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CSP – Teresópolis Centenário de Dorival Caymmi *30/04/1914 †16/08/2008

CSP – Teresópolis Centenário de Dorival Caymmi *30/04/1914 †16/08/2008.

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CSP – Teresópolis Centenário de Dorival Caymmi *30/04/1914 †16/08/2008

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Presentation Transcript


  1. CSP – Teresópolis Centenário de Dorival Caymmi *30/04/1914 †16/08/2008

  2. O representante mais ''baiano'' entre os grandes compositores e poetas da Música Popular Brasileira nasceu no dia 30 de abril de 1914, em Salvador (Bahia). Descendente de italianos, as gerações baianas começaram com o seu bisavô, que veio da Itália para trabalhar no reparo do Elevador Lacerda, um dos símbolos da capital baiana.

  3. A sua iniciação musical deu-se já quando criança, ouvindo parentes que tocavam piano. Por volta de 1930, sem nunca ter estudado música, já se acompanhava ao violão, que aprendeu a tocar sozinho, criando um estilo muito pessoal. Neste ano escreve a primeira de suas composições, a toada ''No sertão''.

  4. Aos 20 anos, estreou cantando e tocando violão em programas na Rádio Clube da Bahia. Em 1935, ganhou o programa ''Caymmi e Suas Canções Praieiras''. E em 1936, aos 22 anos, como compositor, venceu um concurso de músicas de carnaval com o samba ''A Bahia também dá''. O prêmio: um abajur de cetim cor-de-rosa.

  5. Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, e, em 24 de junho de 1938, estreou na rádio cantando duas composições, embora ainda sem contrato. Saiu-se bem como calouro e iniciou a cantar dois dias por semana, além de participar do programa Dragão da Rua Larga. Neste programa, interpretou O Que é Que a Baiana Tem, composta em 1938. Com a canção, fez com que Carmen Miranda tivesse uma carreira no exterior, a partir do filme Banana da Terra, de 1938.

  6. Em 1939 passa a atuar na prestigiosa Rádio Nacional no Rio de Janeiro, onde conhece a caloura Stella Maris, com quem se casa. Emplaca nos anos 40 e 50 sucessos como "Samba da Minha Terra" (1940), "Rosa Morena" (1942), "Marina" (1947), "Não Tem Solução" (1952), "João Valentão" (1953), "Maracangalha" (1956).

  7. Nas composições de Caymmi como a exemplo de Maracangalha de 1956 e Saudade de Bahia da 1957, a Bahia surge como um local exótico com um discurso típico que estabelecera-se nas primeiras décadas do século XX. Referências à cultura africana, à comida, às danças, à roupa, e, principalmente à religião.

  8. Em 1965, traduzida para o inglês por Ray Gilbert, a valsa-samba ''Das Rosas'' estourou nos Estados Unidos na gravação do cantor americano Andy Williams. O sucesso o levou àquele país, onde fez shows, gravou um programa de TV e um LP, passando quatro meses em Los Angeles. Em 1968, o governo da Bahia retribuiu-lhe a divulgação internacional da cultura com uma casa de presente, em Salvador.

  9. Importantes homenagens dentro e fora do Brasil marcaram os anos 80 para Caymmi. Em 1984, no seu septuagésimo aniversário, ele foi condecorado em Paris pelo ministro da cultura francês, Jack Lang, com a Comenda das Artes e Letras da França, atribuída a importantes personalidades culturais. No ano seguinte, inaugurou-se em Salvador a avenida Dorival Caymmi. Em 1986, no Rio, o artista virou enredo da Estação Primeira de Mangueira, com o qual a escola de samba venceu o desfile do carnaval daquele ano.

  10. A obra de Dorival Caymmi é caracterizada pelos temas praianos e pela exaltação às belezas de seu estado natal, a Bahia. Com problemas cardíacos, passou a apresentar-se esporadicamente em shows ao lado dos filhos Dori, Nana e Danilo, também músicos de sucesso. Em 60 anos de carreira, Dorival Caymmi gravou cerca de 20 discos, mas o número de versões de suas músicas feitas por outros intérpretes é praticamente incalculável. Sua obra, considerada pequena em quantidade, compensa essa falsa impressão com inigualável número de obras-primas.

  11. Ao lado de Jorge Amado, Dorival Caymmi está entre os maiores representantes da Bahia e da cultura brasileira, seja nas canções ou nas telas de pintura. Outra obra marcante foi Suíte de pescadores, onde retrata a preocupação com a vida do pescador pra ganhar o pão de cada dia: “Minha jangada vai sair pro mar Vou trabalhar, meu bem querer Se Deus quiser quando eu voltar do mar Um peixe bom eu vou trazer Meus companheiros também vão voltar E a Deus do céu vamos agradecer” Sua obra carrega a tinta e as notas de sua herança africana, contando a tragédia de negros e pescadores da Bahia. Caymmi é um dos grandes representantes do nascimento do tema urbano na MPB ao lado de Noel Rosa, Pixinguinha e tantos outros.

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