1 / 39

Relato de Caso

Relato de Caso. Flávia Watusi de Faria Orientadora: Dra. Elisa Carvalho Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF. Identificação. A.C.A.G Feminina 1m e 23ddv Natural e procedente de Águas Lindas – GO Data internação(UCIP): 27/09/06. História da Doença Atual.

elisha
Download Presentation

Relato de Caso

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Relato de Caso Flávia Watusi de Faria Orientadora: Dra. Elisa Carvalho Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF

  2. Identificação • A.C.A.G • Feminina • 1m e 23ddv • Natural e procedente de Águas Lindas – GO • Data internação(UCIP): 27/09/06

  3. História da Doença Atual Lactente, procedente do HRBraz, lá internado há 1 dia por quadro de desconforto respiratório importante (PNM?), apresentou quadro de crise convulsiva hoje, rapidamente voltando a ter nova crise 1h após a primeira. As crises eram subentrantes, com movimentos tônico-clônicos, liberação esfíncteriana, inconsciência, cianose e sialorréia. Feito diazepam (0,5mg 30/30min, 2x) e Fenocris 160mg IM, com remissão das crises

  4. Chegou à UCIP em respiração espontânea, com dispnéia leve e retração subcostal, acianótico em oxitenda a 100% de O2, saturando 97%, sem drogas vasoativas, sedada, apresentando edema palpebral bilateral e fontanela normotensa e plana. ANTECEDENTES Não constam no prontuário.

  5. EXAME FÍSICO • Sinais Vitais: • FC: 187bpm FR:52irpm PA:127/85 T: 37ºC • Estado geral comprometido, hidratada, hipocorada (1+/4+), afebril, semi-consciente (sedada) • A. Cardiovascular: RCR, 2T, bulhas rítmicas e normofonéticas, sem sopros • A. Respiratório: Murmúrio vesicular diminuído, com sibilos expiratórios. • Abdome: flácido, sem visceromegalias ou massas palpáveis • Extremidades: perfusão lenta (4”), pulsos presentes e simétricos.

  6. Exames complementares

  7. Exames complementares

  8. Exames complementares G. Art Fio2 100% G. Ven Fio2 70%

  9. Conduta • Ventilação mecânica • SOG + SVD • Acesso central em veia subclávia direita

  10. Hipótese Diagnóstica Coqueluche

  11. Evolução

  12. Evolução

  13. Evolução

  14. Evolução

  15. Evolução

  16. Resumindo o caso • Lactente feminino • 1mês e 26 dias de vida • Queixas: 1. Tosseparoxística 2. Desconforto Respiratório 3.Febre

  17. Causas de Tosse Mecânicos / Químicos Inflamatórias Outros Corpos estranhos Faringite aguda Neoplasias compressivas Gases irritantes Laringite aguda Fumaça do tabaco TB pulmonar Traqueobronquite Cardiovascu-lares Micoses profundas Coqueluche Bronquiolite Edema pulmonar Asma brônquica Bronquiectasias Infarto pulmonar Fibrose Cística Pneumonias Aneurisma de aorta

  18. Analisando o Caso... A doença é aguda ou crônica? É infecciosa ou não-infecciosa? AGUDA Provável infecciosa

  19. Analisando o caso... Há sinais ou fatores de risco para distúrbios cardiovasculares? Há indícios de exposição a substâncias potencialmente irritantes? NÃO NÃO

  20. Diagnósticos Sindrômicos Síndrome infecciosa Tosse paroxística Insuficiência respiratória aguda E as convulsões? Infecções do SNC Secundária à nosologia de base

  21. Então... Mecânicos / Químicos Inflamatórias Outros Corpos estranhos Faringite aguda Neoplasias compressivas Gases irritantes Laringite aguda Fumaça do tabaco TB pulmonar Traqueobronquite Micoses profundas Cardiovascu-lares Coqueluche Bronquiectasias Edema pulmonar Asma brônquica Infarto pulmonar Pneumonias Fibrose Cística Aneurisma de aorta

