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COMUNIDADE MARISTA DE BOA VISTA “Um sonho que se tornou realidade”. ”. Amazônia, Boa Vista/RR, “Ber ç o acolhedor de tantas vidas!” . Extensão territorial de Roraima: 224.118km2 População: 324.397 hab., a maioria na capital. São estimados 60.000 indígenas.
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COMUNIDADE MARISTA DE BOA VISTA “Um sonho que se tornou realidade” • ”
Amazônia, Boa Vista/RR, “Berço acolhedor de tantas vidas!”
Extensão territorial de Roraima: 224.118km2 População: 324.397 hab., a maioria na capital. São estimados 60.000 indígenas. Paróquias deBoa Vista: Catedral Cristo Redentor, São Francisco das Chagas e N.S. da Consolata. Áreas Missionárias: Caranã, Diaconia Missionária São Bento, Santa Rosa de Lima e São Raimundo Nonato. Municípios: Alto Alegre, Amajarí, Boa Vista, Bonfim, Cantá, Caracaraí, Caroebe, Iracema, Mucajaí, Normandia, Pacaraima, Rorainópolis, São João da Baliza, São Luiz do Anauá e Uiramutã.
Nascimento: 2008 “Que curumim lindo!” (Sonhos de um Curumim).
Inserção eclesial e social: Bairro Jardim Equatorial/Boa Vista; Área Missionária São Raimundo Nonato; Diocese e Estado de Roraima. “Andem pela Amazônia, ouvindo os clamores do povo”. (Pe. Cláudio Perani, Jesuíta).
Trata-se de uma Comunidade que busca ser: Marista;Orante; Integrada no Distrito Marista da Amazônia; Sintonizada com a Diocese de Roraima;...
...Solidária com a Igreja e o Mundo; Inculturada; Simples e Fraterna; Missionária; Que busca o Auto-sustento por meio do trabalho. Já passaram por aqui: 04 Irmãos; 01 casal de Leigos e sua Filha; 01 Formando. “Somos irmãos e vivemos em fraternidade”.
Área Missionária São Raimundo Nonato: Rede de Comunidades Eclesiais de Base: Sagrada Família, Cristo Rei, Santa Edwiges, São Raimundo Nonato, Santa Catarina de Senna, Sant’Ana, Santa Maria Madalena, Nossa Senhora Aparecida, Madre Tereza de Calcutá, Santa Terezinha, Santos Arcanjos e Cristo Ressuscitado. “Trata-se de Pessoas simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, mas realizando transformações extraordinárias”. (Dom Moacir Grechi, OSM).
Ênfase à integração entre: Leigos e as Leigas; Irmãs e Irmãos; Padres, possibilitando a animação das Comunidades e Pastorais diversas.
Prioridades • Formação Integral: • “ Diversidade na Unidade”. Integrando as dimensões da pessoa humana: afetiva e sexual, política, comunitária e social, ecológica, espiritual, dentre outras, possibilitando a relação com: meio ambiente, consigo mesmo, outro e Deus. Trata-se de Encontros Bimestrais com lideranças, a partir dostemas: Afetividade e Sexualidade, Bíblia, Catequese, Formação Sócio-Política. CIMI
2. Visitas Missionárias: • “Vamos às crianças e aos jovens, [ás famílias], lá onde eles estão, vamos com ousadia aos ambientes talvez inexplorados...” (Constituições Maristas, artigo 83). • Presença, escuta, aprendizado, partilha, orientação, encaminhamento pastoral e para a rede de atendimento (serviços diversos). Acontecem nas terças e quintas feiras nas Comunidades da Área.
3. Projetos Sociais: “Iniciativas nascidas e cultivadas no seio das Comunidades, do Povo Simples”. - Escola Fé e Política: Formação sócio-política à luz da fé. São Encontros mensais que motivam os participantes a participar coletivamente da vida sócio-política. -Projetos Sociais: Há 03 pequenos grupos de geração de renda, nascendo a partir de iniciativas comunitárias, contando com o apoio e incentivo da Escola Fé e Política.
Prefeitura Municipal de Boa Vista/RR Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho/SMDS • “Assistência Social, direito do Cidadão e dever do Estado” (Lei Orgânica da Assistência Social/ LOAS, 8742/ 93) • Proteção à família, maternidade, infância, velhice; amparo às crianças e adolescentes carentes; integração ao mercado de trabalho; habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e integração à vida comunitária (LOAS, art. 2º).
