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CIDADANIA INTERCULTURAL: CONTRIBUTOS DO ACIDI

CIDADANIA INTERCULTURAL: CONTRIBUTOS DO ACIDI. O Papel da Formação na Construção duma Sociedade mais Intercultural CNQF- CENTRO NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO DE FORMADORES IEFP- INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP Isabel Ferreira Martins Lisboa, 16 de Dezembro de 2008.

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CIDADANIA INTERCULTURAL: CONTRIBUTOS DO ACIDI

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  1. CIDADANIA INTERCULTURAL:CONTRIBUTOS DO ACIDI O Papel da Formação na Construção duma Sociedade mais Intercultural CNQF- CENTRO NACIONAL DE QUALIFICAÇÃO DE FORMADORES IEFP- INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP Isabel Ferreira Martins Lisboa, 16 de Dezembro de 2008

  2. Sete princípios-chave do ACIDI Iniciativa Hospitalidade Cidadania Interculturalidade Diálogo Proximidade Igualdade

  3. Pressupostos • Constituição Portuguesa - Princípio da Igualdade (artº 13)- O combate à discriminação • Plano para a Integração dos Imigrantes (RCM 2007) • Quatro pilares na educação ao longo da vida: Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser, aprender a viver juntos– (“Educação, um tesouro a descobrir ”, 1995) • Educação/formação intercultural - Uma dimensão da educação/formação para a cidadania democrática 3

  4. A cultura da discriminação Uma construção complexa edificada lentamente no tempo e no espaço. Tem uma base cognitiva, “científica” e ideológica, estrutura-se ao longo do processo formativo e identitário. Combatê-la supõe um trabalho de arqueologia e de (des)construção; a compreensão dos processos, dos mecanismos, das expressões tangíveis e intangíveis, da linguagem verbal e não verbal. (Diène, D. 2004)

  5. Aprender a viver juntos O reconhecimento da existência do ‘Outro’? É o primeiro passo para um novo contrato social e ético do século XXI. O “penso (logo existo)”, no século XXI dos direitos humanos, deveria ler-se como : Eu participo, logo existo!’. Eu conto para alguma coisa, em vez de ser só contado como um número nas estatísticas, nos recenseamentos e nas sondagens de opinião. (Mayor, F., 2001, in “Chaves para o séc. XXI”)

  6. Educação/formação intercultural Processo de aprendizagem que diz respeito a todos Processo de construção de competências e de adaptação/adequação à diversidade dos aluno(a)s/formando(a)s garantindo maior igualdade de oportunidades Rejeição de todas as formas de discriminação e de exclusão Participação numa sociedade mais aberta e plural 6

  7. Desafios perante a diversidade Equilíbrio entre abertura à diversidade e coesão social: • Acolher todas as pessoas na riqueza da sua diversidade • Promover a integração num quadro de interculturalidade • Garantir a igualdade efectiva de direitos e deveres no acesso ao trabalho, habitação, saúde, educação e cultura Nenhuma sociedade é viável sem assumir a sua complexidade e a identidade (pessoal, social) de forma múltipla, partilhada e em constante transformação 7

  8. Dimensões da Educação para a Cidadania Democrática Educação Cívica Educação para os Direitos Humanos EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA DEMOCRÁTICA Educação para a Paz Educação Intercultural Educação para os Media in “Strategies for Learning D.C.”, Strasbourg, 2000

  9. Uma mudança de paradigma na concepção da cidadania democrática • A (re)emergência do termo cidadão remete para a questão do ‘viver juntos’ devido a ameaças de exclusão, de globalização, de riscos de fragmentação étnica, de racismo, de xenofobia e desafia outros valores básicos • Os cidadãos não se definem só em relação à autoridade pública mas à forma com se relacionam e vivem em sociedade com os outros • A questão do ‘bem comum’ implica um debate com todos os cidadãos e requer instituições que garantam o respeito pelos princípios democráticos e direitos humanos, sobretudo no que se refere à equidade e liberdade. (Audigier, 2000)

  10. Todos são chamados a participar - Um cidadão é sempre um concidadão As responsabilidades dos individuos face à sociedade não surgem de forma espontânea ou automática. Precisam de ser ensinadas e aprendidas e requerem o empenhamento de educadores e formadores. A diversidade e complexidade apelam à reavaliação do estatuto da cidadania. Os movimentos extremistas,a violência, o racismo, a xenofobia e a exclusão social ameaçam as democracias. Todos têm um papel vital no processo de estabilização democrática e de construção da paz social.

  11. Cidadania Intercultural- Novas formas de participação • Ser reconhecido e sentir-se “empowered” • Sentir-se incluído e parte do ‘Nós’ • Sentir que tem responsbilidades atribuidas e meios para o fazer • Ter consciência dos diferentes níveis de intervenção - interesse público vs interesses individuais • Ser capaz de se envolver em projectos de solidariedade a nível de intervenção pública • Ser ouvido, ter oportunidade de dialogar e ter liberdade de expor as suas ideias. • Sentir-se responsável por si, pelos outros e pelo futuro do mundo.

