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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Curso de Graduação em Administração Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Graduação em Administração - ESAG/UDESC Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC. Material Didático da Estácio. - SUMÁRIO -. Conceitos Introdutórios.

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

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Presentation Transcript


  1. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Curso de Graduação em Administração Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Graduação em Administração - ESAG/UDESC Doutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC

  2. Material Didático da Estácio

  3. - SUMÁRIO - Conceitos Introdutórios Administração de Disponibilidades Mercado Financeiro Brasileiro Risco e Retorno A Inflação nas Finanças Alavancagem Financeira Demonstrações Contábeis Custo de Capital O Capital de Giro Formação do Preço de Venda Administração do Capital de Giro Leasing

  4. Conceitos Introdutórios Curso de Graduação em Administração Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

  5. Conceitos Introdutórios ADMINISTRAÇÃO “A administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos.”. “AD” Prefixo latino = Junto de “MINISTRATIO” Radical = Obediência, subordinação, aquele que presta serviços É uma ciência social

  6. A Administração e o Administrador Sequência Ideal das Atividades PLANEJAR Lógica e Métodos ORGANIZAR Distribuir Autoridade e Recursos LIDERAR Motivação CONTROLAR Rumo

  7. Conceitos Introdutórios SÍMBOLO DA ADMINISTRAÇÃO Prever, Planejar, Implantar, Comandar, Coordenar e Controlar ORGANIZAÇÃO ADMINISTRAÇÃO HEXÁGONO figura com 6 lados, onde cada lado representa uma função administrativa.

  8. Conceitos Introdutórios PEDRA DA ADMINISTRAÇÃO A pedra do Administrador é a safira azul escura, cor que identifica as atividades criadoras, por meio das quais os homens demonstram capacidades de aumentar riquezas sem preocupações especulativas. Safira Azul Escura

  9. Conceitos Introdutórios PEDRA DA ADMINISTRAÇÃO Safira Azul Escura

  10. Finanças A Administração e o Administrador Áreas da Administração Recursos Humanos Produção Bens ou Serviços Geral Informação Vendas Marketing

  11. A Administração Financeira Por que estudar Finanças? A área de finanças afeta a vida de todas as pessoas A área de finanças afeta todas as organizações Org. Financeiras ou Não Financeiras; Org. Privadas ou Públicas; Org. Grandes ou Pequenas; Org. Com ou Sem Fins Lucrativos

  12. A Administração Financeira Conceito de Finanças É a arte e a ciência de administrar fundos. O estudo das finanças ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos nas transferências de fundos entre pessoas, empresas e governos. Áreas das Finanças Serviços Financeiros (concepção e assessoria p/ pessoas, empresas ou governos) Administração Financeira (diz respeito às responsabilidades do administrador numa empresa)

  13. A Administração Financeira Carreiras em Finanças Bancos e instituições correlatas (analistas de crédito) Planejamento das finanças pessoais (consultores) Investimentos (corretores de títulos) Bens imóveis (vendas e aluguéis) Seguros (corretores e subscritores) Carreiras em Administração Financeira Analista financeiro Analista/Gerente de orçamentos de capital Gerente de projetos financeiros Gerente de caixa Analista/gerente de crédito Administrador de fundos de pensão

  14. A Administração Financeira Liquidez e Rentabilidade • Liquidez Preocupação do Tesoureiro: “manutenção da liquidez da empresas” A liquidez implica na manutenção de recursos financeiros sob a forma de disponibilidades. Caixa e aplicações de curto prazo Taxas reduzidas • Rentabilidade Preocupação do Controller: “com a rentabilidade da empresas” A rentabilidade é o grau de êxito econômico obtido por uma empresa em relação ao capital nela investido.

  15. A Administração Financeira Objetivo Econômico das Empresas Maximização de seu valor de mercado a longo prazo Retorno do investimento x Risco Assumido O LUCRO possibilita: A melhoria e expansão dos serviços/produtos O cumprimento das funções sociais Pagamento dos impostos; Remuneração adequada dos empregados; Investimentos em melhoria ambiental, etc.

  16. Alavancagem Financeira Objetivo da Administração Financeira É maximizar a riqueza dos acionistas e as ações (ou quotas) das cias. Gitman (2005)

  17. A Administração Financeira Administrador Financeiro Tesouraria Controladoria Estrutura Organizacional da Área de Finanças Administração de Caixa Crédito e Contas a Receber Contas a Pagar Câmbio Planejamento Financeiro Contabilidade Financeira Contabilidade de Custos Orçamentos Administração de Tributos Sistemas de Informação

  18. A Administração Financeira Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro Mês 4 Mês 1 Mês 0 Mês 3 Mês 2 Fabricação Estocagem Compra de Matéria-prima Término de Fabricação e Pgto de outros Custos Pagamento da Matéria-prima Recebimento da Venda Venda Prazo de Rotação de Estoques (PRE) Prazo de Recebimento da Venda (PRV) Prazo de Pagamento da Compra (PPC) CICLO ECONÔMICO (CE) CICLO FINANCEIRO (CF) CICLO OPERACIONAL (CO)

