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Agências de Notícias Imprensa Jovem

Agências de Notícias Imprensa Jovem. Programa Nas Ondas do Rádio Secretaria Municipal de Educação SP 2011. Princípios da cobertura jornalística Formatos de textos jornalísticos e Webwriting Fotojornalismo Radiojornalismo Telejornalismo Criação de Agências de Notícias Imprensa Jovem.

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Presentation Transcript


  1. Agências de Notícias Imprensa Jovem Programa Nas Ondas do Rádio Secretaria Municipal de Educação SP 2011

  2. Princípios da cobertura jornalística Formatos de textos jornalísticos e Webwriting Fotojornalismo Radiojornalismo Telejornalismo Criação de Agências de Notícias Imprensa Jovem Cronograma do curso

  3. Neste encontro Rotina de cobertura Linguagem TELEJORNALISMO Veiculação e Avaliação Dicas técnicas

  4. LINGUAGEM

  5. A LINGUAGEM TELEVISIVA é mais compatível com produções seriadas e pré-formatadas, feitas para um grande público que assiste cotidianamente aos mesmos programas em horários previsíveis. A LINGUAGEM VIDEOGRÁFICA exercita a liberdade da “câmera na mão”, transformando cada indivíduo num produtor em potencial. Os vídeos, seus produtos, podem alcançar uma audiência diversificada utilizando-se de canais independentes da grande mídia e de seus objetivos comerciais. Podemos considerar que no âmbito de nosso curso, os formatos com os quais trabalharemos – reportagem, entrevista, etc – derivam da linguagem jornalística televisiva, enquanto as técnicas de produção incorporam a linguagem videográfica. Telejornalismo ou Videojornalismo?

  6. O APRESENTADOR Diferentemente do rádio ou do jornal impresso, o jornalismo televisivo se materializa na figura do apresentador. Telejornalismo: elementos de linguagem I A figura à frente das câmeras deve empresar credibilidade e seriedade aos fatos narrados, garantindo a atenção e a confiança do telespectador. O termo “Âncora”, muito usado para designar esta figura, traduz sua importância no universo do telejornal. 1

  7. Nos primórdios da televisão, lendo o texto noticioso correta e pausadamente, o apresentador de telejornais ostentava uma postura comedida e neutra, tentando passar a impressão de uma cobertura isenta e objetiva. O APRESENTADOR 2 Nos dias de hoje tornou-se mais comum o padrão de apresentador teatral e exagerado, que se expressa numa linguagem mais popular e busca impressionar e comover os espectadores. 3

  8. O DISCURSO Além das características comuns a todos os veículos de imprensa – como a busca da novidade, da credibilidade e da exclusividade – o discurso televisivo do jornalismo aposta numa multiplicidade de recursos para captar e manter a audiência fiel. Entre eles, podemos relacionar: Narratividade - recurso de transformar uma notícia em uma história, transformando as pessoas em personagens e polarizando o conflito em “certo X errado”, “bom X mau”, “nós X os outros”, etc. Ela pode chegar a extremos dramáticos da teatralidade reforçada pela edição e trilha sonora. Telejornalismo: elementos de linguagem II X 4

  9. O DISCURSO (2) Verossimilhança - recurso de mostrar a notícia como se estivesse sendo transmitida naquele momento, em tempo real. O efeito obtido é a sensação de que a televisão é um veículo onipresente, estando sempre nos momentos e locais onde os fatos importantes ocorrem. Emotividade – recurso que se baseia na estimulação da sensibilidade do espectador – e não de sua racionalidade – e que por vezes aproxima o telejornalismo do gênero ficcional. Formalidade coloquial – esta contradição de termos, traduz o esforço do TJ em redigir, cuidadosamente, um discurso dentro da norma culta, que possa ser reconhecido como familiar pela maior parte da população. Telejornalismo: elementos de linguagem III 5

  10. ROTINA DE COBERTURA

  11. Este encontro prévio é fundamental para motivar e reunir toda a equipe em torno da mesma proposta: a de fazer da cobertura uma atividade significativa e única. Objetivos a cumprir: destacar a natureza, importância e (se for o caso) o histórico do evento; definir as prioridades da equipe de cobertura e tarefas a serem cumpridas elaborando um briefing e uma pauta prévia; combinar os horários de início e término das fases da cobertura, apresentando mapas do local visitado e dos trajetos a percorrer; repassar quaisquer outras informações pertinentes, tais como a disponibilidade de equipamentos e a divisão de tarefas na equipe. Cobertura I: a reunião preparatória