Programas e Serviços: 1.Instituição de Acolhimento Infantil Condomínio Pedra Pintada: “Somos chamados a sermos Presença, Anjos da Guarda das crianças”. Acolhimento Institucional de crianças, cujos laços familiares foram rompidos e trabalho em vista do reatamento do vínculo familiar por meio de atendimentos diversos: social, psicológico, encaminhamento para a rede de atendimento, inclusive rede escolar de ensino.
2. Núcleo de Apoio Sócio-Assistencial/ NASA: • “Diante da riqueza encontrada em cada casa, nos diversos bairros, no chão desta cidade, nos maravilhamos e agradecemos ao Senhor por tão belo dom: nossos irmãos e irmãs de caminhada!” • Visitas às famílias, elaboração de Estudo de Caso para inclusão em Programas Sociais e encaminhamento para os Serviços diversos. • 1.1. Programa Meninos do Dedo Verde: • Educação sócio-ambiental para adolescentes de 14 a 18 anos incompletos. • 1.2. Programa Guarda Mirim: • Experiência numa determinada Instituição pública ou privada para adolescentes de 15 a 18 anos incompletos.
3. CREAS/ Serviço Social: Atendimento sócio-assistencial a famílias em situação de risco social, particularmente os casos encaminhados pelo Ministério Público. Destaque especial para as visitas domiciliares, as entrevistas sociais e encaminhamento para a rede de atendimento.
Conquistas e Desafios: 1. Leveza Institucional : Integração entre: Serviço Institucional (Terra firme); Serviço da Inserção (Várzea); Serviço Missionário (Rio). 2. Trabalho em Redes, Parcerias.
Mensagem final Condomínio Pedra Pintada: “Final feliz” Uma das maiores provas, de que Deus confia na humanidade, é o nascimento de uma criança. Sinal claro que Ele acredita na mãe, no pai, na família, nas pessoas. Assim é também a minha experiência no convívio e trabalho com as famílias, e em particular com crianças e adolescentes. Destaque especial, quero dar ao tempo de um ano e quatro meses que estive trabalhando na Instituição de Acolhimento Infantil Municipal Condomínio Pedra Pintada, município de Boa Vista/RR, com crianças em situação de risco pessoal e social, cujos laços afetivos e familiares foram “rompidos”.
Começo expressando um duplo sentimento: tristeza e alegria. Tristeza quando da entrada de uma criança na referida Instituição, não pelo fato dela estar com a agente, pois a acolhemos, e sim pelos motivos desta vinda tão inesperada e repentina: maus tratos, negligência, abandono, impossibilidade dos pais. Neste momento, os laços foram “rompidos”, o silêncio entra em nossa “casa”, tudo aparentemente acabou, e este “tudo” expresso no choro ou silêncio da criança. Sentimo-nos impotentes diante de tantas dores e sofrimentos. No entanto, é na hora da fragilidade e impotência, que Deus age, nos fortalecendo e motivando, a iniciar, numa atitude de acolhida e escuta, uma nova trajetória de construção e reconstrução de vínculos. E a esperança continua...
Alegria quando, na certeza da missão cumprida, conseguimos enfim, “entregar” com segurança, a criança para sua família natural ou para uma família substituta, que o acolhe com tanto amor. Sentimento este capaz de romper fronteiras geográficas e migrar de uma região para outra em busca do seu ente querido. E aí neste momento, as gerações se encontram, as culturas se entrecruzam, as fronteiras se rompem, o desconhecido torna-se conhecido e o amor, que tem “um coração sem fronteiras”, “fala” mais alto. Aquilo que parecia rompido, e até destruído, é vencido. Vencido pela união da Equipe da Instituição, por uma família que reconhece o seu papel fundamental na sociedade, pela “determinação” da Vida e por um Deus, que veio ao mundo através da fragilidade de uma criança, teve uma família, sofreu, foi morto e ressuscitou por amor e para nos salvar.
Mais alegria sentimos quando ao visitar as famílias, num período de seis meses, sentimos que a criança está bem e feliz. Ah Senhor! quantas vezes tive esta experiência! Os pais, tios, avós, crianças que o digam. E eu também! E é por isso, que escrevi o presente texto, expressando esta bela experiência, que traz para mim, lições de vida, e me desafia a olhar o mundo com os olhos de uma criança. E você, topa a parada? • (Ir. Danilo Correia Bezerra)