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Desenvolvimento de Metodologia para Análise de Interferentes Endócrinos. Região Metropolitana. Bacias Hidrográficas Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Interferentes Endócrinos. Objetivo e Justificativa
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Desenvolvimento de Metodologia para Análise de Interferentes Endócrinos
Região Metropolitana Bacias Hidrográficas Piracicaba, Capivari e Jundiaí
Interferentes Endócrinos • Objetivo e Justificativa • Adaptar e desenvolver metodologia analítica para identificar e quantificar Interferentes Endócrinos (IE); • Cromatografia Líquida de alta resolução acoplado a Espectrometria de Massa EFS-CLAE/EM; • Dissertação de Mestrado no programa de pós graduação da FT-UNICAMP, sob orientação da professora Dra. Maria Aparecida Carvalho de Medeiros.
Revisão Bibliográfica • Definição de Interferentes Endócrinos • A agencia de proteção ambiental americana (USEPA) define um IE como “um agente exógeno que interfere com síntese, secreção, transporte, ligação, ação ou eliminação de hormônio natural no corpo que são responsáveis pela manutenção, reprodução, desenvolvimento e/ou comportamento dos organismos”.
Interferentes Endócrinos Estruturas dos Analitos
Ação dos IEs no organismo • Assim, os IEs podem agir de diversas maneiras: • Biossíntese do hormônio 17β-estradiol derivado do colesterol, desequilibrando a produção de hormônios.
Excreção Excreção diária (µg) per capita de estrogênios por humano
Toxicologia dos Hormônios A ocorrência de disruptores endócrinos no ambiente, sua persistência e os danos que podem causar, têm contribuído para aumentar a consciência de que os animais, inclusive o Homo sapiens, podem ser adversamente atingidos por diversas patogenias, desordens do trato reprodutivo, redução do número de espermatozóides e redução da fertilidade e, até mesmo, cânceres. (SNYDER et al., 2001).
Toxicologia dos Hormônios Vários grupos de pesquisas acreditam que grande parte da população masculina sofre com o decréscimo na qualidade do sêmen nas últimas décadas, e que isso parece estar relacionado à presença de estradióis nas águas (DAMSTRA et al., 2002).
Determinação dos hormônios Os baixos níveis de contaminação e a complexidade das matrizes ambientais exigem o uso de métodos com alta sensibilidade e seletividade para a análise de resíduos de estrógenos (LAFLEUR e SCHUG, 2011).
Metodologia Amostragem Filtração Ajuste de pH Concentração de compostos de interesse eluição Suspensão com solvente adequado Secagem Análise Instrumental
Metodologia Extração • Cartucho C18, 500 mg de fase sólida; • Bomba de vácuo .
Metodologia • Condições operacionais do Cromatógrafo Líquido • Coluna C18 , 150 mm x 2,1 mm, com partículas de 5,0 μm; • Temperatura da coluna = 20 ºC; • Volume de injeção = 5 μL; • Fase móvel A = Metanol grau HPLC; • Fase móvel B = Água pura degaseificada e filtrada. • Fase móvel C = Hidróxido de Amônio 0,2%
Metodologia • Condições operacionais do Espectometro de Massa • Fonte de Ionização = ESI modo negativo; • Capilar do electrospray = 3,69 kV; • Extrator = 5 V, Cone = 5 V; • Temperatura de dessolvatação = 280 ºC; • Temperatura da Fonte = 150 ºC; • Fluxo de Nitrogênio na dessolvatação = 600 L/h; • Fluxo de Nitrogênio no Cone = 120 L/h.
Metodologia Cromatógrafo Líquido
Metodologia Gradiente de eluição
Resultados Resultados obtidos
Resultados Cromatogramas dos IEs Cromatograma de Separação no sistema CLAE-MS da mistura de padrões Cromatograma de Separação sistema CLAE-FLU da mistura de padrões
Conclusão • A metodologia estudada no sistema CLAE-MS foi adequada para quantificar os 4 interferentes endócrinos (Estriol, Estrona, 17β-estradiol e 17α-Etinilestradiol) em uma única corrida cromatográfica, com LD que podem chegar a 5ng/L desde que se utilize a técnica de extração SPE (extração em fase sólida). • Assim, esta metodologia pode ser aplicada nos monitoramentos de qualidade da água dos mananciais superficiais, que abastecem a região metropolitana de Campinas/SP.
Conclusão • Quanto ao sistema CLAE-FLU, a metodologia desenvolvida permite quantificar 3 interferentes endócrinos (Estriol, 17β-estradiol e 17α-Etinilestradiol) em única corrida cromatográfica, com limites de detecção comparáveis com o detector MS.
Referências Bibliográficas APHA, AWWA, WPCF; “Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater”, 21st edition, Washington, USA, 2005. ADAMS, C., FILALI-MEKNASSI, Y., AURIOL, M. “Natural and Synthetic Hormones Degradation by Ozonation”, In: IOA - 17th World Ozone Congress, Strasbourg, 2005. COLEMAN, H. M., ABDULLAH, M. I., EGGINS, B. R., PALMER, F. L. “Photocatalitic Degradation of 17β-Oestradiol, Oestriol and 17α-Ethynyloestradiol in Water Monitored Using Fluorescence Spectroscopy”, Applied Catalysis B: Environmental, v. 55, pp. 23-30, 2005. Ghiselli G, Jardim WF;. “Interferentes endócrinos no ambiente.” - Química Nova. 2007; 30: 695-706. TERNES, T. A., STUMPH, M., MUELLER, J., HABERER, K., WILKEN, R. -D., SERVOS, M. “Behavior and Occurrence of Estrogens in Municipal Sewage Treatment Plants – I. Investigations in Germany, Canada and Brazil”, The Science of the Total Environment, v. 225, pp. 81-90, 1999b.
André Felipe de Oliveira Agente Téc. Saneamento Tel. +55 (19) 3276-8199 – laboratório@sanasa.com.br