  12. Todo o equipamento deverá ser conferido e testado antes da saída para o evento. Para isso, elabora-se uma lista (checklist), veja o modelo abaixo: câmeras e microfones externos/lapela (caso existam); câmeras (e microfones) reservas; baterias e pilhas (carregar); cartões de memória (testar); cabos e carregadores; demais acessórios: mídias de backup (cartões, fitas MiniDV, DVDs etc), baterias e pilhas de reserva, tripé ou monopé, bolsas para transporte de material, devidamente identificadas, outros acessórios para câmeras: flashs, lentes e tampas. Cobertura II: checagem de materiais 6 7

  13. Trata-se de uma tarefa que pode ser feita na reunião prévia mas que deverá ser confirmada no local do evento, já que, eventualmente, podem faltar elementos-chave da equipe. É claro que todos deverão estar cientes de seu papel. O quadro abaixo resume algumas das principais funções: Cobertura III: atribuição de responsabilidades

  14. Ao contrário da reunião prévia, aquela que se faz logo após a chegada ao local tem que ser breve, confirmando de maneira objetiva: Cobertura IV: a reunião pré-cobertura • os tópicos mantidos da pauta prévia, isto é, quais os eventos e personagens prioritários: procure manter só os já devidamente escolhidos, pesquisados e contatados; • o roteiro de perguntas (recordando: “o quê”, “quem”, “como”, “quando”, “onde” e “por que”); • o tempo destinado a cada gravação, medido em minutos-relógio ou espaço disponível nas mídias (em Gb/Mbites); • os prazos máximos para entrega, finalização e postagem dos vídeos e fotos da cobertura. 8

  15. DICAS TÉCNICAS

  16. Grave sempre um espaço a mais no começo e no final das tomadas. Você precisará dele na hora de cortar e editar. Dicas Técnicas I: gravando • Se achar que a tomada não ficou satisfatória, procure repeti-la, garantindo a melhor produção de imagens que for possível. Lembre-se: a maioria dos problemas NÃO pode ser resolvida na edição. 9 • O ideal é trabalhar com duas câmeras, mas se isso não for possível e se o entrevistado for colaborativo, você pode gravar as respostas em mais de um ângulo, possibilitando maior dinamismo na edição. 9

  17. Utilize o enquadramento do monitor. Embora ele consuma mais bateria, torna a gravação muito mais prática e confortável. Evite o contraluz, ele dificilmente gera um bom efeito em coberturas noticiosas. Dicas Técnicas II: gravando 10 • Os microfones das câmeras geralmente apresentam baixa qualidade de captação. Providencie um backup de áudio em paralelo que possa, se necessário, ser usada na edição. 11 + 12

  18. Use um tripé ou, ao menos um monopé. É muito difícil obter uma imagem sem um apoio fixo. Só recorra ao Zoom quando não puder se aproximar do objeto enquadrado. Evite particularmente o uso do Zoom digital. Dicas Técnicas III: gravando 13 14 • As câmeras digitais modernas contam com bons ajustes automáticos de abertura e foco. Para abrir mão deles, é necessário ser um operador experiente.

  19. Câmeras com saída em CD ou cartão de memória (desde que haja um leitor disponível) são mais úteis do que as que necessitam transmitir as imagens via cabo). Para captação, dê preferência aos formatos de melhor qualidade e para veiculação, converta-os em formatos mais leves. Uma edição eficaz de cobertura utiliza o corte seco (sem transição) ou transições em fade. Evite “enfeitar o pavão”. Opções de software para edição de vídeo: MS-Movie Maker-PC-Windows (), Kino PC-Linux () e iMovie -Apple Macintosh (). Dicas Técnicas IV: editando 15 16 17

  20. Discuta a pauta da cobertura fotovideográfica com as equipes de Rádio e Mídia Impressa para evitar lacunas (assuntos de que ninguém tratou) e redundâncias (assuntos que foram cobertos à exaustão). Não se esqueça de providenciar várias cópias da a “autorização para o uso da imagem”: todas as pessoas cuja imagem venham a ser veiculadas deverão manifestar sua autorização para a publicação das mesmas. A cobertura deve ser um trabalho integrado, com horários definidos para a captação de material, edição e publicação. Assim, leve em conta um período de três a quatro horas bem aproveitadas para o cumprimento da meta de uma postagem diária. Lembre-se da dupla utilidade dos telefones celulares: assegurar a comunicação e, se preciso, gravar imagens e áudio. Dicas Finais

