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Fase em que o jovem não é nem criança, nem adulto. Kátia Curugi Flocke „Jornal O Semeador“. Adolescência, maturidade, conflitos.
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Fase em que o jovem não é nem criança, nem adulto Kátia Curugi Flocke „Jornal O Semeador“ Adolescência, maturidade, conflitos
A adolescência é uma fase um pouco conflituosa onde o jovem não é criança e nem adulto, está numa fase intermediária, um período de desenvolvimento físico e psicológico. • Esse é um período onde surgem conflitos de identidade, ou seja, ele quer saber quem é, o que vai fazer e qual a finalidade de sua vida.
Essa fase se inicia aproximadamente aos 14 anos para os meninos e aos 12 anos para as meninas, podendo se prolongar até os vinte anos. • Nessa fase os meninos experimentam mudanças na voz, dentre outras; as meninas apresentam mudanças nos seios, nos quadris, etc..
Surgem em ambos a afetividade, o interesse sexual e os conflitos de comportamento, como insegurança, ansiedade, timidez, instabilidade de humor, medo, tendências negativas, etc.
Vejamos como ocorrem as mudanças em termos biológicos. • – A hipófise, localizada no cérebro, tem uma função importante no desenvolvimento da puberdade.
Os seus hormônios permanecem inibidos até o momento em que sucede um amadurecimento das células do hipotálamo, que lhe enviam sinais específicos, a fim de que os libere. Tal fenômeno ocorre em diferentes idades, nunca sendo no mesmo período em todos os organismos.
Esses hormônios são portadores de uma carga muito forte de estímulos sobre as demais glândulas endócrinas, particularmente a tireóide e a adrenal, os testículos e os ovários, que passam a produzir e ativar os seus próprios, responsáveis pelo crescimento do sexo.
É um período de grandes mudanças, não poucas vezes o adolescente sente-se estranho, não só física mas psicologicamente, pois não só a parte biológica está se transformando, mas também a mental, as dúvidas e os questionamentos vão surgindo.
A maturidade sexual nos adolescentes não tem um período certo, podendo ser precoce ou tardia, resulta de uma boa educação vinda dos pais, professores, responsáveis, etc.
Joanna de Ângelis, no livro Adolescência e Vida nos diz: • „ no período da adolescência, porém, em pleno desabrochar das forças sexuais, a mediunidade se apresenta pujante, necessitando de educação conveniente e diretriz adequada para ser controlada e produtiva.“
No momento em que a glândula pineal libera os fatores sexuais complementares e as demais do sistema endócrino contribuem para o desenvolvimento da libido, a primeira que era veladora da função genésica, transforma-se num fulcro de energia, portadora de possibilidade de captação parapsíquica, que dá lugar a uma variada gama de manifestações.
Os conflitos comportamentais do adolescente, naturais nesse período, abrem espaço para um mais amplo intercâmbio com os espíritos, que se comprazem em afligir e em perturbar, considerando a ignorância da realidade em que se demoram.
Inúmeros fenômenos podem ocorrer no desenvolvimento do adolescente: • conflitos fóbicos, • transtornos neuróticos e psicóticos, • insônia, • instabilidade sexual • além das causas genéticas, psicológicas e psicossexuais.
Também podem ter origem nas obsessões que são interferências de espíritos sem orientação no comportamento do jovem…“
Percebemos com isso o quanto o jovem na fase da adolescência concorre a um desequilíbrio psicológico e espiritual. • Se os educadores, familiares, etc. não se conscientizarem da necessidade dediálogo, das informações, do saber ouvir, do saber falar, essa fase se fará cada vez mais difícil para os pais e torturante para quem está passando por ela.
A terapêutica necessária seria o desenvolvimento dasqualidades morais, pois exercem influência especial sobre a natureza dos espíritos que estão atuando sobre o jovem, o meio poderoso de combater a influência do mal.
André Luiz, em Mecanismos da Mediunidade nos alerta: • Somente a conduta reta sustenta o reto pensamento e, de posse do reto pensamento, a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos logo, em regime de comunhão com as esferas superiores.
A prece será sempre o reflexo positivo, sublime do espírito. A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz…“
Texto extraído do jornal espírita: O Semeador Contribuição: Arlete Länzlinger