1 / 41

LEISHMANIOSE VISCERAL

LEISHMANIOSE VISCERAL. Ana Cláudia de Aquino Dantas Isabela Novais Medeiros Coordenação; Elisa Carvalho ESCS/SES/DF. Leishmaniose Visceral. Definição: - É uma antroponose crônica e infecciosa, causada por um protozoário do gênero Leishmania (Chagasi). Epidemiologia:

donald
Download Presentation

LEISHMANIOSE VISCERAL

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. LEISHMANIOSE VISCERAL Ana Cláudia de Aquino Dantas Isabela Novais Medeiros Coordenação; Elisa Carvalho ESCS/SES/DF

  2. Leishmaniose Visceral • Definição: - É uma antroponose crônica e infecciosa, causada por um protozoário do gênero Leishmania (Chagasi). • Epidemiologia: - Incidência no Brasil: 3000 casos/ano. O Nordeste possui 70 a 90% da população brasileira infectada.

  3. Patogenia: Repasto sanguíneo pela fêmea do Lutzomyia longipalpis (homem/ cão) inoculando amastigotas promastigotas (intestino → saliva) novo repasto promastigotas no SMF amastigotas rompimento dos macrófagos reinfecção de novos macrófagos.

  4. CÉLULA T • Patogenia Tc = CD 8 Ta = CD 4 Ta1 = Th1 Ta2 = Th2 Resposta celular viral IL-4 e IL-10 IL-2 e INF- γ IL-12 Linfócitos B Ativação de macrófagos Imunoglobulinas Hipersensibilidade tardia

  5. Quadro Clínico • Período de incubação: 2 a 7 meses • Manifestações Clínicas: Febre irregular e de longa duração Hepatoesplenomegalia (↑ volume abdominal) Linfoadenopatia Emagrecimento Edema Palidez Astenia Anorexia Caquexia e morte se não for tratado Cílios longos e cabelos secos

  6. Laboratório: -Pancitopenia -Hipergamaglobulinemia -Hipoalbuminemia e/ou albuminúria -Aumento do VHS -Diminuição da Atividade de protrombina -Aumento de TGO e TGP • Complicações: Infecções bacterianas secundárias (PNM, sepse, otite média, dermatite infecciosa, diarréia)

  7. Diagnóstico • Critério clínico-laboratorial: paciente com manifestações clínicas compatíveis com leishmaniose visceral e que apresente teste sorológico (IFI ou ELISA positivo) ou exame parasitológico positivo. • Critério clínico-epidemiológico: todo indivíduo procedente de área endêmica, com quadro clínico compatível com leishmaniose visceral e que respondeu favoravelmente ao teste terapêutico.

  8. Diagnóstico • Epidemiologia e quadro clínico; • Pesquisa do parasita: hemocultura (30% são positivas), mielograma (75% são positivas) e aspirado de baço (padrão ouro); • Pesquisa do anticorpo, por meio de IFI ou ELISA.

  9. Tratamento →Antimonial pentavalente (Glucantime) primeira escolha →Anfotericina-B – casos de falha terapêutica com antimônio - Anfotericina B lipossomal – possui menores efeitos colaterais.

  10. ESTUDO PROSPECTIVO X ESTUDO RETROSPECTIVO

  11. Delineamento Experimental • De acordo com o delineamento experimental, os trabalhos clínicos podem ser divididos em: relato de caso, estudo retrospectivo e prospectivo. Tanto o trabalho retrospectivo como o prospectivo podem ser controlados ou não controlados e os controles podem ser escolhidos ao acaso ou não.

  12. Estudo Prospectivo Prospectivo  “Acompanhamento” As definições dos eventos de interesse e o delineamento da investigação são feitos antes da coleta de dados; Há uma uniformidade de critérios para a coleta de dados, o que lhe confere melhor qualidade (em comparação com o estudo retrospectivo). Estudo Retrospectivo Retrospectivo  “Resgate de dados”; Utilizam-se dados do passado sobre exposição e doença “duvidoso” A informação de padronização é discutível pois os prontuários rotineiramente não preenchidos segundo critérios uniformes.

