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KARL MARX E A HIST RIA DA EXPLORA O DO HOMEM

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KARL MARX E A HIST RIA DA EXPLORA O DO HOMEM

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Presentation Transcript


    1. KARL MARX E A HISTÓRIA DA EXPLORAÇÃO DO HOMEM

    2. Introdução O pensamento de Karl Marx, expresso pela teoria do materialismo histórico, originou a corrente de pensamento mais revolucionária tanto do ponto de vista teórico como da prática social.

    3. Com o objetivo de entender o sistema capitalista e modificá-lo, Marx escreveu sobre filosofia, economia e sociologia. Sua intenção não era apenas contribuir para o desenvolvimento da ciência, mas propor uma ampla transformação política, econômica e social.

    4. KARL MARX Nasceu em Treves, na Alemanha (1818-1883). Doutorou-se em Filosofia. Foi redator de uma gazeta liberal em Colônia. Mudou-se em 1842 para Paris onde conheceu Friedrich Engels. Expulso da França em 1845, foi para Bruxelas, onde participou da recém-fundada Liga dos Comunistas. Em 1848 escreveu com Engels O manifesto do Partido Comunista, obra fundadora do “marxismo” como movimento político e social a favor do proletariado.

    5. Foi um dos fundadores da Associação Internacional dos Operários ou Primeira Internacional. Morreu em 1883, após intensa vida política e intelectual. Suas principais obras: A ideologia alemã, Miséria da filosofia, Para a crítica da economia política, A luta de classes em França, O capital.

    6. AS ORIGENS Sofreu influência da filosofia hegeliana de quem Marx absorveu uma diferente percepção da história _ não um movimento linear ascendente como propunham os evolucionistas, nem o resultado da ação voluntariosa e consciente dos heróis envolvidos, como pensavam os historiadores românticos. Hegel entendia a história como um processo coeso que envolvia diversas instâncias da sociedade – da religião à economia – e cuja dinâmica se dava por oposições de forças antagônicas – tese e antítese. É o processo dialético de conceber a história.

    7. Marx utilizou esse método de explicação histórica para o qual os agentes sociais, apesar de conscientes, não são os únicos responsáveis pela dinâmica dos acontecimentos – as forças em oposição atuam sobre o devir. Marx teve contato com o pensamento socialista francês e inglês do século XIX, porém Marx julgava suas propostas utópicas (Rousseau – que atribuira a origem das desigualdades sociais ao advento da propriedade privada). Nenhum considerou seriamente a necessidade de luta política entre as classes sociais e o papel revolucionário do proletariado na implantação de uma nova ordem social.

    8. Há ainda na obra de Marx toda a leitura crítica do pensamento clássico dos economistas ingleses, em particular Adam Smith e David Ricardo que é marcada pelo desenvolvimento de conceitos importantes como alienação, classes sociais, valor, mercadoria, trabalho, mais-valia e modo de produção. Impossível não fazer referência ao seu grande interlocutor – Engels – economista político e revolucionário alemão, sendo co-fundador do socialismo científico, também conhecido por “comunismo”.

    9. COMUNISMO Doutrina que demonstrava pela análise científica e dialética da realidade social que as contradições históricas do capitalismo levariam, necessariamente, à sua superação por um regime igualitário e democrático que seria a sua antítese.

    10. ALIENAÇÃO Em termos jurídicos designa a transferência ou venda de um bem ou direito. Rousseau (1712-1778) - filósofo suiço, escritor, teórico, político e compositor musical autodidata – designa o termo como uma idéia de privação, falta ou exclusão. Marx faz do conceito uma peça-chave de sua teoria para a compreensão da exploração econômica exercida sobre o trabalhador no capitalismo.

    11. CLASSES SOCIAIS PROLETÁRIOS Trabalhadores despossuídos dos “ meios de produção”, que vendem sua força de trabalho em troca de salário. CAPITALISTAS Possuindo meios de produção sob a forma legal da propriedade privada, “apropriam-se” do produto do trabalho de seus operários em troca do salário do qual eles dependem para sobreviver.

