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VITÓRIA 2007

A contribuição da prescrição assistida para a prevenção dos acidentes por erros de medicação . Daniel Kawano (FCFRP – USP). VITÓRIA 2007. 1937 – Mais de 100 crianças morreram nos EUA pelo uso de um elixir de sufanilamida que continha como veículo o dietileno glicol.

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Presentation Transcript


  1. A contribuição da prescrição assistida para a prevenção dos acidentes por erros de medicação. Daniel Kawano (FCFRP – USP) VITÓRIA 2007

  2. 1937 – Mais de 100 crianças morreram nos EUA pelo uso de um elixir de sufanilamida que continha como veículo o dietileno glicol. 1938 – Criação do FDA. 1961 – Focomelia induzida pela Talidomida: mais de 10.000 crianças deformadas na Alemanha Oriental. Medicamento = Pílula Milagrosa? HISTÓRICO

  3. EVENTO ADVERSO AO MEDICAMENTO (EAM): Dano causado ao paciente por intervenção da equipe de saúde relacionada a medicamento. EAMs (Evitáveis) Erros de Medicação evento evitável ↓ uso inadequado RAMs efeito indesejado BATES, D. W. et al. JAMA, v. 277(4), p. 307-311, 1997.

  4. RELATÓRIO DO INSTITUTE OF MEDICINE ● 3,7% das hospitalizações apresentam EAMs. ● 14% são fatais. ● 44 a 98 mil mortes decorrentes de erros de medicação (4 a 6ª causa de morte EUA). ● 58% passíveis de prevenção (KOHN, 1999). KOHN, L. T.; CORRIGAN, J. M.; DONALDSON, M. S. To err is human: building a safer health system. Washington, DC: National Academy of the Institute of Medicine, 1999. EPIDEMIOLOGIA

  5. ERROS Fatores ambientais (barulho, calor), psicológicos (ansiedade, estresse) e fisiológicos (fadiga, sono) contribuem para erros de medicação: “Uma enfermeira cansada têm dificuldades em se concentrar e pode não notar os próprios erros ou os erros de terceiros” (Rogers, 2004). ROGERS, A. E. et al.The working hours of hospital staff nurses. Health AFF, v. 23, n. 4, p. 202-212, 2004.

  6. Distribuição dos EAMs: Harvard Study BATES, D. W. et al. Incidence of adverse drug events and potential adverse drug events. Journal of American Medical Association. v. 274, p. 29-34, 1995.

  7. Dispensadores Automatizados Código de Barras PRESCRIÇÃO ELETRÔNICA TECNOLOGIA

  8. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E QUALIDADE ● Previne erros e eventos adversos. ● Permite uma resposta mais rápida à ocorrência de um evento adverso. ● Localiza e possibilita feedback sobre EAMs. TECNOLOGIA

  9. BARRAS ● Última linha de defesa na redução de EAMs. ● Economia de US$ 11 bilhões/ano na redução de erros de medicação (THOMPSON, 2001). ● Assegura ao profissional de enfermagem o cumprimento dos “5 certos”: Paciente, medicamento, dosagem, tempo e via de administração. THOMPSON, T. Hearing on Patient Safety: What is the Role for Congress? Washington, 2001.

  10. SISTEMAS DE PRESCRIÇÃO ELETRÔNICA: Variedade de programas elaborados visando a prescrição automatizada de medicamentos, em um formato legível, padrão e com totalidade de conteúdo (KAUSHAL, 2001). KAUSHAL & BATES. Computerized Physician Order Entry with Clinical Decision Support Systems AHRQ Pub No. 01-E058, 2001, p. 59-69. PRESCRIÇÃO

  11. OS SISTEMAS DE PRESCRIÇÃO ELETRÔNICA: ● Eliminam os erros de ilegibilidade de prescrição. ● Impedem a utilização de terminologia ou abreviações ambíguas. ● Asseguram o preenchimento de informações completas. PRESCRIÇÃO

  12. SISTEMAS DE SUPORTE À DECISÃO CLÍNICA (SSDC): sugestão de valores de dose, freqüência e via de administração, alertas e checagens referentes a exames laboratoriais, alergias e interações medicamentosas (KAUSHAL, 2001). DECISÃO CLÍNICA KAUSHAL & BATES. CPOE with CDSS AHRQ Pub. No. 01-E058, 2001, p. 59-69.

  13. SSDCs TORNAM POSSÍVEL: ● Acesso a dados do paciente: alergias, idade, peso, exames laboratoriais e medicamentos. ● Informações de referência: interações medicamentosas, intervalo terapêutico e RAMs. Portanto, oferecem todo o conhecimento da medicina baseada em evidências no momento do cuidado ao paciente. DECISÃO CLÍNICA

  14. ALERTAS AO PRESCRITOR: ● Alergias a medicamentos ● Interações medicamentosas relevantes ● Prescrições duplicadas de medicamentos ou com dosagem fora do intervalo terapêutico ● Idade (reajuste de dose) ● Exames laboratoriais (insuficiência renal ou hepática) DECISÃO CLÍNICA

  15. 12 10 Fase I (Antes do SPE) 8 Erros Graves de Medicação (Eventos/Paciente/Dia) Fase II (Depois do SPE) 6 4 Variação = -55% P < .01 2 0 Incidência de Erros Graves de Medicação Antes e Depois do SPE BATES, D. W. et al. Effect of Computerized Physician Order Entry and a Team Intervention on Prevention of Serious Medication Errors. JAMA, v. 280(5), p. 1311-1316, 1998.

  16. DECISÃO CLÍNICA ↑ Segurança do Paciente Elevado Custo de Implantação Requer Suporte Contínuo Informação Precisa em Tempo-Real Prescrição Padrão e Customizada Treinamento e Aceitação→Usuário Análise e Feedback do Processo Requer Integração dos Processos PRÓS E CONTRAS DA PRESCRIÇÃO ELETRÔNICA

  17. PONTOS DECISIVOS PARA IMPLANTAÇÃO ● Liderança sólida e dedicação à longo prazo. ● Criação de uma cultura de inovação. ● Excelente gerenciamento de projeto. ● Atenção ao processo clínico. ● Foco na qualidade. DECISÃO CLÍNICA

  18. O processo de cuidado ao paciente é complexo, e a informação pode não estar disponível aos que dela necessitam em momento oportuno. Como resultado, o paciente pode não obter os cuidados devidos ou mesmo se expor a riscos. Segurança é subsídio de qualidade e melhorias na qualidade se traduzem em benefício social. CONSIDERAÇÕES

  19. “O objetivo dos sistemas elaborados com vista à segurança do paciente é o de dificultar que os indivíduos cometam erros e detectar aqueles que realmente ocorrem a fim de minimizar seu impacto” (BATES, 2004). BATES, D. W.; GANDHI, T. K.; KAUSHAL, R. Introdução à segurança do paciente. In: CASSIANI, S. H. B; UETA, J. M. A segurança dos pacientes na utilização da medicação. 1ª Edição. São Paulo: Editora Artes Médicas Ltda, 2004. 5 p. CONCLUSÃO

  20. Muito Obrigado! (Contato: dfkawano@yahoo.com.br) VITÓRIA 2007

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