1 / 34

A ERA VARGAS

A ERA VARGAS. 1930 a 1945 e de 1951 a 1954.

nara
Download Presentation

A ERA VARGAS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A ERA VARGAS 1930 a 1945 e de 1951 a 1954

  2. Em dois mandatos, de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954, Getúlio Vargas foi o homem que por mais tempo governou o Brasil e aquele que mudou a cara do país, acelerando a industrialização, ampliando a soberania nacional e estabelecendo os direitos trabalhistas. A era que receberia seu nome não quebrou o poder das oligarquias, mas trouxe novos atores sociais à cena política.

  3. Antecedentes: • Primeira República (“Café com leite”): • Alternância de presidentes paulistas e mineiros. • Descontentamento de grupos regionais. • Revoltas de cunho messiânico (Contestado - Sul; Canudos - Nordeste). • Greves operárias; anarquismo – influência imigrante.

  4. Antecedentes (economia): 1924-1930: • Expansão da cafeicultura (número de cafeeiros cresce de 940 milhões para 1,5 bilhão). • Crise da bolsa de valores de NY (1929) / queda do preço do café no mercado internacional. • Fazendeiros endividados; perda de propriedades.

  5. Industrialização no Brasil (anterior à 1930): • Demanda nas áreas urbanas. • Lucros comerciais excedentes. • Ação do Estado focada na agricultura (créditos). • Bancos se tornam empreendedores industriais. • Mão de obra (imigrante; operariado nos núcleos urbanos importantes). • Capacidade da importação. • Expansão da indústria de bens de consumo.

  6. Início da Era Vargas: • O desenvolvimento do capital cafeeiro engendrou os “pré-requisitos fundamentais para que a economia brasileira pudesse responder criativamente à crise de 1929”. • A intervenção estatal eliminou as estruturas rurais arcaicas e promoveu o desenvolvimento industrial. • 1930 marca a acumulação por uma nova via: a expansão industrial com base urbana.

  7. Características da era Vargas: • “Regime político que é fruto e sustentáculo das classes dominantes, mas que muda as regras do jogo a fim de garantir, pela proeminência de um Estado forte, ‘acima das regiões, das classes, dos partidos...’, a continuidade acelerada da modernização capitalista do país e a articulação, ‘pelo alto’ de sua unidade nacional”. • A identificação do povo com a nação e esta com o ditador é a base ideológica do Estado Novo.

  8. Era Vargas (1930-37 e o Estado Novo): • 1932 – Movimento constitucionalista (SP). • 1933 – Eleição de Assembleia Constituinte. • 1934 – Promulgada constituição, de cunho liberal e modernizante (voto universal e secreto, separação entre os poderes, reformas no judiciário). • 1937 – Fechamento do Congresso; nova constituição – início do Estado Novo (justificativa – “perigo comunista”; apoio militar ao golpe. Extinção de partidos.

  9. Novo perfil da indústria brasileira: • Proteção à indústria de bens de produção. • Bloqueio à investimentos em bens de consumo. • Controle de excedentes (café). • Implantação de infraestrutura industrial com capital estatal.

  10. Mudanças na economia e no território: • Criação da CSN (Volta Redonda) – 1942. • Cia. Vale do Rio Doce (extração de minério de ferro) – 1942. • Criação do IBGE. • Investimentos em transporte e energia. • Modernização das Forças Armadas. • Legislação trabalhista.

  11. Plano político – social: • Conciliação dos produtores rurais com setores industriais (o trabalhador rural fica fora da arena política). • Baixos salários. • A unidade territorial é o “recurso simbólico para a legitimação do Estado”. • Promove-se a “marcha para oeste”; a conquista de “espaços vazios”.

  12. Cronologia: A era Vargas 1 3 5 7 4 6 8 2

  13. Cronologia: A era Vargas 11 9 7 12 8 10

  14. GOVERNO JK 1956 – 1961

  15. Sucessão Conturbada • Candidatura consensual – apoiada por udenistas e parte dos militares, mas rejeitada por Juscelino Kubitschek. • Jk (PSD) busca apoio do PTB e lança João Goulart para vice. • Vitória de JK com 35% dos votos. • Nova tentativa de conspiração contra JK- General Teixeira Lott (ministro da Guerra) garante legalidade das eleições.

  16. Política Econômica • Política desenvolvimentista, baseada na indústria – 50 anos em 5. • Plano de Metas – conjunto de ações para se atingir o resultado planejado (energia, transportes, indústrias de base, educação e alimentação).

  17. Responsáveis pelo planejamento, criação e execução dos projetos de desenvolvimento: • BNDE – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico; • ISEB – Instituto Superior de Estudos Brasileiros; • CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina (criada pela ONU).

  18. Para viabilizar o desenvolvimento, JK não fez restrições ao capital estrangeiro. • Empresas multinacionais (principalmente montadoras de automóveis).

  19. Brasília – símbolo de um país moderno. Planejada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer Patrimônio cultural da humanidade.

  20. Complicações Econômicas • Criação da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) – a fim de amenizar as distorções de crescimento do país. • Altas taxas de inflação – amenizadas pelas altas taxas de desenvolvimento econômico. • Aumento da dívida externa e críticas ao nacional-desenvolvimentismo. • Pressão do FMI para enxugar despesas. • JK ignora o FMI e rompe com o Fundo em 1959.

