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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA – DEA. CT-Hidro (555473/2006-6) MODELAGEM HIDRODINÂMICA DO BAIXO RIO SÃO FRANCISCO PARA AVALIAÇÃO DOS ESCOAMENTOS E CENÁRIOS DE VAZÕES ECOLÓGICAS
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFSCENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBSDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA – DEA CT-Hidro (555473/2006-6) MODELAGEM HIDRODINÂMICA DO BAIXO RIO SÃO FRANCISCO PARA AVALIAÇÃO DOS ESCOAMENTOS E CENÁRIOS DE VAZÕES ECOLÓGICAS COORDENADOR: Dr. ARISVALDO VIEIRA MÉLLO Jr. SALVADOR, 06 DE SETEMBRO DE 2007.
I. OBJETIVO - Modelagem hidrodinâmica para o baixo curso do rio São Francisco para simular os escoamentos nos compartimentos geomorfológicos, suas condições de fluxo, o perfil da linha d’água e as zonas de inundação associadas às probabilidades de ocorrência.
II. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO REGIÃÕ FISIOGRÁFICA - Baixo São Francisco: desde Paulo Afonso, na Bahia, à foz do rio, no Oceano Atlântico. ÁREA DE ABRANGÊNCIA: - Região fisiográfica do baixo curso do rio São Francisco no trecho entre o reservatório da UHE de Xingó e a foz (240 km). TRECHO SELECIONADO - Entre Pão-de-Açúcar (AL) e Brejo Grande (SE)
BAIXO SÃO FRANCISCO CLIMA - Precipitações médias anuais variam de 800 a 1300 mm, e a temperatura média anual é de cerca de 25ºC. UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS i. Pediplano sertanejo - Trecho entre Paulo Afonso (BA) e Propriá (SE); - Entre Paulo Afonso (BA) e Pão de Açúcar (AL) - CANYON ii. Tabuleiros Costeiros - Trecho entre Propriá(SE) e Neópolis(SE) iii. Planície Costeira - De Neópolis à foz.
UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS PLANÍCIE LITORÂNEA TABULEIROS COSTEIROS CRISTAS E MORROS PEDIPLANO SERTANEJO FONTE: FONTES (2003), MODIFICADO DE DNPM (1976).
BAIXO SÃO FRANCISCO EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA (CODEVASF, 2007) Perímetros irrigados: 20.939 ha de área explorada. SERGIPE Califórnia (Canindé do São Francisco), Propriá e Cotinguiba- Pindoba (Propriá), Betume e Platô de Neópolis (Neópolis). ALAGOAS Boacica (Igreja Nova) e Itiúba(Porto Real do Colégio).
III. METODOLOGIA • Simulações unidimensionais do fluxo em trechos longitudinais do rio • Geometria da seção transversal (batimetria) • Comprimento dos trechos, dados do fluxo não permanente • Instalação de linígrafos (vazão e nível) • Calibração de um modelo matemático
IV. ETAPAS EM DESENVOLVIMENTO ESCOLHA DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DAS ESTAÇÕES Critérios - JACCON & CUDO (1989) e SANTOS et al. (2001): i. boas condições de acesso; ii. presença de observador potencial - Grave problema na região com relação ao furto e danificação de equipamentos. - Instalação das estações em áreas de empresas públicas (CODEVASF, DESO) ou propriedades privadas com casa sede próxima ao local.
ESCOLHA DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DAS ESTAÇÕES iii. leito regular e estável - optar por uma seção rochosa, uma vez que só poderá ter alterações na curva chave somente por deposição de sedimentos e não por erosão.
ESCOLHA DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DAS ESTAÇÕES iv. sem obstrução à jusante ou seja, sem controle de jusante; v. trecho reto, ambas margens bem definidas, altas e estáveis, e de fácil acesso durante as cheias; vi. local de águas tranqüilas, protegidas contra a ação de objetos carregados pelas cheias; vii. relação unívoca cota x vazão.
ESCOLHA DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DAS ESTAÇÕES ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS ATIVAS (ANA, 2007)
FUTURAS ESTAÇÕES - PROJETO 49330000 Piranhas 49370000 Pão de Açúcar Porto da Folha (Niterói) (projeto) 49660000 Traipu Propriá (projeto) 49705000 Propriá Neópolis (Betume) (projeto) Brejo Grande (projeto)
V. LOCAÇÃO DOS PONTOS TRANSPORTE DE COORDENDAS i. Definição da estação local (projeto) e definição da estação base (RBMC) ou RN (IBGE) reocupado com GPS geodésico - Provavelmente RN (IBGE) Tobias Barreto – mais próxima ii. Levantamento GPS da base local - Método Relativo (Técnica Estática) - Utilização de receptores de dupla freqüência (L1 e L2) - Monitoramento mínimo de 6 horas durante 3 ou 4 dias
TRANSPORTE DE COORDENDAS iii. Ocupação das RRNN próximas às réguas (Estações) - RN distante 10 Km (monitoramento mínimo de 2 horas) - RN distante 30 Km (monitoramento mínimo de 4 horas) - RN distante 100 Km (monitoramento mínimo de 6 horas) iv. Processamento da RN (IBGE) em relação à base local (projeto) v. Nivelamento geométrico para transporte da altitude da RN (IBGE) até a régua
VI. RESULTADOS ESPERADOS • Efeitos de vazões máximas e mínimas no processo de erosão das margens e de sedimentação do rio, na ocupação de áreas marginais, operação dos reservatórios e a navegação • OUTROS RESULTADOS • comportamento hidrológico do baixo São Francisco como reflexo da operação das usinas hidrelétricas localizadas à montante • Análise dos impactos das cheias artificiais à jusante de Xingó nas populações ribeirinhas, no sistema elétrico interligado e na geomorfologia do rio