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Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel

Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel. Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - ANFAVEA Painel Bioenergia: Etanol e Biodiesel Instituto de Estudos Avançados - USP São Paulo, 9 de novembro de 2006.

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Etanol: do Proálcool ao Flex Fuel

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Presentation Transcript


  1. Etanol:do Proálcool ao Flex Fuel Henry Joseph Jr Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores - ANFAVEA Painel Bioenergia: Etanol e Biodiesel Instituto de Estudos Avançados - USP São Paulo, 9 de novembro de 2006.

  2. Indústria Automobilística Brasileira • Nº de empresas: 24 • Fabricantes de veículos: 18 • Fabricantes de máquinas agrícolas: 6 • Nº de unidades industriais: 41 • Fábricas de veículos: 25 • Fábricas de motores: 5 • Fábricas de máquinas agrícolas: 11

  3. Produção Brasileira de Veículos

  4. Produção Brasileira de Veículos

  5. Perfil da Produção Brasileira de Veículos

  6. Perfil da Produção Brasileira de Veículos

  7. Mercado Brasileiro de Veículos

  8. Frota Brasileira de Veículos

  9. Frota Brasileira de Veículos

  10. Frota Brasileira de Veículos

  11. A Indústria Automobilística e o Etanol O Carro a Álcool Álcool

  12. O uso do Etanol como Combustível • A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar;

  13. O uso do Etanol como Combustível • A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar; • No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à gasolina (importada) para barateá-la.

  14. O uso do Etanol como Combustível • A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar; • No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à gasolina (importada) para barateá-la. • Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido às oscilações no mercado internacional de açúcar;

  15. O uso do Etanol como Combustível • A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar; • No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à gasolina (importada) para barateá-la. • Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido às oscilações no mercado internacional de açúcar; • Durante a II Guerra Mundial, devido ao racionamento e à baixa produção local de gasolina, a adição de etanol foi intensificada, com resultados satisfatórios;

  16. O uso do Etanol como Combustível • A cana de açúcar foi introduzida no Brasil pelos portugueses em 1532 e, com as invasões holandesas, desde o Século XVII o Brasil passou a ser um grande exportador de açúcar; • No início do Século XX, o etanol era um sub-produto sem valor comercial que, por iniciativa popular, começou a ser adicionado à gasolina (importada) para barateá-la. • Nas décadas de 20 e 30, a adição de até 10% de etanol à gasolina foi realizada várias vezes (governo e produtores), devido às oscilações no mercado internacional de açúcar; • Durante a II Guerra Mundial, devido ao racionamento e à baixa produção local de gasolina, a adição de etanol foi intensificada, com resultados satisfatórios; • Por razões econômicas, esta prática foi mantida no Brasil pelos anos seguintes; • Com a crise do Oriente Médio (1973), a prática se transformou no PROÁLCOOL.

  17. A Indústria Automobilística e o Proálcool • Decreto Federal nº 76.593 (1975): “PROGRAMA NACIONAL DO ÁLCOOL - PROÁLCOOL” Objetivos: • Tornar obrigatória a adição de álcool anidro na gasolina; • Estimular a conversão de veículos para o uso de álcool hidratado. • Decreto Federal nº 83.700 (1979): “PROÁLCOOL - 2ª Fase” Adoção de incentivos fiscais e tributários: • Para aumentar a produção de álcool (anidro e hidratado); • Para a produção de veículos movidos exclusivamente a álcool. • Dia 19 de setembro de 1979: Governo e ANFAVEA assinam um Protocolo de Compromisso: • Desenvolver e comercializar veículos a álcool.

  18. Tecnologia Veicular para o Uso de Etanol • Para usar misturas de 5 a 10% de etanol na gasolina em veículos convencionais, não é necessário modificar nenhum componente original;

  19. Tecnologia Veicular para o Uso de Etanol • Para usar misturas de 5 a 10% de etanol na gasolina em veículos convencionais, não é necessário modificar nenhum componente original; • Entretanto, o uso nestes veículos de misturas com teor elevado de etanol (acima de 10%) traz preocupações quanto a: • Compatibilidade com materiais metálicos do veículo (corrosão); • Compatibilidade com materiais elastoméricos (ataque químico); • Aumento no consumo (menor conteúdo energético do etanol); • Pior dirigibilidade (diferença na relação ar – combustível); • Dificuldade com partida a frio (menor pressão de vapor do etanol).

