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Bronquiolite obliterante com pneumonia em organiza o BOOP

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Bronquiolite obliterante com pneumonia em organiza o BOOP

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Presentation Transcript


    2. Bronquiolite obliterante com pneumonia em organização BOOP Thais Mulim Domingues da Silva

    3. Introdução O termo bronquiolite é uma denominação genérica para descrever várias doenças inflamatórias dos bronquíolos.

    4. Conceito A bronquiolite obliterante com pneumonia em organização (BOOP) é uma síndrome clínico-patológica caracterizada por fibrose bronquiolar e peribronquiolar com proliferação intraluminal de tecido conjuntivo, que se estende para os alvéolos, gerando limitação ao fluxo aéreo.

    5. Introdução É um dos padrões de resposta histológica do pulmão a uma variedade de injúrias que afetam as pequenas vias aéreas não-cartilaginosas e as estruturas alveolares.

    6. Introdução Pode também apresentar-se associada a doenças do tecido conjuntivo - artrite reumatóide e polimiosite, infecções (viroses, bacterianas), toxicidade por drogas (ouro, amiodarona, cocaína), pneumonite de hipersensibilidade, pneumonia eosinofílica crônica, dano alveolar difuso (síndrome do desconforto respiratório do adulto) e radioterapia .

    7. Introdução Forma idiopática da doença chamada de pneumonite organizante criptogênica – apresentação mais frequente. Tabagismo não é fator desencadeante.

    8. Epidemiologia Maioria - faixa etária dos 50 aos 70 anos . Não há predominância por sexo. A incidência e a prevalência são desconhecidas .

    9. Quadro clínico 75% dos pacientes são sintomáticos. A apresentação clínica é, geralmente, na forma subaguda ou crônica, sendo rara a forma aguda .

    10. Quadro clínico Achados mais comuns - tosse não produtiva persistente dispnéia há várias semanas perda de peso 50% dos casos - febre, mal-estar e fadiga hemoptise

    11. Quadro clínico Na forma idiopática, uma infecção das vias aéreas superiores pode preceder o aparecimento do quadro, que freqüentemente mimetiza uma pneumonia comunitária.

    12. Quadro clínico Exame físico estertores crepitantes e taquipnéia, na maioria dos casos . sibilância e baqueteamento digital são raros . 25% dos casos - exame físico é normal

    13. Quadro clínico Achados laboratoriais são inespecíficos. - Leucocitose em 50% dos casos e proteína C reativa positiva em até 80% dos casos.

    14. Quadro radiológico Radiografia de tórax - infiltrado alveolar bilateral em placas. Uma distribuição periférica do infiltrado pode ser vista na forma idiopática da doença e infiltrados recorrentes ou migratórios são comuns.

    15. Quadro radiológico Opacificação focal (nódulo ou massa) ou infiltrado alveolar difuso, infiltrado alveolar unilateral, áreas de faveolamento, derrame ou espessamento pleural e cavitações – menos comuns.

    16. Quadro radiológico

    17. Quadro radiológico

    18. Quadro radiológico TC de tórax - Áreas localizadas de consolidação de vias aéreas, opacificação tipo vidro fosco, opacificação nodular e espessamento e dilatação das paredes brônquicas.

    19. Quadro radiológico

    20. Quadro radiológico

    21. Histopatologia Proliferação intraluminal de tecido conjuntivo (pólipos) nos bronquíolos, ductos e sacos alveolares associada a infiltrado inflamatório intersticial mononuclear com preservação da arquitetura pulmonar .

    22. Histopatologia

    23. Prova de função pulmonar Distúrbio ventilatório restritivo leve a moderado. 20% - distúrbio obstrutivo como conseqüência de tabagismo ativo ou prévio. Ocasionalmente - função pulmonar normal

    24. Diagnóstico – outros aspectos Hipoxemia arterial de repouso e/ou exercício - em mais de 80% dos casos. A capacidade de difusão do monóxido de carbono (DLCO) está reduzida na maioria dos casos. Lavado broncoalveolar - celularidade aumentada, com maior proporção de linfócitos, neutrófilos e eosinófilos em relação a indivíduos normais.