  21. Má distribuição de renda. • Estrutura agrária inalterada e arcaica (trabalhadores rurais sem direitos reconhecidos. • Ligas Camponesas – reforma agrária. • Denúncias de corrupção. • Enfraquecimento do seu poder político.

  22. GOVERNOS MILITARES NO BRASIL 1964 – 1985

  23. Formado por seis governos, o regime instalado com o golpe de 1964 prolongou-se até 1985. Repressivo, especialmente durante o período Médici, favoreceu os capitalistas estrangeiros e brasileiros e os grandes proprietários rurais, promovendo uma modernização conservadora no país.

  24. Caracterização geral O governo militar terminou em 15 de março de 1985. Eleito indiretamente vice-presidente na chapa de Tancredo de Almeida Neves, José Sarney assumiu a Presidência devido à doença e posterior falecimento de Tancredo.

  25. Caracterização geral • O golpe militar derrubou João Goulart; cancelou o programa de reformas de base e instaurou uma ditadura no país. • Esse regime favoreceu os grandes proprietários rurais e os grandes capitalistas das finanças, indústria e comércio. • Com base no tripé estrangeiro, brasileiro e latifúndio, os militares promoveram a modernização econômica com um conservadorismo social e político. • Nas fases mais sombrias do regime militar, a oposição foi duramente reprimida. Sequestros, torturas, assassinatos, controle e manipulação da atividade político-eleitoral, censura aos meios de comunicação e às atividades culturais tornaram-se comuns.

  26. Bombas de gás lacrimogêneo lançadas em manifestação de estudantes no Viaduto do Chá, em São Paulo, 1977

  27. O endurecimento do regime • Destruição das sedes da UNE e do jornal Última Hora (favorável a Jango) • Muitos apoiadores do governo deposto foram perseguidos, presos ou maltratados. • Assassinato de militantes das Ligas Camponesas por jagunços a serviço dos grandes latifundiários

  28. O endurecimento do regime De 1964 a 1969, foram decretados 17 atos institucionais e 104 atos complementares: AI-1, 9 de abril de 1964: deu ao governo militar o poder de alterar a Constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos por dez anos e demitir qualquer pessoa acusada de atentar contra a segurança. AI-2, 27 de outubro de 1965: instituiu a eleição indireta para presidente, dissolveu todos os partidos políticos, alterou a composição do Supremo Tribunal Federal e estabeleceu que o presidente poderia decretar estado de sítio por 180 dias sem consultar o Congresso, decretar o recesso do Congresso, intervir nos estados e demitir funcionários.

  29. O endurecimento do regime AI-5, em 13 de dezembro de 1968, deu ao presidente militar poderes de: • Fechar o Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas e as Câmaras de Vereadores por tempo indeterminado. • Intervir nos estados e municípios sem as limitações previstas na Constituição. • Cassar mandatos federais, estaduais ou municipais. • Suspender direitos políticos de qualquer cidadão por dez anos. • Confiscar bens pessoais, após investigação. • Suspender o direito de habeas corpus em casos de “crimes políticos” e outros. • Censurar a imprensa e as manifestações artístico-culturais.

  30. Antes do AI-5 Estudantes, artistas, intelectuais, parlamentares e operários “Linha dura” e “milagre econômico” Cidadãos ainda dispunham de certos direitos e garantias. O decreto do AI-5 foi uma reação da “linha dura” militar contra a escalada oposicionista. Historiadores defendem que diferentes facções militares travavam uma acirrada disputa pelo poder. Forte movimento de oposição ao regime Greve em Contagem, em abril de 1968, MG, e Osasco, em julho de 1968, SP

  31. “Linha dura” e “milagre econômico” • Com o AI-5, a esquerda passa a atuar na clandestinidade, envolvendo-se em ações de guerrilha urbana ou rural. • O aparato repressivo da ditadura também contava com órgãos clandestinos, dedicados à espionagem, sequestro, prisão, tortura e assassinato de opositores. • O “milagre econômico” e a conquista do tricampeonato mundial de futebol empolgaram a classe média, colocando-a ao lado do regime. Pelé e Médici comemoram a conquista da Copa do Mundo de 1970.

  32. “Linha dura” e “milagre econômico” Antonio Delfim Netto: “primeiro aumentar o bolo, para depois reparti-lo”. • O “milagre” durou de 1968 a 1973, com o PIB crescendo a taxas médias anuais superiores a 10%. • Grande investimento estrangeiro no país • Empresas estatais altamente lucrativas • Concentração de renda nas classes alta e média

  33. “Linha dura” e “milagre econômico”

  34. Primeira crise do petróleo, 1974 Dívida externa de US$ 90 bilhões e inflação de 200% ao ano em 1983 Desigualdade na distribuição da renda nos benefícios do crescimento O esgotamento do ciclo militar Capitais se retraíram. Brasil não sustenta seu ritmo de crescimento. Herança do “milagre econômico” Geisel tentou reaquecer a economia, mas seu êxito foi parcial.

More Related