Promo o da Sa de e Vigil ncia sanit ria Carmen Teixeira

1. Promoção da Saúde e Vigilância sanitária Carmen Teixeira

2. PROMOÇÃO DA SAÚDE Breve histórico Bases conceituais (campo da saúde) Estratégias de difusão e incorporação às políticas e práticas de saúde Promoção da saúde no Brasil

3. Sigerist (1946): promoção da saúde: trabalho, educação, lazer, descanso... Lalonde (1974): estratégia governamental visando mudanças nos estilos de vida 1986: 1a Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde – Otawa 1988 – Conferência de Adelaide – intersetorialidade 1991- Conferência de Sundsvall, Suécia - saúde e ambiente 1992: Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde e Equidade. Bogotá - saúde e desenvolvimento na AL. 1997 – Jacarta – parcerias , “empowerment”. 2000 - V Conferência Internacional de PS – México 2002 – Conferência sobre PS no Brasil

4. Bases conceituais Promoção e prevenção Promover melhoria das condições/estilos de vida (medidas inespecíficas) Prevenir exposição a riscos (atuais e potenciais) Campo da saúde Fatores ligados à biologia humana, ambiente, estilos de vida e acesso às ações e serviços de saúde

6. Campos de atuação da PS Políticas públicas saudáveis Criação de ambientes favoráveis à saúde Reforço da ação comunitária Desenvolvimento de habilidades pessoais Reorientação do sistema de saúde

7. Estratégias Ação política intersetorial e pluriinstitucional (governo, empresas e ONGs) Comunicação social e marketing sanitário Desenvolvimento comunitário (empowerment) Educação sanitária (presencial e à distância) Mudança organizacional (estrutura e cultura)

8. Processos e Práticas Formulação e implementação de políticas públicas saudáveis (legislação, políticas e programas) Criação de ambientes saudáveis /Cidades saudáveis Promoção de estilos e modos de vida saudáveis da população em geral ou de grupos em situações especiais (nutrição e ciclos de vida) Informação, educação e comunicação para a promoção da saúde: Comunicação midiática (marketing sanitário)a Escolas promotoras da saúde Reforço à ações comunitárias

9. PROMOÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL Movimento em torno da criação das “Cidades saudáveis” (ação intersetorial); (OMS, 1984) Curitiba, São Paulo, Fortaleza, Campinas, etc. CONASEMS: carta de Fortaleza/rede Gandi Criação da rede de municípios saudáveis Temáticas: redução da desigualdade social e melhoria das condições (qualidade ) de vida da população (geração de emprego e renda em bairros periféricos, trabalho com população de rua), promoção da paz (redução e controle da violência), meio-ambiente (preservação), etc.

10. PROMOÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL Formulação da Política de promoção da saúde no âmbito do SUS 1998: Iniciativa na SPS/MS (revista) 2003: Tentativa na SAS/MS (DAPE) 2006: Política aprovada: eixos Alimentação saudável Atividade física Controle do tabagismo

11. PROMOÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL Incorporação da Promoção da saúde no debate acerca da mudança do modelo de atenção Integralidade: da assistência? (sistemas microregionais de saúde/redes) da atenção? (base territorial, enfoque epidemiológico, articulação de práticas voltadas ao atendimento de necessidades, problemas e demandas da população local) Promoção e Vigilância da saúde Promoção, Vigilância e Saúde da Família A transversalidade das ações de promoção da saúde

12. Diagrama da VISAU (Paim, 1994)

13. Para construir o novo modelo ... Modelo de atenção à saúde Dimensão gerencial Dimensão organizativa Dimensão técnico-assistencial Necessidade de ações sinérgicas

14. ..... ações necessárias ao nível local Inovações gerenciais: planejamento, programação, regulação, controle e avaliação Inovações organizativas: organização dos “módulos assistenciais” e “microregiões de saúde” Inovações no processo de trabalho em saúde: (finalidades, objeto, sujeitos e relações técnicas e sociais)

15. Inovações gerenciais ... Políticas de promoção da saúde no nível municipal e local (cidades saudáveis) Planejamento situacional, articulação intersetorial e programação integrada (modular) Mudança institucional, modularização, gerencia por projeto e ação comunicativa Regulação das relações com a rede contratada e conveniada Controle social do SUS e elevação da “cultura sanitária” (empowerment) Capacitação gerencial de “novo tipo” (responsabilização)

16. organizativas .... Microregiões de saúde critérios para delimitação das microregiões (população, infraestrutura do sistema de saúde estratégias de integração “vertical” e “horizontal” Municípios saudáveis Territorialização (micro-área, área de abrangência das unidades de saúde, DS, Município) PPLS: problemas, prioridades e módulos operacionais Ações promocionais, preventivas e assistenciais (reorganização das relações de trabalho das “equipes de saúde”). Reorganização das relações entre os diversos “níveis organizativos” do sistema de saúde.

17. ... e técnico-assistenciais Educação e comunicação social em saúde (educação formal e informal: mídia) Integração operacional entre as vigilância ambiental, sanitária e epidemiológica Controle dos riscos ambientais (físicos, biológicos e sociais) Controle de danos (epidemias e endemias) Reorganização da atenção à saúde individual Organização do sistema (níveis) (Re) organização do processo de trabalho médico ambulatorial e hospitalar Implementação da assistência laboratorial e farmacêutica

19. Promoção da saúde e VISA: questões para debate É pertinente articular a VISA à Promoção da Saúde? Se “sim”: Como articular as ações de VISA ao processo de implementação da Política de Promoção da Saúde? Como desenvolver e consolidar o processo de articulação das ações de VISA às práticas de Promoção da Saúde no âmbito municipal/regional? Quais os desafios para a pesquisa/formação de pessoal (dirigentes/tecnicos) e cooperação interinstictucional nessa área?