1 / 13

Racionalismo e empirismo

Racionalismo e empirismo. Entre a razão e os sentidos. Photo Scala , Florence/ Glowimages - Galeria da Academia, Veneza - Cortesia do Ministério para os Bens e as Atividades Culturais. Homem vitruviano , desenho de Leonardo da Vinci, 1490. Em busca do método.

marina
Download Presentation

Racionalismo e empirismo

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Racionalismo e empirismo

  2. Entre a razão e os sentidos Photo Scala, Florence/Glowimages - Galeria da Academia, Veneza - Cortesia do Ministério para os Bens e as Atividades Culturais Homem vitruviano, desenho de Leonardo da Vinci, 1490

  3. Em busca do método • Modernidade é o período que se esboçou no Renascimento e desenvolveu-se na Idade Moderna, atingindo seu auge na Ilustração, no século XVIII. • A modernidade caracteriza-se pela valorização da razão, responsável pelo crescente interesse pelo método. • A preocupação dos filósofos em não se enganar levou à revisão da metafísica tradicional. Duas respostas surgiram para essa nova questão: o racionalismo e o empirismo. • Racionalismo: valorização da razão no processo de aquisição do conhecimento (Descartes, Espinosa, Leibniz). • Empirismo: valorização da experiência sensível no processo de aquisição do conhecimento (Bacon, Locke, Berkeley, Hume).

  4. Racionalistas • Descartes (1596-1650) buscava encontrar um método seguro que o conduzisse à verdade indubitável. • A dúvida metódica não admite certezas que não estejam imunes à dúvida. • Descartes duvida do testemunho dos sentidos e do senso comum. • Ele interrompe a cadeia de dúvidas diante de uma primeira intuição: “Penso, logo existo” (Cogito, ergo sum). Essa intuição primeira leva à afirmação da existência de Deus e do mundo. Thierry Le Mage/RMN/Other Images - Museu do Louvre, Paris Retrato de Descartes, pintura de Frans Hals, 1649

  5. Racionalistas • Espinosa (1632-1677) cria uma teoria original ao privilegiar a ética na construção do pensamento. • Para ele, o conhecimento está vinculado ao desejo e aos afetos de alegria e de tristeza. • Desenvolveu uma diferente concepção de Deus, como ser imanente ao Universo, ou seja, que não se separa de sua criação. • Conhecimento adequado: o conhecimento racional é que nos permite distinguir os desejos verdadeiros daqueles que nos afastam dela. É este conhecimento que nos torna livres. • Conhecimento inadequado: por ser estimulado exteriormente, constitui-se fonte de fantasias e ilusões. Photo AustrianArchives/Scala Florença/Glowimages/Biblioteca Herzogliche, Wolfenbuettel Retrato de Baruch Espinosa, pintura da escola alemã, 1665

  6. Empiristas • Francis Bacon (1561-1626) propunha um conhecimento baseado no saber experimental e na lógica indutiva. • Criticou o saber contemplativo medieval e a lógica dedutiva aristótelica. • Denunciou os preconceitos e as noções falsas que dificultam a apreensão da realidade, aos quais chama de ídolos: datribo, da caverna, do mercado, do teatro.

  7. Empiristas • John Locke (1632-1704) criticou a noção de ideias inatas. • Para ele, a mente é como um papel em branco, por isso o conhecimento começa com a experiência sensível. • Distinguiu duas fontes possíveis para nossas ideias: a sensação e a reflexão. • A sensação resulta de um estímulo externo, pelo qual a mente é modificada por meio dos sentidos. • A reflexão se processa internamente, é a percepção que a alma tem daquilo que nela ocorre. BIBLIOTECA Bodleian, UNIVERSIDADE DE Oxford/Getty mages Retrato do filósofo inglês John Locke, século XVII