  22. Diagnósticos Diferenciais

  23. Diagnósticos Diferenciais

  24. Como ficamos? COQUELUCHE + PNM?

  25. Coqueluche

  26. CoquelucheConsiderações Gerais • Doença infecto-contagiosa, universal, causada pelo coco-bacilo Gram -, encapsulado Bordetella pertussis. • Outros patógenos envolvidos: B. parapertussis, adenovírus, Clamídia e outros. • 1º descrição no século XVII, por Sydenham ► pertussis (per = severa + tussis= tosse). • Grupos com maior risco de gravidade: • < 1 ano de idade • Desnutridos • Imunocomprometidos.

  27. CoquelucheConsiderações Gerais • Contágio respiratório ► do estágio catarral até 4 semanas após início da fase paroxística. • Índice de contágio de 80% • A mortalidade e morbidade declinando.

  28. ↓ resposta inflamatória Neurotoxici-dade. Inibe macrófagos Sensibiliza histamina Necrose do epitélio Sobrevivência do bacilo Cilioestase Aderência ao epitélio ciliado das vias aéreas superiores Liberação de toxinas Fator promotor de leucolinfocitose (FPL) Adenilatociclase Citotoxina Traqueal e Dermonecrótica

  29. Acessos de tosse intensa, com períodos de acalmia ►salva de episódios curtos, rápidos e repetidos, dentro do mesmo movimento expiratório. No limite da apnéia ► inspiração profunda, glote estreitada = “guincho”►eliminação de secreção espessa + vômito. • Nos intervalos, a cça passa bem. Ausculta normal • Cianose, apéia, convulsões e ≠ de consciência nas crianças menores. • Duração: 4 a 6 semanas. • Tosse, coriza, febre, mal-estar, lacrimejamento = Estado gripal • Duração de 1 a 2 semanas. CoquelucheQuadro Clínico Convales-cência Paroxística Catarral Regressão dos paroxismos de 3 modos: ↓ intensidade; ↓ frequência, mesma violência; ↑ nº de vezes, ↓ frequência e intensidade. Duração: 3 semanas

  30. CoquelucheComplicações Broncopneumonia 90% dos óbitos Convulsões (hipóxia / ↓ Na) Atelectasias Encefalopatia da coqueluche Epistaxe, hemorragias conjuntivais Otite média + lactentes

  31. CoquelucheDiagnóstico • Quadro clínico • Exames laboratoriais: • HC e bioquímica • leucocitose (pode ser acentuada = >100.000), com linfocitose absoluta e relativa. • Hiponatremia – vômitos • Rx • Normal, hiperinsuflação, padrão intersticial, coração felpudo, atelectasias.

  32. CoquelucheDiagnóstico Diagnóstico de certeza • Cultura (meio de Bordet Gengou), de nasofaringe. • Imunoflurorescência da secreção nasofaríngea • Sorologia por ELISA • PCR

  33. CoquelucheTratamento Fase catarral Fase Paroxística Hospitalização • latente até 3 meses • 3-6 meses nos casos graves • Crianças maiores – se complicações. • Nos acessos: • aspiração VAS + O2 • Intubação nos casos graves. • Boa ventilação local; • Refeições pós- paroxismos. • Corticóide nos casos graves; • Salbutamol • Complicações bacterianas: ampi/amoxa, cefalospo-rinas. • Única em que se é capaz de mudar o curso da doença • ATB: macrolídeo(5-7 dias) • Globulina hiperimune – pode ser útil • Isolamento

  34. CoquelucheTratamento Conduta para os contatantes (crianças) Vacinação básica completa Não previamente imunizados < 7 anos: 1 reforço de DTP+ Eritromicina 10 dias > 7 anos: Eritromicina 7 dias Eritromicina 7-10 dias Iniciar /completar vacinação nos < 7 anos

  35. Vacinação pelo CDC

  36. OBRIGADA!!

More Related