  13. Aspectos Clínicos e Epidemiológicos da Leishmaniose Visceral em menores de 15 anos procedentes de Alagoas, Brasil. Célia Maria Silva Pedrosa Eliana Maria Maurício da Rocha Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 2004;37: 300 – 304 Ana Cláudia de Aquino Dantas ESCS / FEPECS/SES/DF

  14. Objetivo • Investigar características epidemiológicas e clínicas da Leishmaniose Visceral em menores de 15 anos em Alagoas no período de 1981 – 1995.

  15. Material e Métodos DESCRIÇÃO DO ESTUDO E POPULAÇÃO ESTUDADA: • Estudo prospectivo no período de janeiro de 1981 a dezembro de 1995, em pacientes menores de 15 anos admitidos para tratamento de LV, no Hospital Escola Dr. Hélvio Auto (HEHA), em Maceió – AL. O HEHA é o único hospital público no Estado responsável pela internação e tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas.

  16. Material e Métodos MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO: • Instituição de um protocolo para o acompanhamento dos pacientes, sendo o preenchimento dos dados feito por um investigador ou participantes treinados.

  17. Material e Métodos CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DEFINIÇÃO DE CASO: • Definição de caso: pacientes com história e exame físico compatíveis com LV; • Diagnóstico: Baseado em dados clínicos (presença de febre prolongada, palidez e hepatoesplenomegalia) e em dados epidemiológicos (procedência de áreas endêmicas); • Foram incluídos todos os casos do período de tempo estudado (para eliminar viéses);

  18. Material e Métodos CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DEFINIÇÃO DE CASO: • Confirmação de caso: presença de leishmanias em exame parasitológico de material obtido através de punção aspirativa da medula óssea. Sempre que possível!

  19. Material e Métodos ANÁLISE ESTATÍSTICA: • Programas Epi-info 6.02 e SPSS; • Intervalo de confiança de 95%; • Nível de significância de 5% (p<0,05).

  20. Correspondendo a 82% do total de pacientes admitidos no HEHA com LV Resultados • Total: 530 pacientes (< 15a) • 530 pacientes:57,9% (307) do sexo masculino Significância estatística 42,1% (223) do sexo feminino • Variação deIdade:sexo masculino: 6m - 14a e 11m sexo feminino: 10 m - 14a e 11m • 77,0% dos pacientes oriundos da zona rural de Alagoas

  21. Resultados • Punção medular: realizada em 403 pacientes (76,03% do total) • Duração da doença: Positiva em 81,2% dos 403 casos

  22. Resultados • Freqüência das manifestações clínicas observadas na internação:

  23. Resultados Fígado x Baço • Aumento gradual desses órgãos acompanhou o tempo de duração da doença; • Pacientes com menor tempo de duração da doença (<30d) apresentavam o tamanho das vísceras menor que aqueles doentes há mais tempo (>360d) • Ao término do tratamento: fígado (1,2- 5,8 cm) baço (1,0 - 7,8 cm) Estatisticamente significativo Houve redução destes órgãos após o tto independentemente do tempo de duração da doença

  24. Resultados Fígado x Baço • A redução desses órgãos ao término do tratamento foi maior naqueles pacientes com tempo menor de doença; • O percentual de redução do baço foi maior nos pacientes que adoeceram há menos tempo; • Afecções associadas no momento da internação: 23% dos pacientes (12,1% com pneumonia); • Taxa de óbito: 12,6 %(67) Pp doença/complicações Não vale para o fígado Pp doença/complicações

  25. Discussão • Constatou-se uma maior prevalência de LV na região litorânea; • A maioria dos pacientes procurou o hospital entre 30 e 90 dias de doença; • Na admissão, observou-se contraste entre os cabelos (despigmentados, secos e sem brilho) e os cílios (longos e sedosos) Devido à migração de pessoas e seus animais domésticos Época das manifestações clínicas: febre, palidez e vol abdominal Desnutrição

  26. Discussão • Esplenomegalia ausente em 5% dos casos (o que dificulta o diagnóstico); • Os tamanhos do fígado e do baço acompanham a duração da doença (tamanho do baço > fígado); • A regressão do baço ocorreu mais rapidamente após a instituição do tratamento do que a regressão do fígado.