    12. As classes sociais formadas no capitalismo – burgueses e proletários – estabelecem relações de antagonismo e exploração. O capitalista deseja preservar seu direito à propriedade dos meios de produção e dos produtos e à máxima exploração do trabalho do operário, pagando baixos salários ou ampliando a jornada de trabalho. O trabalhador luta contra a exploração, reivindicando menor jornada de trabalho, melhores salários e participação nos lucros que se acumulam com a venda daquilo que ele produziu.

    13. ORIGEM HISTÓRICA DO CAPITALISMO Marx atribui a origem das desigualdades sociais a uma enorme quantidade de riquezas que se concentra, na Europa, do século XII até meados do século XVIII, nas mãos de poucos indivíduos.

    14. A partir do século XVI, o artesão e as corporações de ofício foram substituídas, respectivamente, pelo trabalhador “livre” assalariado – o operário – e pela indústria. Aos poucos surgiram oficinas organizadas por comerciantes enriquecidos que produziam mais e a baixo custo. A generalização desses galpões originou, em meados do século XVIII, na Inglaterra, a Revolução Industrial.

    15. SALÁRIO O operário é o indivíduo que é obrigado a sobreviver da sua força de trabalho. No capitalismo, ele se torna uma mercadoria, algo útil, que se pode comprar e vender por um contrato entre ele e o capitalista em troca de uma quantia em dinheiro, o salário. O salário é o valor da força de trabalho. O cálculo do salário depende do preço dos bens necessários à subsistência do trabalhador.

    16. TRABALHO, VALOR E LUCRO O capitalismo vê a força de trabalho como mercadoria, porém a única capaz de criar valor. O trabalho é reconhecido como a verdadeira fonte de riqueza das sociedades. Marx foi além. Para ele, o trabalho, ao se exercer sobre determinados objetos, provoca nestes uma espécie de “ressurreição”.

    17. De acordo com a análise de Marx, não é no âmbito da compra e da venda de mercadorias que se encontram bases estáveis para o lucro dos capitalistas individuais nem para a manutenção do sistema capitalista. Ao contrário, a valorização da mercadoria se dá no âmbito de sua produção.

    18. MAIS-VALIA Custo de um par de sapatos na jornada de trabalho de três horas Meios de produção 120 +salário + 30 ______ 150

    19. Custo de um par de sapatos na jornada de trabalho de nove horas Meios de produção 120x3 = 360 + salário + 30 _______ 390:3 = 130 Visualiza-se que uma coisa é o valor da força de trabalho, o salário, e outra é o quanto esse trabalho rende ao capitalista. Esse valor excedente produzido pelo operário é o que Marx chama de mais-valia.

    20. Mais-valia Absoluta O capitalista procura aumentar constantemente a jornada de trabalho. Mais-valia Relativa - Quando a mecanização faz com que a qualidade dos produtos dependa menos da habilidade e do conhecimento técnico do trabalhador individual. A força de trabalho vale cada vez menos e graças à maquinaria desenvolvida, produz cada vez mais.

    21. MATERIALISMO HISTÓRICO Marx parte do princípio de que a estrutura de uma sociedade qualquer reflete a forma como os homens se organizam para a produção social de bens, englobando dois fatores fundamentais: as forças produtivas (matérias-primas e instrumentos) e as relações de produção (forças produtivas, técnica, os próprios trabalhadores e o produto final).

    22. Forças produtivas e relações de produção são condições naturais e históricas de toda atividade produtiva que ocorre em sociedade. A forma pela qual ambas existem e são reproduzidas numa determinada sociedade constitui o que Marx denominou “modo de produção”. Em cada modo de produção, a desigualdade de propriedade, como fundamento das relações de produção, cria contradições básicas com o desenvolvimento das forças produtivas.

    23. Essas contradições se acirram até provocar um processo revolucionário, com a derrocada do modo de produção vigente e a ascensão de outro.

    24. Marx, além de elaborar uma teoria que condenava as bases sociais da espoliação capitalista, conseguiu, como nenhum outro, com sua obra, estabelecer relações profundas entre a realidade, a filosofia e a ciência. Para ele, a sociedade é constituída de relações de conflito e é de sua dinâmica que surge a mudança social.

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