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SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Profa. Paula Voloch. Hospital da Gamboa. SEMIOLOGIA. Anamnese Exame físico Exames complementares. Diagnóstico. ANAMNESE. Queixa principal Duração História pregressa da doença. Queixas mais freqüentes. Dor Incapacidade funcional Deformidade. DOR.
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SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL Profa. Paula Voloch Hospital da Gamboa
SEMIOLOGIA • Anamnese • Exame físico • Exames complementares Diagnóstico
ANAMNESE • Queixa principal • Duração • História pregressa da doença
Queixas mais freqüentes • Dor • Incapacidade funcional • Deformidade
DOR • Início (trauma precipitante, esforço) • Localização • Tipo (pontada, queimação, peso, facada, alfinetada) • Intensidade , horário e duração
DOR • Irradiação • Relação dor x atividade corporal x repouso • Fatores psicossomáticos • Fenômenos concomitantes
SINAIS DE ALERTA • PARA TUMOR OU INFECÇÃO: • IDADE > 50 ANOS OU < 20 ANOS; • HISTÓRIA DE CÂNCER; • SINTOMAS COMO FEBRE, CALAFRIOS, PERDA DE PESO; • INFECÇÃO BACTERIANA RECENTE, VICIADOS, IMUNOSUPRIMIDOS; • DOR COM PIORA NOTURNA; • DOR COM PIORA EM DECÚBITO DORSAL.
SINAIS DE ALERTA • PARA FRATURA: • TRAUMA MAIOR; • TRAUMA MENOR EM IDOSOS OU OSTEOPORÓTICOS
SINAIS DE ALERTA • PARA SÍNDROME DA CAUDA EQUINA: • ANESTESIA EM SELA; • DISFUNÇÃO DE BEXIGA; • DÉFICIT NEUROLÓGICO PROGRESSIVO OU GRAVE EM MEMBROS INFERIORES.
EXAME FÍSICO • Inspeção • Palpação • Movimentos • Testes neurológicos • Testes especiais
Inspeção • Assimetrias musculares • Tumorações • Inspeção da pele (presença de manchas, sardas, tufos pilosos) • Desvios
Alinhamento da coluna no plano sagital • Observar se as lordoses cervical e lombar estão compensadas pela cifose torácica
SAGITAL CORONAL
Exame Físico • Assimetrias dos contornos dos ombros, cintura escapular e cintura pélvica • Marcha • Mensuração dos MMII (discrepância)
Inspeção DinâmicaArco de movimento cervical • Flexão 30 a 60° • Extensão 30 a 60° • Rotação 60 a 80° • Inclinação 30 a 45°
Inspeção DinâmicaArco de movimento lombar • Flexão 40 a 60° • Extensão 20 a 35° • Rotação 3 a 18° • Inclinação lateral 15 a 20°
PALPAÇÃO • Osso hióide = C3 • Cartilagem tireóide = entre C4 e C5 • Primeiro anel cricóide e tubérculo carotídeo = C6 C3 C45 C6 C6
Protuberância occiptal Processo espinhoso de C7 Esternocleidomastóideo Cadeia linfática Pulso carotídeo Trapézio PALPAÇÃO
Cristas ilíacas = L4-L5 EIPS = S2 Processos espinhosos PALPAÇÃO ÓSSEA
PALPAÇÃO PARTES MOLES • Musculatura paravertebral
EXAME NEUROLÓGICO • Sensibilidade • Força Motora • Reflexos
EXAME NEUROLÓGICOSensibilidade - Dermátomos • Térmica • Tátil • Dolorosa
EXAME NEUROLÓGICOForça Motora Graus de Força Muscular • Grau 0 – ausência de contração muscular • Grau 1 – presença de contração muscular, sem movimento • Grau 2 – movimentos com eliminação da força da gravidade • Grau 3 – movimento vence a força da gravidade • Grau 4 – movimento contra a força da gravidade e alguma resistência • Grau 5 - normal
EXAME NEUROLÓGICO • C5 • Força muscular do deltóide e biceps braquial • Sensibilidade da face lateral do braço • Reflexo biciptal
EXAME NEUROLÓGICO • C6 • Força muscular dos extensores do punho • Sensibilidade da face lateral do antebraço, polegar, indicador e metade do dedo médio • Reflexo estilo radial
EXAME NEUROLÓGICO • C7 • Força muscular do tríceps, flexores do punho e extensores dos dedos • Sensibilidade do dedo médio • Reflexo triciptal
EXAME NEUROLÓGICO • L4 • Força muscular do Tibial Anterior • Sensibilidade da face medial da perna • Reflexo Patelar
EXAME NEUROLÓGICO • L5 • Força muscular do extensor do hálux • Sensibilidade do dorso do pé
EXAME NEUROLÓGICO • S1 • Força muscular do Tríceps sural e Fibulares • Sensibilidade do maléolo lateral e face lateral do superfície plantar do pé • Reflexo Aquileu
EXAME NEUROLÓGICO • Teste de elevação da perna retificada (Forst / Lasègue) • SE HOUVER REPRODUÇÃO DA CIATALGIA É INDICATIVO DE COMPRESSÃO RADICULAR (SINAL DE IRRITAÇÃO RADICULAR) • DIFERENCIAR RADICULOALGIA E DOR POR ESTIRAMENTO DOS MÚSCULOS ISQUIOTIBIAIS
Teste de Patrick (Fabere) • Avaliação da articulação sacro ilíaca
“Apesar dos avanços nos métodos por imagem, a história e o exame físico bem feitos continuam sendo a base para o diagnóstico e o tratamento das doenças da coluna vertebral.”