  27. Conclusões A DURAÇÃO DA DOENÇA ESTÁ PATOGENETICAMENTE RELACIONADA À ESPLENOMEGALIA. PALIDEZ + ESPLENOMEGALIA  PENSAR EM LV INÍCIO TARDIO DA TERAPÊUTICA  PIOR PROGNÓSTICO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PRECOCES  MAIOR CHANCE DE RECUPERAÇÃO

  28. LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA(CALAZAR) EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS DE ÁREA ENDÊMICA Rey LC, Martins CV, Ribeiro HB, Lima AA J Pediatr (Rio J) 2005:81:73-8 Isabela Novais Medeiros ESCS/FEPECS/SES/DF

  29. Objetivos • Estudar os aspectos epidemiológicos e clínicos da leishmaniose visceral americana (LVA) em crianças hospitalizadas do Ceará.

  30. Métodos • Estudo retrospectivo e observacional de crianças com LVA admitidas no Hospital Infantil Albert Sabin, em Fortaleza, entre janeiro de 1995 e dezembro de 2002; • Dados colhidos por meio de revisão de prontuários; • Critério de inclusão: crianças ou lactentes com esfregaços de medula ou baço positivos para Leishmania, ou IF positiva para Leismania sp. • Análise estatística:Epi-Info 6,04 e SPSS; intervalo de confiança de 95%; p<0,05.

  31. Resultados • Total de pacientes foi de 450. Desses 53% eram do sexo masculino e 47% eram do sexo feminino; 65% < 5 anos e 12% < 1 ano. • 22% residiam em Fortaleza, restante no entorno; • Não se observou aumento de incidência de casos em Fortaleza e entorno; • Mudança de transmissão da Leishmania chagasi de áreas rurais para urbanas: migração para cidade, desmatamento e ocupação de margens fluviais.

  32. Resultados • Sintomas e sinais mais prevalentes: febre(96%), palidez (86%) e aumento de volume abdominal (76%); • Esplenomegalia em 99% e hepatomegalia em 95%; 25% Hg≤5g/dl; 25% leu≤2000/mm3; • 73% dos aspirados de medula eram positivos; • 81% dos aspirados de baço foram positivos; • Queixas inespecíficas: tosse; diarréia; dispnéia; dores em membros e articulações; convulsões febris e alopecia;

  33. Resultados • As manifestações de doença grave (sangramento, edema, icterícia) não tiveram associação com maior duração da doença; • Infecções secundárias foram observadas em 49% dos pacientes (pneumonia, sepse, otite média, dermatite infecciosa e diarréia); • Pacientes com menos de 1 ano tiveram mais complicações (infecções e problemas hemorrágicos); • Tempo médio de internação foi de 28 dias.

  34. Resultados Antimoniato de meglumina (98%) Anfotericina B (4%) Óbito (11%) • A letalidade foi de 21,2% nos menores de 1 ano e 7,6% nos maiores de 1 ano; • A desnutrição moderada a grave esteve associada a uma mortalidade de 13,2%, enquanto a desnutrição leve, a 7,0%; • Causa mortis: infecção (74%), hemorragia (15%), insuficiência hepática (8%) e arritmia cardíaca (3%).

  35. Discussão • LVA acometeu principalmente crianças menores de 5 anos; • A gravidade dos achados clínicos estaria relacionada à demora da assistência médica e à baixa idade dos pacientes; • A doença mostrou-se sempre clinicamente aparente; • O estado nutricional prévio é essencial para o desfecho clínico.

  36. Discussão • Critérios de cura clínica: ausência de febre, redução da hepatoesplenomegaliaegalia e da pancitopenia. • A IF torna-se negativa meses após o tratamento e os esfregaços possuem valor preditivo negativo baixo. Não devem ser realizados para critério de cura.

  37. Conclusão • Diagnosticar e tratar precocemente ao nível local ou regional. Nesse sentido, testes rápidos para diagnóstico precoce deveriam ser disponibilizdos e ensaios clínicos com miltefosina oral, uma droga nova e altamente eficaz no tratamento do calazar indiano, deveriam ser realizados com a LVA em nosso meio.

  38. OBRIGADA! OBRIGADA!!!

More Related