    25. Diagnóstico definitivo Biópsia pulmonar a céu aberto ou por toracoscopia. Biópsia transbrônquica. O diagnóstico de BOOP idiopática é estabelecido por exclusão, quando não se identifica uma causa possível ou uma associação para o caso.

    26. Tratamento Tratar causa associada. Para os casos de BOOP associada a colagenoses e a forma idiopática – corticoterapia.

    27. Tratamento Inicia-se geralmente prednisona na dose de 1mg/kg/dia por um a três meses; a dose é reduzida lentamente durante quatro a seis meses se o paciente está estável ou com melhora, reintroduzindo a terapia agressivamente ao sinal de recorrência.

    28. Tratamento Casos agudos - iniciar metilprednisolona em altas doses (0,5 a 1g/dia) por três a cinco dias, seguida de seis a 12 meses de corticóide oral.

    29. Tratamento Casos de deterioração clínica em tratamento com corticóide - iniciar um agente citotóxico, geralmente ciclofosfamida na dose de 1-2mg/kg/dia por três a seis meses.

    30. Prognóstico Cerca de dois terços dos pacientes com BOOP idiopática apresentam resolução completa do quadro clínico com o tratamento.

    31. Referências bibliográficas 1. Joint statment of ATS and ERS. Classification of the idiopatic interstitial pneumonias; internacional consensus statement. Am J Respir Crit Care Med 2002;165:277-304.         2. Mokhtari M, Bach PB, Tietjen PA, Stover DE. Bronchiolitis obliterans organizing pneumonia in cancer: a case series. Respir Med 2002;96:280-6.         3. Fortuna FP, et al. O espectro clínico e radiológico da pneumonia em organização: análise retrospectiva de 38 casos. J Pneumol 2002;28(6):317-32.          4. De Almeida P, et al. Bronquiolite obliterante na forma nodular. J Pneumol 2002;28:335-8.

    32. MANIFESTAÇÕES RESPIRATÓRIAS NA DRGE

    33. Refluxo gastro-esofágico Três mecanismos: relaxamentos transitórios do esfíncter esofágico inferior (EEI), incompetência ou baixa pressão do EEI ou alterações anatômicas da junção esôfago-gástrica.

    34. O impacto do RGE no sistema respiratório ocorre por ação direta - laringoespasmo, aspiração, microaspiração e indireta - reflexo vagal, inflamação neurogênica, aumento da hiperresponsividade.

    35. Mecanismos diretos Lesões associadas à aspiração pulmonar de conteúdo gástrico - degeneração e descamação do epitélio brônquico, edema pulmonar, necrose dos pneumócitos tipo I e infiltrado inflamatório neutrofílico com deposição de fibrina, evoluindo, posteriormente, para consolidação alveolar e surgimento de membranas hialinas .

    36. Teoria – estudos experimentais Crianças com refluxo até o terço proximal do esôfago - penetração de conteúdo ácido nas vias aéreas com alteração do pH traqueal e brônquico - tosse, bronco-espasmo e inflamação das vias aéreas.

    37. Não existe confirmação desta hipótese em humanos, e existe dúvida se uma aspiração de pequeno volume seria suficiente para causar mudança no pH da via aérea e desencadear este tipo de sintomatologia .

    38. Mecanismos indiretos Quando o esôfago é perfundido com ácidos, experimentalmente, a inervação autonômica comum dos dois sistemas - através do núcleo do trato solitário e do nervo vago - resulta em efeitos na dinâmica e tônus das vias aéreas - aumento da resistência de vias aéreas

    40. Doenças pulmonares associadas ao RGE Pneumonias agudas e de repetição problemas neurológicos ou musculares antecedente de prematuridade ou de ventilação mecânica prolongada alterações de deglutição

    41. Doenças pulmonares associadas ao RGE Segmentos posteriores dos lobos superiores e os segmentos superiores dos lobos inferiores - mais acometidos. Em lactentes com aspiração, é freqüente o acometimento do lobo superior do pulmão direito .

