190 likes | 268 Views
O CONFLITO ENTRE ISRAELENSES E PALESTINOS. X. ASSENTAMENTOS JUDEUS NA FAIXA DE GAZA. A Faixa de Gaza, uma das extensões de terra mais densamente povoadas do mundo, abriga cerca de 1,2 milhão de palestinos. Deste total, 33% vivem em acampamentos de refugiados patrocinados pela ONU.
E N D
A Faixa de Gaza, uma das extensões de terra mais densamente povoadas do mundo, abriga cerca de 1,2 milhão de palestinos. • Deste total, 33% vivem em acampamentos de refugiados patrocinados pela ONU. • A Faixa de Gaza também tem 6.900 colonos judeus. • As zonas controladas por Israel e os assentamentos ocupam 40% do território. • Israel controla todas as fronteiras e as principais vias de acesso à região.
A Declaração de Princípios de 1993, que surgiu dos acordos de paz assinados em Oslo, na Noruega, prevê a devolução gradual da administração civil e militar da Faixa de Gaza e da Cisjordânia à Autoridade Palestina. • Na Cisjordânia, porém, a Autoridade Palestina não tem poder sobre áreas que abrigam assentamentos judeus. • Os palestinos também não administram estradas e outras regiões que permanecem sob o controle de Israel porque foram qualificadas como áreas militares ou reservas naturais.
Israel justifica a sua plítica de construção de assentamentos na Cisjordânia com argumentos religiosos e de segurança. • Os assentamentos e seus territórios adjacentes ocupam grandes áreas da Cisjordânia. • Atualmente, 59% da Cisjordânia está oficialmente sob os controle civil e de segurança israelenses. • O restante do território é governado pela Autoridade Nacional Palestina.
A Faixa de Gaza, uma das extensões de terra mais densamente povoadas do mundo, abriga cerca de 1,2 milhão de palestinos. • Deste total, 33% vivem em acampamentos de refugiados patrocinados pela ONU. • A Faixa de Gaza também tem 6.900 colonos judeus. • As zonas controladas por Israel e os assentamentos ocupam 40% do território. • Israel controla todas as fronteiras e as principais vias de acesso à região.
Desde que conquistou a totalidade de Jerusalém em 1967, Israel colocou as partes oriental e ocidental da cidade sob sua soberania e controle exclusivos. • A parte árabe, em Jerusalém Oriental, foi submetida às leis civis israelenses. • Autoridades israelenses redesenharam os limites municipais de Jerusalém que foram estendidos para o norte e para o sul. • Em 1980, o Parlamento de Israel aprovou uma lei que tornava explícita a anexação de Jerusalém Oriental. • A partir daí, os principais assentamentos de Israel passaram a circundar os perímetros do norte, leste e sul da cidade. • Isso criou uma barreira física entre os palestinos de Jerusalém e os que vivem em outras áreas da Cisjordânia.
Em 5 de junho de 1967, Israel atacou o Egito, a Jordânia e a Síria e passou a ocupar a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, as Colinas de Golã e a Península do Sinai. • O princípio de "terra por liberdade" — presente nas negociações árabe-israelenses — é baseado na devolução de territórios ocupados em 1967 por Israel em troca de acordos de paz. • Os acordos reconheciam as fronteiras de Israel e seu direito à segurança. • A Península do Sinai foi devolvida por Israel ao Egito em 1979 como parte do acordo de paz entre os dois países.
A Cisjordânia e a Faixa de Gaza tornaram-se duas unidades geográficas distintas com o resultado da Linha de Armistício de 1949, que separou o novo Estado judaico de Israel de outras partes da chamada Palestina. • De 1948 a 1967, a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, era governada pela Jordânia. • Durante o período, a Faixa de Gaza esteve sob administração militar do Egito. • Na época da Guerra Árabe-Israelense, Israel tomou o controle da parte ocidental de Jerusalém, enquanto a Jordânia assumiu o lado leste, incluindo a cidade velha, que abriga monumentos importantes para as religiões judaica, cristã e muçulmana.
A Assembléia-Geral da ONU aprovou em 1947 a partilha da Palestina em dois Estados: um árabe e outro judaico. • Jerusalém receberia o status de cidade internacional. • O plano, que foi rejeitado pelos palestinos, nunca chegou a ser posto em prática.
O acordo Sykes-Picot, de desmembramento do Império Otomano, foi negociado secretamente e concluído em maio de 1916, durante a Primeira Guerra Mundial. Os signatários foram a França e Grã-Bretanha, com a anuência da Rússia.O acordo levou à divisão da região que hoje corresponde a Síria (então controlada pelos turcos), Iraque, Líbano e Palestina em várias áreas administradas pela França e pela Inglaterra. O documento recebeu o nome de seus negociadores, o britânico Mark Sykes e o francês Georges Picot.