  19. A Administração Financeira Ciclo Operacional, Econômico e Financeiro Mês 4 Mês 1 Mês 0 Mês 3 Mês 2 Fabricação Estocagem Compra de Matéria-prima Término de Fabricação e Pgto de outros Custos Pagamento da Matéria-prima Recebimento da Venda Venda PRE = PF + PEPA CE = PRE CO = PRE + PRV CO = do início do CE até o final do CF CF = do primeiro desembolso até o final do PRV

  20. Mercado Financeiro Brasileiro Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.. Retornar

  21. Mercado Financeiro Brasileiro Sistema Financeiro Nacional O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é formado por instituições que têm como finalidade intermediar o fluxo de recursos entre poupadores e tomadores em condições satisfatórias para o mercado. Autoridades Monetárias SFN Instituições Financeiras

  22. Mercado Financeiro Brasileiro Regulam e Fiscalizam o mercado Autoridades Monetárias Conselho Monetário Nacional (CMN) Banco Central do Brasil (BACEN) Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) IRB – Brasil Resseguros Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) Secretaria de Previdência Complementar (SPC) OBSERVAÇÃO: Banco do Brasil (BB), CEF e BNDES são instituições auxiliares de regulação e fiscalização.

  23. Mercado Financeiro Brasileiro Instituições Financeiras Bancos Comerciais Base do sistema monetário Caixas Econômicas Poupança, SFH, Loterias e FGTS Bancos de Desenvolvimento Repassam recursos oficiais e externos para financiamentos (BNDES) Bancos de Investimento Financiam o capital de giro das empresas Bancos Múltiplos É comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de desenvolvimento e de arrendamento mercantil. Sociedades de Arrendamento Mercantil Empresas de Leasing Bolsas de Valores, de Mercadorias e de Futuros Instituições civis sem fins lucrativos constituídas pelas corretoras de valores.

  24. Mercado Financeiro Brasileiro Instituições Não-Financeiras Empresas de Factoring Financiam a indústria e o comércio pela compra de direitos creditórios. Administradoras de Cartão de Crédito Faz a intermediação entre o consumidor e o varejista.

  25. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado Financeiro M E R C A D O Os que têm Poupança POUPADORES Os que necessitam de Poupança TOMADORES Mercado Monetário Mercado de Capitais Mercado de Crédito Mercado de Câmbio

  26. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado Financeiro • INVESTIDORES • Poupadores • EMPREENDEDORES • Tomadores

  27. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado Monetário Operações de curto prazo onde são negociados títulos públicos (LTN) e privados (CDI, CDB) Mercado de Crédito Onde são feitos os investimentos e financiamentos (empréstimos para capital de giro, conta garantida, etc) Mercado de Capitais Para o financiamento das atividades produtivas e o capital de giro no médio e longo prazo (ações e debêntures) Mercado de Câmbio Operações de conversão de moedas internacionais

  28. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Câmbio Moedas Internacionais Dólar (Estados Unidos) Euro (Mercado Comum Europeu) Iene (Japão) Libra Esterlina (Inglaterra) Franco Suíço (Suíça) Rublo (Rússia) Dólar (Canadá) Dólar (Austrália) Uon (Coréia do Sul) Renmimbi/Yuan (China) Peso (Argentina); Peso (Uruguai) Guarani (Paraguai); Peso (Chile) Bolívar (Venezuela); Novo Peso (México) Principais Praças Nova York (EUA) Londres (Inglaterra) Zurique (Suíça) Paris (França) Tóquio (Japão) Hong Kong (Ásia) TelAviv (Israel) Sydney (Austrália) Chicago (EUA)

  29. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Câmbio Países Membros do Euro: Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Mônaco, Portugal, San Marino, Vaticano

  30. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Câmbio Outras moedas internacionais: Peso (Cuba); Peso (República Dominicana); Novo Sol (Peru) Coroa (Dinamarca); Coroa (Noruega); Coroa (Suécia); Lira (Malta); Lira (Lituânia); Zloty (Polônia) Dólar (Cingapura); Dólar (Hong Kong) Dinar (Líbia); Libra (Egito); Marco (Moçambique) Dólar (Nova Zelândia)

  31. Mercado Financeiro Brasileiro • As cotações sofrem atualizações constantes. • Deve-se anotar a data e o horá-rio da realização das cotações. • Cotação realizada em: • 23/Janeiro/2013 • 01h18min • Aplicativo Taxas de Câmbio do Android 4.0.4

  32. Mercado Financeiro Brasileiro COMPRA (REAIS) A casa de câmbio entrega 1 Libra em troca de R$ 4,6205 VENDA (REAIS) A casa de câmbio entrega R$3,7338 em troca de 1 Libra. Painel Eletrônico de Câmbio no Free Shop do Terminal 4 do Aeroporto de Heathrow (Londres/UK) - Julho/2006

  33. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Câmbio Regime de Taxas Fixas de Câmbio O Banco Central fixa a taxa de câmbio; Maior controle dos custos das importações. Pode haver o sistema de Bandas Cambiais (limites superior e inferior definidos). Regime de Taxas Flutuantes O mercado (oferta e demanda de divisas) determina a taxa de câmbio; A taxa de câmbio fica dependente da volatilidade do mercado financeiro.