    43. Doenças pulmonares associadas ao RGE Os processos aspirativos mais graves podem resultar na formação de abscessos pulmonares .

    45. Doenças pulmonares associadas ao RGE Pneumonite crônica - A aspiração crônica pode resultar em processo inflamatório crônico do parênquima pulmonar, com fibrose intersticial e depósito de cristais de colesterol no parênquima do pulmão.

    46. Doenças pulmonares associadas ao RGE Taquipnéia e hipoxemia progressivas, com achados radiológicos compatíveis com pneumopatia intersticial ou alvéolo-intersticial.

    48. Doenças pulmonares associadas ao RGE Doença obstrutiva das vias aéreas Mathew e colaboradores - exames positivos em 11, 23 e 57% das crianças com asma persistente leve, moderada e grave, respectivamente um ou mais sintomas de DRGE estava presente em 53% das crianças com refluxo e em 17% das crianças sem refluxo .

    49. Doenças pulmonares associadas ao RGE Estudos controlados - significativa melhora nos sintomas da asma, na qualidade de vida e na função pulmonar após tratamento clínico com omeprazol.

    50. Estudo Retrospectivo de Refluxo Gastroesofágico e/ou Incoordenação Motora de Faringe e suas Complicações - 1985 João Paulo Lotufo Tatiana Rozov Joselina M. Cardieri Cleyde M. A. Nakaie Bianca R. Guimarães

    51. Foram estudados retrospectivamente 57 crianças, 28 meninas e 29 meninos, com diagnóstico de RGE e/ou Incoordenação motora de faringe, matriculados na Unidade de Pneumologia do I.Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP e que foram encaminhadas para elucidação diagnóstica de processo pulmonar (bronquite obstrutiva recorrente do lactente).

    52. Resultados SINAIS E SINTOMAS As queixas trazidas pelas mães, à primeira consulta, referiam-se predominantemente ao sistema respiratório, com sintomas digestivos colocados num segundo plano.

    53. Resultados Tosse – 84,2% 1 ou mais episódios broncopneumônicos anteriores – 80,7% Bronquite – 71,9% (36,8% sob forma contínua e 35,1 % intermitente)

    54. Resultados Vômitos frequentes – 42,1% Engasgos e regurgitações freqüentes – 40,4% Dificuldades alimentares – 29,8%

    55. Resultados

    56. Resultados ESTUDO RADIOLÓGICO aumento de trama vasobrônquica – 75,9% condensações parenquimatosas, predominando em lobos superiores, particularmente a direita – 53,7%

    62. Pn repetição desde 6 meses, intervalo de 12 meses

    64. Bronquite perene, incoordenação motora de faringe, contraste em traquéia

    67. Evolução de 27 pacientes após tto. clínico Piora – 7,5% Inalterados – 18,5% Melhora – 74%

    68. Referências bibliográficas 1. Smit CF, Van Leeuwen AMJ, Mathus-Vliegen LMH, Devriese PP, Semin A, Tan J, Schouwenburg PF. Gastropharyngeal and gastroesophageal Reflux in Globus and Hoarseness. Arch otolaryngol Head Neck Surg 2000; 126: 827-30.         [ Links ] 2. Fraser AG, Morton RP, Gillibrand J. Presumed laryngo-pharyngeal reflux: investigate or treat? The Journal of laryngology and otology 2000; 144:441-7.         [ Links ] 3. Costa HO, Eckley CA, Fernandes AMF, Destailleur D, Villela PH. Refluxo gastroesofágico: comparação entre os achados laríngeos e digestivos. F méd (BR) 1997; 114(supl 3):97-101.  4. Rozov, Tatiana – Doenças pulmonares em Pediatria – Diagnóstico e tratamento.

    69. OBRIGADA!

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