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BARBACENA A CIDADE DAS ROSAS. Avanço automático. Localização: Campo das Vertentes
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BARBACENA A CIDADE DAS ROSAS Avanço automático
Localização:Campo das Vertentes Ano de Fundação: 1791Área: 760 km² Pop: 118.720 (2007)Densidade: 158,1 hab./km² Altitude: 1.164 m (uma das mais altas do país)Temperatura Média: 17ºCFrota de Veículos: 31.997 (2007)Eleitores: 88.111 (2008)IDH: 0,798 PNUD/2000PIB (R$): 972.557.000 IBGE/2005PIB per capita (R$): 7.907 IBGE/2005Distância de Juiz de Fora:95 KMDistância de Belo Horizonte:178 KM
Conhecer Barbacena é conhecer uma das regiões mais importantes de Minas Gerais. A mais de 300 anos, Barbacena marcou presença em momentos decisivos na História.
Município cercado pelos Montes Mário e Cruz das Almas, no Planalto da Serra da Mantiqueira, na parte central do Estado, Barbacena é conhecida como a Cidade das Rosas, graças à sua grande produção e Cidade da Saúde, devido ao clima favorável.
História Antiga aldeia dos índios Puris, as terras do atual Município pertenciam à Fazenda Borda do Campo de propriedade de Garcia Rodrigues Paes Leme e Domingos Rodrigues da Fonseca Leme que ergueram as primeiras construções, no fim do séc. XVII, surgindo assim o povoado de Nossa Senhora da Piedade de Borda do Campo.
Em Barbacena, o visitante conhecerá exemplos da arquitetura colonial religiosa, como a Igreja Nossa Senhora da Boa Morte. A capela primitiva (1796) cedeu lugar em 1816 à construção de uma nova igreja, obedecendo a projeto datado do ano anterior (1815), data que hoje se acha esculpida no medalhão de cantaria azul, na portada do edifício. O partido da igreja, veio sofrer, já em nosso século, em 1957, acréscimos e alterações, quando foram construídos anexos, ladeando a nave (lado da Epístola), e em ambos os lados da capela-mor. Destaca-se no interior o interessante conjunto de talha neoclássica, de desenho harmonioso e boa qualidade de execução, cuja significação é particularmente importante para Minas Gerais, onde são raríssimos exemplares desse estilo.
A padroeira de Barbacena é Nossa Senhora da Piedade. O povoado se desenvolveu com a abertura de um caminho para o Rio de Janeiro, feita pelos proprietários da Fazenda. Em 1726, a capela de Nossa Senhora da Piedade de Borda do Campo é elevada a matriz e, no ano de 1748, é construída a igreja nova. O povoado passou, então, a ser chamado de arraial da Igreja Nova de Campolide. Em 1791 é elevado a Município, desmembrando-se de Tiradentes, e passando a se chamar Nossa Senhora da Piedade de Barbacena. Em 1823, ganha o título de Nobre e Muito Leal Cidade de Barbacena. Em 1923, passa a chamar-se simplesmente Barbacena. • IGREJA NOSSA SENHORA DA PIEDADE
Um fato marcante ocorrido no final do século XIX, foi à iniciativa pioneira no País, da implantação da indústria da seda na Colônia Rodrigo Silva, através da ação de seu então administrador Amilcar Savassi. Foi montada a Estação Sericícola de Barbacena (federalizada e colocada sob a égide do Ministério da Agricultura em 1912, durante o governo Hermes da Fonseca) que, funcionando com máquinas de fiação italianas e suíças, tornou-se um centro divulgador da sericicultura, distribuindo mudas de amoreiras e óvulos de bicho da seda para outras localidades do país. A Colônia chegou a editar o jornal "O Sericicultor", mas a Estação acabou extinta, tendo seu maquinário leiloado e parte de seus arquivos destruídos. Fábrica de Seda e Estação Sericícola - 1910
Plataforma da estação de Barbacena, da EFOM, em 1948, já operada pela RMV. Fonte: Http://www.estacoesferroviarias.com.br
Inauguração: 27.06.1880 Primeira linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889 passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais, atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém, havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio. Entre Japeri e Barra Mansa havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros.
Barbacena possui algumas construções da época colonial, prédios modernos e muito movimento de carros. Seu nome homenageia ao Governador da Província, que havia nascido em uma vila de mesmo nome, na região do Alentejo.
CADEIA PÚBLICABEM TOMBADO PELO INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DE MINAS GERAIS - IEPHA/MGBem Imóvel – 2ª Metade Século XIX
No Brasil, o município de Barbacena também é conhecido como a "Cidade dos Loucos", pelo grande número de hospitais psiquiátricos instalados no local. A cidade atraiu esses manicômios em decorrência da antiga idéia, defendida por alguns médicos, de que seu clima ameno, com temperaturas médias bem baixas para os padrões brasileiros, faz com que os ditos "loucos" fiquem mais quietos e menos arredios, supostamente facilitando o tratamento.
Benfeitores não têm faltado a essa pia instituição, um deles tendo sido o ilustre barbacenense Olyntho de Magalhães, que a dotou com uma completa sala de operações. (...) Apaixonado por sua terra natal, (...) não se limitou em beneficia-la com a já importante doação feita à sua Santa Casa de Misericórdia, tendo ainda disposto em seu testamento (...) que toda a sua fortuna, com exclusão de apenas pequenos legados, se aplicasse na construção, no terreno em que se situava a casa que herdara de seus progenitores, de amplo e confortável edifício em que venham abrigar- se, livres de preocupações, moças solteiras de boas famílias, que sejam órfãs de pais e não disponham de recursos para sua decente manutenção, delas apenas se exigindo irrepreensível procedimento. NOTA: Reprodução de trechos do livro Minha Terra e Sua Gente, de Alberto Diniz, publicado em 1950. Edição dos capítulos por seu sobrinho-neto Henrique Diniz. Fotos do acervo da Fundac.
Barbacena abriga a EPCAR (Escola Preparatória de Cadetes do Ar), várias pousadas e chalés na Serra da Mantiqueira, além de um parque industrial bastante diversificado.
Um presente para minha amiga Mariléia Maquiné Simão. • Formatação: Adriana Mello • Música: Magic Piano - As rosas não falam • Fonte: http://www.fotolog.com/barbacena 26 de agosto de 2008