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ESTAÇÃO (Praça do Farol – laje com fósseis). ESTAÇÃO (Praça do Farol – laje com fósseis). N.B.- Os maiores agradecimentos ao Sr. Prof. Dr. Carlos Marques Silva e ao Sr. Prof. Dr Mário Cachão que, generosamente, via facebook, fizeram, com
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ESTAÇÃO (Praça do Farol – laje com fósseis) ESTAÇÃO (Praça do Farol – laje com fósseis) N.B.- Os maiores agradecimentos ao Sr. Prof. Dr. Carlos Marques Silva e ao Sr. Prof. Dr Mário Cachão que, generosamente, via facebook, fizeram, com a maior prontidão, a identificação (quando tal foi possível) dos fósseis presentes nesta laje
MATERIAL E EQUIPAMENTO NECESSÁRIO NESTA ESTAÇÃO: ( )- Tabuleiro ( )- Canetas de cor preta para quadro branco ( )- Esfregão ( )- Pano seco ( )- 1 garrafão de água ( )- Lupas de mão ( )- canetas de acetato; folhas de acetato ( )- plasticina de 3 cores, moldes ( )- MATERIAL INFORMATIVO
Possíveis atividades • É RECOMENDÁVEL LAVAREM E DEIXAREM SECAR A LAJE PRA REALIZAR AS ATIVIDADES PROPOSTAS. • Incentivarem os alunos a formularem questões sobre a Laje. (Que tipo de material é este? Que “desenhos” são estes que a rocha tem? Que tipo de rocha é? Em que ambiente se terá formado? Que tipo de fósseis são? Que indicações de ambiente e de idade nos dão? Que tipo de informações podemos recolher em termos de ambiente, físico, químico e biológico? ….) • Usarem a plasticina e os moldes para fazer moldes internos/ externos e contramoldes usando moldes… • Elaborarem questões sobre a estação.
2 - bivalve (rudista ?); 3a, b - coral colonial cerióide; 1.-(coral ?)
3b – Coral colonial cerióide, bioerosionado. Está perfurado por bivalves. Na perfuração acima do 3b, em forma de gota alongada, até se nota a concha do bivalve (em corte) lá dentro. É a fina linha que forra a perfuração pelo interior. As perfurações correspondem ao icnogénero Gastrochaenolites
4.- coral arborescente. Talvez um estromatoporóide (por parecer algo estratificado), que pode ter superfície irregular, com mamelões, que em corte surgem como elementos isolados (também está bioerosonado por bivalves. )
6. - gastrópode - Esta secção é um pouco intrigante (e não é a única que o é...) pois os “círculos” parecem concêntricos e não espiralados. Talvez, de facto, um gastrópode em secção transversal. Se for o caso, então é provável que seja algo tipo Actaeonella, que é um gastrópode com concha convoluta, em que casa volta envolve totalmente as precedentes 5 .- Bivalve costilhado (Neithea ?); ou quem sabe um pequeno coral solitário em corte axial ou ligeiramente oblíquo
7. - gastrópode ? ; 8. - gastrópode;
9. - gastrópode nerineídeo; 10. - coral solitário ?;
12 - bivalve (ostreídeo ?); 13 - gastrópode nerineídeo; 14 - gastrópode; 15 - bivalve ostreídeo ?; 16 - coral ? ou estromatoporoide ?; 17 - coral; 18 - coral solitário
Nerinea • Género extinto de moluscos gastrópodes marinhos (de búzios). Os gastrópodes deste género surgiram no início doJurássico, há cerca de 200milhões de anos (200 Ma), e extinguiram-se - ou seja, desapareceram da face da Terra - no final do Cretácico, há cerca de 65 Ma, na mesma altura em que desapareceram os dinossáurios. • Os gastrópodes do género Nerinea viviam em ambientes marinhos de muito pequena profundidade, de águas quentes e de salinidade marinha normal. Povoavam as lagunas marinhas tropicais, protegidas da influência directa do oceano aberto, que se formavam por trás do srecifes de rudistas. • Na altura em que estes gastrópodes viveram na região de Lisboa, e em que os sedimentos que originaram a rocha calcária em que agora encontramos os seus fósseis se depositaram, ainda existiam dinossáurios. As Nerinea viviam em lagunas marinhas de pequena profundidade, por trás dos recifes de rudistas, e os dinossáurios nos ambientes continentais, terrestres. • O que significa Nerinea?: O nome deste género - Nerinea - deriva do nome do titã Nereu, pai das Nereidas (Tétis, referida nos Lusíadas, era a mais famosa delas). Nereu era uma divindade marinha damitologia grega - anterior ao olímpico Posídon - que, pensava-se, habitaria no Mar Egeu.