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Anal??se de Erro como Recurso Did??tico COMO ES

Erros e acertos são inevitáveis, fazem parte do processo e, portanto não deve ser negados e nem evitados com punições, mais sim problematizados e transformados em situações de aprendizagem (Piaget, 1978).

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Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB Curso: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA À DISTÃNCIA Componente curricular:EDUCAÇÃO MATEMÁTICA II Docente : LILIANE PIRES VALVERDE Alunos: ELAINE, GILMÁRIO, NAJLA, JOCELMO E RENILSON ANÁLISE DE ERRO COMO ESTRATÉGICA DÁTICA BRUMADO/2010

  2. INTRODUÇÃO Até bem pouco tempo atrás, o erro era visto como algo negativo, que dificultava o processo de ensino-aprendizagem. Era considerado como uma falta cometida pelo aluno por sua incapacidade ou por insuficiência de conhecimentos. E ainda hoje, é assim encarado por muitos professores, em muitas escolas. Mas atualmente, várias pesquisas vêm contribuindo para a mudança dessa concepção de erro. Uma das contribuições do construtivismo de Piaget deu-se na mudança da concepção do erro na aprendizagem.

  3. Para ele, a aprendizagem se dá através da invenção e da descoberta. As estruturas, os esquemas, os conceitos, as idéias, são criados, construídos por um processo de auto-regulação, ou seja, alguns aspectos serão mantidos e outros corrigidos de acordo com o objetivo que se pretende alcançar. Nesse processo, erros e acertos são inevitáveis, fazem parte do processo e, portanto não devem ser negados e nem evitados com punições, mas sim problematizados e transformados em situações de aprendizagem (Piaget, 1978).

  4. OBJETIVOS A análise de erros é uma metodologia de pesquisa e ensino que pode auxiliar professores e estudantes a rever conteúdos nos quais surgem dificuldades. Incorporar a analise de erros como um recurso didático, como algo que colabora com o trabalho do professor em sala de aula, significa contrapor a idéia de que os erros evidenciam o que os estudantes não sabem e os acertos demonstram o que eles dominam.

  5. OBJETIVOS O professor estar atento aos erros cometidos pelos alunos no seu dia-a-dia analisando suas produções e avaliações lhe permite, entender como acontece a apropriação dos saberes pelos estudantes. Neste caso, é também tarefa do professor detectar as dificuldades dos alunos através da análise de dos seus erros,ao mesmo tempo, que, refletindo sobre as mesmas e criando atividades apoiadas nessas descobertas.

  6. METODOLOGIA Para utilizar os erros como recurso didático orientamos os professores a: • Fazer um levantamento da bibliografia existente sobre o erros do tema estudado; • Elaborar instrumentos de pesquisa; • Detectar os erros apresentados pelos alunos; • Analisar e classificar os erros elencados; • Questionar os métodos e instrumentos avaliativos utilizados; • Elaborar estratégias de ensino para auxiliar os alunos em dificuldades.

  7. METODOLIGIA A pesquisa deve ser predominantemente qualitativa e, inicialmente, faz-se um levantamento da bibliografia sobre o tema. Também escolhe—se a turma para coletar dados provenientes dos Instrumento elaborados.

  8. METODOLOGIA Na análise dos erros cometidos pelos alunos investigados, inicialmente é realizada uma categorização , agrupando os erros em classes, usando um critério de semelhança. Após, descreve- se cada tipo de erro e faz-se um levantamento de hipóteses sobre suas causas, para permitir a elaboração de estratégias de ensino que venham auxiliar os alunos nas dificuldades. Na parte quantitativa da pesquisa, são apresentados dados estatísticos sobre as respostas dadas.

