1 / 31

Glomerulopatias

Glomerulopatias. Profs. Amaro Ronaldo Inácio Filho - USS Manoel Antonio Cardoso – USS / UNI-RIO. 2010. Glomerulopatias : doenças que afetam as funções do glomérulo renal. Integridade da superfície de filtração de líquidos e pequenos solutos. Integridade da barreira

osias
Download Presentation

Glomerulopatias

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Glomerulopatias Profs. Amaro Ronaldo Inácio Filho - USS Manoel Antonio Cardoso – USS / UNI-RIO 2010

  2. Glomerulopatias: doençasqueafetam as funções do glomérulo renal Integridade da superfície de filtração de líquidos e pequenos solutos Integridade da barreira para perda de células sanguíneas e proteinas

  3. Glomerulopatias : alterações das propriedades dos glomérulos Ocorrendo perda abrupta da superfície de filtração (↓ Kf ) → redução da excreção de líquidos, pequenos solutos, eletrólitos → SÍNDROME NEFRÍTICA Ocorrendo aumento difuso da permeabilidade do capilar glomerular à passagem de proteínas → proteinúria maciça → SÍNDROME NEFRÓTICA OBS : É RELATIVAMENTE FREQUENTE A ASSOCIAÇÃO DESTAS 2 SÍNDROMES !

  4. Síndrome Nefrótica

  5. Definição SÍNDROME Proteinúria maciça Hipoalbuminemia Edema Hiperlipidemia Manifestação clínica decorrente do aumento da permeabilidade glomerular às proteínas

  6. Etiologia - Classificação • 90% = IDIOPÁTICA • 85% SN LESÃO MÍNIMA • 5% SN PROLIFERAÇÃO MESANGIAL • 10% SN ESCLEROSE FOCAL • 10% = mediada por alguma forma de glomerulonefrite • GN MEMBRANOPROLIFERATIVA (8%) • GN MEMBRANOSA (1-2%) • OUTRAS (GN PROLIFERATIVA e GN CRÔNICA)

  7. Características(resposta a corticosteróides) SNLM = 90% responsíveis SPM = maioria responde ( muitas RF / CD ) SNEF = 80 % irresponsíveis à corticoterapia padrão GNMP = >95% irresponsíveis aos regimes padrões GNM = pobre resposta à corticoterapia GNP / GNC = irresponsíveis à quaisquer terapias

  8. Epidemiologia • doença incomum • incidência: 2 a 7 novos casos / 100.000 por ano. • inicio entre 2 e 6 anos • meninos 3 : 2 meninas • ocorrência familiar – 2 a 8% • pode ser precedida por virose • história de alergias / imunizações prévias

  9. Outras evidências sugerindo distúrbio do sistema imune • remissão com sarampo corticoterapia outras drogas citotóxica • ocorrência em doença de Hodgkin • incidência de doença alérgica aumentada • diminuição dos níveis de imunoglobulinas

  10. Mecanismos da Proteinúria • Doença primária: • Perda das sialoproteinas da membrana basal glomerular • Alteração da carga elétrica da membrana capilar glomerular • Alteração do tamanho e/ou número dos poros

  11. FISIOPATOLOGIA alteração permeabilidade da membrana basal glomerular (mecanismo imunológico) proteinúria Aumento na síntese hepática protéica hipoalbuminemia hiperlipidemia queda da pressão oncótica plasmática (< 2,5g/dL) hipovolemia extravasamento de líquido para o interstício Secreção de aldosterona e HAD edema Retenção de água e sal

  12. FISIOPATOLOGIA • HIPERLIPIDEMIA ( VLDL ) • utilização ou degradação defeituosa dos lipídeos • mobilização aumentada da gordura de depósito • síntese aumentada de colesterol • diminuição da atividade da lipase lipoprotéica • TENDÊNCIA À HIPERCOAGULABILIDADE • perdas de proteínas envolvidas na fase inicial da • coagulação e fibrinólise • baixos níveis de antitrombina III e plasminogênio

  13. DIAGNÓSTICOQuadro Clínico • início em geral insidioso • EDEMA em graus variados - gravitacional, progressivo (ganho de peso) - tendência a generalizar (anasarca) • alteração de humor (irritabilidade) • diminuição do apetite e da atividade • hipertensão arterial é rara em SNLM • dor abdominal e diarréia (20%) • tendência à hipovolemia (SNLM)

  14. DIAGNÓSTICO Quadro laboratorial – URINA • proteinúria: > 50mg/kg/dia ou > 1g/m2/dia • índice proteinúria/creatinúria > 2 • leucocitúria • cilindrúria • gotículas de gordura • hematúria microscópica em 20% casos.

