como um cronista impressionado pelo valor do trabalho. Posteriormente, Sérgio Milliet falou de Sagarana, contrariando Lins e Genolino. Não condenou, radicalmente, limitando-se a dizer que, apesar de se tratar de um livro interessante, não merecia o cartaz que lhe estavam imputando. Finalmente, a quarta crítica que chegou ao nosso conhecimento, por intermédio de um amigo, colocou Clóvis Ramalhete em posição de combate, esperando os resultados da ofensiva por ele desencadeada contra Sagarana. Os seus termos, passaram longe do esperado, e a obra de Guimarães Rosa, uma série de contos inspirados em quadros do interior do Brasil, desceu sensivelmente no conceito dos meios literários.O articulista exagerou um pouco na avaliação dos efeitos da crítica de Clóvis Ramalhete. Sagarana esteve entre os mais vendidos ao longo de 1946, e seria o responsável por mais um prêmio concedido a Guimarães Rosa. Quando da reunião de janeiro de 1947, a Sociedade Felipe d’Oliveira, que tradicionalmente premiava o escritor que, tendo ingressado na vida das letras, publicou o melhor livro do ano anterior, concedeu o prêmio de cinco mil cruzeiros a J. Guimarães Rosa, considerado a mais pujante vocação literária de 1946, ao lado de Afonso Pena Júnior, fulgurante expressão de nossa cultura. Guimarães Rosa passava a integrar uma galeria de premiados, já habitada por Amando Fontes (Os Corumbas), Gilberto Freyre (Casa-grande e senzala), Rachel de Queiroz (As trêsMarias), Manuel Bandeira, pelo conjunto de obra, entre outros ilustres da cultura brasileira. Índice

  14. Voltar O sete de ouros era um burrinho velho que foi escolhido para servir de montaria para João Manico no transporte de gado a mando do major Saulo. Havia uma discordância entre Silvino e Badu, devido ao fato de que Badu estava namorando a moça que Silvino gostava. Ocorria boatos de que Silvino pretendia se vingar do rival, tanto que em um dos episódios Silvino atiçou o touro contra Badu porém consegue dominá-lo, mesmo assim os boatos não param, Silvino esta decidido a matar Badu. Por azar Badu é o ultimo a sair de um bar montando o burrinho para a volta de casa, passando em um certo córrego que pela cheia torna-se muito perigoso onde os vaqueiros e cavalos se afogam. Sobrevivem apenas Badu e Francolim, o secretario do major, um montado e outro pendurado no rabo do burro O autor através de sete de ouros quis personificar a cautela, a prudência e a muito mineira noção de que nada vale lutar contra a correnteza. Burrinho Pedrês

  15. Voltar Lalino, personagem principal da história, trabalha no corte de terra para construção de estradas, este resolve ir para o Rio de Janeiro movido pelo desejo de aproveitar a vida. Arrependido de ter ido embora volta pra casa e encontra a mulher, Maria Rita, morando com Ramiro, espanhol que lhe emprestou o dinheiro para viagem. Lalino decide pedir ajuda ao filho do major Anacleto, Oscar, que lhe arranja um emprego na campanha eleitoral do major, se o major ganhasse expulsaria os espanhóis e uniria Maria Rita e Lalino, ele que conseguiu que o major ganhasse e este cumpriu a promessa. A volta do marido pródigo

  16. Voltar O conto inicia citando uma vila, onde uma epidemia de febre da malária avia deixado o lugar totalmente deserto. Dois primos, Argemiro e Ribeiro, atacados pela tal febre, recusam-se a sair da fazenda de Ribeiro onde estão. Esperam a chegada dos acessos da febre, e lamentando a doença e a partida da esposa de Ribeiro. Em certo momento, Argemiro revela que havia se apaixonado pela esposa do outro, mas sem ter faltado com o menor respeito a eles, já que nunca contara o fato a ninguém. Ao saber disso, Ribeiro o expulsa da fazenda, e Argemiro vê-se obrigado a enfrentar o mato, todo enfeitado, tremendo também com a febre. Sarapalha

  17. Turíbio, movido pela revolta da traição de sua mulher com o ex-praça Cassiano Gomes, quer se vingar e bola um plano para matar o amante de sua esposa, acaba matando por engano o irmão de Cassiano. Cassiano, por sua vez, fica com ódio de Turíbio e persegue-o por meses. Turíbio vai para São Paulo, durante esse tempo, Cassiano tem um enfarto e morre, entre tanto, antes de morrer contrata os serviços de um caboclo que lhe devia favores. Turíbio ao saber da morte de Cassiano volta de São Paulo, acompanhado por um sujeito franzino, ansioso para rever a mulher é assassinado pelo seu acompanhante, que era o próprio caboclo que o seguia para ter certeza da identidade da vítima. Voltar Duelo

  18. A partir da leitura da obra, podemos perceber que João Guimarães Rosa apesar de muito culto, gostava de expor em suas obras linguajares caipiras, mostrando assim fortemente suas características regionalistas do Modernismo. O livro traz contos populares, e alguns termos nunca antes usados na literatura contemporânea brasileira. Conclusão:

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