  12. REPRESENTAÇÕES ESTEREÓTIPOS PRECONCEITOS Como percepcionamos a realidade? 12

  13. Princípios da comunicação intercultural • Contrariar o etnocentrismo • Inflectir a auto-suficiência cultural • Conhecer diferentes estilos de comunicação – códigos verbais e não-verbais • Desconstruir estereótipos / representações • Des-etnicizar o conceito de cultura • Cultivar a conscientização cultural 13

  14. Educação/Formação Intercultural Toda a formação sistemática que visa desenvolver, quer nos grupos maioritários, quer nos minoritários: • Melhor compreensão das culturas e identidades nas sociedades modernas • Atitudes mais adaptadas ao contexto da diversidade cultural, através da compreensão dos mecanismos psico-sociais e dos factores socio-políticos capazes de produzir discriminação • Maior capacidade de comunicar entre pessoas de grupos sócio-culturais diferentes • Maior capacidade de participar na interacção social, criadora de identidades e de sentido de pertença comum à Humanidade (Adapt. Ouellet, 1991) 14

  15. Aprendizagem interculturalUma mudança de perspectiva Meta-reflexão • Pesquisar e confrontar perspectivas • Construida de forma activa pelo aprendente • Emerge da experiência e constroi-se a partir dela • Examina as expectativas e pressupostos da própria pessoa • Elicita e desconstroi (concepções e representações) • Desetnicisar o conceito de cultura • Reflecte sobre histórias pessoais e incidentes críticos • Trabalho cooperativo com base na partilha de experiências • Repensar modelos de avaliação de competências – (portfolio reflexivo)

  16. Educação/Formação Intercultural “To know, to care and to act” Interventiva Alteração das relações de poder … participação Transformativa +++ Pontos de vista Aditiva +++ Conteúdos Episódica Datas e Festas Banks, J., 1994 16

  17. Cidadania e Interculturalidade –Bolsa de Formadores 2008: 365 acções; 1123 horas; 10 265 participantes. • Acções de sensibilização (2h): • Acções de informação (4h): • Seminários (6h): Oficinas • Cooperação e Aprendizagem (25 horas); • Aprender com a Diversidade (25 horas). Formação Pós-graduada • Gerir Projectos em Parceria (172 horas); • Planeamento e Mediação em contextos multiculturais (188 horas – 160 on-line + 28 presenciais).

  18. Materiais pedagógicos de suporte à acção • Ideias simples; • Sugestões práticas;

  19. Módulos e materiais de formação... Referenciais de formação que visam consolidar, aprofundar e transmitir conhecimento

  20. Desdobráveis para reflectir... Apresentam de forma sumária alguns conteúdos a trabalhar nas sessões de (in)formação e sensibilização.

  21. Sites para pensar (e agir)... www.entreculturas.pt Plataforma de Educação e Formação para a Interculturalidade para professores, educadores, formadores, investigadores e outros interessados. www.entrekulturas.pt Plataforma juvenil para discussão de temáticas em volta da interculturalidade: acolhimento, diálogo, tolerância, cooperação, trabalho em equipa, envolvimento, cidadania.

  22. A Utopia do diálogo Se as contra-utopias do século XX se escreveram no domínio da comunicação, é também no domínio da comunicação que há que enraizar os grandes projectos utópicos capazes de potencializar a transformação das relações entre os homens. É por isso que o espaço da utopia pode bem ser, por um lado, o espaço interior ao próprio homem e, por outro, o espaço da comunicação entre os homens… Há, pois, que procurar as novas utopias não nos lugares, mas nas relações e nas comunicações entre os homens.(J.M. André, 2005) 22

  23. Referências bibliográficas Baumann, G. (1999) The multicultural Riddle- Rethinking National, Ethnic and Religious Idendities. New York: Routledge BanksJames (1994), An Introduction to Multicultural Education. Allyn and Bacon, Massachusetts. Bindé, J. (ed.) (2001) Keys to the 21st Century.Paris: Unesco Pub., Bergham Books Brookfield, S. & Preskill, S. (1999). Discussion as a way of teaching. Buckingham: SRHE & Open University Press. Freire, P. (1987). Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Editora Paz e Terra. Freire, P. (1997). Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra. Mezirow, J. & Assoc. (2000) Learning as Transformation. San Francisco: Jossey-Bass. Nieto, S. (1999). The light in their eyes. Creating multicultural learning communities. Teachers College Press. Ouellet, Fernand (1991), L’Éducation Interculturelle: Éssai sur le Contenu de la Formation des Maitres. Éditions Harmattan, Paris. Ouellet, Fernand (2002) Les Défis du Pluralisme en Éducation. Québec: Presses Université Laval.

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