  15. DIAGNÓSTICO Quadro laboratorial – sangue • albumina < ou = 2,5g% • eletroforese de proteínas: aumento de alfa 2 globulina e diminuição de gamaglobulina • aumento do fibrinogênio • leucocitose e hiperlipidemia: • hipercolesterolemia(>250mg/dL) e hipertrigliceridemia • trombocitose • hiponatremia, hipocalemia e hipocalcemia

  16. DEFINIÇÕES • Proteinúria : excreção de proteína > 4 mg/m2/h • Proteinúria maciça: excreção de proteína > 40 mg/m2/h ou 50mg/kg/24h • Remissão:proteinúria < 4mg/m2/h ou fita-teste negativa por 3 dias consecutivos • Recidiva:proteinúria > 40 mg/m2/h ou fita-teste com traços carregados por 3 dias consecutivos

  17. TRATAMENTO GERAL • mobilização (minimizar estase venosa e reduzir risco de trombose) • dieta hipossódica ( 1 a 2 g/dia de sal ) • ingestão hídrica livre ( exceto em insuficiência renal ) • não necessita aumentar a ingestão protéica • hospitalização: edema grave, peritonite,celulite ou outra infecção grave • informação aos pais • evolução • freqüência de recidivas • prognóstico • importância das infecções

  18. TRATAMENTO IMUNOSSUPRESSIVO PREDNISONA • 60 mg/m2 /dia  ( máx. 60-80 mg/dia ) – diário até remissão ou por 4 sem. (dose plena 6 a 8 sem. ??) • 40 mg/m2 /dia - dias alternados (2 – 3 meses ??) • diminuir 10 mg / semana até suspender • REMISSÃO: desaparecimento de proteinúria (traços ou negativa) por 3-5 dias

  19. TRATAMENTO - Edema DIURÉTICOS • COM CUIDADO: riscos de hipovolemia • Furosemida: 1- 5mg /kg/dia (é eficiente) Em edemas intensos • Hidroclorotiazida: 1- 3mg/kg/dia • (ação túbulo-distal) + furosemida (ação na alça ) • Espironolactona: 1-3mg/kg/dia, visando manter • níveis de potássio

  20. TRATAMENTO - Edema DIURÉTICOS + ALBUMINA edema intenso (anasarca) • albumina humana IV ( 0,5 a 1,0 g/kg/dia) em uma hora, com furosemida 1- 2 mg/kg/dose a cada 30 minutos.

  21. RECIDIVAS • recorrência da proteinúrianefróticapor 3 dias • 60% a 80% (cerca de 40% têm recidivas freqüentes) • 25% regridem espontaneamente. • desencadeada por quadros infecciosos e alérgicos • recidivas freqüentes: mais de 2 x em 6 meses • recidiva ocasional repetir o tratamento • recidivas freqüentes curso prolongado de manutenção (35mg/m2/dia em dias alternados) - discutir com família os efeitos colaterais do corticóide

  22. Recidiva: quando tratar • imediatamente  história de recaídas graves  esquema alternativo (0,5 a 1 mg/kg em dias alternados) de 6 a 12 meses com redução gradativa • quadro infeccioso: aguardar 5 dias enquanto se trata a infecção.  sem melhora: esquema diário até 3 dias sem proteinúria e passar para alternado

  23. INFECÇÕES GRAVES • peritonite e sepse: Streptococcus pneumoniae e Escherichia coli avaliar ceftriaxone • celulite: estafilococos oxacilina ou cefalosporina de 1ª geração • varicela – exposição e doença VZIG e Aciclovir • tuberculose: PPD e avaliar quimioprofilaxia

  24. PROFILAXIA de infecções • vacina de vírus vivos x corticosteróide • quando liberar ? • em que situações contra-indicar? • familiares e paciente • outras vacinas • profilaxia com penicilina oral: • < 5 anos: 125mg 2x/dia • > 5 anos: 250mg 2x/dia

  25. OPÇÕES TERAPÊUTICAS a) agentes alquilantes - Ciclofosfamida: 2,5mg/kg/dia, por 8 a 12 semanas + corticóide em dias alternados EC: depressão MO, cistite hemorrágica, azoospermia e infertilidade - Clorambucil: 0,1 a 0,2 mg/kg/dia por 8 a 12 sem. EC: toxicidade hematológica, fibrose pulmonar e toxicidade gonadal

  26. OUTROS TRATAMENTOS(córtico-resistentes ou recidivas freqüentes) • agentes alquilantes(ciclosporina A ) • agentes imunomoduladores(levamisol) • pulsoterapia devem ser supervisionados por nefrologista pediátrico.

  27. Indicações de BIÓPSIA RENAL • início no primeiro ano de vida • hematúria macroscópica inicial, na ausência de infecção • C3 baixo • insuficiência renal não atribuível a hipovolemia • criança > 10-12 anos • córtico-resistência • recidivas freqüentes/córtico-dependentes

  28. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • outras causas de edema • doença hepática • insuficiência cardíaca • síndrome nefrítica • kwashiorkor • alergia

  29. COMPLICAÇÕES • infecção (septicemia, peritonite, celulite e pneumonia) • bactérias: S. pneumoniae., gram negativas e H. influenza) • pacientes em remissão: vacina pneumocócica polivalente ou antibiótico profilático (?) • insuficiência renal é rara • insuficiência circulatória (choque)

  30. COMPLICAÇÕES • fenômenos tromboembólicos hemoconcentração, aumento de fibrinogênio, agregação plaquetária, viscosidade sangüínea e diminuição de antitrombina III - pp / veias renais e artéria e veia pulmonares) • níveis plasmáticos de vitamina D reduzidos • tromboembolismo / hipovolemia: sepse,diarréia, uso abusivo de diurético e rápida drenagem líquido de ascite • insuficiência renal aguda: hipovolemia, sepse, nefrotoxicidade e trombose de veia renal

  31. PROGNÓSTICO • Bom para os córtico-sensíveis • 1/3 - episódio único • 1/3 - recorrências infreqüentes • 1/3 - córtico-dependentes • dificilmente perdem função renal • Córtico-resistentes: pior prognóstico • geralmente portadores de GESF • tendem a perda progressiva de função renal e ficam expostos às complicações da síndrome

More Related