  8. Empiristas • Para Hume (1711-1776) o conhecimento tem início com as percepçõesindividuais, que podem ser impressões ou ideias. • As impressõessão as percepçõesoriginárias que se apresentam à consciência com maior vivacidade, tais como as sensações (ouvir, ver, sentir dor ou prazer etc.). • As ideiassão cópias pálidas das impressões e, portanto, mais fracas. • Hume criticou a noção de causalidade, porque, para ele, as relações de causa e efeito resultam do hábito, criado pela associação de casos semelhantes. • Hume admite seu ceticismo ao reconhecer os limites muito estreitos do entendimento humano. PAUL D STEWART/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Latinstock Retrato do filósofo inglês David Hume, do gravurista e pintor W. Holl, século XVIII

  9. Empiristas • Berkeley (1685-1753) criticou o racionalismo e superou algumas noções dos próprios empiristas. • Adotou um imaterialismo, pelo qual nega a possibilidade de conhecermos o mundo. • Resume essas impossibilidades pela expressão “ser é ser percebido”: o ser das coisas consiste em ser percebido pelo sujeito pensante. • Portanto, só a ideia é real: trata-se de um idealismo.

  10. 3.A charge abaixoretrata a oposição epistemológica de duas escolas filosóficas cujos iniciadores podem ser considerados, respectivamente, Francis Bacon e René Descartes. Assinale a alternativa correta. a) Empirismo X Criticismo b) Ceticismo X Existencialismo c) Empirismo X Racionalismo d) Racionalismo X Existencialismo e) Racionalismo X Ceticismo

  11. 4. A modernidade desenvolve, desde o seu início, dois paradigmas de ciência: empirismo e racionalismo. Sobre eles é incorretoafirmar que: a) O racionalismo propõe um método que parte de hipóteses racionais para a verificação empírica. b) O empirismo parte da experiência para a construção de teses gerais sobre a realidade. c) O racionalismo está associado à indução, enquanto o empirismo à dedução. d) No fim da modernidade aparecem perspectivas metodológicas conciliatórias, como o método fenomenológico. e) O empirismo influenciou as ciências experimentais, enquanto o racionalismo as ciências lógicas ou matemáticas.

  12. 2. (Unicentro 2012) Sobre Conhecimento em Filosofia, analise estas afirmativas e marque com V as verdadeiras e, com F, as falsas. ( ) A dúvida metódica é construção do materialismo. ( ) O empirismo enfatiza o papel da razão na busca da verdade. ( ) Para evitar o erro, a questão do método tornou-se fundamental na filosofia moderna. ( ) A confiança no poder da razão levada às últimas consequências é característica da pós-modernidade. ( ) Descartes estabelece como regras, na busca da verdade, a evidência, a análise, a ordem e a enumeração. A partir da análise dessas afirmativas, a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é a a) V V V F F b) F F F V V c) F F V F V d) V V F F F e) F V V V F

  13. PARA RESOLVER: em folha separada, copiar somente os enunciados a) e b). Próxima sexta-feira, dia 11/04/2014 1. (Uel 2013) Leia o texto a seguir. Hume considerou não haver nenhuma razão para supor que, dado o que se chama um “efeito”, deva haver uma causa invariavelmente unida a ele. Observamos sucessões de fenômenos: à noite sucede o dia, ao dia, a noite etc.; sempre que se solta um objeto, ele cai no chão etc. Diante da regularidade observada, concluímos que certos fenômenos são causas e outros, efeitos. Entretanto, podemos afirmar somente que um acontecimento sucede a outro – não podemos compreender que haja alguma força ou poder pelo qual opera a chamada “causa”, e não podemos compreender que haja alguma conexão necessária entre semelhante “causa” e seu suposto “efeito”. (FERRATER-MORA, J. Dicionário de Filosofia, Tomo I, São Paulo: Loyola, 2000, p.427.) a) Com base na filosofia de Hume, explique a importância do conceito de causalidade para o conhecimento dos fenômenos naturais. b) Explicite a leitura que Hume faz do empirismo. Caso sinta necessidade, pesquise sobre o assunto.

More Related