  20. Modificações para o uso de Etanol

  21. Modificações para o uso de Etanol Carburador ou Injeção Eletrônica Coletor de Admissão Óleo Lubrificante Filtro de Combustível Tanque de Combustível Sistema de Ignição Conversor Catalítico Motor Básico Bomba de Combustível Sistema de Escapamento Regulador de Pressão do Combustível Sistema de Evaporativas Sistema de Partida Frio Suspensão

  22. Modificações Necessárias Para “Blends” (Motores do Ciclo Otto)

  23. Modificações Necessárias Para “Blends” (Motores do Ciclo Otto) - Não Necessário - Provavelmente Necessário

  24. Política de incentivo ao PROÁLCOOL Em 1978, o Governo Brasileiro adotou várias medidas para incentivar os consumidores a usar o etanol combustível: • Garantia de preço menor do etanol (≤ 65% do preço da gasolina); • Redução de 5% nos impostos dos carros movidos a álcool; • Empréstimos para aumentar a capacidade de produção; • Obrigatoriedade de todos postos de combustível venderem álcool; • Manutenção de estoques para garantia de suprimento e preço.

  25. Mercado Brasileiro de Veículos Leves 1979 a 1990 95,8% Fonte: ANFAVEA

  26. O “susto” do PROÁLCOOL No final dos anos 80: • O preço do barril de petróleo diminuiu; • Por dificuldades econômicas, o governo cortou subsídios do etanol e o seu preço se aproximou do da gasolina; • Os empréstimos aos produtores foram suspensos ou reduzidos; • O preço internacional do açúcar aumentou e alguns produtores se decidiram por exportar açúcar, diminuindo a produção de álcool; • As reservas estratégicas de álcool foram rapidamente consumidas e não repostas; houve falta de álcool; • As vendas de veículos a álcool novos caíram e, rapidamente, os veículos usados perderam seu valor de revenda.

  27. Venda de Veículos Leves 1979 a 2000 Fim dos Subsídios Falta de Álcool Aumento de Preço

  28. O retorno do Álcool A partir da segunda metade dos anos 90: • O abastecimento de etanol se normalizou; • O preço do etanol se estabilizou a um nível baixo (50% do preço da gasolina); • A indústria automobilística continuava oferecendo modelos a álcool; • A imprensa internacional passou a valorizar os combustíveis “renováveis”; • As mudanças climáticas passaram a ser consideradas uma catástrofe; • O Protocolo de Quioto foi assinado; • A imprensa passou a comentar as vantagens ambientais do álcool.

  29. O retorno do Álcool A partir da segunda metade dos anos 90: • O abastecimento de etanol se normalizou; • O preço do etanol se estabilizou a um nível baixo (50% do preço da gasolina); • A indústria automobilística continuava oferecendo modelos a álcool; • A imprensa internacional passou a valorizar os combustíveis “renováveis”; • As mudanças climáticas passaram a ser consideradas uma catástrofe; • O Protocolo de Quioto foi assinado; • A imprensa passou a comentar as vantagens ambientais do álcool. Conseqüência

  30. Opinião dos Consumidores em 2001 • Pesquisas realizadas por algumas montadoras em 2001, mostraram as seguintes opiniões dos consumidores quanto ao combustível etanol: • “O álcool é um excelente combustível e permite um ótimo desempenho”; • “O álcool é barato e é brasileiro”; • “O álcool é muito bom para o meio ambiente”; • “O álcool não é confiável: os produtores podem decidir produzir açúcar”; • “A compra de um carro a álcool é muito arriscada”.

  31. A Indústria Automobilística e o Etanol O Veículo “Flex Fuel”

  32. FFV’s no mercado brasileiro Lançamento: 30 de março de 2003 (VW Gol ) Estes veículos são projetados para serem abastecidos com gasolina, álcool hidratado ou qualquer mistura destes dois combustíveis.

  33. FFV’s no mercado brasileiro Lançamento: 30 de março de 2003 (VW Gol ) Estes veículos são projetados para serem abastecidos com gasolina, álcool hidratado ou qualquer mistura destes dois combustíveis. Atualmente: 8 marcas e 43 modelos.

  34. A atratividade do FFV Para os consumidores, o interesse nos veículos “Flex Fuel” está nele permitir a escolha de qual combustível usar (a cada abastecimento), conforme critérios de preço, qualidade, desempenho, consumo ou mesmo de disponibilidade. Gasolina Álcool

  35. A Tecnologia Brasileira FFV Comparando as leituras dos sensores existentes no veículo com um banco de dados, o computador de bordo reconhece qual combustível está sendo usado e ajusta os parâmetros de combustão, sem qualquer necessidade de interferência do motorista. Desempenho Gasolina. Álcool .

  36. Vendas de FFV no Mercado Brasileiro (Março de 2003 a Setembro de 2006) Lançamento FFV

  37. Vendas de FFV no Mercado Brasileiro (Março de 2003 a Setembro de 2006) 79,6 % 15,6 % Lançamento FFV

  38. Frota Estimada de Veículos - 2005

  39. Perspectivas Quanto às Vendas de FFV Fonte: SINDIPEÇAS / ANFAVEA

  40. Perspectivas Quanto à Frota

  41. henry.joseph@volkswagen.com.br Obrigado.

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