  34. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Capitais Conceito de Bolsa de Valores São instituições civis sem fins lucrativos, sendo seu patrimônio representado por títulos patrimoniais que pertencem às sociedades corretoras membros.

  35. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Capitais Primórdios das Bolsas de Valores 1a Bolsa do mundo “Bourse de Paris” (1141)

  36. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Capitais BM&F BOVESPA 1a Bolsa do Brasil: Bolsa Oficial de Títulos de São Paulo (1895)

  37. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Capitais BM&F BOVESPA Supervisionada pela CVM (autoridade monetária) - Tipos de Ações Nominativas: Ordinárias (ON) e Preferenciais (PN) - Termos Técnicos: Blue Chips, Ganho de Capital, Dividendos, CashCows,Timing, Day Trade, Ibovespa, Custódia, Mercado Integral e Fracionário, Bonificação de ações, Recompra de ações.

  38. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Capitais Agrupamento de Ações A empresa XYZ possui 90.000 ações ordinárias cotadas a $15 cada. A empresa resolve realizar um agrupamento três por quatro. Qual será o novo preço da ação? Capital Social = 90.000 x 15 = $1.350.000 90.000 x ¾ = 67.500 ações Preço da Ação = $1.350.000 / 67.500 = $20

  39. Mercado Financeiro Brasileiro Mercado de Capitais Principais Bolsas de Valores NYSE (USA); AMEX (USA); NASDAQ (USA) NIKKEI (Japão); SHANGHAI (China); SHENZHEN (China) LSE (Inglaterra); DAX (Alemanha);CAC (França); MIBTEL (Itália) BM&F BOVESPA (Brasil);MERVAL (Argentina); BURCAP (Argentina); GENERAL (Argentina); INMEX (México); IMC30 (México); IPC (México); INPIVE (Venezuela); IPSA (Chile); ISBVL (Peru)

  40. Mercado Financeiro Brasileiro Bolsas de Valores Norte Americanas NYSE New York Stock Exchange NASDAQ North American Securities Dealers Automated Quotation System

  41. Mercado Financeiro Brasileiro Bolsas de Valores Européias CAC Cotation Assistée en Continu LSE London Stock Exchange DAX Deutscher Aktienindex

  42. Mercado Financeiro Brasileiro Bolsas de Valores Asiáticas Shanghai Stock Exchange China NIKKEI Tokyo Stock Exchange Shenzhen Stock Exchange China

  43. O Impacto da Inflação nas Finanças Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr. Retornar

  44. O Impacto da Inflação nas Finanças DINHEIRO são os valores dos pagamentos ou recebimentos em uma transação TEMPO prazo compreendido entre a data da operação e a época em que o pagamento ou o recebimento irá ocorrer. J F M A M J J A S O N D

  45. Alteração da relação salário, consumo, poupança O Impacto da Inflação nas Finanças INFLAÇÃO É o processo de perda do valor aquisitivo da moeda, caracterizado por um aumento generalizado de preços. O fenômeno oposto recebe o nome de DEFLAÇÃO Consequências da Inflação Má distribuição de renda

  46. O Impacto da Inflação nas Finanças INFLAÇÃO É a perda do valor aquisitivo da moeda ao longo do tempo DINHEIRO x TEMPO • Taxas de inflação (exemplos): • 1,2% ao mês • 4,5% ao ano • 7,4% ao ano • 85,6% ao ano

  47. O Impacto da Inflação nas Finanças • Inflação Galopante na Rússia 1913-1917 • “A inflaçãoatingiuníveisestratosféricos. Entre 1913 e 1917 o preçodafarinhatriplicou, o do salquintuplicou e o damanteigaaumentoumais de oitovezes.” • (BLAINEY, 2008, p.67) BLAINEY, Geoffrey. UmaBreveHistória do Século XX. 1.ed. São Paulo: Fundamento, 2008.

  48. O Impacto da Inflação nas Finanças • Hiperinflação na Alemanha 1922-1923 • Entre agosto de 1922 e novembro de 1923 a taxa de inflação alcançou 1 trilhão por cento. • “The most important thing to remember is that inflation is not an act of God, that inflation is not a catastrophe of the elements or a disease that comes like the plague. Inflation is a policy.” • (Ludwig von Mises, Economic Policy, p. 72)

  49. O Impacto da Inflação nas Finanças • Hiperinflação na Alemanha 1922-1923 Hiperinflação na Alemanha (década de 1920) Um pão custava 1 bilhão de Marcos.

  50. O Impacto da Inflação nas Finanças • Hiperinflação na Alemanha 1922-1923 ANTES DA 1ª GUERRA MUNDIAL (1914) 4,2 Marcos = 1 Dólar Americano APÓS A 1ª GUERRA MUNDIAL (1923) 4,2 Trilhões de Marcos = 1 Dólar Americano A crise econômica simplesmente exterminou a classe média alemã e levou um número cada vez maior de alemães às fileiras dos partidos políticos radicais.

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