  21. VEICULAÇÃO & AVALIAÇÃO

  22. Os arquivos digitais do material bruto e das produções finalizadas são a base, respectivamente, do portifólio e da midiateca. Devem ser descarregados das câmeras e salvos, assim que possível, em mídias de backup como CDs e DVDs. Há sites específicos para fotos e para vídeos. Todos necessitam de uma conta com cadastramento prévio que deve ser providenciado ANTES do evento. Por maior que pareça ser o espaço disponível nesses repositórios, a transmissão de arquivos de mídia ainda é problemática. Por isso, limite o tamanho dos arquivos de vídeo para um máximo de cinco Mb. Veiculação

  23. Depois de finalizada a cobertura, é necessária uma reunião com a equipe na qual todos os participantes expressem sua avaliação pessoal. A avaliação final da atividade deve ser levada ao conhecimento de todos os participantes. Elaborar um relatório final com os aspectos relevantes da ação realizada garante aos educadores a justificativa pedagógica para o desenvolvimento de novos projetos educomunicativos. Avaliação

  24. ATIVIDADES

  25. Atividade sugerida I • Elabore um briefing do evento cuja cobertura será realizada, respondendo às seguintes questões: • Qual o fato a ser reportado? • Qual a justificativa da cobertura, isto é, qual a importância do fato registrado, no contexto da escola? • Para quem o fato será reportado? • O que se espera noticiar,exatamente? • De que modo as informações desejadas serão obtidas? • Qual(is) o(s) formato(a) fina(is) da cobertura? • Aproveite e elabore, também, uma pauta prévia de entrevista, estabelecendo uma série de perguntas que um eventual entrevistado ou depoente possa responder. O ideal é que as perguntas não sejam protocolares ou previsíveis, mas contextualizadas.Exemplos: • Qual o seu nome e o que o Sr.(a) faz aqui neste evento? • Qual o seu papel neste evento? • Que impressão o Sr. (ou Sra.) teve deste evento? • Teria alguma mensagem especial para deixar aos jovens estudantes?

  26. Atividade sugerida II • Levando em conta as informações aqui disseminadas, dando conta da linguagem do TJ, e de como ela busca a audiência, aumentando o sensacionalismo em detrimento da precisão e veracidade das informações, responda: • Como é possível garantir que uma equipe de IJ priorize as notícias do interesse da comunidade escolar?, • Quais as possíveis estratégias que poderiam ser usadas para aproximar a comunidade externa da escola, por meio do trabalho da equipe de IJ? • Vale a pena alimentar a Agência de Notícias IJ com informações veiculadas na grande mídia? Por que?

  27. REFERÊNCIAS

  28. Imagens • Clipart MS-Office (http://office.microsoft.com/pt-br/images). • Cena do Jornal Nacional da Rede Globo, com Cid Moreira em 1994 (http://www.youtube.com/watch?v=ObW0kYAXh-8). • Cena do Cidade Alerta da Rede Record em 2011 com José Luiz Datena (http://www.youtube.com/watch?v=fQosjY2rtPA). • Debate Lula X Collor, 1989, imagens do site Youtube (http://www.youtube.com/watch?v=A22Mj747geI) . • Atentado ao WTC em 11/09/2001. (http://artigolandia.com.br/fatos-relevantes-e-opiniao/11-de-setembro) . • (7), (8), (9), (10), (11), (12), (13) e (14) Clipart MS-Office (http://office.microsoft.com/pt-br/images). • Tela do MS-Movie Maker (http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/Getting-started-with-Windows-Movie-Maker) • Tela do Kino (http://www.linuxlinks.com/article/20070728081204836/Kino.html • Tela do iMovie (http://macworldbrasil.uol.com.br/reviews/2009/02/17/imovie09-e-verdadeira-evolucao-do-editor-de-videos/).

  29. Bibliografia PATERNOSTRO, Íris. O Texto na TV: manual de telejornalismo. São Paulo, Campus, 2006. WATTS, Harris. On Camera: o curso de produção de filme e vídeo da BBC. São Paulo, Summus, 1990. (-------------------). Direção de Câmera. São Paulo, Summus, 1999. WOHLGEMUTH, JULIO. Vídeo Educativo, uma pedagogia audiovisual. São Paulo, SENAC, 2005. ZANCHETTA Jr. Juvenal. Imprensa escrita e telejornal. São Paulo, Editora Unesp, 2004.

  30. Quem somos? FORMADORES • Alda Ribeiro • Anderson Zotesso • Isabel Santos • Izabel Leão • Márcia Coutinho • Marciel Consani • Paola Prandini • Paula Carolei • Paulo Teles • Richard Romancini • Salete Soares • Silene Lourenço • Vânia Pereira COORDENAÇÁO • Carlos Alberto Mendes de Lima (gestão) • Leonardo Moncorvo (apoio)

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