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15.2. Comercialização por terceiros :

15.1. Tratamento conjunto de ambos os contratos. Os contratos de agência e distribuição e o representante comercial : – o contrato de representação comercial costuma ser identificado pela doutrina e pela jurisprudência com o de agência e distribuição;

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15.2. Comercialização por terceiros :

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Presentation Transcript


  1. 15.1. Tratamento conjunto de ambos os contratos. Os contratos de agência e distribuição e o representante comercial: • – o contrato de representação comercial costuma ser identificado pela doutrina e pela jurisprudência com o de agência e distribuição; • – o legislador do Código de 2002 se reporta, no art. 721, à aplicação de legislação especial, que, no caso, a principal delas protege e regula o representante comercial (Lei no 4.886/65);

  2. – a disponibilidade da coisa em mãos do sujeito caracteriza a diferença entre a agência e a distribuição (art. 710); • – se o sujeito adquire os bens do produtor ou fornecedor e os revende, com exclusividade em determinada área geográfica, sua situação será de distribuidor.

  3. 15.2. Comercialização por terceiros: • – contratos que pressupõem a existência de empresas e sujeitos independentes que desempenham atividade em favor dela; • – o forte aspecto de colaboração entre as partes e a possibilidade de exclusividade dentro de determinada área geográfica existente nesses contratos;

  4. – são contratos, por natureza, de duração, com prazo mais ou menos longo; • – o distribuidor, agente ou representante deve-se submeter a uma série de diretrizes impostas pelo produtor em prol do bom andamento do negócio; • – a regra de exclusividade é importante nesses contratos, embora possa não se fazer presente, cabendo às partes mantê-la ou não.

  5. 15.3. Agência: • – o art. 710 entende que o agente é a pessoa que assume, em caráter não eventual e sem vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outra, mediante retribuição, a realização de certos negócios, em zona determinada; • – o agente, a princípio, não compra ou vende objetos materiais, mas realiza, promove negócios, em favor do proponente;

  6. – a figura do agente deve ter autonomia econômica e funcional, não se vinculando ao proponente, pois tem seu próprio estabelecimento; • – pode ocorrer, por convenção expressa, que o proponente nomeie mais de um agente na mesma zona, para o mesmo ramo, conforme art. 711;

  7. – como regra, o agente não representa, mas poderes de representação podem lhe ser conferidos (art. 710, parágrafo único); • – como em todo contrato, sempre se exigirá agente capaz e objeto lícito; • – o agente poderá ser pessoa natural ou jurídica e, como em qualquer contrato, a ilicitude inquinará o negócio.

  8. 15.3.1. Características. Remuneração do agente: • – trata-se de contrato bilateral, oneroso, consensual, informal, comutativo, de duração e intuitu personae; • – não exige a lei a forma escrita, embora seja de toda conveniência que assim seja; • – prova-se por todos os meios, principalmente pelos atos que traduzem a conduta das partes, como correspondência, notas fiscais, formulários de pedidos, meios de divulgação e publicidade etc.;

  9. – também se trata de pacto que se deve protrair no tempo, pois não se perfaz com um único ato, mas com uma conduta prolongada de ambas as partes; • – a confiança pessoal de ambas as partes, para a escolha da empresa produtora, pelo agente, e vice-versa, é aspecto ponderável nessa contratação; • – a independência do agente caracteriza igualmente esse contrato, como destacado na definição do art. 710;

  10. – o agente é autônomo e mantém seu próprio negócio, podendo sua remuneração ser fixa ou em porcentagem sobre os negócios bem-sucedidos; • – o agente ou distribuidor terá direito à remuneração correspondente aos negócios concluídos dentro de sua zona, ainda que sem sua interferência, salvo ajuste em contrário (art. 714);

  11. – podem as partes dispor o estabelecimento de mais de um agente ou distribuidor para a mesma área, conforme o permissivo do art. 31 da Lei no 4.886/65, que regula as atividades dos representantes comerciais autônomos; • – devem ser ajustadas expressamente as despesas com publicidade, treinamento, viagens de terceiros, remessa de amostras etc., conforme disposição do art. 713.

  12. 15.3.2. Prazo: • – o contrato de agência e distribuição pode viger por prazo determinado ou indeterminado; • – o art. 720 do atual Código traz norma específica quanto ao prazo para a denúncia vazia; • – a lei que regula o representante comercial possui normas próprias sobre a resilição unilateral no art. 34.

  13. 15.4. Distribuição: • – o contrato pelo qual uma das partes, denominada distribuidor, se obriga a adquirir da outra parte, denominada distribuído, mercadorias geralmente de consumo, para sua posterior colocação no mercado, por conta e risco próprio, estipulando-se como contraprestação um valor ou margem de revenda; • – o art. 721 determina que se apliquem subsidiariamente ao contrato de disposição os princípios do mandato e da comissão com as noções de intermediação e de resultado útil;

  14. – todos os dispositivos comentados acerca da agência aplicam-se à distribuição (arts. 710 a 721); • – à colação devem ser trazidos os princípios de remuneração, exclusividade, boa-fé, prazo determinado ou indeterminado etc.; • – assim como o agente, o distribuidor deve gozar de independência e autonomia, pois conduz negócio próprio e assume os respectivos riscos (art. 713);

  15. – o agente ou distribuidor terá direito à indenização se o proponente, sem justa causa, cessar o atendimento das propostas ou reduzi-lo tanto que se torna antieconômica a continuação do contrato (art. 715); • – no contrato de distribuição, o distribuidor se coloca como mero intermediário e não adquire as coisas para revenda, não podendo ser estipulada a cláusula del credere (art. 43 da Lei no 8.420/92);

  16. – assim como o contrato de agência, trata-se de contrato consensual, bilateral, oneroso, comutativo, nominado e típico de acordo com o atual Código, informal, de duração e intuitu personae; • – não é daessência do contrato de agência que este seja de adesão, mas, se o for, deve ser regido pela regras de hermenêutica que se aplicam a essa modalidade.

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