  9. METODOLOGIA O alunodeve resolver a questão no espaçoaolado das alternativas, paraquepossa analisar a solução. O número de alunosque acertaram, erraramounãoresponderam a cada uma das questões do teste é apresentadonuma tabela, como o modelo a seguir, assim o professor irádectaroserrosapresentadospelosalunos:

  10. Questão Acertaram Erraram Não responderam Total de alunos nº % nº % nº % 01 14 46,7 12 40 04 13,3 30 02 12 40 12 40 06 20 30 03 10 33,4 16 53,3 04 13,3 30 04 21 70 07 23,3 02 6,4 30 05 24 80 05 16,7 01 3,3 30 Número de alunos que acertaram, erraram ou não responderam as questões do teste

  11. A partir dos errosidentificados e das hipótesesfeitas o professor iráverificar a situação dos alunosemcadaquestão dada, fazer um levantamento de hipótesessobresuascausas, entrevistarosalunosparaverificarcomoelejustificasua forma de pensaremcadaquestão e, a partir das respostas, elaborarestratégias de ensinoquevenhamauxiliar o aluno a superarsuasdificuldades.

  12. A autora Helena Noronha Cury em seu livro “Análise de erros: o que podemos aprender com as respostas dos alunos” reconhece que discutir com os alunos sobre os erros detectados não é tarefa fácil. A autora aposta nesta necessidade de prática no dia a dia em sala de aula como uma metodologia de ensino e de pesquisa.

  13. Aindanestelivroafirmaque a falta de atividades quedesafiam o aluno a trabalharsobreseuspróprios é uma das maioresdificuldadesencontradaspelosprofessores e pesquisadoresqueobjetivamcompreenderesteserros, descobrindosuascausasparaentãoexplorá-los ouaproveitá-los comoferramentaparaaprendizagem.

  14. CONCLUSÃO: O Erro na escola, sobretudo na escola pública, tem recebido um tratamento sentencioso, na maioria das vezes,constituindo-se como item coadjuvante do cotidiano escolar no contexto pedagógico, havendo uma ausência de discussão, pelos agentes escolares: alunos, professores e supervisores. Estes agentes não têm se apresentado para discutir qual o papel e qual a função do erro na construção do conhecimento na sala de aula.Os erros observados não têm sido problematizados de forma que possam servir ou propiciar uma discussão, um diálogo em torno da produção do conhecimento matemático.

  15. Segundo BERTONI (2000, p. 12), “a nãoconcretizaçãodessediálogonasua plenitude empobrece a utilizaçãodidática do erro, prejudicandosignificativamente, o desempenho dos alunos”. PIAGET (1975) emsuaspesquisascontribuiupara que a lógica e a matemáticaviessem a ser tratadas comoformas de organizaçãodaatividade intelectualhumana. Na construçãodesses conhecimentoserrosocorrem e podemservirpara reavaliar a eficácia e pertinênciadaprática e da metodologiaempregadaspelo professor.

  16. Esse trabalho, de uma forma ainda introdutória, buscou salientar a necessidade constante do professor em questionar o sistema avaliativo do qual faz parte, seus métodos, seus instrumentos avaliativos, bem como questionar até quando continuaremos a repetir situações avaliativas que ignoram ou pouca atenção dão às tentativas que não resultaram em acerto imediato por parte de cada aluno. Nesse sentido, este trabalho constituiu-se num estudo exploratório gerador de hipóteses, de novos questionamentos e orientações que possam enriquecer a discussão e a reflexão sobre a prática docente, as metodologias avaliativas e a Aprendizagem discente.

  17. REFERENCIAS • Modelo da disciplina: Educação Matemática II • Textos: A analise de erros como metodologia de investigação. Helena Cury. Eleni Bisognin, Vanilde Bisognin Uma aplicação de jogos na análise e erros em educação matemática. Helena Cury, Beatriz Konzen. Classficação e análise de erros em álgebra. Helena Cury, Beatriz Konzen • Cury, H. N. Análise de erros: o que podemos aprender com os as respostas dos alunos. Belo Horizonte: Autentica, 2007

  18. Trabalho realizado pelos alunos Elaine, Gilmário, Jocelmo, Najla e Renilson para a disciplina de Educação Matemática II .

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